A organização pró-vida e pró-família Alliance Defending Freedom publicou o testemunho de Miriam Harding, uma defensora da vida que narra como, através de algumas publicações que fez no Facebook, conseguiu que uma antiga amiga de escola desistisse de abortar o bebê que levava em seu ventre.
Esta é a história:
Há algumas semanas, tive um forte desejo de me reencontrar com uma antiga companheira da escola: Sarah. Nunca fomos boas amigas, mas, recentemente, vi um post no Facebook em que ela mencionava ter dado à luz um filho.
Então, enviei uma pequena mensagem perguntando se aceitaria um pequeno presente da minha parte: um pouco de alimentos e fraldas. Recebi um categórico “Sim!” de sua parte e combinamos de nos ver.
Quando visitei Sarah, eu ainda não tinha consciência de como Deus havia trabalhado em sua vida meses atrás.
No meio da nossa conversa, ela me disse. “Não posso acreditar como pude considerar ‘outras opções’”. Quando perguntei a que se referia, fiquei sabendo que Sarah esteve comprometida com um homem por vários meses e, poucas semanas depois de romper o compromisso, descobriu que estava grávida.
Sarah ficou desolada após os acontecimentos e, o que é pior, seu ex-noivo lhe disse que não queria saber dela ou do bebê. Aquela experiência se converteu no pequeno clichê: seu ex-noivo lhe disse para que se “desfaça do bebê”.
Foi quando Sarah considerou programar o dia para realizar o aborto. Entretanto, algo a deteve: viu vários de meus posts no Facebook sobre vídeos que denunciavam a Planned Parenthood, a maior corporativa abortista dos Estados Unidos; blogs; e artigos pró-vida de Alliance Defending Freedom.
Cada vez que Sarah considerava o aborto, minhas publicações retornavam à sua mente. Ela costumava projetar uma imagem em que eu “participava de um protesto contra a Planned Parenthood e segurava um cartaz com a ultrassonografia do meu filho, ao lado de outra foto atual dele”.
Depois de ter esses pensamentos, Sarah pegou sua ultrassonografia obtida poucos dias antes em um centro médico. Ficou olhando para o pequeno bebê em preto e branco e se perguntou como se veria em apenas alguns meses.
Depois de observar uma e outra vez a ultrassonografia, durante quatro dias, Sarah decidiu que o aborto já não era uma opção.
Ao concluir sua história, colocou seu recém-nascido em meus braços e só optei por dar graças a Deus pela nova vida. De certa forma, senti que eu seria em parte responsável por cuidar dele pelo resto dos meus dias.
Sarah nunca teve a intenção de que sua experiência fosse divulgada, e certamente não esperava que eu o fizesse.
Foi no momento em que Sarah estava no hospital e recebeu em seus braços seu bebê recém-nascido, quando recebeu a minha mensagem, daquela menina da escola, cujos posts no Facebook a ajudaram a mudar de opinião sobre o aborto, que esse alguém que mal conhecia, e que em pouco tempo apareceu novamente com uma oferta de alimentos e fraldas, precisamente no dia seguinte do nascimento de seu pequeno.
Só nosso Pai Celestial pôde orquestrar estes eventos, e estou tão impressionada com a maneira que Deus escolhe revelar sua obra através de nós. O que é uma impressionante recordação de que não sabemos o impacto que nossas vidas podem ter sobre os que nos rodeiam.
Espero que celebre comigo esta vitória da vida, uma vitória alcançada unicamente pela graça de Deus.
O nome do pequeno é Edwin.
Fonte: ACI Digital
11 out 2017
“Os menores constituem mais de um quarto dos 3,2 mil milhões de utilizadores de Internet no mundo. Esta geração de mais de 800 milhões de jovens é exposta a formas completamente novas de dano e abuso, como a provocação online, a intimidação na rede, a extorsão sexual, a sedução para a exploração sexual.
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Pontifícia Universidade Gregoriana promoveu Congresso internacional sobre “a dignidade do menor no mundo digital”, em Roma.
Uma lacuna crescente entre adultos e adolescentes. De um lado, pais e professores ignoram os imensos mistérios da rede; de outro, os adolescentes a usam constantemente, mas não falam com ninguém sobre aquilo que vivem e experimentam lá dentro. Porque se envergonham ou temem não ser entendidos.
O verdadeiro problema é que o mundo dos adultos não está suficientemente consciente de quanto tempo os adolescentes passam navegando no mundo digital, do que fazem assim que cruzam o limiar do mundo digital e, especialmente, quais conteúdos, imagens, propostas encontram.
Uma lacuna de conhecimentos, experiências e utilização dos meios que está se desenvolvendo no momento errado, porque, nunca como agora, os adolescentes precisam da ajuda e do apoio dos adultos.
A baronesa Joanna Schields dedicou a sua vida para explorar esse mundo e para cuidar dele tanto como ministra do governo britânico para a segurança na internet, quanto fundando em 2014 a WePROTECT, que, ao longo do tempo, tornou-se uma das maiores plataformas de ação para combater todas as formas de abuso e exploração online.
Ela foi co-promotora, junto com o Centro de Proteção da Criança da Pontifícia Universidade Gregoriana, do primeiro congresso global sobre “A proteção dos menores no mundo digital”, que, de 3 a 6 de outubro, reuniu em Roma os maiores especialistas do setor, médicos, psicólogos, estudiosos das novas tecnologias, mas também representantes do governo e das religiões.
Participaram no evento mais de 140 especialistas de todo o mundo, tanto do mundo acadêmico, como dos negócios e da sociedade civil, mas também líderes políticos e representantes religiosos de diversas partes do mundo.
No encerramento do congresso foi emitida uma declaração sobre a dignidade dos menores no mundo digital que será apresentada no decurso de uma audiência com o Papa Francisco.
O que mais preocupa vocês?
O mais importante que surgiu a partir desse congresso é o impacto que o mundo digital tem sobre a vida e o crescimento das crianças. Tomemos a pornografia e a pornografia extrema. Vimos como a exposição a imagens extremas na internet tem um sério impacto sobre a ideia que os jovens estão construindo sobre a sexualidade.Alguns especialistas nos mostraram como o cérebro dos adolescentes ainda não está totalmente desenvolvido, está evoluindo em direção ao pensamento complexo, ainda estão na fase de crescimento, talvez a mais importante e decisiva para o futuro deles. Expô-los a imagens de violência extrema, à pornografia, assim como a ideias radicais, embora as reações possam ser diferentes, significa, contudo, estimulá-los a realidade que terão um impacto definitivo, tanto do ponto de vista emocional quanto fisiológico.
O mundo dos adultos está ciente disso?
Toda nova inovação traz consigo novidades, evoluções e consequências sobre a vida das pessoas que só com o tempo serão estudadas e analisadas. É certo que as crianças apresentam hoje uma capacidade de interagir com os novos meios tecnológicos que é muito mais desenvolvida tanto em relação aos seus pais, quanto aos seus professores. E essa lacuna entre o mundo dos adultos e o mundo dos nossos filhos está evoluindo precisamente no momento menos oportuno.Porque é justamente agora que as nossas crianças precisam do nosso apoio, e a maioria de nós não têm nem o conhecimento, nem a preparação, nem os meios necessários para apoiá-los. Nós sequer temos ideia a que os adolescentes podem ser expostas assim que cruzam o limiar da web, e, por causa dessa ignorância, eles têm medo de conversar a respeito com os seus pais. Eles têm medo de conversar também com os professores, porque se envergonham, talvez não querem ser julgados, sabem que o que eles viram ou fizeram é errado e, por isso, não confiam em ninguém.
Soluções?
Eu faço parte do governo britânico como ministra da segurança na internet. As pessoas geralmente nos perguntam: o que vocês pretendem fazer? As novas tecnologias da informática abrem a um mundo que não conhece fronteiras entre os países. Isso faz com que nenhum governo possa pensar em legislar e, portanto, controlar o que acontece no ciberespaço. Por isso, precisamos de uma abordagem coordenada para uma ação global de proteção dos menores na web, que envolva governos, empresas, organizações não governamentais, sociedade civil. E é exatamente isso que este congresso tentou fazer, reunir todos os sujeitos envolvidos, trazer à tona os desafios, buscar soluções.
Você também participou do congresso como representante do governo britânico. Que impressão teve ao colaborar e participar de uma iniciativa que foi promovida e organizada pela Igreja Católica?
Eu acho que é algo maravilhoso. A Igreja está tentando dizer: “Nós também temos um papel a desempenhar e queremos fazer parte desse projeto, queremos fazer parte da solução”.
A Igreja, como você sabe muito bem, infelizmente, conheceu em seu interior fatos muito graves de abusos sexuais.
Sim, é claro. Mas eu acho que o fato de estar envolvida nessa frente, o fato de se sentir tão fortemente envolvida faz parte do seu processo de cura. É importante que hoje a Igreja sinta e viva esse trabalho de proteção e de segurança dos menores como um compromisso e uma responsabilidade para o futuro. É sinal de uma Igreja não curvada sobre o seu passado, mas aberta para construir um futuro novo.
E o que você acha do papel do Papa Francisco?
O papa está muito comprometido com o mundo digital. Ele também faz um uso inteligente dele, por exemplo, utilizando o Twitter para difundir a sua mensagem, mas também está ciente daquilo que as crianças precisam no mundo digital. Ele falou muitas vezes das novas tecnologias, enfatizando sempre as suas potencialidades e pedindo que sejam cada vez mais inclusivas, para que todos possam ter acesso às oportunidades que oferecem. Mas, se, por um lado, as novas tecnologias abrem possibilidades extraordinárias, por outro, devem garantir proteção para todos. E é por isso que estamos aqui. Reunir esses dois aspectos, promoção das novas tecnologias e proteção dos jovens, para que, no centro da revolução digital, estejam o bem-estar e a segurança.
Fonte: Servizio Informazione Religiosa (SIR)
19 abr 2017
Por meio das redes sociais e aplicativos, a internet e os dispositivos de tecnologia mais recentes e portáteis formam uma combinação eficaz que conecta nossos desejos, necessidades e inquietudes com inúmeras alternativas que fornecem algum tipo de satisfação. A combinação mencionada fortalece a nossa liberdade para escolher a oferta mais adequada, enquanto enriquece nossa existência ao vinculá-la com possibilidades um tanto quanto desconhecidas, certo? Não, definitivamente não é assim que acontece. Tristan Harris, integrante do movimento Tempo Bem Gasto (Time Well Spent), explica como grande parte da tecnologia em que participamos rotineiramente sequestra e manipula nossas mentes.
Em média, cada usuário verifica seu celular 150 vezes por dia. No entanto, tratariam-se de 150 escolhas conscientes realizadas todos os dias? Harris explica isso como um impulso tipicamente viciante, que opera sob a mesma lógica que leva o jogador inveterado a baixar repetitivamente a alavanca das máquinas caça-niqueis. Em ambos os casos, tratam-se de mecanismos – no caso dos telefones celulares, os aplicativos de mensagens de texto ou outros tipos de alertas e comunicações – desenhados para provocar este impulso, pelo qual executa-se uma ação com o objetivo de verificar se naquela oportunidade obteve-se o prêmio desejado: dezenas ou centenas de moedas ou a mensagem de texto de alguma pessoa em particular. Para oferecer uma ideia contundente sobre a eficácia desses desenhos que promovem “prêmios” variáveis, Harris informa que as máquinas caça-niqueis “ganham mais dinheiro nos Estados Unidos do que o beisebol, o cinema e os parques temáticos juntos”. Sentenciando, ele acrescenta: “Esta é a triste verdade: milhões de pessoas têm uma máquina caça-niqueis em seus bolsos”.
Aplicativos e sites digitais também manipulam mentes ao provocar nos usuários a incômoda sensação de estar perdendo algo importante ao não verificar o e-mail ou visitar a sua respectiva página ou rede social. A chance em potencial pode consistir em uma mensagem de um antigo colega do jardim de infância, o convite para uma festa ou uma oportunidade sexual, mas o que é realmente relevante é a dificuldade de não comparecer no site, efetuar o cancelamento da subscrição ou finalizar a sessão, como consequências deste mal-estar psicológico. Harris observa algo tão preciso quanto fundamental: sempre perdemos algo mais ou menos importante quando fazemos escolhas, mas viver constantemente com medo de ser deixado de lado não é algo que pode ser visto como uma boa vida. Ele adverte que as empresas de tecnologia fariam muito bem se colaborassem com seus usuários para construir relações sociais em termos de que estes escolhessem o que é melhor para suas vidas, ao invés de fazê-lo por conta do medo e da incerteza sobre o que talvez não se esteja aproveitando.
Tristan Harris alerta sobre a manipulação que ocorre nas redes sociais, no que diz respeito à aprovação social, questão altamente delicada em alguns setores, como o dos adolescentes. Por meio de algoritmos extravagantes estas redes sugerem as pessoas que são “marcáveis” em fotos e imagens, operação que ao mesmo tempo exclui outras pessoas, habilitando um processo de discriminação que pode vir a ferir auto-estimas e sentidos de pertencimento. Da mesma forma, a necessidade de atuar reciprocamente aos gestos concedidos por outros sujeitos também é manipulada, exercício emblemático do LinkedIn. A “maior rede profissional do mundo” permanentemente cria obrigações sociais e de reciprocidade entre seus usuários, que entram no site para retribuir, aceitar ou validar atitudes que, longe de terem sido emanadas conscientemente por outro usuário, são regularmente sugeridas pelo LinkedIn, que lucra com a correspondente visitação e permanência no site.
O YouTube não fica paralisado à espera de que espectador escolha o próximo vídeo, pelo contrário, notifica uma contagem regressiva que, uma vez concluída, dá lugar a uma nova projeção. Esta modalidade, que não é exclusiva do site mencionado, foi projetada para conseguir um consumo sem fim, que substitui a vontade humana, com o intuito de preservar uma atenção resignada à transmissão não escolhida. Outra formulação projetada para obter uma resposta do usuário, mais além de sua disposição genuína, diz respeito às mensagens notificadas em tempo real, que interrompem as atividades que seu destinatário esteja realizando. Os criadores destes aplicativos sabem que estas mensagens têm uma maior chance de serem respondidas imediatamente, ainda mais quando o receptor não ignora que o emissor tenha conhecimento de sua leitura (sim, aqueles malditos sinais de check do WhatsApp).
Os contratantes dos homens e mulheres que projetam estes dispositivos não se preocupam com os valores, muito menos com os desejos dos seus usuários. Eles apostam seus impulsos e os seus lucros para alcançar a supressão da consciência responsável e da liberdade. Antes de fazermos nosso próximo clique, vale a pena refletir sobre as advertências de Harris, para decidir se fazer parte disso que estamos sendo convidados é algo que realmente queremos.
Fredes L. Castro, em artigo publicado por Alai
13 out 2016
Frases atribuídas a Einstein, ao Papa Francisco, Spinoza ou Mandela; ameaças de tempestades de neve no verão; anúncios de produtos incomuns e pedidos desesperados de ajuda para causas (e pessoas) inexistentes preenchem as redes sociais. E todos nós, alguma vez, caímos na tentação de compartilhar certas coisas sem parar, pelo menos por um momento, para confirmar se a informação é ou não confiável.
The Daily Dot explica, em um artigo recente, por que caímos tão facilmente neste tipo de engano.
Nós não lemos o conteúdo dos artigos que compartilhamos, antes de fazê-lo. Parece mentira, mas é verdade: a maioria dos usuários somente lê as manchetes e logo depois comenta ou compartilha, sem ter ideia do conteúdo do texto.
Nós ignoramos as fontes das notícias que compartilhamos. Os portais (o mesmo que as pessoas) que têm poucas visitas ou seguidores na web deveriam nos fazer suspeitar. Nada que não possa ser corrigido com uma simples pesquisa no Google para confirmar ou descartar as informações.
Viés de confirmação: como uma regra, estamos dispostos a aceitar como verdade um título ou uma nota confirmando nossas próprias convicções e desejos. Ao vermos uma nota que apoie as nossas opiniões, deveríamos ser duas vezes mais cautelosos.
“Se muitas pessoas compartilham, deve ser verdadeiro”, nós supomos. Nem sempre. A verdade é que a maioria é tão propensa a equivocar-se como a minoria.
Não sabemos distinguir a sátira da notícia.Mais do que uma vez se viu alguém compartilhar conteúdo de algum portal de humor como se fosse uma notícia verdadeira. Se não conhece o portal e o que está compartilhando, o melhor é conhecer um pouco o site para confirmar que, de fato, não é um portal humorístico.
14 jul 2015
A Nova Zelândia criminalizou o cyberbullying. A nova lei é abrangente e se aplica em mensagens de teor racista, sexista, homofóbico, que envolvam críticas a uma deficiência física ou a uma religião.
Quem for considerado culpado, pode pegar até dois anos de prisão. Se comprovadamente ocorrer um suicídio por conta de mensagens eletrônicas, a pena mínima passa a ser três anos.
Dependendo do tipo de ofensa, a vítima pode pedir reparação e então serão aplicadas multas que podem chegar a U$ 134.000 (aproximadamente R$400 mil).
O cyberbullying já era proibido no país, mas agora passou a ser considerado crime. Sempre será punido caso seja constatado que causaram “aflição emocional grave” à vítima.
A partir dos 14 anos, a pessoa já terá de responder pelas declarações nas redes sociais, comentários em sites ou pelo “vazamento” de fotos e vídeos. Uma nova agência digital montada pelo governo terá como responsabilidade analisar as denúncias de casos de cyberbullying.
Foram assinados protocolos de cooperação com as principais redes sociais, como Facebook e Twitter, que irão disponibilizar o acesso às mensagens de eventual caráter criminoso desde que o mesmo seja feito dentro de um período de 48 horas. Até agora esse tinha sido o maior empecilho uma vez que a pessoa apagava a mensagem e com isso a prova “sumia”.
Analistas internacionais acreditam que esse tipo de controle deve ser adotado por outros países num futuro próximo.
Mesmo que a medida tenha recebida ampla aceitação popular, grupos cristãos alertam que os termos da lei são muito “amplos”, o que pode criminalizar o simples compartilhamento de um versículo.
Se um muçulmano se sentir ofendido com uma mensagem sobre somente Jesus levar ao céu ou um homossexual tiver os sentimentos feridos por alguém classificar sua opção como “pecado”, ou insinuar que ele terá punição divina, um processo já pode ser aberto.
Por enquanto o governo neozelandês não fez menção de alterar os termos da lei, o que poderá gerar uma série de problemas legais para quem manifesta a fé bíblica na internet.
O presidente dos EUA, Barack Obama, é o líder mundial com maior número de seguidores, aponta o estudo Twiplomacy, divulgado pela consultoria Burson-Marsteller. São 56,9 milhões de seguidores, contra 44 milhões no ano passado. Porém, o papa Francisco, segundo na lista com maior número de seguidores, com 19,6 milhões de pessoas em suas nove contas em diferentes línguas, é considerado o mais influente.
O terceiro líder com mais seguidores no Twitter é Narendra Modi (10,9 milhões), primeiro ministro da Índia, seguido por Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, com 6,1 milhões de seguidores, e a Casa Branca, com 6 milhões.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem 3,3 milhões de pessoas seguindo sua conta e ocupa a terceira posição na América Latina, atrás do mexicano Enrique Peña Nieto (3,9 milhões), do colombiano Juan Manuel Santos (3,8 milhões), e da argentina Cristina Fernández de Kirchner (3,6 milhões). O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro(2,3 milhões), fecha os cinco líderes mais seguidos na região.
Contudo, no Twitter, não é apenas o número de seguidores o que importa. Para o estudo, a variável mais importante é o engajamento, medido pelo número de vezes que as mensagens são retuitadas. Nesse quesito, Obama fez história com a fotografia que marcou sua reeleição, que foi compartilhada 806 mil vezes, mas, em média, ele tem “apenas” 1.210 retuítes.
O papa Francisco, em sua conta em espanhol, tem em média 9.929 retuítes em suas mensagens, e, na conta em inglês, 7.527. O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, que sucedeu o rei Abdullah morto em janeiro deste ano, é o segundo na lista, com média de 4.419 retuítes por mensagem, que foi inflada pela mensagem do dia de sua posse, que foi compartilhada mais de 360 mil vezes. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece em terceiro, com 3.198 retuítes.
Luke Hurst, Newsweek.
04 fev 2015
O Papa Francisco irá participar de um Google Hangout com crianças com necessidades especiais do Brasil, Índia, Espanha e Estados Unidos.
O sumo pontífice estará no Vaticano durante a conversa, que acontece na quinta-feira (5), às 13h, no horário de Brasília.
Francisco é um entusiasta da tecnologia: ativo no Twittere considerado um “fenômeno da internet“, o papa considera que a tecnologia pode ajudar as pessoas a se conectarem.
Esse será o segundo Hangout no qual Jorge Bergoglio irá participar desde que foi nomeado o novo papa, em 2013. Em setembro, ele havia conversado com alguns estudantes pelo serviço do Google.
Ambas as conversas serão feitas em parceria com a Scholas, uma organização educacional do Vaticano que estimula crianças a participarem de suas comunidades globais e locais.
Fonte: INFO
21 dez 2014
O sexo virtual começou pelo uso do telefone há bastante tempo; algumas agências até se especializaram em oferecer esse tipo de atividade com moças e rapazes “de programa” contratados para isso. Foram os famosos “Teles”: telefantasia, tele-erótico, telessexy, enfim… telepecado.
É incrível a capacidade do ser humano para descobrir novas formas de satisfazer a sede de prazer dos baixos instintos. Seduzido pelo “anjo das trevas” ele se deixa levar e põe os mais sofisticados recursos da inteligência e da técnica a serviço do mal; isto é, daquilo que ofende a dignidade da criatura e atenta contra o Criador.
No entanto, a Internet superou tudo isso; primeiro por causa da privacidade, comodidade e forma anônima com que oferece a fantasia, segundo porque é barata e cômoda. Nunca vi o sexto Mandamento tão violado e Deus tão ofendido como na internet. Nunca se viu tanta permissividade moral invadir os nossos lares! Nunca foi tão avassaladora a onda de lama a nos atingir. O Criador é ofendido e desprezado pela criatura mais bela que ele criou à sua “imagem e semelhança”, para ser a sua maior glória na face da terra.
A luxúria de Sodoma e Gomorra, e também da antiga Pompeia consumida pelo Vesúvio, se globalizaram pela internet. Um meio de comunicação tão útil e prático jamais poderia, por razões éticas e morais, ser transformado em instrumento de promiscuidade moral. A nossa sociedade vive o neopaganismo; o Evangelho, que até alguns anos atrás era a referencia para o comportamento da sociedade, não passa agora de letra morta para muitos.
Definitivamente eliminou-se o “temor de Deus” no meio da sociedade que se torna mais individualista, narcisista, hedonista, pecadora. O ateísmo que se vive hoje é m ateísmo prático, selvagem, não mais filosófico. Não mais se pergunta se Deus existe; apenas se vive “como se Ele não existisse”, disse João Paulo II. Apesar disso, 95 por cento dizem acreditar em Deus, mas ignoram suas leis…
Pior ainda do que o pecado cometido sob o peso da fraqueza da carne, é aquele cometido quando se explora comercialmente aquilo que é imoral, que atenta contra a dignidade do ser humano, transformando-o em um meio de lucro para si e um pecado dobrado, praticado não pela fraqueza da natureza humana, mas pelo amor desenfreado do dinheiro, como disse São Paulo “razão de todos os males” (1Tm 6,10).
O Catecismo da Igreja Católica fala sobre o escândalo:
“Quem usa os poderes de que dispões de tal maneira que induzam ao mal torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, direta ou indiretamente favorece. ‘É inevitável que haja escândalos, mas ai daqueles que o causar’ (Lc 17,1) (Cat. §2287).
É incrível constatar que há pessoas que consigam dormir em paz sabendo que “faturou” às custas do pecado dos outros, e da morte das suas almas.
É incrível observar que a sede de dinheiro possa ser maior que o respeito à verdade, à pureza, o amor ao próximo… Cristo continua a ser vendido por trinta moedas”
Tenho acompanhado e orientado vários jovens mergulhados nesse vício de assistir a pornografia na internet, e que me pedem ajuda para sair dele.
Tenho também recebido e-mail de esposas que se desesperam quando pegam seus maridos vendo sites pornográficos. A tentação é enorme e a facilidade é muito grande. Outros se enveredam pelos “chats” variados e acabam se complicando.
Tentei ajudar uma jovem e bela mãe que acabou deixando seus dois filhos pequenos e seu esposo, para ir morar com outro homem que conheceu pela internet. Essa moça trazia sérios problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, o pior, é que complicou ainda mais as coisas.
Sem dúvida esse relacionamento virtual atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma afetividade não bem controlada e resolvida. Por outro lado, a carne é fraca e que pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espirituais e que vivem um bom relacionamento com Deus e com o cônjuge. Muitas vezes, embalados pela conversa virtual, a pessoa acaba se expondo a perigos de vários tipos, que não imagina. A internet pode ser traiçoeira.
É preciso dizer também que a atividade sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior de tudo é que pode levar ao pecado da masturbação, fornicação, adultério ou mesmo uma vivência sexual pervertida no próprio casamento. E tudo isso prejudica a pessoa; em primeiro lugar porque oferece a Deus e polui a alma e a mente com cenas eróticas; isso prejudica o namoro, o noivado e o casamento.
Nota-se hoje que práticas condenadas há muito tempo, e que não eram aceitas, como sexo anal e oral, começam a se tornar de certa forma aceitas por casais cristãos; fruto da pornografia que foi anestesiando suas mentes.
Nem a pessoa solteira e nem o casal cristão podem se entregar à pornografia. O Catecismo da Igreja é bem claro ao dizer que:
“A pornografia… ofende a castidade porque desfigura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um modo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos.” (§2354)
Texto retirado do livro: Vida Sexual no Casamento, Prof. Felipe Aquino
12 dez 2014
O Dicionário da História Cultural da Igreja na América Latina, realizado por iniciativa do Pontifício Conselho para a Cultura, foi apresentado hoje na sede do Dicastério.
O Cardeal Gianfranco Ravassi, chefe do Dicastério, abriu a apresentação, lembrando a grande tradição cultural da América Latina, a relação com os indígenas, a miscigenação entre Espanha, Itália e outros países europeus com as populações locais e reiterou que o trabalho “é uma árvore que vai crescer ao longo do tempo.”
Padre Fidel González, professor da Pontifícia Universidade Urbaniana e editor do projeto também se pronunciou na abertura do evento.
Apesar de ter um formato que lembra a Wikipedia, com o brasão papal na esquerda, aberto a novas contribuições, terá a garantia que os artigos publicados foram previamente revisados pelos responsáveis da iniciativa.
“O dicionário já tem 700 vozes, mais de mil sobre a minha mesa, que precisam ser controlados, outro dois mil ainda em rascunho e esperamos chegar a cinco mil”. A obra já pode ser encontrada na webhttp://www.enciclopedicohistcultiglesiaal.org
“Existia a necessidade de oferecer ao público interessado na história e na formação do continente latino-americano uma ferramenta de fácil utilização, que torna claro a inegável a contribuição cristã na identidade, unidade e originalidade da Igreja na América Latina”, disse o Padre Fidel Gonzales.
O sacerdote reconhece que já existem trabalhos nesse sentido, mas faltava “um dicionário que apresentasse o papel do cristianismo na formação do continente.”
Ele disse que a ideia original foi do Padre Javier Cuevas Magdaleno, então funcionário do Dicastério, responsável pela América Latina, assumido pelo Padre Bernard Ardua, secretário do Pontifício Conselho para a Cultura. E então, apoiada pelo presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Paul Poupard e realizado pelo Cardeal Ravasi.
Colaboraram com o mesmo, especialistas das comissões culturais de cada Conferência Episcopal. “Um dicionário on-line, que vai crescer com o tempo e será alimentado com artigos que irão convergir como os afluentes de um rio”, acrescentou o editor.
“O que se pretende é coletar resumos de dados históricos já conhecidos e elaborados sobre os acontecimentos, instituições, personalidades, questões culturais e eclesiásticas relacionadas”, disse o professor da Urbaniana, que “também propõe que nenhuma manifestação cultural apreciável sobre essa Igreja, ao longo de seus 500 anos de vida, se perca”.
A Universidade Popular do Estado de Puebla também está colaborando na realização deste projeto.
Por Sergio Mora
15 nov 2014
No ano de 2010 nascia na Inglaterra o Catholic Voices. Jack Valero, naquele então diretor de comunicação do Opus Dei na Grã-Bretanha, e um profissional que já acumulava experiência graças a Dan Brown e “O Código Da Vinci”, resolveu, junto com Austen Ivereigh, juntar e preparar um grupo de uns 30 leigos católicos para abordar os diversos temas da Igreja Católica na mídia, em vista da visita do Papa à Inglaterra em Setembro do mesmo ano.
Naquela época,em entrevista a ZENIT , Valero afirmava que o projeto nascia com uma visão profundamente positiva da imprensa, a qual “têm o direito de fazer perguntas difíceis, que refletem as perguntas das pessoas comuns, e que seu dever é pedir contas a pessoas e instituições”.
Essa iniciativa desde então espalhou-se para 15 países. Semana Passada, também em entrevista a ZENIT, a coordenadora do projeto da Itália, Martina Pastorelli, declarou que o método utilizado por Catholic Voices serve “para entrar em um relacionamento antes de tudo humano com o outro. Criar empatia, que é a base de todo o diálogo”, sair do confronto e abordar de forma positiva os questionamentos que a Igreja recebe.
Saindo à caça de outros países, ZENIT descobriu que o “Catholic Voices” foi um dos legados oficiais da JMJ Rio 2013. Os bons ventos da JMJ Rio 2013 trouxeram-no ao Brasil.
Entrando em contato com ZENIT, o coordenador do Vozes Católicas do Brasil, Alexandre Varela, leigo com grande experiência na comunicação, explicou aos nossos leitores o objetivo do projeto e os passos que estão sendo dados para “tropicalizá-lo”, transformá-lo à realidade brasileira.
“Hoje estamos muito focados em ampliar nossos contatos com a imprensa e consolidar nossa atuação no Rio de Janeiro. Em breve, começaremos a planejar a expansão do grupo para todo o Brasil”, disse Varela à ZENIT.
Se você ficou interessado, então conheça de perto essa iniciativa e acompanhe abaixo a íntegra dessa entrevista:
***
Então, Alexandre, quer dizer que como legado da JMJ Rio 2013, o projeto inglês “Catholic Voices” veio ao Brasil, por meio de um grupo de 15 católicos cariocas?
Alexandre: Sim, hoje somos 4 coodenadores e 11 integrantes, mas não só cariocas! Temos gente de todo o Brasil. O Vozes Católicas (como nos chamamos no Brasil) foi um dos legados oficiais da JMJ Rio 2013, que foi um grande catalizador para este projeto, que é inspirado no Catholic Voices do Reino Unido. Contamos com a orientação dos criadores do “Catholic Voices”, mas nosso grupo tem total liberdade para “tropicalizar” o projeto. O Brasil tem demandas muito diferentes no que diz respeito à comunicação católica e estamos trabalhando para garantir que tenhamos o melhor formato possível para a nossa realidade.
Publicamos semana passada uma entrevista com a coordenadora desse projeto na Itália. O que você achou?
Alexandre: Já acompanhamos a implantação do projeto em muitos países e conhecemos muitos membros dessas equipes. É sempre inspirador ver como as pessoas estão se movendo para defender a fé e, principalmente, esclarecer os pontos de vista da Igreja Católica, normalmente tão distorcidos e atacados pela grande mídia. Estamos trabalhando duro para que seja assim também no Brasil!
O projeto está se desenvolvendo no Rio de Janeiro? Qual tem sido a experiência de Vozes nesse ano?
Alexandre: O Rio de Janeiro foi o local escolhido para estrear o Vozes Católicas no país, justamente pelo grande protagonismo dentro da Igreja Católica no Brasil e, evidentemente, pela oportunidade de exposição a toda a imprensa durante a JMJ Rio 2013, quando o projeto efetivamente começou a funcionar. O ano de implantação (2013), foi excepcionalmente bom para estreitarmos nossos contatos com a imprensa e entendemos qual seria o formato mais adequado para o projeto no Brasil. Entramos em 2014 muito mais amadurecidos e cientes das barreiras que temos que enfrentar e o que precisamos fazer para vencê-las. Muitos veículos têm nos procurado, principalmente para entender melhor o contexto do que acontece no Vaticano e suas consequências no Brasil. Já ganhamos muita visibilidade, mas estamos trabalhando para ir além: queremos estar na frente das câmeras e mostrar o rosto dos católicos leigos do Brasil.
Por que motivo a imprensa, digamos assim, laica, não permite que católicos leigos bem preparados se posicionem nos seus programas e debates?
Alexandre: Leigos falando sobre temas católicos é uma grande novidade. Não só no Brasil, mas em todos os lugares onde o Vozes Católicas é implantado. Sempre existe uma resistência, porque os veículos (e também os espectadores) esperam que apenas os padres falem sobre esses assuntos. Evidentemente, o tamanho do desafio varia em cada um dos países e, aqui no Brasil, ele é particularmente grande. Os leigos no Brasil têm pouca visibilidade, somos muito clericalizados. Isso não é bom, nem ruim… é só uma característica e temos que lidar com ela. Mas esse paradigma está mudando e queremos ser parte importante nesta mudança. É um trabalho de longo prazo e um dos primeiros passos é contar com a ajuda dos jornalistas católicos para que possam, aos poucos, introduzir o Vozes Católicas nos meios de comunicação nos quais atuam.
O mesmo Papa Francisco tem denunciado em várias ocasiões a questão do clericalismo. Por exemplo, são dele essas palavras “A tentação do clericalismo, que causa grandes prejuízos à Igreja que está na América Latina, constitui um obstáculo para o desenvolvimento da maturidade e da responsabilidade cristã de uma boa parte do laicado”. Essa falta de presença católica leiga na mídia brasileira não seria causada por este clericalismo que o Papa denunciou?
Alexandre: Como já dissemos antes. Esse clericalismo de que falamos é uma característica. Não é algo intrinsecamente ruim. Mas para o contexto atual, complica um pouco as coisas e talvez por isso o Papa esteja preocupado. Precisamos mudar isso: tirar a Igreja das paróquias e levá-la a todos os ambientes. E apenas os leigos podem fazer isso com a penetração necessária. Somos nós que estamos nas escolas, universidades e empresas. Também são os leigos que estão inseridos na produção cultural, que vem sendo determinante na formação da mentalidade dos brasileiros nos últimos anos. Eu diria que hoje vivemos uma “Guerra Cultural”, mas só um lado está lutando. Precisamos entrar de cabeça e só os leigos podem efetivamente se dedicar a isso.
Já que os leigos não têm acesso à grande mídia, a solução não seria preparar os padres para o debate, em vez de preparar leigos?
Alexandre: É importante que ao menos alguns padres estejam preparados, porque o fato de lançarmos os leigos na grande mídia não elimina a demanda por declarações de padres. Porém é importante que essa função passe a ser dominada pelos leigos. Precisamos passar a mensagem de que a Igreja não é algo fechado nas paróquias, mas é algo que está na cultura e nos diversos ambientes. Ter fé não é uma questão clerical, é uma opção da maioria absoluta do nosso povo! Isso precisa ser mostrado. Além disso, sabemos que muitos debates reservam uma boa dose de armadilhas e contextos inadequados à um sacerdote. Às vezes chega a ser covardia. Certa vez, vi um programa em que um grupo de pessoas completamente descomprometido lançava acusações sem fundamento sobre um padre que mal tinha chance de falar. Foi um grande desrespeito. Um sacerdote do Senhor não deve ser exposto a isso. Ter leigos nesta função é uma forma de preservar a Igreja.
Qual tem sido o papel de Dom Orani para a implantação desse projeto no Rio?
Alexandre: Em todo o mundo, o Vozes Católicas tem como política só ser implantado com autorização do Bispo local, afinal, somos parte da Igreja. Mas Dom Orani foi além: é o grande incentivador deste projeto. Desde o início, abraçou a ideia e deu total apoio e liberdade para que fizéssemos a implantação do Vozes Católicas no Rio de Janeiro. Foi ele que tornou esse projeto um dos legados na JMJ Rio 2013, que foi essencial para abrir muitas portas. No entanto é muito importante frisar que uma das características do projeto em todo o mundo é a independência em relação à estrutura da Igreja. Não estamos subordinados à Arquidiocese. Isso é necessário para dar agilidade ao nosso trabalho, o que é um requisito básico no mundo da comunicação de massa. Mas também é uma maneira de permitir nos arrisquemos sem que isso comprometa a Igreja. Por isso, jamais falamos em nome da Igreja. Somos leigos e falamos da experiência que vivemos. E esse é um ponto muito importante! Somos o rosto vivo da Igreja, não seus “porta-vozes”.
Isso não seria, então, uma missão dos bispos? Ou seja, quem deveria se movimentar para implantar o Vozes na própria diocese, em primeiro lugar, não seria o próprio bispo?
Alexandre: Como dissemos, o Vozes Católicas atua de forma independente. A grande responsabilidade por implantar o projeto é dos leigos! Mas será uma grande alegria se um bispo achar essa iniciativa importante para sua diocese e quiser contar conosco.
Quem estiver interessado em montar uma equipe do Vozes na própria diocese, que passos tem que seguir?
Alexandre: Hoje estamos muito focados em ampliar nossos contatos com a imprensa e consolidar nossa atuação no Rio de Janeiro. Em breve, começaremos a planejar a expansão do grupo para todo o Brasil. Essa fase de “incubação” é necessária porque queremos que os próximos núcleos já contem com uma rede mais consistente de suporte e de recursos. Pavimentar essa estrada é um grande desafio, mas estamos, com a Graça de Deus, avançando cada vez mais. Quem quiser entrar em contato conosco, pode fazê-lo através do e-mail: vozescatolicas@vozescatolicas.com.br. Queremos conversar com todos os entusiastas do projeto!
https://www.youtube.com/watch?v=M1w0OdQju3M
Conheça!!
http://www.catholicvoices.org.uk/ ( Reino Unido)
http://www.vocescatolicas.cl/ ( Chile)
http://catholicvoicesusa.org/ ( Estados Unidos)
http://www.catholicvoices.org.es/ ( Espanha)
Por Thácio Siqueira
12 nov 2014
A Associação Católica Pequeninos do Senhor criou uma nova maneira de evangelizar as crianças. Trata-se de levar a mensagem de amor ao próximo e a Deus para crianças conectadas ao mundo virtual.
O novo aplicativo conta com jogos, desenhos para colorir, orações, orientação para catequistas, histórias em texto e áudio contadas por seis personagens do projeto. E já encontra-se disponível, parasmartphones e tablets, para download gratuito.
“Quando pensamos em desenvolver o aplicativo Pequeninos, foi com o intuito de ter um produto 100% voltado para as crianças, para que, também de modo lúdico, e com uma mensagem indireta, elas se aproximassem dos ensinamentos de Jesus e caminhassem junto com Ele também no mundo virtual”, destaca a Presidente do projeto, Rachel Abdalla.
Disponível para o sistema Android e IOS, o Aplicativo Pequeninos do Senhor pretende chegar a todas as famílias e crianças do Brasil e de países de língua portuguesa. Além de levar a mensagem de amor, o aplicativo busca unir a família em torno da tecnologia, e, ampliar os laços de amizade entre pais e filhos, que podem interagir juntos nas atividades do aplicativo. “É preciso estar atualizado e, se o mundo dos pequeninos hoje é virtual, que seja também virtual uma das formas de evangelizar, porque não?”, avalia Rachel.
Por meio do aplicativo, crianças e catequistas terão acesso a um rico conteúdo lúdico para interagir. Nos encontros dos Pequeninos nas paróquias, e nas turmas de catequeses, o aplicativo será uma ferramenta de auxílio na evangelização. “É um novo caminho de divulgação e implantação do Projeto nas Paróquias, oferecendo a oportunidade de mais e mais crianças serem evangelizadas na linguagem delas, ou seja, brincando”, aponta Rachel.
A expectativa? Para Rachel, é das melhores: “Esperamos que seja um sucesso de downloads! Trabalhamos na Igreja Católica, na evangelização dos preferidos de Cristo, os pequeninos, e é neles que está a nossa expectativa, onde realmente queremos chegar”.
#pequeninosAPP
O Aplicativo Pequeninos do Senhor apresentará mensalmente “kits” com diversas atividades. A cada mês, a história de um personagem que ilustra o logo do Pequeninos do Senhor será apresentada em texto e áudio, por crianças que participam do projeto em Paróquias.
Os personagens são: Rebeca, Pedro, Sara, Mateus, Lia e Lucas.
Desenhos para colorir, quebra-cabeça, histórias e diversos jogos fazem parte do Aplicativo, e outras novidades serão lançadas dentro de cada mês, para atrair a atenção das crianças e manter o Aplicativo sempre atualizado.
Neste primeiro momento, orações serão disponibilizadas mensalmente com texto e áudio – gravado por crianças.
Os catequistas também terão acesso a material exclusivo de preparação para os encontros com crianças aos domingos, na missa. O espaço “Catequistas” contém o Evangelho de domingo com explicação e sugestão de atividades com as crianças e jovens.
Disponível para smartphones ou tablets,o Pequeninos do Senhor pode ser acessado no Andoid Market e na App Store. É compatível para iPhone, iPad e iPod touch, a partir da versão 5.0 do sistema IOS; e está disponível para mais de 5.900 modelos de dispositivos móveis com o sistema Android a partir da versão 2.0.
No hotsite do aplicativo (http://www.pequeninosdosenhor.org/index.php/app/) é possível acessar o conteúdo e navegar pelo Aplicativo; conferir os screenshots; ler o release; usar o QR-CODE; ver alguns vídeos; e tirar dúvidas.
Projeto Pequeninos do Senhor
Pequeninos do Senhor é uma Associação Católica que tem como missão evangelizar crianças de 3 a 7 anos, no acolhimento durante as Missas e Celebrações aos finais de semana nas Paróquias. Busca levar aos pequeninos a Palavra de Deus, o Amor de Jesus, as virtudes cristãs, e o respeito ao próximo e à criação, de forma lúdica e apropriada a eles.
O tema do ‘Pequeninos do Senhor’ é: “Vinde a mim os pequeninos e não os impeçais porque deles é o Reino dos céus” (Mc 10,14). E o lema é: “Ide por todo o mundo e levai o Evangelho a todas as criaturas” (Mc 16,15).
Esse serviço de evangelização Pequeninos do Senhor teve início em 1997, em Campinas SP, na Paróquia de Nossa Senhora das Dores. O projeto conta com o reconhecimento do Arcebispo e da Arquidiocese de Campinas, além de outras Dioceses e Bispos.
Hoje, o Projeto Pequeninos do Senhor está implantado em mais de 160 Paróquias e Comunidades em vários Estados do Brasil. Já foi implantado também na África, em Angola, Moçambique e Cabo Verde; no Canadá, em Winnipeg; e, no Japão, em Quioto.
Fonte: Zenit
06 ago 2014
Em toda a história das telecomunicações, jamais houve tanto material indecente e obsceno tão facilmente acessível a tantos menores em tantos lares com tão poucas restrições.
A pornografia toma conta, atualmente, de nada menos que 12% da internet, com mais de 25 milhões de sites que arrecadam mais de 5 bilhões de dólares por ano. A pornografia é hoje considerada quase uma prática comum. Ela começa a ser consumida aos 11 anos de idade, em média, e tem passado a formar as ideias que os adolescentes e os jovens adultos desenvolvem sobre a intimidade sexual. E antes que você me diga que o seu filho não anda vendo pornografia, leve em consideração o seguinte: o conteúdo pornográfico não é produzido por pervertidos que vivem em becos escuros e afastados, vendendo fotos de gente nua para homens velhos e imundos que se embrenham por essas regiões decadentes das cidades. A pornografia é produzida por empresas que lucram milhões e milhões de dólares e que têm total interesse em capturar através da internet a atenção das crianças. Das suas crianças. Duas semanas atrás, um homem de destaque na Igreja entrou em contato comigo. O filho adolescente dele tinha lhe confessado que, ao longo do ano anterior, havia procurado pornografia regularmente na internet. Esse homem comentou comigo: “Eu digo o tempo todo para os pais que é muito necessário eles protegerem seus filhos, monitorarem, usarem software de filtragem de conteúdos. Mas eu nunca fiz isso!”. Eu ouço afirmações desse tipo com bastante frequência. Por isso, quero sugerir seis coisas que você tem que começar a fazer para proteger os seus filhos da pornografia: 1. Conscientize em primeiro lugar a si mesmo Informe-se e entenda com clareza os perigos da pornografia. Há estatísticas alarmantes sobre a quantidade de material pornográfico ao alcance de qualquer criança que tem acesso à internet. Há bons estudos sobre as consequências tremendamente negativas da pornografia para a saúde afetiva, sexual, psicológica e até física de quem se deixa viciar por ela. Se não estiver plenamente convencido de que a pornografia é devastadoramente prejudicial para qualquer pessoa, e muito mais ainda para as crianças, você não poderá se motivar a proteger a sua família contra ela. 2. Converse com os seus filhos sobre a pornografia Martin Daubney, ex-profissional da indústria pornográfica, escreveu o seguinte depois de pesquisar como a pornografia afeta a mente e a vida das crianças: “Assim como muitos pais, eu temo que a infância do meu filho seja roubada pela pornografia. Nós temos que contra-atacar. Por mais desagradável que seja, nós somos a primeira geração que vai ter que conversar a sério com os seus filhos sobre a pornografia. Nós temos que dizer aos nossos filhos que o sexo pornográfico é falso e que o sexo real envolve amor, não luxúria. Se falarmos com eles, eles ainda terão uma chance. Mas se desviarmos o olhar sem encarar o problema, estaremos enganando apenas a nós mesmos”. 3. Use meios de proteção adequados Você pode e deve usar a tecnologia a seu favor para bloquear o acesso dos seus filhos a imagens e vídeos pornográficos. Há sites que uma criança (ou qualquer outra pessoa) não tem por que visitar. E existem formas tecnológicas de evitar que as crianças encontrem esses sites por acidente (ou de propósito). Quando converso com os pais sobre a natureza destrutiva da pornografia, eu nunca pergunto se eles usam filtros de internet e programas de monitoramento em seus computadores, telefones e tablets. Eu pergunto qual é o filtro de internet e qual é o software de monitoramento que eles usam. Em outras palavras: se você quer proteger os seus filhos da pornografia, usar filtros e programas de monitoramento não é uma opção. É uma obrigação.
4. Saiba exatamente o que os seus filhos visitam na internet Os pais têm que ter informações precisas sobre o que os seus filhos estão fazendo online. Você tem que monitorar todos os sites que eles acessam na internet, todas as escolhas que eles estão fazendo ao navegar na grande rede. Esta é a diferença entre um software de monitoramento e um simples filtro de conteúdo. Os filtros bloqueiam os conteúdos impróprios, mas não lhe dizem o que os seus filhos visitaram online e que tipo de conteúdo eles procuraram nos campos de busca. Esse tipo de relatório é fornecido pelos programas de monitoramento. 5. Fale regularmente com os seus filhos Não é suficiente você saber que tem que conversar com os seus filhos sobre pornografia. Você precisa de um lembrete regular para garantir que vai mesmo ter essas conversas com a frequência oportuna. Para a maioria dos pais, é fácil deixar passar semanas ou meses sem uma única conversa sobre o que as crianças estão fazendo na internet. 6. Fale com os outros pais Você permitiria que os seus filhos fossem brincar na casa de um amigo cujo pai mantém pilhas e mais pilhas de revistas pornográficas espalhadas pelo quarto ou pelo escritório? Pois bem, a mesma precaução tem que valer para os pais de amigos do seu filho que mantêm toneladas de pornografia livremente acessível ao alcance de um clique, por simples falta de filtros de conteúdo. Se na casa dos amiguinhos do seu filho não existem as proteções adequadas nos computadores, nos consoles de jogos, nos telefones celulares etc., então existe uma grande chance de que o seu filho fique exposto à pornografia. Eu, pessoalmente, não permito que o meu filho vá brincar na casa de amigos que não possuem uma boa filtragem em todos os dispositivos da família.
16 jul 2014
O manuscrito da Irmã Lúcia, do terceiro segredo de Fátima, está também disponível online, como parte do percurso sobre as aparições que foi aberto ao público no santuário mariano de Portugal no dia 30 Novembro de 2013 e que estará aberto até o próximo dia 31 de Outubro.
A porta-voz do santuário de Fátima, Leopoldina Reis Simões, confirmou telefonicamente à ZENIT a iniciativa e indicou que foi realizada utilizando as novas tecnologias de modo que a exposição seja acessível ao maior número de pessoas e não somente aos milhares de peregrinos que vêm pessoalmente ao santuário, que até o dia 13 de julho foram 107.057 visitantes.
A porta-voz também emitiu uma declaração indicando que a abertura coincide com o mês em que a Virgem Maria revelou aos três pastorzinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta – o chamado segredo de Fátima.
“O segredo e a revelação”, destaca as três partes do chamado segredo de Fátima, e mostra, pela primeira vez ao público o manuscrito do Terceiro Segredo, escrito pela vidente Lúcia, pertencente aos arquivos da Congregação para a Doutrina da Fé e que está exposto em Fátima graças à autorização dada pelo Papa Francisco.
A exposição é guiada pela interpretação teológica do Segredo de Fátima que fez o cardeal Joseph Ratzinger, e que leva o visitante a entrar nas três partes da mensagem, intitulada: “A visão do inferno”, “O Coração Imaculado de Maria”, e “A Igreja mártir”.
“Tomando como lema a aparição do mês de julho de 1917, o Santuário de Fátima apresenta, através da documentação histórica e do legado artístico, um dos temas mais importantes de Fátima: o segredo que desde a Cova da Iria leva à contemplação de todo o mundo contemporâneo”, disse o diretor de estudos e curador da exposição, Marco Daniel Duarte.
Para aqueles que podem viajar para a Cova da Iria, “O segredo e a revelação” permanecerá aberto ao público até o final de outubro, com entrada franca entre as 9 e as 19 hs, no nível mais baixo da Basílica da Santíssima Trindade no Convivium de Santo Agostinho.