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Grupo de estudo para implantar o aborto

Já em 2007, foi criado o GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto) que diz em seu próprio site, que é “uma entidade multidisciplinar que reúne médicos, juristas, antropólogos, movimentos de mulheres, psicólogas, biólogos e outras atividades. Não é uma OnG e não tem verbas próprias. Conta com inestimável apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Seu foco é capilarizar a discussão do tema ABORTO sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”.

Ainda em 2010, o coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, constituído pelo governo brasileiro, pago com recurso público, disse que a intenção não é apenas despenalizar o aborto, mas “a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime”. Grupo este formado por militantes e OnGs que promovem o aborto no Brasil, inclusive fez parte o Dr. Adson França, representante do Ministério da Saúde.

A reeleição de Dilma e as últimas cartadas

Em 26 de agosto de 2010, a Comissão Episcopal Representativa do Regional Sul 1 da CNBB acolheu e recomendou a “ampla difusão” do documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, alertando a população sobre a agenda abortista do Partido dos Trabalhadores. Na ocasião, o documento recebeu o pleno apoio de diversos bispos, entre eles Dom João Wilk, Bispo Diocesano de Anápolis.

Mas, infelizmente a candidata do PT foi eleita presidente da República e pudemos presenciar quatro anos de investidas da cultura da morte. Foi durante o seu governo que o Supremo Tribunal Federal (cujos ministros em sua maioria foram nomeados por Lula ou Dilma), usurpando função do Congresso Nacional, legalizou a “união estável” de pessoas do mesmo sexo e o aborto de crianças anencéfalas. Foi durante o governo Dilma (junho de 2012) que o Ministério da Saúde anunciou que iria “restringir os danos” do aborto através da oferta às mulheres do abortivo misoprostol (Cytotec) e do atendimento hospitalar às gestantes após terem provocado aborto em si mesmas. O plano, porém, foi barrado pela bancada pró-vida do Congresso Nacional, que solicitou ao Ministério da Saúde informações sobre o contrato celebrado – e várias vezes prorrogado – com a Fundação Osvaldo Cruz para “despenalizar o aborto no Brasil”.

Em 1º de agosto de 2013, logo após a saída de Papa Francisco do nosso país, Dilma sancionou a Lei 12.845/2013, que “dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”. Essa lei, que ficou conhecida com Lei Cavalo de Tróia, tinha sido proposta em 1999 pela deputada petista Iara Bernardi (PT/SP), mas foi o Ministro da Saúde Alexandre Padilha que em 20/02/2013 pediu ao presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) que votasse e aprovasse a proposta em regime de urgência, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O texto foi aprovado às pressas, tanto na Câmara como no Senado, sem que os parlamentares pudessem perceber que, na verdade, o único objetivo da proposição era expandir o aborto ilegal por todo o país[1]. Com a lei agora em vigor, “todos os hospitais da rede integrante do SUS” deverão fornecer às (supostas) vítimas de violência a informação falsa de que elas têm direito ao aborto e deverão indicar “todos os serviços sanitários” disponíveis para praticá-lo.

Para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal, o Ministério da Saúde, editou a Portaria n. 415, de 21 de maio de 2014, que “inclui o procedimento interrupção da gestação / antecipação terapêutica do parto previstas em lei (!?) e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS”[2]. Para cada aborto ilegal a portaria prevê o financiamento de R$ 443,40, a serem extraídos dos nossos impostos.

Talvez percebendo o impacto negativo dessa portaria sobre a população neste ano eleitoral, o governo resolveu revogá-la por meio da Portaria 437, de 28 de maio de 2014[3].

Comentando sobre a Lei 12.845/2013, que continua em vigor, Dilma disse que ela passou a garantir que o “atendimento” (que inclui o abortamento) seja “imediato e obrigatório” em todos os hospitais do SUS[4].

Em caso de reeleição, porém, o Ministério da Saúde deve editar uma nova portaria para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal. É o que pensa a União de Juristas Católicos de São Paulo:

A União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP) previu que após as eleições de 2014, caso Dilma fosse reeleita, os brasileiros seriam surpreendidos com uma nova portaria do Ministério da Saúde regulamentando o aborto nos hospitais conveniados com o SUS.

Segundo o Dr. Ives Gandra Martins, presidente da entidade católica que atualmente reúne 80 sócios entre desembargadores, juízes e advogados, “não devemos nos iludir com a revogação da portaria 415 por parte do Governo Federal, que pressionado pela má repercussão política da medida, atuou em modo de evitar desgaste político eleitoral”.

E foi o que aconteceu, em 21 de maio de 2014, Dilma Rousseff publicação a Portaria nº 415, que sancionou a Lei 12.845, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público.

Existem atualmente em trâmite no Congresso Legislativo cerca de seis diferentes projetos de lei que visam regulamentar a matéria do aborto no Brasil. Em parte, o efeito político negativo se deu porque a Portaria 415 do Ministério da Saúde foi baixada a revelia do debate que ocorre no Legislativo. ‘Na eventualidade de ser veiculada nova portaria após as eleições, os projetos em tramitação no Congresso Nacional simplesmente perderão relevância em face do fato consumado, sem passar pelo necessário debate público’, explicou o jurista[5].

O deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), depois de ter pedido publicamente perdão por ter votado pela aprovação da Lei 12845/2013, apresentou um projeto para revogá-la. É o Projeto de Lei 6033/2013. O deputado Givaldo Carimbão (PROS/AL) apresentou um requerimento de urgência para a votação do PL 6033/2013.

No dia Internacional das Mulheres deste ano, um ato com o tema: “Mulheres nas ruas por liberdade, autonomia e democracia para lutar pela legalização do aborto, contra o ajuste fiscal e reforma da previdência e o fim da violência” foi amplamente apoiado e promovido pelo PT. Mas, felizmente, o tema sequer foi novamente adiado para votação na Câmara dos Deputados.

Em 2015, o O deputado federal Victório Galli (PSC) denunciou que o Governo do PT patrocinava o ativismo de extrema-esquerda. “Além de defender a legalização de drogas, o desarmamento civil e a liberdade sexual, incluem como bandeira a legalização do aborto”, disse o parlamentar mato-grossense que vê no governo a defesa de um lado só do debate.

“Estão patrocinando a destruição de valores que permearam a construção da civilização ocidental”, disparou Galli. O deputado denuncia que muitos destes movimentos patrocinados pelo governo usam do direito de se manifestar para agredir a sociedade. O último caso grave foi produzido pela Parada Gay, “que debochou do próprio Deus, Jesus Cristo”, disse.

Segundo ele, “perderam a noção”. Galli denuncia ainda que estão usando de crianças nestes manifestos, como ocorrido na “marcha das vadias”. O parlamentar afirmou que atitudes como estas contrariam o próprio estatuto da criança e do adolescente. Estes movimentos defendem a legalização de drogas, do aborto e da prostituição. “Isso destrói lares, famílias e vai contra os princípios cristãos”, disparou.

O parlamentar denuncia que o governo do PT está apoiando, financiando e patrocinando ONGs ligadas a grupos abortistas internacionais, como Cfemea; Instituto Patrícia Galvão; Cunhã Coletiva Feminista entre outras.

Galli lembrou que a maioria esmagadora dos brasileiros é contra o aborto. Pesquisas de opinião avaliaram diversas bandeiras ideológicas do PT e, mesmo o Governo apoiando instituições abortistas, tendo diversos veículos de comunicação na mesma linha de pensamento, a população continua firme na proteção da vida e dos valores cristãos. “Recentemente tivemos uma propaganda onde atores da Rede Globo declaram apoio a causa abortista e anti-cristã, além de debochar de Maria, mãe de Jesus Cristo, o vídeo postado no Youtube foi um dos mais rejeitados, pelos internautas, no ano de 2015, com mais de 206 mil cliques de repúdio contra 35 mil curtidas”, informou.

Um decreto pró-totalitarismo

A agenda abortista do PT seria muito mais facilmente posta em prática se não houvesse a oposição do Congresso Nacional. O Decreto 8243, assinado pela Presidente Dilma em 23 de maio de 2014, pretende, na opinião do jurista Ives Gandra, tornar inexpressivo o Congresso Nacional e aparelhar o Executivo com movimentos sociais aliados do governo (por exemplo, o MST e a UNE)[6]. Esse decreto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS)[7]. Tudo isso para “consolidar a participação social como método de governo” (art. 4º, I), fortalecendo a “atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil” (art. 1º, caput). No conceito de “sociedade civil” estão incluídos os “movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados” (art. 2º, I). Serão criados “conselhos” e “comissões” de políticas públicas, compostos por “representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil” (art. 10, I; art. 11, I). Não se diz o modo como se dará essa eleição ou indicação, mas certamente não será pelo “sufrágio universal” nem pelo “voto direto e secreto, com valor igual para todos” (art. 14, caput, CF), como prevê nossa Constituição. Segundo editorial do jornal O Estado de S. Paulo, “a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável”[8].

Com a intenção de sustar os efeitos desse decreto pró-totalitarismo, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) apresentou em 2 de junho de 2014 o Projeto de Decreto Legislativo n. 117 (PDS 117/2014). O relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Senador Pedro Taques (PDT/MT), deu parecer favorável ao projeto. Aguarda-se a entrada na pauta para votação.

A Ideologia de Gênero e a luta do Governo para destruir a família brasileira

Além da luta para aprovar amplamente o aborto no Brasil, o Governo trabalhou com afinco em busca da criação de leis que ameaçam a família, exemplo disso é o Projeto de Lei da Câmara n. 122/2006, conhecido nos meios cristãos como lei da “mordaça gay”e originariamente apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) modificando várias normas do Direito brasileiro e criminalizando a chamada “homofobia”, recebeu um substitutivo, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

O relatório do parlamentar petista pretende colocar panos quentes em toda a discussão gerada pelo projeto original. “Ouvimos todos e não entramos na polêmica da homofobia. Essa foi a primeira mudança para elaboração desse relatório”[9], diz o texto do novo projeto. No entanto, mesmo sem entrar “na polêmica da homofobia”, o novo PLC 122 traz uma arma perigosa e ainda mais letal: a ideologia de gênero. O instrumento para ludibriar a população continua sendo a manipulação da linguagem, pelo qual é inoculado em termos aparentemente inofensivos um conteúdo ideológico e revolucionário. Assim, se o antigo texto disfarçava sob a expressão “homofobia” qualquer discordância da agenda homossexual, o novo texto esconde a ideia de que as pessoas não apenas recebem sua sexualidade como um dado biológico, mas são responsáveis por construir sua “identidade de gênero” – o termo aparece 5 vezes no substitutivo do senador Paulo Paim. Ou seja, embora a ênfase tenha mudado, a perversão continua.

As modificações introduzidas no texto do projeto de lei integram um script pré-concebido para desestabilizar totalmente a família tradicional. Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, este processo de subversão não é algo “automático”, como se o reconhecimento de “novas configurações” de família fosse uma expressão do zeitgeist (“espírito dos tempos”) ou do “progresso” da civilização. Trata-se de um programa de ação sistemática idealizado justamente para destruir a família, já que esta, da forma como é concebida pela moral judaico-cristã, é um empecilho para que aconteça a revolução comunista tanto querida por Karl Marx. Para identificar isto, basta que se leia o famoso “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, iniciado por Marx, mas concluído por Engels; basta que se procurem as obras dos ideólogos de gênero, para descobrir quais são seus verdadeiros intentos.

Já que a família tradicional não está tragicamente fadada a desaparecer, a menos que os seus defensores fiquem de braços cruzados, é importante que os cristãos e conservadores deste país se juntem neste esforço político comum: combater a implantação da agenda de gênero na sociedade brasileira.

O que os socialistas realmente querem é a destruição da moral judaico-cristã, e não o reconhecimento de supostos “direitos homossexuais”. Os marxistas estão a utilizar os homossexuais como “ponta de lança”, pois é sabido que, nos regimes comunistas de Stálin, Mao e Fidel Castro, foram justamente os homossexuais os primeiros a morrer, ora fuzilados em “paredões”, ora oprimidos em campos de concentrações. Isto explica por que, diante de padres e pastores tentando ser fiéis à sua religião, o movimento gayzista faz um alarde, mas, diante dos crimes perpetrados pelas ditaduras socialistas contra os homossexuais, eles se calam: o movimento LGBT é amplamente subvencionado pelo marxismo cultural.

Em resumo, muitas foram as ações do governo e dos partidos aliados da esquerda para promover uma cultura contra a vida e contra a família. Continuaremos nossa luta em favor da vida contra toda e qualquer influência política e ideológica que deseje promover a nefasta cultura de morte em nosso país e no mundo inteiro.

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[1] Falo em aborto ilegal por redundância, uma vez que no Brasil, todo aborto é proibido por lei. O artigo 128, II do Código Penal contém apenas uma escusa absolutória, ou seja, uma não aplicação da pena após o delito consumado quando a gravidez resulta de estupro, mas nunca uma permissão prévia para abortar.
[2]http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=22/05/2014& jornal=1&pagina=60&totalArquivos=104
[3]  http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=40&
data=29/05/2014
[4] http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-defende-aborto-na-saude-publica-por-motivos-medicos-legais-12712379
[5] Padre Michelino ROBERTO. União dos Juristas Católicos de São Paulo adverte: ‘Teremos surpresas após as eleições’, O São Paulo, Edição 3006 – 10 a 16 de junho de 2014, p. 11.
[6] http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1467665-ives-gandra-da-silva-martins-por-um-congresso-inexpressivo.shtml
[7] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8243.htm
[8] http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,mudanca-de-regime-por-decreto-imp-,1173217

[9] Substitutivo do Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 – Senado

Para quem afirma que a “ideologia de gênero” não passa de uma farsa ou de uma invenção dos cristãos, a realidade oferece provas irrefutáveis do contrário. Essa teoria não só existe, como já está dando os seus frutos ao redor do mundo.

Se a família natural não passa de um estereótipo, a consequência inevitável é a dessexuação da paternidade. Os filhos deixam de ser frutos da relação sexual entre um homem e uma mulher para serem gerados artificialmente por qualquer grupo social. Promove-se a fecundação in vitro e sustentam-se práticas objetivamente brutais, como a da “barriga de aluguel”.

 

 

Falar do direito de uma criança ser educada por um pai e uma mãe é considerado ofensivo. Os homossexuais não só passam a ter o “direito” de adoção, como as suas relações são alçadas à categoria de “modelo”, não obstante as sérias e abalizadas objeções de quem viveu na pele o drama de ser criado por pares do mesmo sexo:

“A maior parte das crianças criadas por ‘pais gays’ tem dificuldades com sua identidade sexual, está se recuperando de abusos emocionais, lutando contra o vício nas drogas, ou estão tão feridas por sua infância, que lhes falta a estabilidade de vir a público e encarar os ataques de um lobby gay cada vez mais totalitário, que recusa a admitir que haja algo errado em tudo isso.”

 

Veja os posts sobre o, e o mandamentos da Ideologia de Gênero.

Este post é a segunda parte de uma série de 5 publicações sobre os 5 mandamentos da ideologia de gênero. Aqui você pode ver o primeiro post sobre o 1º mandamento da ideologia de gênero que afirma não haver diferença entre homens e mulheres.

II. O sexo biológico é modificável

A ideologia de gênero vê o sexo biológico como um dado transitório e maleável, que pode ser tranquilamente transformado pela escolha de um “gênero” diferente, não importando a idade em que a pessoa se encontre. Comportamentos como a transexualidade são encorajados e vistos como demonstração de liberdade e emancipação individuais. ( Embora, na verdade, não seja nada disso.)

A própria definição de ser humano, ainda que a nível burocrático, passa a ir além dos dois sexos biológicos universalmente reconhecidos (masculino e feminino), adaptando-se a infinitas e fantasiosas nuances de gênero. As redes sociais já se adequaram a essa ditadura ideológica. No formulário de cadastro do Facebook, por exemplo, constam 56 diferentes formas de uma pessoa definir a própria sexualidade. Enquanto isso, as legislações de alguns países afora já reconheceram, além dos sexos masculino e feminino, um fantasmagórico gênero “neutro”.

 

530O Corpo tem regras e a Teologia do Corpo nos ajuda nessa compreensão. Não podemos usar o nosso corpo da forma que bem entendermos como se fossemos nós os donos e os juízes daquilo que é bom ou mal. Não temos liberdade para isso, pois existem uma ordem e uma finalidade intrínseca em nosso corpo que aponta para sua realização. Nosso corpo foi feito para amar e somente buscando o cumprimento desta finalidade seremos verdadeiramente felizes.

Assista e compartilhe!

 

 

O Natal se aproxima e nosso coração se enche de alegria pela beleza da Festa. Na origem da festa está a escolha de Maria que acolheu a beleza da vida mesmo em condições adversas.

Como as pessoas acolhem a notícia de uma gestação atualmente, é sinal de alegria ou de tristeza?

Infelizmente muitas pessoas ainda preferem colocar a lente do relativismo para determinar se uma vida é digna ou não ser acolhida. Mas, sabemos que a vida humana é sempre um bem, é sempre um dom de Deus.

Então, quais são as 5 lições podemos aprender com Maria, ao acolher o Menino Jesus mesmo em condições adversas?

Assista no vídeo abaixo e entenda.

 

 

O que é a Ideologia de Gênero e quais são suas armadilhas?

Nos dias de hoje temos ouvido isso mais comumente. Isso é um movimento considerado anticatólico, que diz o seguinte: a criança nasce sem um sexo definido. Quando a criança nasce não deve ser considerada do sexo masculino ou sexo feminino; depois ela fará esta escolha. Essa é a chamada Identidade de gênero ou Ideologia de gênero.

Inclusive, já existem escolas para crianças na Suécia e na Holanda, onde não se pode chamar o aluno de menino ou menina, chama-os apenas de crianças, porque eles devem decidir quando crescerem se serão homens ou mulheres, o que é antinatural.

Neste vídeo, prof. Renato Varges explica as raízes e as armadilhas desta ideologia.

 

 

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Segundo a norte-americana Courtney Baker, o especialista disse que a criança dificultaria a qualidade de vida do casal. “A minha prece é para que nenhuma outra mãe tenha que passar pelo que passei”, disse na carta aberta, que já foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais.

Mais de um ano após o nascimento da pequena Emersyn Faith, a norte-americana Courtney Baker decidiu que era hora de responder ao médico que tentou encorajá-la a interromper a gestação.

Emmy, como foi apelidada ao nascer, foi diagnosticada com síndrome de Down durante o pré-natal. Assim que a notícia foi dada aos pais, Courtney diz ter sido aconselhada pelo médico a abortar. “Ele disse que a nossa qualidade de vida e a dela seria horrível”, escreveu em seu perfil do Facebook.

Ainda tomada por esta lembrança, Courtney decidiu escrever 15 meses depois do nascimento de sua filha uma carta ao especialista. O conteúdo foi publicado na página Parker Myles, que destaca conteúdos inspiradores sobre crianças com Down, e já foi compartilhada milhares de vezes. “Ele estava tão equivocado”, disse ela.

A seguir, leia a carta na íntegra:

“Caro Doutor,

Uma amiga me disse recentemente que, quando seu especialista em pré-natal via o seu filho nas ultrassonografias, ele sempre comentava: ‘Seu filho é perfeito’. Assim que seu filho nasceu com síndrome de Down, ela visitou o mesmo médico. Ele olhou para o bebê e voltou a dizer: ‘Eu te disse. Seu filho é perfeito’.

Essa história me tocou profundamente. Apesar de eu estar feliz pela experiência da minha amiga, me enchi de tristeza ao pensar no que eu deveria ter feito. Gostaria que você tivesse sido este médico.

Te procurei no momento mais difícil da minha vida. Eu estava assustada, ansiosa e completamente perdida. Ainda não sabia a verdade sobre meu bebê, e era isso que eu precisava desesperadamente de você. Mas em vez de apoio e coragem, você nos sugeriu acabar com nossa filha. Eu te disse o nome dela, e você nos perguntou novamente se havíamos entendido o quão baixa seria nossa qualidade de vida com um bebê com síndrome de Down. Sugeriu que a gente reconsiderasse nossa decisão de seguir com a gestação.

Deste encontro em diante, nós passamos a temer nossa responsabilidade. O momento mais difícil da nossa vida se tornou quase insuportável, porque você nunca nos disse a verdade.

Minha filha era perfeita.

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Não estou brava. Não estou amargurada. Só estou muito triste. Estou triste porque os corações minúsculos que você vê todos os dias não o enchem de admiração. Estou triste que os intrincados detalhes e o milagre daqueles pequenos dedos e pés doces, pulmões e olhos e orelhas nem sempre lhe dão uma pausa. Estou triste que você estava tão errado para dizer que um bebê com síndrome de Down iria diminuir a nossa qualidade de vida. E eu estou de coração partido por pensar que, ainda hoje mesmo, você pode ter dito a mesma coisa para uma mãe. Mas estou ainda mais triste porque você jamais terá o privilégio de conhecer a minha filha, Emersyn.

Porque, veja, Emersyn não só está dando mais qualidade à nossa vida, como também tocando os corações de milhares de pessoas. Ela nos deu um propósito e uma alegria que é impossível expressar. Nos deu sorrisos maiores, mais risadas e os beijos mais doces que já tivemos. Abriu os nossos olhos para a verdadeira beleza e o amor puro.

Assim, a minha prece é para que nenhuma outra mãe tenha que passar pelo que passei. Minha prece é para que você também veja agora a verdadeira beleza e o amor puro em toda ultrassonografia.

E a minha prece é para que, quando você se deparar com o próximo bebê com síndrome de Down, cuidadosamente escondido no ventre de sua mãe, você olhe para que mamãe, que me veja em seguida, e diga a verdade: ‘Seu filho é perfeito’”.

Em entrevista à ABC News, Courtney disse desconhecer o efeito que a carta possa ter surtido ao médico, mas espera que ele possa “ver a verdadeira beleza do amor puro em cada ultrassom”.

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Você já ouviu falar sobre a “Ideologia de gênero”?

 

Conheça esta ideologia e entenda o PERIGO que está correndo você e seus filhos. Você sabia que existem pessoas que estão trabalhando para confundir a cabeça de seus filhos? Você sabia que estão investindo milhares de reais, tirados dos cofres públicos, para modificarem o comportamento sexual de nossas crianças? Você sabia que estão querendo transformar nossas escolas em laboratórios para a manipulação da personalidade dos seus filhos?

Por isso, você precisa saber o que é e como está sendo introduzida em nosso país a “Ideologia de Gênero”.

O que é a “Ideologia de Gênero”?

A “Ideologia de Gênero” afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida.

O que significa “gênero”, então?

“Gênero” seria uma construção pessoal, auto-definida, e ninguém deveria ser identificado como “homem” ou “mulher”, mas teria de inventar sua própria identidade.

Quer dizer que essas pessoas acham que “ser homem” e “ser mulher” são papéis que cada um representa como quiser?

Exatamente. Para eles, não existe “homem” ou “mulher”, é cada um que deve inventar sua própria personalidade, como quiser.

MAS ISSO É UMA LOUCURA! POR QUE ALGUÉM IRIA QUERER ISSO?

Talvez você já tenha visto na televisão alguém dizer que a família é uma instituição antiquada, e que os tempos mudaram, que precisamos “abrir a cabeça”?

Existem organizações muito ocupadas em destruir nossas famílias. Dizem que o povo é muito fora de moda e que precisamos deixar os ensinamentos dos antigos e nos abrirmos às novidades. E que novidades!

Como não estão conseguindo mudar a cabeça da população, inventaram novos recursos para nos sabotarem. O mais disfarçado e perigoso é a “Ideologia de Gênero”.

Somente desde o ano de 2012, mais de quinze “Projetos de Lei” foram apresentados no “Congresso Nacional” tentando introduzir o termo “gênero”. E garanto que você não estava sabendo disso!!!

Em 2014, grupos de estudantes, professores e muitos pais, conseguiram convencer nossos deputados a retirarem a “Ideologia de Gênero” do “Plano Nacional de Educação”.

Foi uma batalha difícil. E não foi transmitida pelos telejornais, pois não interessa aos poderosos.

Contudo, neste ano de 2015, o atual governo não desiste de seus planos.

A Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, estipula que o Distrito Federal e todos os Estados e Municípios do Brasil façam seu “Plano Estadual de Educação” e seu “Plano Municipal de Educação”, incluindo aí, novamente, a “Ideologia de gênero”.

Como isso acontecerá?

Em todas as “Assembleias Legislativas” dos Estados e nas “Câmaras de Vereadores” dos Municípios os deputados estaduais e vereadores terão de aprovar estes Planos.

Por isso, você precisa comparecer junto aos deputados estaduais e vereadores solicitando que eles não coloquem o termo “gênero” e “orientação sexual” em nenhum artigo ou parágrafo da lei, e nem nas metas do Plano de Educação Estadual ou Municipal.

Caso contrário, todas as Escolas, de ensino público e privado, terão de adotar a “Ideologia de Gênero”.

O que acontecerá, caso aprovem a “Ideologia de Gênero” nas Escolas?

Acontecerá que todas as nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso, receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade. E isso seria obrigatório, por lei. Os pais que se opuserem, poderiam ser criminalizados, por isso.

O que fazer, então?

Procure a Câmara de Vereadores de seu Município e a Assembleia Legislativa de seu Estado, converse com os vereadores e com os deputados estaduais. Eles foram eleitos com seu voto. Mais do que nunca, eles precisam defender nossas crianças.

As famílias do Brasil lhe agradecem!!!

 

Fonte: http://biopolitica.com.br

A Helping Hand

Diante do atual debate sobre o aborto, percebemos certa dificuldade em considerar, ao mesmo tempo, todas as dimensões da pessoa em um determinado momento, bem como em todo o processo de sua vida, desde a fecundação até a morte.

Aliás, poder-se-ia dizer que a dificuldade em considerar todas as dimensões da pessoa, biopsicosocial (ou moral) e espiritual, refere-se não só ao nascituro (concebidos, mas ainda não dados à luz) ameaçado de morte, mas de todas as pessoas envolvidas: a mãe, o pai, os demais familiares e amigos, o profissional de saúde consultado, talvez um psicólogo, um assistente social. É preciso considerar também um contexto social, econômico e cultural mais amplo, que envolve e pode condicionar quem deve tomar a decisão de aceitar ou não o próprio filho em situações que poderiam ser definidas como “desfavoráveis” à auto-realização dos pais ou do nascituro.

Até mesmo o modo como se usa a expressão “interrupção da gravidez”, fazendo uso de um jogo de palavras, confunde os pais e a sociedade, escondendo consciente ou inconscientemente a verdade do que se está propondo: o aborto provocado, matar e retirar a criança do útero da mãe.

Quando surge esta proposta? Em uma gravidez indesejada, não planejada, por exemplo. Nesse caso, apresenta-se um dilema para o casal, ou para a gestante, que muitas vezes terá de escolher se assumir sozinha o filho. As injustiças e violências contra as mulheres constituem-se em um fato que não pode ser menosprezado. É uma injustiça, por exemplo, considerar que assumir ou não uma gravidez seja de responsabilidade única da mulher, sendo que o homem (pai) é plenamente co-responsável por esta situação. Muitas vezes o que é apresentado na perspectiva de “direitos da mulher” pode se constituir em um recurso semântico para encobrir uma postura machista em que se busca transferir integralmente para as mulheres responsabilidades que verdadeiramente são do casal.

Outra situação seria o diagnóstico de má-formação fetal ou uma gravidez fruto de violência, como o estupro, situações essas de fortíssimo impacto emocional, social e econômico. Não são experiências fáceis de serem enfrentadas, são dramáticas, provocam angústia e incertezas em relação ao futuro, mas é possível resolvê-las sem se apelar para uma “solução” de morte. Como?
Na busca de uma solução para o sofrimento, para a dramaticidade inerente à situação tratada, o aborto provocado não pode se apresentar como uma “solução”, porque sendo assim seria uma tragédia. Não se pode tentar resolver o que é dramático com o trágico! No dramático existe a possibilidade de uma positividade, no trágico só a destruição.

Dizer: “não vejo saída”, pode significar: “você pode me dar uma outra opção? Você vê algo a mais?” É nosso modo humano de ser, nossa visão limitada a partir de uma perspectiva. O ser limitado não é um obstáculo em si, se visto como ocasião de relação, expressão de nossa sociabilidade.

O que é dramático, em uma perspectiva antropológica, em que se retoma o sentido da vida humana e da própria maternidade/paternidade, provoca, potencialmente, a possibilidade de que o belo e o próprio sentido do sofrimento possam emergir. Muitos são os testemunhos, principalmente entre tantos que conviveram com pacientes desenganados pela medicina ou com filhos com deficiências, de que é possível se viver uma positividade mesmo dentro da situação de sofrimento. Tudo isso, é claro, exige um caminho de vida. Uma companhia de verdadeiros amigos com quem, muitas vezes com muita fadiga, compartilha-se o sofrimento e se alcança um sentido para a realidade, o sentido de positividade de cada acontecimento.

Este caminho requer um movimento de sair de si, de assumir a vida uns dos outros, sentirmo-nos responsáveis uns pelos outros, algo além de um dever ou uma norma, trata-se de uma escolha pessoal: a caridade. É possível transformar uma realidade de solidão fazendo-se próximo, não só as pessoas mais diretamente envolvidas – como os pais, parentes e amigos – mas também todos os que estão entorno dessas pessoas, a comunidade que os cerca, as pessoas engajadas em organismos governamentais e não-governamentais.

Emotional Farewell

Na música “Pais e Filhos”, Renato Russo conta a história de uma antiga colega de escola que tirou a própria vida depois de uma discussão com seus pais. É uma música bela e forte, mas ao mesmo tempo triste, sobre o relacionamento literalmente existencial entre pais e filhos. Nem todos somos pais ou mães, mas todos, sem exceção, somos filhos. Sem um pai e uma mãe não existiríamos. Mas o fato de ser existencial vai além: na medida em que crescemos, vamos descobrindo que somos muito (mas muito!) parecidos com eles. Nossos pais têm uma história que também é a nossa, mas que nem sempre conhecemos. Afinal, é preciso lembrar que eles também são filhos.

Amanhã é Dia das Mães, mas e se não houver amanhã? Recordo-me do dia em que alguém me interpelou, dizendo: “Diga hoje mesmo aos seus pais que você os ama, pois talvez amanhã seja tarde demais.” Aquilo abriu meus olhos. Recordo-me do grande esforço que precisei fazer para tomar uma atitude drástica: escrevi em um pequeno papel “Pai, eu te amo” e coloquei em cima da mesa de trabalho dele. Depois sumi! Aproveitei que estaria fora todo o fim de semana, pois não sabia como encarar meu pai depois daquilo… Quando voltei, recebi um abraço que nunca mais esqueci. Não somente nosso relacionamento mudou, mas eu mudei, para sempre.

Nem sempre pais e filhos sabem como lidar uns com os outros. É uma mistura de amor e ódio que Renato Russo expressou muito bem:

Quero colo!
Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?

Primeiro, queremos ser iguais a eles, depois queremos ser melhores e, enfim, acabamos nos tornando muito parecidos. Como dizia o Renato, “Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer?” Somos todos crianças, somos todos filhos aprendendo a viver! E faremos coisas muito parecidas quando chegar a nossa vez.

Amanhã é Dia das Mães. Não conheço sua história, nem a da sua mãe, mas não hesitaria em lhe propor algo que pode transformar a vida de vocês: diga a ela que a ama. Aliás, diga hoje! Não convém pensar sobre quem é o culpado de tudo o que passou. Dê um abraço nela, de surpresa, e depois desapareça por uns dias como eu fiz… Não tenho dúvida de que um abraço inesquecível vai transformar a vida de vocês para sempre.

Leonardo Biondo