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Grupo de estudo para implantar o aborto

Já em 2007, foi criado o GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto) que diz em seu próprio site, que é “uma entidade multidisciplinar que reúne médicos, juristas, antropólogos, movimentos de mulheres, psicólogas, biólogos e outras atividades. Não é uma OnG e não tem verbas próprias. Conta com inestimável apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Seu foco é capilarizar a discussão do tema ABORTO sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”.

Ainda em 2010, o coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, constituído pelo governo brasileiro, pago com recurso público, disse que a intenção não é apenas despenalizar o aborto, mas “a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime”. Grupo este formado por militantes e OnGs que promovem o aborto no Brasil, inclusive fez parte o Dr. Adson França, representante do Ministério da Saúde.

A reeleição de Dilma e as últimas cartadas

Em 26 de agosto de 2010, a Comissão Episcopal Representativa do Regional Sul 1 da CNBB acolheu e recomendou a “ampla difusão” do documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, alertando a população sobre a agenda abortista do Partido dos Trabalhadores. Na ocasião, o documento recebeu o pleno apoio de diversos bispos, entre eles Dom João Wilk, Bispo Diocesano de Anápolis.

Mas, infelizmente a candidata do PT foi eleita presidente da República e pudemos presenciar quatro anos de investidas da cultura da morte. Foi durante o seu governo que o Supremo Tribunal Federal (cujos ministros em sua maioria foram nomeados por Lula ou Dilma), usurpando função do Congresso Nacional, legalizou a “união estável” de pessoas do mesmo sexo e o aborto de crianças anencéfalas. Foi durante o governo Dilma (junho de 2012) que o Ministério da Saúde anunciou que iria “restringir os danos” do aborto através da oferta às mulheres do abortivo misoprostol (Cytotec) e do atendimento hospitalar às gestantes após terem provocado aborto em si mesmas. O plano, porém, foi barrado pela bancada pró-vida do Congresso Nacional, que solicitou ao Ministério da Saúde informações sobre o contrato celebrado – e várias vezes prorrogado – com a Fundação Osvaldo Cruz para “despenalizar o aborto no Brasil”.

Em 1º de agosto de 2013, logo após a saída de Papa Francisco do nosso país, Dilma sancionou a Lei 12.845/2013, que “dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”. Essa lei, que ficou conhecida com Lei Cavalo de Tróia, tinha sido proposta em 1999 pela deputada petista Iara Bernardi (PT/SP), mas foi o Ministro da Saúde Alexandre Padilha que em 20/02/2013 pediu ao presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) que votasse e aprovasse a proposta em regime de urgência, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O texto foi aprovado às pressas, tanto na Câmara como no Senado, sem que os parlamentares pudessem perceber que, na verdade, o único objetivo da proposição era expandir o aborto ilegal por todo o país[1]. Com a lei agora em vigor, “todos os hospitais da rede integrante do SUS” deverão fornecer às (supostas) vítimas de violência a informação falsa de que elas têm direito ao aborto e deverão indicar “todos os serviços sanitários” disponíveis para praticá-lo.

Para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal, o Ministério da Saúde, editou a Portaria n. 415, de 21 de maio de 2014, que “inclui o procedimento interrupção da gestação / antecipação terapêutica do parto previstas em lei (!?) e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS”[2]. Para cada aborto ilegal a portaria prevê o financiamento de R$ 443,40, a serem extraídos dos nossos impostos.

Talvez percebendo o impacto negativo dessa portaria sobre a população neste ano eleitoral, o governo resolveu revogá-la por meio da Portaria 437, de 28 de maio de 2014[3].

Comentando sobre a Lei 12.845/2013, que continua em vigor, Dilma disse que ela passou a garantir que o “atendimento” (que inclui o abortamento) seja “imediato e obrigatório” em todos os hospitais do SUS[4].

Em caso de reeleição, porém, o Ministério da Saúde deve editar uma nova portaria para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal. É o que pensa a União de Juristas Católicos de São Paulo:

A União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP) previu que após as eleições de 2014, caso Dilma fosse reeleita, os brasileiros seriam surpreendidos com uma nova portaria do Ministério da Saúde regulamentando o aborto nos hospitais conveniados com o SUS.

Segundo o Dr. Ives Gandra Martins, presidente da entidade católica que atualmente reúne 80 sócios entre desembargadores, juízes e advogados, “não devemos nos iludir com a revogação da portaria 415 por parte do Governo Federal, que pressionado pela má repercussão política da medida, atuou em modo de evitar desgaste político eleitoral”.

E foi o que aconteceu, em 21 de maio de 2014, Dilma Rousseff publicação a Portaria nº 415, que sancionou a Lei 12.845, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público.

Existem atualmente em trâmite no Congresso Legislativo cerca de seis diferentes projetos de lei que visam regulamentar a matéria do aborto no Brasil. Em parte, o efeito político negativo se deu porque a Portaria 415 do Ministério da Saúde foi baixada a revelia do debate que ocorre no Legislativo. ‘Na eventualidade de ser veiculada nova portaria após as eleições, os projetos em tramitação no Congresso Nacional simplesmente perderão relevância em face do fato consumado, sem passar pelo necessário debate público’, explicou o jurista[5].

O deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), depois de ter pedido publicamente perdão por ter votado pela aprovação da Lei 12845/2013, apresentou um projeto para revogá-la. É o Projeto de Lei 6033/2013. O deputado Givaldo Carimbão (PROS/AL) apresentou um requerimento de urgência para a votação do PL 6033/2013.

No dia Internacional das Mulheres deste ano, um ato com o tema: “Mulheres nas ruas por liberdade, autonomia e democracia para lutar pela legalização do aborto, contra o ajuste fiscal e reforma da previdência e o fim da violência” foi amplamente apoiado e promovido pelo PT. Mas, felizmente, o tema sequer foi novamente adiado para votação na Câmara dos Deputados.

Em 2015, o O deputado federal Victório Galli (PSC) denunciou que o Governo do PT patrocinava o ativismo de extrema-esquerda. “Além de defender a legalização de drogas, o desarmamento civil e a liberdade sexual, incluem como bandeira a legalização do aborto”, disse o parlamentar mato-grossense que vê no governo a defesa de um lado só do debate.

“Estão patrocinando a destruição de valores que permearam a construção da civilização ocidental”, disparou Galli. O deputado denuncia que muitos destes movimentos patrocinados pelo governo usam do direito de se manifestar para agredir a sociedade. O último caso grave foi produzido pela Parada Gay, “que debochou do próprio Deus, Jesus Cristo”, disse.

Segundo ele, “perderam a noção”. Galli denuncia ainda que estão usando de crianças nestes manifestos, como ocorrido na “marcha das vadias”. O parlamentar afirmou que atitudes como estas contrariam o próprio estatuto da criança e do adolescente. Estes movimentos defendem a legalização de drogas, do aborto e da prostituição. “Isso destrói lares, famílias e vai contra os princípios cristãos”, disparou.

O parlamentar denuncia que o governo do PT está apoiando, financiando e patrocinando ONGs ligadas a grupos abortistas internacionais, como Cfemea; Instituto Patrícia Galvão; Cunhã Coletiva Feminista entre outras.

Galli lembrou que a maioria esmagadora dos brasileiros é contra o aborto. Pesquisas de opinião avaliaram diversas bandeiras ideológicas do PT e, mesmo o Governo apoiando instituições abortistas, tendo diversos veículos de comunicação na mesma linha de pensamento, a população continua firme na proteção da vida e dos valores cristãos. “Recentemente tivemos uma propaganda onde atores da Rede Globo declaram apoio a causa abortista e anti-cristã, além de debochar de Maria, mãe de Jesus Cristo, o vídeo postado no Youtube foi um dos mais rejeitados, pelos internautas, no ano de 2015, com mais de 206 mil cliques de repúdio contra 35 mil curtidas”, informou.

Um decreto pró-totalitarismo

A agenda abortista do PT seria muito mais facilmente posta em prática se não houvesse a oposição do Congresso Nacional. O Decreto 8243, assinado pela Presidente Dilma em 23 de maio de 2014, pretende, na opinião do jurista Ives Gandra, tornar inexpressivo o Congresso Nacional e aparelhar o Executivo com movimentos sociais aliados do governo (por exemplo, o MST e a UNE)[6]. Esse decreto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS)[7]. Tudo isso para “consolidar a participação social como método de governo” (art. 4º, I), fortalecendo a “atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil” (art. 1º, caput). No conceito de “sociedade civil” estão incluídos os “movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados” (art. 2º, I). Serão criados “conselhos” e “comissões” de políticas públicas, compostos por “representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil” (art. 10, I; art. 11, I). Não se diz o modo como se dará essa eleição ou indicação, mas certamente não será pelo “sufrágio universal” nem pelo “voto direto e secreto, com valor igual para todos” (art. 14, caput, CF), como prevê nossa Constituição. Segundo editorial do jornal O Estado de S. Paulo, “a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável”[8].

Com a intenção de sustar os efeitos desse decreto pró-totalitarismo, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) apresentou em 2 de junho de 2014 o Projeto de Decreto Legislativo n. 117 (PDS 117/2014). O relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Senador Pedro Taques (PDT/MT), deu parecer favorável ao projeto. Aguarda-se a entrada na pauta para votação.

A Ideologia de Gênero e a luta do Governo para destruir a família brasileira

Além da luta para aprovar amplamente o aborto no Brasil, o Governo trabalhou com afinco em busca da criação de leis que ameaçam a família, exemplo disso é o Projeto de Lei da Câmara n. 122/2006, conhecido nos meios cristãos como lei da “mordaça gay”e originariamente apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) modificando várias normas do Direito brasileiro e criminalizando a chamada “homofobia”, recebeu um substitutivo, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

O relatório do parlamentar petista pretende colocar panos quentes em toda a discussão gerada pelo projeto original. “Ouvimos todos e não entramos na polêmica da homofobia. Essa foi a primeira mudança para elaboração desse relatório”[9], diz o texto do novo projeto. No entanto, mesmo sem entrar “na polêmica da homofobia”, o novo PLC 122 traz uma arma perigosa e ainda mais letal: a ideologia de gênero. O instrumento para ludibriar a população continua sendo a manipulação da linguagem, pelo qual é inoculado em termos aparentemente inofensivos um conteúdo ideológico e revolucionário. Assim, se o antigo texto disfarçava sob a expressão “homofobia” qualquer discordância da agenda homossexual, o novo texto esconde a ideia de que as pessoas não apenas recebem sua sexualidade como um dado biológico, mas são responsáveis por construir sua “identidade de gênero” – o termo aparece 5 vezes no substitutivo do senador Paulo Paim. Ou seja, embora a ênfase tenha mudado, a perversão continua.

As modificações introduzidas no texto do projeto de lei integram um script pré-concebido para desestabilizar totalmente a família tradicional. Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, este processo de subversão não é algo “automático”, como se o reconhecimento de “novas configurações” de família fosse uma expressão do zeitgeist (“espírito dos tempos”) ou do “progresso” da civilização. Trata-se de um programa de ação sistemática idealizado justamente para destruir a família, já que esta, da forma como é concebida pela moral judaico-cristã, é um empecilho para que aconteça a revolução comunista tanto querida por Karl Marx. Para identificar isto, basta que se leia o famoso “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, iniciado por Marx, mas concluído por Engels; basta que se procurem as obras dos ideólogos de gênero, para descobrir quais são seus verdadeiros intentos.

Já que a família tradicional não está tragicamente fadada a desaparecer, a menos que os seus defensores fiquem de braços cruzados, é importante que os cristãos e conservadores deste país se juntem neste esforço político comum: combater a implantação da agenda de gênero na sociedade brasileira.

O que os socialistas realmente querem é a destruição da moral judaico-cristã, e não o reconhecimento de supostos “direitos homossexuais”. Os marxistas estão a utilizar os homossexuais como “ponta de lança”, pois é sabido que, nos regimes comunistas de Stálin, Mao e Fidel Castro, foram justamente os homossexuais os primeiros a morrer, ora fuzilados em “paredões”, ora oprimidos em campos de concentrações. Isto explica por que, diante de padres e pastores tentando ser fiéis à sua religião, o movimento gayzista faz um alarde, mas, diante dos crimes perpetrados pelas ditaduras socialistas contra os homossexuais, eles se calam: o movimento LGBT é amplamente subvencionado pelo marxismo cultural.

Em resumo, muitas foram as ações do governo e dos partidos aliados da esquerda para promover uma cultura contra a vida e contra a família. Continuaremos nossa luta em favor da vida contra toda e qualquer influência política e ideológica que deseje promover a nefasta cultura de morte em nosso país e no mundo inteiro.

______________

[1] Falo em aborto ilegal por redundância, uma vez que no Brasil, todo aborto é proibido por lei. O artigo 128, II do Código Penal contém apenas uma escusa absolutória, ou seja, uma não aplicação da pena após o delito consumado quando a gravidez resulta de estupro, mas nunca uma permissão prévia para abortar.
[2]http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=22/05/2014& jornal=1&pagina=60&totalArquivos=104
[3]  http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=40&
data=29/05/2014
[4] http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-defende-aborto-na-saude-publica-por-motivos-medicos-legais-12712379
[5] Padre Michelino ROBERTO. União dos Juristas Católicos de São Paulo adverte: ‘Teremos surpresas após as eleições’, O São Paulo, Edição 3006 – 10 a 16 de junho de 2014, p. 11.
[6] http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1467665-ives-gandra-da-silva-martins-por-um-congresso-inexpressivo.shtml
[7] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8243.htm
[8] http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,mudanca-de-regime-por-decreto-imp-,1173217

[9] Substitutivo do Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 – Senado

Quando ter filhos? Quantos filhos ter? Como fazer para manter o controle sobre isso sem agir de forma imoral? É o exercício da paternidade responsável que nos ajuda nessa vivência.

A encíclica Humanae Vitae diz o seguinte em seu parágrafo 10:

Em relação com os processos biológicos, paternidade responsável significa conhecimento e respeito pelas suas funções: a inteligência descobre, no poder de dar a vida, leis biológicas que fazem parte da pessoa humana.” (HV,10)

Como colocar isso em prática? Que leis biológicas são essas e para que servem? Como usar bem a minha inteligência para viver a paternidade responsável?

Assista a mais um vídeo de nossa série sobre a Paternidade Responsável:


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Quantos filhos devemos ter? Quando ter? Se a decisão é espaçar um pouco os nascimentos, como fazer para viver a necessária e sadia vida sexual de forma lícita e moral, mas evitando a chegada de novos herdeiros?
Quando o assunto é filhos, entra em cena o que chamamos de PATERNIDADE RESPONSÁVEL. É por meio dela que o casal determina os meios e as ações que lançarão mão para decidir a respeito dos filhos, evitando a contracepção e as armadilhas da mentalidade contraceptiva.

 

 

Neste vídeo daremos início a uma sequência onde falaremos sobre a paternidade responsável e tudo aquilo que a envolve para que seja vivida corretamente pelo casal.

A encíclica Humanae Vitae começa sua explicação sobre a Paternidade responsável da seguinte maneira:

Sendo assim, o amor conjugal requer nos esposos uma consciência da sua missão de “paternidade responsável”, sobre a qual hoje tanto se insiste, e justificadamente, e que deve também ela ser compreendida com exatidão. De fato, ela deve ser considerada sob diversos aspectos legítimos e ligados entre si.Humanae Vitae, n.10

Por Renato Varges

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Se criássemos uma máquina para calcular a qualidade do amor de um casal, o que programaríamos essa máquina para procurar na vivência a dois de cada casal?

O matrimônio é escolha de compartilhar a vida com outra pessoa. Mas não podemos selecionar o que e o quanto vamos compartilhar de nossa vida e o quanto e o que acolher da vida do outro! Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: “Quem ama não sabe calcular”.

A encíclica Humanae Vitae diz:
“É depois, um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio consorte, não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio.”

Assista o vídeo e entenda como medir a qualidade do amor!

De fato, o amor cresce em nós e através de nós quando fazemos o exercício de amar sem calcular, sem esperar nada em troca, sem pensar primeiro em nós mesmos, ou seja, quando amamos simplesmente pela necessidade de amar o outro e não pelo que o outro tem para nos retribuir.

Por isso, podemos afirmar que o amor conjugal cresce na medida que o casamento cumpre a sua missão de santificar os cônjuges e a família inteira.

Por Renato Varges

A construção do relacionamento de um casal poderia ser comparado à forma como acendemos uma lareira. Por baixo a palha, por cima a madeira mais grossa. A palha acende fácil, rápido e eleva fortemente o fogo, mas rapidamente apaga e sequer aquece o ambiente; a lenha mais grossa não acende rápido nem tão fácil, nem eleva tanto o fogo, mas quando é acesa pela palha, é capaz de manter a lareira aquecida por horas e horas levando calor para todo ambiente.

Por analogia, a palha seriam os sentimentos, o amor seria a madeira mais grossa! Qual a importância de cada um na construção de um relacionamento?

O matrimônio precisa de investimento, o amor conjugal maduro e duradouro não nasce pronto. É preciso o sentimento para aquecer a relação em vista de um amor que sustenta o matrimônio.

Veja o que diz a Encíclica Humanae Vitae:

“É, antes de mais, um amor plenamente humano, quer dizer, ao mesmo tempo espiritual e sensível. Não é, portanto, um simples ímpeto do instinto ou do sentimento; mas é também, e principalmente, ato da vontade livre, destinado a manter-se e a crescer, mediante as alegrias e as dores da vida cotidiana, de tal modo que os esposos se tornem um só coração e uma só alma e alcancem juntos a sua perfeição humana.” (HV, n.9)

Portanto, a dimensão física e afetiva do relacionamento é de extrema importância. No início do namoro é comum aquele amor apaixonado, aquele friozinho na barriga, aquele desejo de se encontrar e fazer tudo na companhia do outro. Com o tempo, isso arrefece um pouco, mas não acaba, apenas se transforma.

Como o passar dos anos, vamos conhecendo melhor o outro e da mesma forma que vem os encantos, vem também as decepções, as desilusões, os desentendimentos e tantos outros desafios que as paixões facilmente escondiam. Essa não é a hora de desistir, ao contrário, é a hora de amar! Se com o passar dos anos vamos perdendo aquele sentimento que aquece, não podemos perder as oportunidades que a vida oferece para deixarmos que o amor sustente o relacionamento.

Esse amor não nasce pronto, ele se constrói às custas de nossa decisão de escolher e reescolher o outro a quem nós demos a nossa vida e prometemos um amor fiel, total e para sempre. Se nas primeiras crises e dificuldades nós abandonamos o barco e desistimos, estamos fazendo como aquelas crianças que não tem paciência, perseverança, persistência e nem um olhar de esperança sobre si e acham que jamais aprenderão a fazer algo que hoje lhes parece impossível e irrealizável.

Que a decisão de amar nos cative e nos impulsione a determinadamente reinvestir em nossos relacionamentos de amor. Deixemo-nos surpreender pela alegria de ver o outro sendo alvo de nosso amor! Qua saibamos cultivar os sentimentos e os momentos que nos levam a eles, mas que nossas famílias não vivam levadas pelos ventos das paixões e dos sentimentos, mas sim pela firmeza de um amor maduro e decidido que tudo espera e tudo suporta.

Por Renato Varges

 

Se criássemos um dispositivo para medir a qualidade do amor de um casal, o que esse dispositivo estaria programado para procurar na vivência a dois do casal?

A Encíclica Humanae Vitae, no parágrafo 09 diz:

É depois, um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio consorte, não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio.

Quando um casal decide se casar, os esposos passam a viver uma comunhão de vida e não de coisas, ou seja, não dá para excluir da vida de alguém algo que não me agrada e ficar só com o que me convém. O amor verdadeiro sempre escolhe tudo! Se amo meu esposo ou minha esposa somente por causa do que recebo em troca, meu amor por ele (a) ainda me coloca em primeiro lugar e não está preparado para as grandes renúncias e exigências que a vida conjugal traz.

Neste vídeo podemos entender melhor como medir a qualidade do amor:

A grande transformação que o amor realiza em nosso coração é a libertação de nossa inclinação egoísta de querer usar o outro como instrumento de nossa auto-realização. Quando conseguimos reverter essa tendência, nos libertar do egoísmo, de querermos compensações pelo amor e pela vida que estamos dando, ai sim o amor conjugal nos forma para a santidade e se torna sólido como o amor de Cristo pela Igreja.

A arte da vida e do amor conjugal exige de nós um esforço para sempre nos colocarmos em último lugar. Sempre ensino aos homens a fazer a seguinte pergunta a si mesmo (ela também serve para as mulheres) na vida cotidiana quando as situações nos exigem tomar alguma decisão ou julgar alguma questão: “E ela, como é que fica?”. Isso também deve valer pros filhos e para todos que nos cercam.

Quando chegamos ao ponto de amar o outro não querendo nada em troca, até mesmo aquilo que antes me causava repulsa, dor, mágoa, ressentimento e raiva, passa a se transformar em combustível para alimentar meu amor. Essa é a única e mais santa forma de solidificar a vida conjugal e fazer crescer na família essa atmosfera de caridade que é capaz de levar a todos para o céu.

Por Renato Varges

Como viver o matrimônio sem saber seus reais objetivos? Quando sabemos a finalidade e o objetivo de uma coisa, não nos enganamos sobre a melhor forma como deve ser utilizada para que cumpra sua função. Não utilizamos para outra finalidade, nem destruímos querendo adaptar à outros objetivos.

Sobre os objetivos do matrimônio, a encíclica Humanae Vitae nos ensina que:

“Mediante a doação pessoal recíproca, que lhes é própria e exclusiva, os esposos tendem para a comunhão dos seus seres, em vista de um aperfeiçoamento mútuo pessoal, para colaborarem com Deus na geração e educação de novas vidas.”

  • Matrimônio é fundado no amor conjugal, portanto, na doação pessoal recíproca dos esposos. Esse é um ponto de partida essencial para quem deseja constituir uma família. Quem se propõe a viver a dois, deve crescer na alta vocação humana de doar-se por amor ao outro! Essa é a base da construção de um amor duradouro que não se deixa corromper e enferrujar pelo egoísmo, pelo individualismo, pela auto-centralização. A doação de si é o primeiro e mais importante para a comunhão dos esposos na vida matrimonial.
  • Quando vivemos nessa dinâmica oferta, de abertura ao outro e esquecimento de nós mesmos, cresce no casal e na vida dos esposos o aperfeiçoamento pessoal mútuo, ou seja, a santidade pessoal e familiar. Se engana quem pensa que o casamento é uma instituição natural, voltada apenas para o cumprimento de funções biológicas e de papeis sociais. Matrimônio e família são realidades queridas por Deus e que apontam para o Céu, para a eternidade, para a realização do Homem e da Mulher integralmente em suas mais altas aspirações.
  • A geração e a educação dos filhos são uma continuidade, uma extensão, uma obvia consequência do casal que se dispõe a amar sem medidas. O SER UMA SÓ CARNE se cumpre e realiza no ato conjugal do casal, que é o ápice da expressão amorosa do casal, da mútua doação e acolhimento dos esposos que foi prometido no altar. Este amor sem reservas, sem fechamento, sem egoísmo, sem restrições é logicamente expresso no ato conjugal vivido desta mesma forma – ABERTO A VIDA! Os filhos são dons, frutos do amor e não intrusos que vem de fora para usurpar do casal seu conforto e suas benesses. A geração é só o primeiro passo para o início da formação e educação dos filhos, tarefa nobre e prioritária do casal.

 

Por Renato Varges

Apesar dos apelas para a aceitação dos novos modelos de família, é preciso entender que o matrimônio e a família não são meras invenções humanas, sociais, nem frutos do acaso.

 

A Encíclica Humanae Vitae fala da origem do matrimônio dizendo:

O matrimônio não é, portanto, fruto do acaso, ou produto de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor.

Portanto, existe uma finalidade, um objetivo, um propósito específico por parte de Deus para nos fazer desta forma e nos criar HOMEM E MULHER, imagem e semelhança Dele e chamados a AMAR! A família é uma consequência do plano de Deus para a sexualidade humana, uma extensão inescapável do ser UMA SÓ CARNE de um casal.

A família foi desejada por Deus do Genesis ao Apocalipse, portanto, não se trata de uma construção social em vista de uma passageira realização neste mundo, mas uma realidade sobrenatural, que deve ter como meta última e suprema o Céu, pois só assim, cumprirá seu objetivo e alcançará sua altíssima vocação pensada e querida por Deus.

 

Assista e compartilhe:

 

Por Renato Varges

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Você já ouviu falar sobre a “Ideologia de gênero”?

 

Conheça esta ideologia e entenda o PERIGO que está correndo você e seus filhos. Você sabia que existem pessoas que estão trabalhando para confundir a cabeça de seus filhos? Você sabia que estão investindo milhares de reais, tirados dos cofres públicos, para modificarem o comportamento sexual de nossas crianças? Você sabia que estão querendo transformar nossas escolas em laboratórios para a manipulação da personalidade dos seus filhos?

Por isso, você precisa saber o que é e como está sendo introduzida em nosso país a “Ideologia de Gênero”.

O que é a “Ideologia de Gênero”?

A “Ideologia de Gênero” afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida.

O que significa “gênero”, então?

“Gênero” seria uma construção pessoal, auto-definida, e ninguém deveria ser identificado como “homem” ou “mulher”, mas teria de inventar sua própria identidade.

Quer dizer que essas pessoas acham que “ser homem” e “ser mulher” são papéis que cada um representa como quiser?

Exatamente. Para eles, não existe “homem” ou “mulher”, é cada um que deve inventar sua própria personalidade, como quiser.

MAS ISSO É UMA LOUCURA! POR QUE ALGUÉM IRIA QUERER ISSO?

Talvez você já tenha visto na televisão alguém dizer que a família é uma instituição antiquada, e que os tempos mudaram, que precisamos “abrir a cabeça”?

Existem organizações muito ocupadas em destruir nossas famílias. Dizem que o povo é muito fora de moda e que precisamos deixar os ensinamentos dos antigos e nos abrirmos às novidades. E que novidades!

Como não estão conseguindo mudar a cabeça da população, inventaram novos recursos para nos sabotarem. O mais disfarçado e perigoso é a “Ideologia de Gênero”.

Somente desde o ano de 2012, mais de quinze “Projetos de Lei” foram apresentados no “Congresso Nacional” tentando introduzir o termo “gênero”. E garanto que você não estava sabendo disso!!!

Em 2014, grupos de estudantes, professores e muitos pais, conseguiram convencer nossos deputados a retirarem a “Ideologia de Gênero” do “Plano Nacional de Educação”.

Foi uma batalha difícil. E não foi transmitida pelos telejornais, pois não interessa aos poderosos.

Contudo, neste ano de 2015, o atual governo não desiste de seus planos.

A Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, estipula que o Distrito Federal e todos os Estados e Municípios do Brasil façam seu “Plano Estadual de Educação” e seu “Plano Municipal de Educação”, incluindo aí, novamente, a “Ideologia de gênero”.

Como isso acontecerá?

Em todas as “Assembleias Legislativas” dos Estados e nas “Câmaras de Vereadores” dos Municípios os deputados estaduais e vereadores terão de aprovar estes Planos.

Por isso, você precisa comparecer junto aos deputados estaduais e vereadores solicitando que eles não coloquem o termo “gênero” e “orientação sexual” em nenhum artigo ou parágrafo da lei, e nem nas metas do Plano de Educação Estadual ou Municipal.

Caso contrário, todas as Escolas, de ensino público e privado, terão de adotar a “Ideologia de Gênero”.

O que acontecerá, caso aprovem a “Ideologia de Gênero” nas Escolas?

Acontecerá que todas as nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso, receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade. E isso seria obrigatório, por lei. Os pais que se opuserem, poderiam ser criminalizados, por isso.

O que fazer, então?

Procure a Câmara de Vereadores de seu Município e a Assembleia Legislativa de seu Estado, converse com os vereadores e com os deputados estaduais. Eles foram eleitos com seu voto. Mais do que nunca, eles precisam defender nossas crianças.

As famílias do Brasil lhe agradecem!!!

 

Fonte: http://biopolitica.com.br

Emotional Farewell

Na música “Pais e Filhos”, Renato Russo conta a história de uma antiga colega de escola que tirou a própria vida depois de uma discussão com seus pais. É uma música bela e forte, mas ao mesmo tempo triste, sobre o relacionamento literalmente existencial entre pais e filhos. Nem todos somos pais ou mães, mas todos, sem exceção, somos filhos. Sem um pai e uma mãe não existiríamos. Mas o fato de ser existencial vai além: na medida em que crescemos, vamos descobrindo que somos muito (mas muito!) parecidos com eles. Nossos pais têm uma história que também é a nossa, mas que nem sempre conhecemos. Afinal, é preciso lembrar que eles também são filhos.

Amanhã é Dia das Mães, mas e se não houver amanhã? Recordo-me do dia em que alguém me interpelou, dizendo: “Diga hoje mesmo aos seus pais que você os ama, pois talvez amanhã seja tarde demais.” Aquilo abriu meus olhos. Recordo-me do grande esforço que precisei fazer para tomar uma atitude drástica: escrevi em um pequeno papel “Pai, eu te amo” e coloquei em cima da mesa de trabalho dele. Depois sumi! Aproveitei que estaria fora todo o fim de semana, pois não sabia como encarar meu pai depois daquilo… Quando voltei, recebi um abraço que nunca mais esqueci. Não somente nosso relacionamento mudou, mas eu mudei, para sempre.

Nem sempre pais e filhos sabem como lidar uns com os outros. É uma mistura de amor e ódio que Renato Russo expressou muito bem:

Quero colo!
Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?

Primeiro, queremos ser iguais a eles, depois queremos ser melhores e, enfim, acabamos nos tornando muito parecidos. Como dizia o Renato, “Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer?” Somos todos crianças, somos todos filhos aprendendo a viver! E faremos coisas muito parecidas quando chegar a nossa vez.

Amanhã é Dia das Mães. Não conheço sua história, nem a da sua mãe, mas não hesitaria em lhe propor algo que pode transformar a vida de vocês: diga a ela que a ama. Aliás, diga hoje! Não convém pensar sobre quem é o culpado de tudo o que passou. Dê um abraço nela, de surpresa, e depois desapareça por uns dias como eu fiz… Não tenho dúvida de que um abraço inesquecível vai transformar a vida de vocês para sempre.

Leonardo Biondo