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De acordo com uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18/3), a imprensa e as redes sociais são as instituições de maior prestígio entre os brasileiros. Dos 2.842 entrevistados em 172 municípios, as duas mídias tiveram um empate técnico.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a pesquisa foi realizada entre os últimos dias 16 e 17 de março. A imprensa aparece em primeiro lugar entre as instituições mais prestigiadas, citada por 65% dos entrevistados. Já as redes sociais, incluídas na pesquisa pela primeira vez neste ano, chegaram a 63%. Com a margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, configura-se um empate técnico.Em terceiro lugar no ranking aparece a Igreja Católica (55%), seguida pelas Forças Armadas (45%), Igreja Universal do Reino de Deus (35%), o Poder Judiciário (34%) e os sindicatos de trabalhadores (28%). A Presidência da República e seus ministérios, que ocupava o terceiro lugar na última pesquisa feita em 2007, é hoje a oitava colocada no ranking (21%).

Entre as instituições menos prestigiadas pela sociedade, segundo a pesquisa, aparecem o Congresso Nacional (19%) e partidos políticos (18%). A imprensa lidera o ranking desde 2003, quando atingiu 71% da preferência dos entrevistados. Em 2005 e 2007, as taxas foram de 63% e 62%, respectivamente.

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O papa Francisco goza de uma imagem positiva em quase qualquer lugar do mundo, particularmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, indicou nesta quinta-feira um estudo de um instituto de pesquisa americano.

O Papa obteve cerca de 60% de opiniões favoráveis contra 11% desfavoráveis nos 43 países onde a pesquisa foi realizada, segundo o Pew Research Center de Washington.

O sumo pontífice é particularmente apreciado na Europa, que ocupa o primeiro lugar com 84% de opiniões positivas; seguida por Estados Unidos, onde estará de visita em 2015, onde soma 78%. O Papa, nascido na Argentina, tem 72% de aprovação na América Latina.

Na África sua imagem é mais indiferente. Francisco obteve 44% de resultados favoráveis, contra 40% que não emitiram opinião. Já na Ásia as porcentagens foram de 41% positivos e 45% sem opinião sobre o papa.

Sua popularidade logicamente cresce nos países católicos. Na Polônia tem 92% de imagem positiva, 91% na Argentina e 88% na Itália e na Espanha.

Na Jordânia, Egito e Turquia sua imagem tende a cair com números por volta dos 30%.

A pesquisa foi realizada em duas ocasiões. No inverno 2013-2014 em nove países da América Latina, onde foram interrogadas 14.564 pessoas; e na primavera de 2014 em outros 34 países com 36.430 pessoas entrevistadas.

Fonte: Agência France Press

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Pew Research Center’s 2013 Global Attitudes

Nenhum dos 40 países de todos os continentes que foram sondados pelo Pew Research Center aprovou a afirmação de que o aborto é moralmente aceitável, noticiou a agência LifeSiteNews.

Estes são os resultados no Brasil  http://www.pewglobal.org/2014/04/15/global-morality/country/brazil/ 

Em 13 países a oposição ao aborto venceu na proporção de três a um. As nações com menos tolerância ao crime do aborto foram as Filipinas, Gana, Indonésia, Uganda, e El Salvador.

A maior parte dos povos consultados também qualificou a homossexualidade de moralmente inaceitável. Segundo o inquérito Pew Research Center’s 2013 Global Attitudes, em 22 das nações analisadas a maioria se opõe à homossexualidade por razoes morais.

O homossexualismo só foi julgado moralmente aceitável na República Checa, Espanha e Alemanha.

“Os resultados da enquete do Pew são surpreendentes” declarou Adam Cassandra, diretor de comunicações da Human Life International, a LifeSiteNews. De fato, o instituto Pew está muito longe de ser suspeito de propensões pelo conservadorismo ou pela moralidade

“Os missionários Human Life International vinham observando estas tendências pelo mundo todo. Os países em desenvolvimento ainda mantêm os valores morais tradicionais. Porém, a moralidade está declinando nos países mais ocidentalizados”.

Nos EUA, 49% julgaram o aborto inaceitável do ponto de vista moral e 17% disseram ser uma opção ética. E 23% acharam que não é uma questão moral.

O país está no 27º lugar na rejeição ao aborto, bem atrás do Brasil, da África do Sul e dos territórios Palestinos. Porém, sua desaprovação ao aborto é maior que a da China, do Japão, da Austrália, de Israel e da Grã-Bretanha.

Na China, onde o aborto é feito compulsoriamente pela polícia socialista, mais chineses acreditam ser imoral (37%) que moral (29%) ou são indiferentes (20%).

A França apresentou o menor índice de rejeição à matança de inocentes: apenas 14% disseram ser imoral e 38% acharam ser moral.

Tratando do polêmico “casamento” homossexual, a sondagem do Pew constatou que mais norte-americanos acham o homossexualismo imoral (37%) do que moralmente aceitável (23%), ou que não é uma questão moral (35%).

“Não há dúvida de que os princípios religiosos e a existência de famílias solidamente constituídas exercem a maior influencia para proteger os valores morais na África, na Ásia e na América Latina”, disse Cassandra a LifeSiteNews.

“Durante décadas, as populações dessas partes do mundo vieram sendo alvo de campanhas de ONGs e órgãos de governos que gastaram bilhões de dólares para destruir a família por meio do controle da natalidade e do aborto, e para impor mudanças nos valores tradicionais, condicionando imoralmente sua ajuda ao desenvolvimento. Mas, como pudemos recentemente observar há ainda líderes políticos mais interessados em obedecer a Deus do que comprometer seus valores em troca de ajuda financeira e promoção midiática”, concluiu.

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De acordo com uma pesquisa realizada em 65 países, envolvendo 66.806 pessoas, a religião continua sendo importante para a maioria das pessoas. Também é considerada “positiva” para a maior parte dos entrevistados.

O material divulgado pela WIN Internacional mostra que 59% dos entrevistados disseram que a religião é positiva, enquanto 22% consideram negativa e 14% acreditam que é “neutra”, ou seja, não faz nenhuma diferença.

O estudo foi feito em 2013, mas só foi divulgado esta semana. Ele revela diferenças marcantes entre regiões do mundo e até mesmo entre países da mesma região e com as tradições culturais semelhantes. De modo geral os entrevistados cristãos são mais otimistas, com 72% afirmando ser positiva a influência. Os hindus sãos os mais pessimistas, com apenas 55% dizendo crer nisso.

Os maiores contrastes foram na África (76% positivo X 11% negativo), no Oriente Médio e Norte da África (71% X 21%) e nas Américas (68% X 14%). A diferença diminuiu na Ásia (60% X 23%) e Leste Europeu (54% X 21%). A Europa Ocidental aparece por último, sendo a região onde a religião recebe críticas mais duras (36% positivo, 32% negativo e 26% neutra).

Na América Latina, a religião é bem vista pela grande maioria das pessoas, com o Brasil no topo do ranking, com quase 80% de aprovação. Os uruguaios são os que mais criticam.

Em muitos lugares que tem uma longa tradição religiosa, os números de pessoas com visão negativa impressiona. Por exemplo, na Dinamarca 59% dos entrevistados disseram que ela tem um papel negativo.

Há alguns contrastes interessantes. Na Itália (80% de católicos), 52% dos entrevistados acreditam que a religião é positiva e 25% negativa, enquanto em Espanha (60% católicos) as percentagens são invertidas: 50% negativa e apenas 28% positiva. 

 CBN e Christian Today.

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De acordo com um estudo realizado pelo instituto chileno Latinobarómetro, o número de fiéis da Igreja Católica na América Latina caiu 13% entre 1995 e 2014. De acordo com o estudo, a chegada do Papa Francisco aumentou a confiança da igreja na região, mas o número de pessoas que se declaram católicas diminuiu de 80% para 67%.

O estudo detalhou ainda que na América do Sul, a queda foi de 10% enquanto na América Central foi de 17%. Já a confiança na instituição representada pelo papa Francisco, é superior a 60% em todos os países da região, com exceção do Uruguai (48%) e Chile (44%).

O instituto afirma, através da pesquisa, que os latino-americanos depositam sua confiança em primeiro lugar na família e, em segundo, na Igreja Católica.

– Os católicos recuperam a confiança na Igreja, apesar dos escândalos, provavelmente como consequência da chegada e liderança do Papa Francisco – afirma o instituto, que tem sede em Santiago e ressalta que a América Latina é a única região do mundo que tem uma religião, o catolicismo, muito mais dominante que outras.

O estudo fez também um perfil do fiel de acordo com a faixa etária e nível de educação e constatou que o percentual de católicos aumenta de acordo que aumenta a idade. 61% dos jovens são católicos, enquanto o número sobe para 74% entre os maiores de 60 anos. Em relação aos evangélicos, acontece o contrário: entre os jovens há 19% de fiéis e entre os maiores de 60 anos apenas 14%.

Em relação à educação, os católicos representam 64% da população com educação básica e dos com 72% no ensino superior. Entre os evangélicos os valores são de 22% e 10%, respectivamente

O instituto Latinobarómetro analisa a influencia da religião na América Latina afirmando que “os valores da inovação, transparência, competência, perseverança, como pilares das sociedades modernas, não necessariamente são abraçados pelas sociedades latino-americanas, onde prevalecem valores mais tradicionais como obediência, bons hábitos e responsabilidade”.

Por Dan Martins

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Numa pesquisa para a revista “Época”, o Ipope Inteligência/CNT (Confederação Nacional dos Transportes) perguntou a 2.002 entrevistados se um líder religioso deve ser acusado pelo crime de homofobia ao pregar contra homossexuais. A maioria (60%) declarou que sim.

O estudo também revelou que 73% dos entrevistados não consideram que os preceitos de uma religião são feridos com o uso da camisinha e 55% acham que o tema homossexualidade deve ser incluído no currículo das aulas de educação sexual. O site do Ibope publicou outros resultados do estudo.

Leia na íntegra:

Quase sete em cada dez brasileiros (65%) são a favor de que a Igreja Católica passe a aceitar que padres possam se casar e constituir família. É o que mostra uma pesquisa do IBOPE Inteligência/CNT (Confederação Nacional dos Transportes) para a revista Época.

Ainda segundo o estudo, a população se divide com o fato de que mulheres exerçam o papel de padres: 48% são contra e 46%, a favor. Por outro lado, a maioria (74%) é contra a ideia de que a Igreja Católica aceite padres homossexuais/gays e 64% são contra a possibilidade de pessoas que não fizeram seminário celebrar missas.

O estudo também mostra que para 60% dos brasileiros, atualmente, o maior problema da Igreja Católica são os casos de pedofilia, seguidos da corrupção (16%) e do distanciamento da realidade dos fieis (8%).

Quando questionados se um pessoa fere os preceitos de sua religião, independente de qual seja, se fizer aborto, 69% dos entrevistados respondem que sim e 27%, que não. Já para o uso de pílula anticoncepcional ou camisinha, o resultado inverte: a maioria (73%) não considera que os preceitos de uma religião são feridos ao utilizar esses métodos contraceptivos, assim como 61% dizem que sexo antes do casamento não fere os princípios de uma religião. Mas, a população fica dividida quando o tema é homossexualidade: para 45%, ser homossexual é ferir os preceitos de uma religião, enquanto 49% discordam.

A pesquisa também perguntou se um líder religioso deve ser acusado pelo crime de homofobia se pregar contra homossexuais: grande parte (60%) declara que sim e 55% também acham que o tema homossexualidade deve ser incluído no currículo das aulas de educação sexual.

Casamento – Oito em cada dez brasileiros (80%) são a favor de que divorciados se casem religiosamente de novo, 76% são favoráveis à ideia de que instituições religiosas celebrem matrimônios entre casais que já tiveram relação sexual e 62% apoiam a celebração religiosa de casamentos entre casais que não praticam a religião na qual vão se casar. Por outro lado, 61% são contra a possibilidade das instituições religiosas realizarem a união entre pessoas do mesmo sexo.

Francisco – Depois da escolha do novo papa, a confiança de 37% dos brasileiros na Igreja Católica aumentou, enquanto apenas 4% dizem que diminuiu. No entanto, para a maioria da população (59%), a confiança permaneceu a mesma.

Dos 2.002 entrevistados entre os dias 5 e 9 de dezembro de 2013, em 141 municípios, 61% são católicos, 24% evangélicos e 4% de outras religiões. Mais da metade (59%) declara ser praticante. Os que não tem religião somam 10%. A margem de erro é de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Site Ibope

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Uma pesquisa realizada pelo jornal “Le Parisien” revelou que 85% dos franceses têm uma opinião positiva sobre o Papa Francisco, enquanto 90% acreditam que ele desempenha bem seu cargo de Sumo Pontífice.

A faixa etária que reúne maior percentagem de opiniões favoráveis sobre Francisco situa-se entre os maiores de 50 anos, com 89% de aprovação, enquanto os 75% de aprovação estão situados na faixa etária entre os 18 e os 34 anos.

A sondagem – realizada pelo Instituto BVA a pedido do jornal parisiense – revelou ainda que o primeiro Papa latino-americano é muito popular também entre os que professam outras religiões.

De fato, o Papa alcança 90% de aprovação entre os católicos franceses e 88% entre os praticantes de outras religiões. Entre aqueles que declaram não seguir nenhuma religião a aprovação de Bergoglio atinge os 69%.

Entre as palavras que melhor descrevem o Papa Francisco, os franceses elegeram simpático (89%), próximo das pessoas (86%), sensível (85%), modesto (83%), generoso (82%), honrado (84%) e valente (81%).

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de dezembro num universo de 995 pessoas, entrevistadas por internet ou por telefone. (JE)

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Dom Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, visitava uma favela no bairro do Jaguaré, na capital. Vestido a caráter, atraiu a atenção de um homem embriagado, que disse: “Aí, hein? Obedecendo ao papa! Veio cheirar as ovelhas!”. Akamine não se fez de rogado e respondeu: “O papa não pediu para cheirar as ovelhas. Mais que isso, pediu para eu ter cheiro de ovelha, de tanto andar no meio do rebanho”.

O bêbado abraçou o pároco e lhe deu os parabéns por “já estar obedecendo à carta”. Só à noite Akamine entendeu a que carta o bêbado se referia. Foi quando leu Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), a primeira exortação apostólica do papa Francisco, divulgada naquele dia 26 de novembro. No texto, o papa diz preferir uma Igreja rota, esfarrapada e suja, por atuar nas ruas, a uma Igreja enferma, por estar confinada e se agarrar a uma ilusória sensação de segurança. “Antes mesmo de bispos e padres terem tempo de digerir o documento, o cara da rua já sabia”, diz Fernando Altemeyer Junior, professor de teologia da PUC de São Paulo. “O papa entrou na casa das pessoas.”

Não é preciso distanciamento para afirmar que 2013 ficará gravado com destaque na história da Igreja Católica. Uma história de 2 mil anos, iniciada por Jesus Cristo. Em fevereiro, o papa Bento XVI renunciou – um gesto inédito em mais de cinco séculos. Em março, Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito papa – o primeiro de fora da Europa, em mais de 1.000 anos, e o primeiro do Hemisfério Sul. “Aceito a eleição, mesmo sendo um pecador”, foram as primeiras palavras de Bergoglio, ao conhecer o resultado do conclave. Assumir-se pecador seria uma ousadia mesmo para um jovem coroinha. Vindas do papa Francisco, as palavras sugerem um novo rumo para o catolicismo. Em dez meses, Francisco mudou o discurso e a percepção sobre a Igreja. As notícias sobre escândalos de corrupção e pedofilia deram lugar a exemplos de humildade, mensagens de tolerância e discussões sobre como a Igreja pode se adaptar às mudanças da sociedade.

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/Ibope, encomendada por ÉPOCA, avaliou os dez meses do papa Francisco e a receptividade do brasileiro às mudanças em discussão nas religiões. O Ibope entrevistou 2.002 pessoas, em 141 municípios. Chama a atenção o acolhimento ao novo papa. “Para 37% das pessoas, a confiança na Igreja Católica aumentou. Para uma instituição que se move gradualmente, é um número expressivo”, diz Altemeyer. “O mais impressionante é ver que apenas 4% não gostaram de Francisco. É quase ninguém.” O professor de teologia Edward Neves Guimarães, da PUC de Minas Gerais, diz que esperava mais críticas dos brasileiros à corrupção e ao distanciamento da Igreja Católica em relação aos fiéis. “Nos últimos anos, irregularidades no Banco do Vaticano foram fartamente noticiadas, assim como exemplos de ostentação na cúpula da Igreja”, diz. “O público está simpático.”

Revista Época


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O papa Francisco foi a pessoa de quem mais se falou na internet em 2013 nos sites em inglês. O dado foi divulgado pela Global Language Monitor (GLM) nesta semana. Além de ser o nome mais mencionado na rede, a pesquisa destacou que a conta do Papa no Twitter, @Pontifex, foi a quarta mais citada no mundo este ano.

A pesquisa da GLM dividiu sua busca em categorias e rastreou blogs em inglês, redes sociais e 275 mil sites.

Depois do Papa, as palavras em inglês que mais se repetiram na internet este ano foram NSA (a Agência de Segurança Nacional dos EUA) e Obamacare (a reforma no sistema de saúde dos EUA, defendida por Obama).

NOMES MAIS CITADOS NA INTERNET EM 2013
1. Papa Francisco
2. Edward Snowden
3. Kate Middleton
4. Ted Cruz
5. Chris Christie
6. Malala Yousufzai
7.  Xi Jinping
8. Obama
9. Hassan Rouhani

Fonte: El Economista

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O “efeito Francisco”, que incentivou um número notável de fiéis a voltar para a Igreja depois de anos de separação, comovidos com os apelos do novo papa a confiar na misericórdia divina, continua a ser percebido em mais da metade das comunidades católicas italianas. A pesquisa foi feita pelo sociólogo Massimo Introvigne e será apresentada hoje no instituto Cottolengo de Turim.

Introvigne testou a teoria do “efeito Francisco” em abril deste ano, um mês depois do início do pontificado do papa Bergoglio. Na época, 53% dos sacerdotes e religiosos afirmaram ter visto na sua comunidade um aumento de pessoas que se reaproximavam da Igreja ou se confessavam.

O fenômeno foi observado ainda por 41,8% dos leigos.

O sociólogo apresenta agora o livro “O segredo do papa Francisco”, que lança um olhar sobre os antecedentes e sobre os primeiros meses deste pontificado. Introvigne retorna ao levantamento de abril, recebido com interesse por revistas e jornais de vários países. A proposta, aliás, foi repetida por sociólogos de outros lugares do mundo, com resultados em parte semelhantes e em parte diferentes dos verificados na Itália.

A nova pesquisa de Introvigne, seis meses após a primeira, tem uma amostragem maior. O efeito Francisco é agora percebido por 50,8% dos sacerdotes e religiosos. Como em abril, a percepção é maior entre os religiosos (79,37%), mas continua majoritária quando se considera o conjunto de religiosos e sacerdotes. Também como em abril, os leigos percebem o efeito Francisco menos intensamente que os religiosos, mas a porcentagem ainda é significativa: 44,8%.

“As flutuações são estatisticamente normais. O fato de que o número de sacerdotes e de religiosos que percebem o efeito tenha diminuído ligeiramente e que o dos leigos tenha aumentado um pouco não é decisivo. O fato importante é que, depois de seis meses desde a primeira pesquisa e sete depois do início do pontificado, o fenômeno do efeito Francisco não mostra sinais de refluxo, mas de consolidação“, diz o sociólogo italiano. “Um pouco mais da metade dos sacerdotes e religiosos nota na própria comunidade que o efeito Francisco não se desvanece com o passar dos meses, mas persiste. Se tentássemos traduzir os dados em termos numéricos e em escala nacional, com referência apenas à metade das paróquias e das comunidades, teríamos que falar, na Itália, de centenas de milhares de pessoas que se reaproximaram da Igreja acolhendo os convites do papa Francisco. É um efeito enorme. Espetacular, até”.

O estudioso prossegue: “É claro que o efeito Francisco aponta apenas um primeiro movimento de retorno à Igreja. Mas o próprio papa afirma, num discurso do dia 14 outubro, na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que, quando o primeiro anúncio se enraíza, é preciso começar uma segunda etapa, a da catequese. Ela não vai mais depender de uma comunicação eficaz do papa, mas das comunidades e paróquias. Se as consequências do efeito Francisco vão ser sólidas e duradouras, isso vai depender de como os sacerdotes, religiosos, leigos e movimentos desenvolverem a estratégia pastoral do papa”.

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O Centro Pew de Pesquisa sobre Religião e Vida Pública realizou um estudo demográfico abrangente em grande parte dos países. A análise incluía estatísticas e análise de tendências para as próximas décadas.

O panorama religioso do mundo atual aponta para um grande crescimentos dos “sem religião”, especialmente em países tradicionalmente cristãos. Eles já são o terceiro maior grupo “religioso” do mundo, atrás de cristãos e muçulmanos. Cerca de uma em cada seis pessoas do mundo (16,3%) afirma ser “sem religião”. A maioria deles afirma que, embora tenha suas crenças particulares, não se identifica com nenhuma religião “oficial”.

A maioria dos países ainda são habitados por cristãos. O mapa acima mostra em vermelho os 157 países de maioria cristã e, em verde, os 39 países de maioria muçulmana.

Apenas nove países do mundo não existe uma maioria religiosa clara: Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Macau, Nigéria, Cingapura, Coréia do Sul, Taiwan, Togo e Vietnã. China e Coreia do Norte não divulgam oficialmente a opção religiosa de seus habitantes, considerando-se Estados ateus.

O cristianismo predomina em 4 das 6 regiões do mundo: América no Norte, América Latina e no Caribe, Europa e África subsaariana. São minoria na Ásia, no Oriente Médio e no Norte da África, dominados por muçulmanos. Os hindus estão concentrados em países no Sul da Ásia, como Índia e Bangladesh. Já os budistas são maioria no Butão, Myanmar, Camboja, Laos, Mongólia, Sri Lanka e Tailândia. 

Fonte: Huffington Post.

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A Empresa R18 realizou um estudo a partir da monitoração por 13 dias de redes sociais como Twitter e Facebook para descobrir qual a religião que mais rende discussões e manifestações públicas de fé.

 O resultado foi uma amostra do quadro social brasileiro, composto em sua maioria por católicos, seguidos de evangélicos e espíritas. 

Confira o infográfico:

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Fonte: Charlezine