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Grupo de estudo para implantar o aborto

Já em 2007, foi criado o GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto) que diz em seu próprio site, que é “uma entidade multidisciplinar que reúne médicos, juristas, antropólogos, movimentos de mulheres, psicólogas, biólogos e outras atividades. Não é uma OnG e não tem verbas próprias. Conta com inestimável apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Seu foco é capilarizar a discussão do tema ABORTO sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”.

Ainda em 2010, o coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, constituído pelo governo brasileiro, pago com recurso público, disse que a intenção não é apenas despenalizar o aborto, mas “a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime”. Grupo este formado por militantes e OnGs que promovem o aborto no Brasil, inclusive fez parte o Dr. Adson França, representante do Ministério da Saúde.

A reeleição de Dilma e as últimas cartadas

Em 26 de agosto de 2010, a Comissão Episcopal Representativa do Regional Sul 1 da CNBB acolheu e recomendou a “ampla difusão” do documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, alertando a população sobre a agenda abortista do Partido dos Trabalhadores. Na ocasião, o documento recebeu o pleno apoio de diversos bispos, entre eles Dom João Wilk, Bispo Diocesano de Anápolis.

Mas, infelizmente a candidata do PT foi eleita presidente da República e pudemos presenciar quatro anos de investidas da cultura da morte. Foi durante o seu governo que o Supremo Tribunal Federal (cujos ministros em sua maioria foram nomeados por Lula ou Dilma), usurpando função do Congresso Nacional, legalizou a “união estável” de pessoas do mesmo sexo e o aborto de crianças anencéfalas. Foi durante o governo Dilma (junho de 2012) que o Ministério da Saúde anunciou que iria “restringir os danos” do aborto através da oferta às mulheres do abortivo misoprostol (Cytotec) e do atendimento hospitalar às gestantes após terem provocado aborto em si mesmas. O plano, porém, foi barrado pela bancada pró-vida do Congresso Nacional, que solicitou ao Ministério da Saúde informações sobre o contrato celebrado – e várias vezes prorrogado – com a Fundação Osvaldo Cruz para “despenalizar o aborto no Brasil”.

Em 1º de agosto de 2013, logo após a saída de Papa Francisco do nosso país, Dilma sancionou a Lei 12.845/2013, que “dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”. Essa lei, que ficou conhecida com Lei Cavalo de Tróia, tinha sido proposta em 1999 pela deputada petista Iara Bernardi (PT/SP), mas foi o Ministro da Saúde Alexandre Padilha que em 20/02/2013 pediu ao presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) que votasse e aprovasse a proposta em regime de urgência, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O texto foi aprovado às pressas, tanto na Câmara como no Senado, sem que os parlamentares pudessem perceber que, na verdade, o único objetivo da proposição era expandir o aborto ilegal por todo o país[1]. Com a lei agora em vigor, “todos os hospitais da rede integrante do SUS” deverão fornecer às (supostas) vítimas de violência a informação falsa de que elas têm direito ao aborto e deverão indicar “todos os serviços sanitários” disponíveis para praticá-lo.

Para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal, o Ministério da Saúde, editou a Portaria n. 415, de 21 de maio de 2014, que “inclui o procedimento interrupção da gestação / antecipação terapêutica do parto previstas em lei (!?) e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS”[2]. Para cada aborto ilegal a portaria prevê o financiamento de R$ 443,40, a serem extraídos dos nossos impostos.

Talvez percebendo o impacto negativo dessa portaria sobre a população neste ano eleitoral, o governo resolveu revogá-la por meio da Portaria 437, de 28 de maio de 2014[3].

Comentando sobre a Lei 12.845/2013, que continua em vigor, Dilma disse que ela passou a garantir que o “atendimento” (que inclui o abortamento) seja “imediato e obrigatório” em todos os hospitais do SUS[4].

Em caso de reeleição, porém, o Ministério da Saúde deve editar uma nova portaria para “regulamentar” a lei de expansão do aborto ilegal. É o que pensa a União de Juristas Católicos de São Paulo:

A União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP) previu que após as eleições de 2014, caso Dilma fosse reeleita, os brasileiros seriam surpreendidos com uma nova portaria do Ministério da Saúde regulamentando o aborto nos hospitais conveniados com o SUS.

Segundo o Dr. Ives Gandra Martins, presidente da entidade católica que atualmente reúne 80 sócios entre desembargadores, juízes e advogados, “não devemos nos iludir com a revogação da portaria 415 por parte do Governo Federal, que pressionado pela má repercussão política da medida, atuou em modo de evitar desgaste político eleitoral”.

E foi o que aconteceu, em 21 de maio de 2014, Dilma Rousseff publicação a Portaria nº 415, que sancionou a Lei 12.845, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público.

Existem atualmente em trâmite no Congresso Legislativo cerca de seis diferentes projetos de lei que visam regulamentar a matéria do aborto no Brasil. Em parte, o efeito político negativo se deu porque a Portaria 415 do Ministério da Saúde foi baixada a revelia do debate que ocorre no Legislativo. ‘Na eventualidade de ser veiculada nova portaria após as eleições, os projetos em tramitação no Congresso Nacional simplesmente perderão relevância em face do fato consumado, sem passar pelo necessário debate público’, explicou o jurista[5].

O deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), depois de ter pedido publicamente perdão por ter votado pela aprovação da Lei 12845/2013, apresentou um projeto para revogá-la. É o Projeto de Lei 6033/2013. O deputado Givaldo Carimbão (PROS/AL) apresentou um requerimento de urgência para a votação do PL 6033/2013.

No dia Internacional das Mulheres deste ano, um ato com o tema: “Mulheres nas ruas por liberdade, autonomia e democracia para lutar pela legalização do aborto, contra o ajuste fiscal e reforma da previdência e o fim da violência” foi amplamente apoiado e promovido pelo PT. Mas, felizmente, o tema sequer foi novamente adiado para votação na Câmara dos Deputados.

Em 2015, o O deputado federal Victório Galli (PSC) denunciou que o Governo do PT patrocinava o ativismo de extrema-esquerda. “Além de defender a legalização de drogas, o desarmamento civil e a liberdade sexual, incluem como bandeira a legalização do aborto”, disse o parlamentar mato-grossense que vê no governo a defesa de um lado só do debate.

“Estão patrocinando a destruição de valores que permearam a construção da civilização ocidental”, disparou Galli. O deputado denuncia que muitos destes movimentos patrocinados pelo governo usam do direito de se manifestar para agredir a sociedade. O último caso grave foi produzido pela Parada Gay, “que debochou do próprio Deus, Jesus Cristo”, disse.

Segundo ele, “perderam a noção”. Galli denuncia ainda que estão usando de crianças nestes manifestos, como ocorrido na “marcha das vadias”. O parlamentar afirmou que atitudes como estas contrariam o próprio estatuto da criança e do adolescente. Estes movimentos defendem a legalização de drogas, do aborto e da prostituição. “Isso destrói lares, famílias e vai contra os princípios cristãos”, disparou.

O parlamentar denuncia que o governo do PT está apoiando, financiando e patrocinando ONGs ligadas a grupos abortistas internacionais, como Cfemea; Instituto Patrícia Galvão; Cunhã Coletiva Feminista entre outras.

Galli lembrou que a maioria esmagadora dos brasileiros é contra o aborto. Pesquisas de opinião avaliaram diversas bandeiras ideológicas do PT e, mesmo o Governo apoiando instituições abortistas, tendo diversos veículos de comunicação na mesma linha de pensamento, a população continua firme na proteção da vida e dos valores cristãos. “Recentemente tivemos uma propaganda onde atores da Rede Globo declaram apoio a causa abortista e anti-cristã, além de debochar de Maria, mãe de Jesus Cristo, o vídeo postado no Youtube foi um dos mais rejeitados, pelos internautas, no ano de 2015, com mais de 206 mil cliques de repúdio contra 35 mil curtidas”, informou.

Um decreto pró-totalitarismo

A agenda abortista do PT seria muito mais facilmente posta em prática se não houvesse a oposição do Congresso Nacional. O Decreto 8243, assinado pela Presidente Dilma em 23 de maio de 2014, pretende, na opinião do jurista Ives Gandra, tornar inexpressivo o Congresso Nacional e aparelhar o Executivo com movimentos sociais aliados do governo (por exemplo, o MST e a UNE)[6]. Esse decreto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS)[7]. Tudo isso para “consolidar a participação social como método de governo” (art. 4º, I), fortalecendo a “atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil” (art. 1º, caput). No conceito de “sociedade civil” estão incluídos os “movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados” (art. 2º, I). Serão criados “conselhos” e “comissões” de políticas públicas, compostos por “representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil” (art. 10, I; art. 11, I). Não se diz o modo como se dará essa eleição ou indicação, mas certamente não será pelo “sufrágio universal” nem pelo “voto direto e secreto, com valor igual para todos” (art. 14, caput, CF), como prevê nossa Constituição. Segundo editorial do jornal O Estado de S. Paulo, “a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável”[8].

Com a intenção de sustar os efeitos desse decreto pró-totalitarismo, o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) apresentou em 2 de junho de 2014 o Projeto de Decreto Legislativo n. 117 (PDS 117/2014). O relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Senador Pedro Taques (PDT/MT), deu parecer favorável ao projeto. Aguarda-se a entrada na pauta para votação.

A Ideologia de Gênero e a luta do Governo para destruir a família brasileira

Além da luta para aprovar amplamente o aborto no Brasil, o Governo trabalhou com afinco em busca da criação de leis que ameaçam a família, exemplo disso é o Projeto de Lei da Câmara n. 122/2006, conhecido nos meios cristãos como lei da “mordaça gay”e originariamente apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) modificando várias normas do Direito brasileiro e criminalizando a chamada “homofobia”, recebeu um substitutivo, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

O relatório do parlamentar petista pretende colocar panos quentes em toda a discussão gerada pelo projeto original. “Ouvimos todos e não entramos na polêmica da homofobia. Essa foi a primeira mudança para elaboração desse relatório”[9], diz o texto do novo projeto. No entanto, mesmo sem entrar “na polêmica da homofobia”, o novo PLC 122 traz uma arma perigosa e ainda mais letal: a ideologia de gênero. O instrumento para ludibriar a população continua sendo a manipulação da linguagem, pelo qual é inoculado em termos aparentemente inofensivos um conteúdo ideológico e revolucionário. Assim, se o antigo texto disfarçava sob a expressão “homofobia” qualquer discordância da agenda homossexual, o novo texto esconde a ideia de que as pessoas não apenas recebem sua sexualidade como um dado biológico, mas são responsáveis por construir sua “identidade de gênero” – o termo aparece 5 vezes no substitutivo do senador Paulo Paim. Ou seja, embora a ênfase tenha mudado, a perversão continua.

As modificações introduzidas no texto do projeto de lei integram um script pré-concebido para desestabilizar totalmente a família tradicional. Ao contrário do que os meios de comunicação mostram, este processo de subversão não é algo “automático”, como se o reconhecimento de “novas configurações” de família fosse uma expressão do zeitgeist (“espírito dos tempos”) ou do “progresso” da civilização. Trata-se de um programa de ação sistemática idealizado justamente para destruir a família, já que esta, da forma como é concebida pela moral judaico-cristã, é um empecilho para que aconteça a revolução comunista tanto querida por Karl Marx. Para identificar isto, basta que se leia o famoso “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, iniciado por Marx, mas concluído por Engels; basta que se procurem as obras dos ideólogos de gênero, para descobrir quais são seus verdadeiros intentos.

Já que a família tradicional não está tragicamente fadada a desaparecer, a menos que os seus defensores fiquem de braços cruzados, é importante que os cristãos e conservadores deste país se juntem neste esforço político comum: combater a implantação da agenda de gênero na sociedade brasileira.

O que os socialistas realmente querem é a destruição da moral judaico-cristã, e não o reconhecimento de supostos “direitos homossexuais”. Os marxistas estão a utilizar os homossexuais como “ponta de lança”, pois é sabido que, nos regimes comunistas de Stálin, Mao e Fidel Castro, foram justamente os homossexuais os primeiros a morrer, ora fuzilados em “paredões”, ora oprimidos em campos de concentrações. Isto explica por que, diante de padres e pastores tentando ser fiéis à sua religião, o movimento gayzista faz um alarde, mas, diante dos crimes perpetrados pelas ditaduras socialistas contra os homossexuais, eles se calam: o movimento LGBT é amplamente subvencionado pelo marxismo cultural.

Em resumo, muitas foram as ações do governo e dos partidos aliados da esquerda para promover uma cultura contra a vida e contra a família. Continuaremos nossa luta em favor da vida contra toda e qualquer influência política e ideológica que deseje promover a nefasta cultura de morte em nosso país e no mundo inteiro.

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[1] Falo em aborto ilegal por redundância, uma vez que no Brasil, todo aborto é proibido por lei. O artigo 128, II do Código Penal contém apenas uma escusa absolutória, ou seja, uma não aplicação da pena após o delito consumado quando a gravidez resulta de estupro, mas nunca uma permissão prévia para abortar.
[2]http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=22/05/2014& jornal=1&pagina=60&totalArquivos=104
[3]  http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=40&
data=29/05/2014
[4] http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-defende-aborto-na-saude-publica-por-motivos-medicos-legais-12712379
[5] Padre Michelino ROBERTO. União dos Juristas Católicos de São Paulo adverte: ‘Teremos surpresas após as eleições’, O São Paulo, Edição 3006 – 10 a 16 de junho de 2014, p. 11.
[6] http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/06/1467665-ives-gandra-da-silva-martins-por-um-congresso-inexpressivo.shtml
[7] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8243.htm
[8] http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,mudanca-de-regime-por-decreto-imp-,1173217

[9] Substitutivo do Projeto de Lei da Câmara nº 122, de 2006 – Senado

familia numerosa

Eu nasci numa família de nove irmãos. Perto da minha casa, morava um tio, que tinha quinze filhos. Um pouco mais longe, morava o senhor Guatura com seus 24 filhos e mais um adotivo. Era assim há uns cinquenta anos. E que festa era! Faltava bola para jogarmos futebol no quintal; então, fazíamos bolas de pano.

No aniversário de cada filho, bastava convidar os primos para a casa já ficar cheia. Minha mãe fazia um delicioso “pão de ló” coberto com suspiro. Era o manjar dos deuses! Cada um tinha o direito – só naquele dia – de tomar um guaraná “caçula”. Para acabar devagar, pedíamos ao papai para fazer um furinho na tampa. Que tempo bom!

Não tínhamos quase nada, só um rádio. Não havia TV, internet, fogão a gás, geladeira, batedeira, freezer, nem micro-ondas, mas não nos faltava nada, havia muitos irmãos e muito amor.

É por isso que o Catecismo da Igreja diz que “a Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja veem, nas famílias numerosas, um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais” (n.2373). E ainda: “O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” e uma pessoa humana’” (n. 2378).

Ora, se Deus diz, pela boca da Sua Igreja, que “os filhos são o dom mais excelente do matrimônio”, então, dentro dessa lógica, quanto mais filhos melhor. Ninguém rejeita um dom de Deus, certo? Nunca vi alguém rejeitar um presente. É por isso que, no altar, o padre pergunta aos noivos: “Prometem receber os filhos que Deus lhes enviar, educando-os na fé de Cristo e da Igreja”?

Bem, sabemos que o mundo mudou muito nesses cinquenta anos. A vida ficou mais cara e os pais têm mais dificuldades para criar e educar os filhos. Mas não há justificativa para irmos ao outro extremo, pois há muitos casais que já não querem ter filhos ou adiam o nascimento destes por muitos motivos.

Todos os países da Europa já estão com a população diminuindo, e muitos deles fazendo fortes campanhas para aumentar a natalidade. O Japão, por exemplo, está investindo três bilhões de ienes para fomentar o nascimento de mais crianças.

O Brasil tem somente 20 pessoas por km2, enquanto o Japão tem 330; dezesseis vezes mais. E eles querem aumentar a população, pois esta está envelhecendo. E o Brasil quer diminuí-la.

A Igreja ensina que cada casal deve viver segundo a “paternidade responsável”, isto é, deve ter todos os filhos que puder criar adequadamente. O critério de natalidade não deve ser o egoísmo, o medo ou o comodismo, mas o amor a Deus e ao filho, “o dom mais excelente do matrimônio”. Num casal cristão não pode faltar “a fé que move montanhas”. A Bíblia diz que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6) e que o “justo vive pela fé” (Rom 1,17, Hab 2,4). Hoje faltam filhos porque falta fé.

Quanto maior uma família tanto mais alegria há nela. Como é gostoso, nos fins de semana, os cinco filhos, o genro e as quatro noras, mais os onze netos! É uma festa que não tem preço! É claro que tudo isso custou caro, muito trabalho, suor e lágrimas. Mas é uma festa contínua. Só quem dela participa sabe o seu significado.

Nós damos valor a uma família grande sobretudo na hora da dor e do sofrimento, quando todos se juntam para ajudar aquele que sofre. Como foi bom ver meus filhos e noras acompanhando, todos os dias, em revezamento, a minha esposa no hospital, em São Paulo, em um mês de internação, antes de Deus a chamar! Como é bom compartilhar as alegrias e as lágrimas com aqueles que têm o nosso sangue!

Portanto, mesmo com as dificuldades da vida moderna, o casal deve, na fé, não negar a Deus os filhos que puder ter. Afinal, o Catecismo diz que “os pais devem considerar seus filhos como filhos de Deus e respeitá-los como pessoas humanas” (n.2222).

A maior glória que podemos dar ao Senhor é gerar um filho, pois nada neste mundo é tão grande e belo quanto ele. A nossa liturgia reza que “tudo o que criastes proclama o Vosso louvor”. Pode a criação dar mais glória a Deus do que quando surge uma vida humana? Um cientista disse que “o Cosmos chorou quando viu o homem surgir”.

Infelizmente, caiu sobre o mundo todo um pavor estranho, um medo enorme de ter filhos; mas o casal cristão não deve se deixar levar pelo pânico de muitos ecologistas exagerados e de outros catastrofistas de plantão.

Prof. Felipe Aquino

familia fecunda
1. O matrimônio é necessário?
O homem ao nascer, ao contrário dos animais, não está provido de meios que lhe assegurem, por si só, sua alimentação, sua moradia, nem sua defesa contra os ataques externos. Sua inteligência é como um papel em branco, e só uma longa educação lhe permitirá converter-se em um ser autônomo. Daí a necessidade de uma instituição capaz de criar e educar a criança, e que tenha duas características essenciais: a unidade e a indissolubilidade. A criança necessita de um meio estável e equilibrado para poder crescer em harmonia no plano físico, intelectual, moral e espiritual. O matrimônio uno e indissolúvel é, pois, uma necessidade da natureza. A deficiência das sociedades modernas sobre o divórcio, a união livre e a família monoparental é a melhor contraprova.
2. Deus manifestou, na Sagrada Escritura, sua vontade de fundar o matrimônio?
Sim, diversos textos nos falam do matrimônio. Entre eles, destacamos os seguintes:
“E criou Deus o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, e criou-os varão e fêmea. E Deus os abençoou, e disse: Crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gênesis I, 27-28).
“Não lestes que quem criou o homem no princípio, criou um só homem e uma só mulher, e disse: Por isso deixará o homem pai e mãe, e juntar-se-á com uma mulher, e os dois serão uma só carne? Por isso não mais são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus juntou” (S. Mateus XIX, 4-6).
Cristo mesmo santificou, com sua própria presença, as bodas de Caná, conforme escrito em São João II, 1-12.
Concluamos, pois, que o matrimônio é, ao mesmo tempo, uma instituição natural para o homem e querida por Deus. As leis essenciais do matrimônio serão, pois, comuns a crentes e incrédulos, a católicos e não católicos.
3. Qual é a finalidade do matrimônio?
Perguntar qual é a finalidade do matrimônio é perguntar qual é a sua natureza. A natureza é o que recebemos por nascimento; é o que a coisa é de fato, e aquilo para o qual ela foi feita.
Perguntar a natureza de uma coisa é perguntar por que foi feita e para que finalidade.
Qual é a finalidade à qual se ordena o matrimônio? Qual é a sua natureza? Permitir a transmissão da vida, isto é, dá-la e fazê-la crescer com harmonia. Assim como o olho tem por função natural a de ver, e as pernas a de mover-nos, os órgãos genitais têm por função natural a de transmitir a vida.
“O homem é o único ser vivo que sabe que entre o amor e a procriação existe uma unidade de natureza, e isto não é uma ideia simplesmente cristã. Os pagãos representavam o deus-amor sob o aspecto de um menino. Este conhecimento relaciona o coração à inteligência, e é o que dá dignidade ao comportamento sexual do homem” (Professor Jérôme Lejeune).
Porém, não basta só transmitir a vida. É também necessário dispor ao novo ser um grau de desenvolvimento suficiente. Por isso, o fim principal do matrimônio é a procriação e a educação dos filhos.
Um fim secundário se relaciona e se subordina ao fim principal do matrimônio: a ajuda mútua dos esposos. Os esposos devem sustentar um ao outro na obra da geração e da educação, convertendo-se nos cooperadores de Deus. Assim caminham juntos até o Céu.
Os filhos a quem os esposos dão a vida e vão educar são, em certo modo, a recordação viva do amor entre ambos, tanto no presente como para o futuro.
Se a Providência de Deus privar os esposos de poder transmitir a vida; se a esterilidade torna o fim primário inacessível, seu matrimônio segue tendo pleno sentido graças ao fim secundário: a ajuda mútua dos esposos na obra da santificação pessoal.
4. A Igreja tem competência para legislar nestas matérias?
Depois do pecado original, nossa natureza está ferida: a inteligência está afetada pela ignorância, a vontade pela malícia e a sensibilidade pela debilidade e concupiscência. A lei natural e divina pode seguir sendo conhecida, porém com dificuldade, por poucos homens, após um lapso de tempo e mesclada com muitos erros (Concílio Vaticano I, Constituição Dei Filius, cap. II, DS 3005; São Tomás de Aquino, Suma Teológica, I, qu. 1, a.1).
Para dar um remédio a estes defeitos, Deus recordou os Dez Mandamentos no Antigo Testamento (Êxodo XX, 1-17), e Cristo continuou a esclarecer-nos sobre o bem que se deve fazer e o mal que se deve evitar (S. Mateus V, 27-32; XIX, 3-9, por exemplo). Finalmente, Nosso Senhor instituiu a Igreja fundada sobre São Pedro e seus sucessores para recordar, explicar e precisar aos homens de todos os séculos as exigências da lei divina.
Se admitirmos que o Sumo Pontífice, Vigário de Jesus Cristo, pode equivocar-se em matérias de fé (verdades que se devem crer) e de moral (verdades que se devem praticar), deveríamos dizer que as forças do inferno prevaleceram contra a promessa divina (S. Mateus XVI, 18), e isso seria duvidar da ordem divina: “o que vos ouve, a mim ouve, e o que vos despreza, a mim despreza” (S. Lucas X, 18).
Em 1870, o Concílio Vaticano I fazia-se ouvir por esta ordem divina:
“O Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, ou seja, quando, cumprindo seu cargo de pastor e doutor de todos os cristãos, define, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, que uma doutrina sobre a fé e os costumes deve ser crida por toda a Igreja, goza, pela assistência que lhe foi prometida na pessoa de São Pedro, desta infalibilidade da qual o divino Redentor quis que fosse provida a sua Igreja, quando ela define a doutrina sobre a fé ou os costumes” (Constituição Pastor Aeternus, cap. IV, DS 3074).
Pois bem, o caso do matrimônio e de suas leis entra nestes limites, como sugere S.S. Pio XI na Encíclica Casti Connubii, de 31 de dezembro de 1930:
“(…) Cristo Senhor Nosso quem constituiu a Igreja Mestra da verdade também nestas coisas respeitantes à direção e à regulamentação dos costumes, apesar de muitas delas não serem, por si mesmas, inacessíveis à inteligência humana. E assim como o Senhor, quanto às verdades naturais respeitantes à fé a aos costumes, quis acrescentar à simples luz da razão a Revelação, para que estas coisas justas e verdadeiras, ‘ainda nas condições presentes da natureza humana, possam por todos ser conhecidas facilmente, com certeza absoluta e sem sombra de erro’ (Concílio Vaticano I, sess. III, cap. 2), assim com o mesmo fim constituiu a Igreja guarda e mestra de todas as verdades que dizem respeito à religião e aos costumes. A ela, por conseguinte, devem os fiéis, se quiserem conservar-se imunes de erros de inteligência e da corrupção moral, obedecer e submeter a inteligência e o coração. E, a fim de não se privarem de um auxílio prestado com tão larga benignidade por Deus, devem prestar a devida obediência não só às definições mais solenes da Igreja, mas também, guardadas as devidas proporções, às outras constituições e decretos por que certas opiniões são proscritas e condenadas por perversas ou perigosas”.
Podem ainda aparecer algumas objeções:
Eu casei pela Igreja. Que o Papa agora me deixe fazer o que eu quero!
R – Um direito pode ser adquirido honestamente e depois ser mal usado. Por exemplo, um homem pode ganhar sua vida honestamente, através do seu trabalho, porém ele pode fazer mau uso do seu salário, entregando-se à má vida, à embriaguez, à paixão por jogos etc. O matrimônio contraído perante Deus deve seguir sendo um matrimônio vivido perante Deus.
A Igreja não pode ensinar algo diferente do que ensina; mas para mim é a mesma coisa; não faço qualquer caso; que me deixem em paz!
R – É missão da Igreja cumprir com seu dever, recordando a lei divina. Mas isso é feito para iluminar as inteligências obscurecidas e para animar as vontades debilitadas. Aquele que pensa deste modo não faz senão agravar seu pecado: conhece o bem, porém persiste em fazer o mal, como se a Igreja não se dirigisse a ele.
5. O que é contracepção?
Por contracepção entende-se todo método cujo fim é impedir uma gravidez através de procedimentos irreversíveis, sendo eles mecânicos ou químicos. A contracepção rompe, pois, a natureza essencial do ato conjugal. Opõe-se ao fim primário do matrimônio: a procriação dos filhos.
6. O que a Sagrada Escritura nos diz sobre a contracepção?
Um texto muito claro do Antigo Testamento nos mostra o horror que Deus tem deste pecado:
“Disse, pois, Judá a Onan, seu filho: Desposa-te com a mulher de teu irmão, e vive com ela, para suscitares descendência a teu irmão. Ele, porém, sabendo que os filhos que nascessem não seriam seus, quando se juntava com a mulher de seu irmão, impedia que ela concebesse, a fim de que não nascessem filhos em nome de seu irmão. E, por isso, o Senhor o feriu de morte, porque fazia uma coisa detestável” (Gênesis XXXVIII, 8-10).
[Nota da tradução: Por isso que esse pecado, tomando Onan como referência, denomina-se Onanismo].
7. O que os Padres da Igreja pensam sobre a contracepção?
Citaremos, a título de exemplo, Santo Agostinho, que nos disse que em um casamento onde se recorre à contracepção, “a esposa é a prostituta de seu esposo, e o esposo é o adúltero de sua mulher” (De nuptiis et concupiscentia, XV, 79). Ademais, o mesmo Padre da Igreja confirma sua primeira sentença: “Mesmo com a esposa legítima, o ato matrimonial torna-se ilícito e vergonhoso quando se evita a concepção dos filhos. É o que fazia Onan, filho de Judá. E por isso, Deus o fez morrer” (De Conj. Adult., II, 12).
São Cesário de Arles sustentava a mesma doutrina: “Nenhuma mulher deve ingerir drogas para provocar um aborto, nem matar seus filhos que vão nascer ou já nasceram, pois a mulher que faz isto deve saber que terá que debater-se ante o tribunal de Cristo com aqueles que matou. Nem tampouco devem ingerir misturas diabólicas que as tornem incapazes de conceber posteriormente. Toda mulher que faz isto deve saber que é culpada de tantos assassinatos quantos filhos houvesse podido dar à luz” (Sermão 54).
8. O que os Papas declararam sobre a contracepção?
Os Papas condenaram esta prática em diversas ocasiões:
A contracepção masculina (retirar-se, preservativo…): nas respostas da Sagrada Penitenciária de 23 de abril de 1882 (DS 2715) e de 8 de junho de 1842 (DS 2758), assim como nos decretos do Santo Ofício de 21 de maio de 1851 (DS 2791-2792) e de 19 de abril de 1858 (DS 2795).
A contracepção feminina (diafragma, creme espermicida, pílula…): no decreto do Santo Ofício de 2 de abril de 1955 (DS 3971a).
Esses decretos particulares foram repetidos em sua globalidade pelo Papa Pio XI nestes termos: “Qualquer uso do matrimônio em que, pela malícia humana, o ato seja destituído da sua natural força procriadora, infringe a lei de Deus e da natureza, e aqueles que ousarem cometer tais ações se tornam réus de culpa grave” (Encíclica Casti Connubii; DS 3717).
9. Por que a Igreja reprova esses métodos?
9.1 Porque se opõem à natureza do matrimônio.
Alguns pretendem, pela contracepção, separar artificialmente os fins do matrimônio (procriação/educação dos filhos – ajuda mútua entre os esposos). Pois bem, esses dois fins estão unidos e hierarquizados, e o homem não pode separá-los nem opor-se a eles dialeticamente sem recorrer em falta grave (Decreto do Santo Ofício de 1 de abril de 1944; DS 1818). Que o homem não separe, pois, o que Deus uniu! Entre os animais irracionais, não existe a contracepção; para eles, união e geração estão indissoluvelmente unidas sem que eles mesmos o saibam. Para os homens, este vínculo, que lhes é conhecido, pode ser rompido pela liberdade humana. Mas, romper por meio da liberdade humana a obra de Deus é pecar. Podemos, pois, concluir dizendo que a contracepção se opõe a todo o matrimônio, natural ou cristão.
9.2 Porque conduzem a um abuso pecaminoso das satisfações sensíveis.
Para satisfazer as necessidades naturais da natureza (por exemplo: alimentação, geração etc.), Deus uniu a certos deveres uma satisfação sensível, um prazer corporal. Este prazer será tanto mais intenso quanto o dever for mais grave. Podemos perceber, por exemplo, que aqueles que perderam o sentido do paladar já não têm como comer. Embora conheçam teoricamente a necessidade de sustentar-se, ante a ausência de qualquer prazer sensível já não sentem nenhum gosto no comer.
É contrário à ordem das coisas separar o prazer do cumprimento do dever que deve favorecer. Pois bem, esta é precisamente a característica de toda contracepção. Que todos os atos conjugais não sejam fecundos, isto depende das disposições da natureza; porém, que o ato conjugal seja viciado por precauções anteriores ou posteriores, isto depende da liberdade do homem e é aí onde o pecado se insinua. A contracepção é, pois, um pecado, inclusive para as pessoas que não são casadas; para elas, é um pecado suplementar que se une aos pecados próprios das relações sexuais fora da legítima união.
9.3 Porque criam um espírito anticonceptivo.
O princípio fundamental do espírito anticonceptivo pode resumir-se nas seguintes palavras: o prazer a todo custo. Por meio da técnica, o homem pretende livrar-se de suas responsabilidades. Busca aumentar suas satisfações sensíveis sem nunca se expor a sofrer as consequências de seus atos – neste caso, uma provável geração como consequência de seu ato conjugal. Este espírito anticonceptivo, que busca o prazer custe o que custar, conduz mais tarde, logicamente, a admitir o aborto, a homossexualidade e todo tipo de práticas contra a natureza. Se o único critério de ação é a autossatisfação, todos os meios acabam por ser lícitos sempre e quando se obtenha o prazer.
Certamente, muitos dos que admitem a contracepção não aceitam o aborto nem as outras práticas contra a natureza; porém já puseram seu dedo em uma engrenagem que os conduzirá necessariamente, queiram ou não, na prática ou no pensamento, a admitir todas as depravações morais, ou pelo menos a não mais se opor a elas.
10. Quais são as consequências da contracepção?
10.1 Alguns anticonceptivos têm efeitos abortivos.
Alguns anticonceptivos (por exemplo, a pílula abortiva RU-486) têm certo efeito abortivo; melhor dizendo, eles são usados unicamente por este motivo. Nestes casos, o aborto precoce é aquele buscado diretamente, e é um homicídio direto (embora não se possa determinar com certeza se se cometeu ou não).
Em relação às pílulas anticonceptivas, sua ação é diferente: algumas suspendem a ovulação (sob o efeito dos estrógenos); outras impedem o encontro do espermatozoide com o óvulo ao produzir uma mucosidade que obstaculiza ou impede a nidificação do óvulo, caso esteja fecundado, fazendo com que a matriz não tenha aptidões para esta missão (sob o efeito de progestativos). Assim, a última “segurança” oferecida por algumas pílulas é o aborto, caso haja a fecundação. Neste último caso, a pílula é um mau refúgio para as boas consciências que dizem que deste modo evitam o aborto.
[Nota da tradução: Atualmente, em geral, as pílulas anticonceptivas têm um duplo efeito: anovulatório, isto é, impedem a ovulação, e abortivo, ou seja, caso o primeiro efeito falhe e haja a fecundação, há um impedimento da nidificação do óvulo fecundado, provocando, assim, um aborto].
10.2 A contracepção é um trampolim para o aborto.
A mentalidade anticonceptiva, da qual já falamos (9.3), conduz a desprezar a vida real do feto depois de haver desprezado a vida em potência pela contracepção. A criança já não é mais desejada, e ela se converte em um perigo, um peso mortal e uma praga.
Este “perigo” é excluído com maior segurança pelo aborto do que pela contracepção: “a contracepção, seja qual for o procedimento, obriga a mulher a uma vigilância sem par. O aborto, na medida em que é legal e favorecido, se converte em uma solução fácil. É menos difícil dizer um dia ‘sim ao aborto’ do que todos os dias ‘não à procriação’”.
10.3 A contracepção destrói o amor humano.
O verdadeiro amor, que difere da satisfação temporal das paixões, se funda na responsabilidade. O amor é um dom recíproco de si mesmo ao outro. Exige renúncia e sacrifício da própria comodidade para agradar a quem se ama. Por outro lado, o amor não tem sua única expressão no plano corporal, pois é também, e sobretudo, uma união de corações e almas. O que isso tem a ver com a atitude daqueles que recorrem à contracepção? Dizem os defensores desta prática que, antes do surgimento dos métodos anticonceptivos, os homens eram uns irresponsáveis, pois toda a responsabilidade da maternidade recaía sobre a mulher, e que agora, graças à contracepção, a mulher também se converte em uma irresponsável. Podemos, pois, falar de progresso?
10.4 A contracepção conduz ao desprezo da mulher, como esposa e como mãe.
A contracepção despoja a mulher daquilo para o qual ela está feita fisiológica, psicológica e espiritualmente. Em todas as civilizações, o respeito e a honra dados à mulher provinham da sua qualidade de esposa e mãe, a tal ponto que aquela que não podia ser mãe era desprezada. Despojar a mulher daquilo que lhe dá sua glória e sua honra é reduzi-la ao nível de um objeto de prazer. A pílula, de fato, libertou a mulher de algum mal? Não, “a contracepção não libertou as mulheres, mas liberou os homens; e às mulheres sobrepôs uma responsabilidade permanente”. Assim como a Teologia da Libertação é uma ideologia fabricada em países ricos e aplicada em países pobres, também a libertação da mulher por meio da contracepção é uma ideologia forjada por homens e imposta às mulheres.
10.5 A contracepção é o sinal de uma sociedade decrépita.
A mentalidade anticonceptiva manifesta o envelhecimento de uma sociedade: é viver em uma sociedade de velhos antes do tempo, de velhos egoístas, da qual tudo foi eliminado, todo risco e toda obra de educação. Vive-se entre o seu clã esperando morrer o mais tarde possível, sendo que uma sociedade tem uma projeção para o futuro graças às crianças. O dinamismo da vida tira do homem o medo do amanhã e o exorta a assumir os riscos de hoje para os filhos de amanhã.
11. A contracepção é pecado grave?
Para avaliar a gravidade de um delito, é necessário ter em conta a importância do bem que está ameaçado. “Quanto mais necessária é uma coisa, tanto mais se deve regular bem, e maior é o vício se a razão negligencia as suas condições” (R. P. Sertillanges, OP, La Philosophie morale de S. Thomas d’Aquin, Paris, 1916, p. 476).
A contracepção destrói o dinamismo da perpetuidade da espécie, e assim se opõe diretamente ao bem comum da humanidade. “O uso do matrimônio contra a natureza é sempre pecado mortal, pois com isso os filhos não podem ser gerados e se frustra totalmente a intenção da natureza” (São Tomás de Aquino, IV Sent., d.32, init.). Os Sumo Pontífices recordaram sucessivas vezes a gravidade particular deste pecado (cf. nº 8).
O Doutor Angélico, São Tomás de Aquino, chega a declarar que, “depois do pecado do homicídio, pelo qual a natureza humana já existente é destruída, o pecado mais grave é o de impedir que seja gerada uma nova natureza humana” (Contra os Gentios, III, 122).
12. Qual é a conclusão?
A doutrina dos Sumo Pontífices vem somente para confirmar o que nossa razão, longe das paixões humanas, pode descobrir de luz e verdade nestas matérias. Segue sendo verdade que a meditação da Cruz de Cristo e a graça que nos fortifica, assim como a oração e a frequente prática dos sacramentos, são preciosos socorros oferecidos aos esposos para ajudá-los a observar a lei de Deus e chegar a ser santos. Pelo exemplo de sua fé viva, de sua firme esperança, de sua caridade ardente, manifestarão diante da corte celestial e diante dos homens a graça onipotente que atua neles.
“A moral cristã é uma moral de Cruz e não de facilidade, porém é uma moral possível e praticável, porque Aquele que é o vencedor da morte e do pecado obra em nosso interior para dar-nos a graça de levar Sua Cruz e conduzir-nos à glória” (R. P. Calmel, OP, Au sujet du Mariage, na revista Itineraires, 1959, p. 26).
Oxalá se todos exaltassem a maternidade por suas palavras e seus atos: “Porque a mulher, proclama o grande Apóstolo São Paulo, se salvará em sua missão de mãe, desde que permaneça na fé e na caridade e na santidade, unidas à modéstia (1 Timóteo II, 15)… Um berço consagra a mãe de família, e muitos berços a santificam e glorificam ante o marido e os filhos, ante a Igreja e a Pátria” (Pio XII, Discurso aos jovens esposos, 25 de abril de 1942).
Fonte: http://www.catolicidade.com/

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Dra Evelyn Billings AM, de 94 anos de idade, é uma mulher inspiradora com uma longa lista de realizações. 64 anos junto com seu esposo, o Dr. John Billings — ela foi pioneira do Método de Ovulação Billings, a qual ensinou as mulheres, casais, estudantes de medicina e médicos desde a década de 50 em mais de 100 países — de fato, é o único método natural oficial para a regulação da fertilidade na China e foi exitosamente aprovado pela Organização Mundial da Saúde.

 

Também conta com o apoio da Igreja Católica, dada sua metodologia natural para a regulação da fertilidade. Dra. Billings junto com John, que conheceu em uma aula de anatomia enquanto estudava medicina na Universidade de Melbourne foram os médicos pioneiros do método de Ovulação Billings, e também criaram a nove filhos.

 

Leia partes da entrevista concedida em maio deste ano a jornalista Fiona Basile, do diário católico Kairos’s:

 

Olhando em retrospectiva sua vida, o que é que mais lhe surpreende?

 

“Me surpreendi pelo exito do método e do bem que pude fazer ajudando a John em seu trabalho. Ele me pediu que o ajudasse com as pacientes femininas porque este era um território estranho para ele como um homem casado, na realidade, simplesmente por ser homem. Eu sabia coisas que ele não sabia e ele sabia coisas que eu não sabia. Assim que éramos uma verdadeira equipe.”

 

Quais os principais desafios na aplicação e ensino do Método de Ovulação?

Do ponto de vista acadêmico, foi bastante sensível, não tivemos nenhuma oposição entre os estudantes de medicina; cooperavam muito bem. Creio que algumas mulheres estavam mais a favor do que contra da idéia e que estávamos justo nessa etapa da medicina na qual havia grande interesse nos avanços da tecnologia para o controle da fertilidade.

As pessoas confiavam muito na nova tecnologia, apesar de alguns pensarem que estávamos no caminho equivocado e que ficaríamos para traz neste campo. John também tinha muita oposição por parte dos obstetras e ginecologistas que estavam contra sua opinião de que o meio natural era o caminho correto e o melhor caminho a seguir para as mulheres. Porém ele não acreditava nisto simplesmente devido ao ensino da igreja, algumas pessoas entenderam mal, achando que tratava-se de um “método católico”, porém por trata-se de um método biológico. Portanto, pouco importava se o casal era Muçulmano, Hinduísta ou Budista: só queríamos que as mulheres conhecessem sobre si mesmas e que utilizassem este método natural de regulação da fertilidade para seu próprio benefício. Sentimos-nos muito satisfeitos quando as taxas de êxito e evidências falaram por si mesmas.

 

Por que você e Dr. John Billings fizeram este trabalho?

Éramos médicos — era nosso trabalho ver que as pessoas eram saudáveis e felizes. Dava-nos muita felicidade quando ajudávamos aos casais estressados ou que sofriam porque acreditavam que eram inférteis, talvez a mulher tivesse sofrido alguns danos como resultado do uso prévio de métodos tecnológicos, ou talvez simplesmente não entendessem os ciclos naturais do corpo feminino — e logo foram capazes de conceber usando Método de Ovulação. Foi simplesmente maravilhoso. Encantam-me os bebês.

 

Que papel tem a fé em sua vida e trabalho?

Quando me casei me converti de Anglicana para a Igreja Católica Romana. John acreditava que a Igreja Católica tinha a autoridade e a verdade, e nunca se deu por vencido. Não é que eu perdera muito — ao contrário, estava obtendo muito mais. Creio que a fé alimenta a família, é onde fazem e respondem as perguntas. Nestes tempos, encontramos com tantas pessoas que não tem fé. Não crêem que haja uma influência do amor no mundo. Não entendem o principio de amar que simplesmente é buscar o bem da outra pessoa. Agora se todos estiverem de acordo de que está é uma boa ideia e que faz com que o mundo seja um lugar melhor, —não haveria aborto, guerras e as pessoas amariam aos mais débeis, vulneráveis da comunidade.

 

Você e seu esposo se casaram faz 64 anos. Qual é o segredo para um bom matrimônio?

Tem que ser sensato e escolher bem desde o princípio, o matrimônio é uma coisa muito prática. Nem sempre tudo corre com o vento em popa, e algumas vezes, há tempos difíceis. Os votos matrimoniais indicam isto. Mas se realmente ama a uma pessoa, poderão superar tudo. Quando conheci John, ele era muito inteligente, muito amável e cavalheiro, todas essas coisas que realmente necessita uma mulher no homem que ela escolhe.Amar a outra pessoa é buscar seu bem e sua felicidade — isto resume o que eu penso.

 

Trabalhamos estreitamente com Fr. Maurice Catarinich, que sempre dizia: “Deus todo poderoso não deixaria a seu povo sem uma solução e, portanto são as diretivas da igreja a seguir porque são o que faz as pessoas serem felizes”. E nós acreditávamos nisto. Mas é inútil ensinar as pessoas como serem felizes se não lhes damos a verdade e a muitos jovens nesta época não lhes dão a verdade.

 

É necessário estar informado, valente e recordem que a procriação é a tarefa mais importante na vida e o amor é mais forte que o ódio.

 

Dra. Evelyn Billings AM, foi nomeada membro da ordem da Austrália em 1991 e Dama Comandante de São Gregório Magno em 2003. Publicou amplamente sobre o Método de Ovulação, incluindo o Método Billings: controle da fertilidade sem drogas ou dispositivos, que vendeu mais de um milhão de cópias em 22 idiomas. Os Drs. John e Evelyn Billings estabeleceram a Organização Mundial do Método de Ovulação Billings, que segue ensinando o Método de Ovulação em todo o mundo.

 

Para obter mais informações, consulte: www.woombinternational.org

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Neste artigo você vai encontrar 50 conselhos e dicas do que esperar quando se está aguardando a vinda de um bebezinho para o lar. Leia e divirta-se. O desejo de ter um filho às vezes é tão forte que deixamos de lado o fato de que a vida que levamos vai mudar no mesmo instante da entrada na porta da maternidade.

Então, se você é mãe ou pai de primeira viagem, gestante ou está se preparando para uma gravidez, anote as dicas de quem já passou pela experiência e agora vive o primeiro ano do filho.

  1. Vá ao cinema, teatro, shows. O tempo vai ficar escasso. Mas não deixe o tempo se tornar um ídolo, use-o livremente para fazer o que te faz feliz.
  2. Os amigos sem filhos vão ficar distantes por um tempo.
  3. O seu assunto durante a gravidez será a gravidez, principalmente com outras mães.
  4. O seu assunto depois do nascimento será o filho, isso durará uns 50 anos.
  5. Durma bastante. Quando o bebê nascer você vai entender a importância desse conselho.
  6. Faça exercícios se estiver liberada pelo médico.
  7. Faça o pré-natal corretamente.
  8. Se não sentir confiança no médico, troque-o.
  9. Suco de limão ajuda a equilibrar o enjoo e tudo o que vem junto com ele nos primeiros meses da gestação.
  10. Você vai ter medo de não gostar do seu bebê.
  11. As roupas não vão servir mais de uma hora para outra.
  12. As roupas para gestantes são caras. Prepare-se.
  13. Compre só o necessário. Elas não vão ter serventia por muito tempo.
  14. Você vai descobrir que as suas roupas antigas não são adequadas para amamentar.
  15. Amamentar não dói. Isso só acontece se o bebê estiver pegando o peito de forma errada.
  16. Chá de camomila ameniza qualquer desconforto na mama.
  17. Você vai entender melhor a sua mãe.
  18. Leve seu marido ou outro acompanhante nos exames de ultrassom. É bom compartilhar felicidade.
  19. Não tenha vergonha de pedir para a visita lavar as mãos quando for a sua casa.
  20. Tire fotos durante a gestação.
  21. Amamentar emagrece sim, e muito, aproveite!
  22. Leve o pai do seu filho nas consultas médicas mensais. Isso vai deixá-los mais unidos e fortalecer os laços matrimoniais.
  23. O seu sono vai se tornar leve como uma pluma e ao mais leve choro do bebê vai levantar como uma flecha.
  24. Sim, você vai colocar a mão na barriga do seu filho para ver se ele está respirando.
  25. Às vezes, você vai sentir falta da liberdade que tinha antes da chegada do bebê.
  26. Você tem vergonha de ligar para o obstetra? Isso não vai acontecer com o pediatra.
  27. A primeira noite em casa depois da maternidade é a mais assustadora, isso é normal!
  28. É nela que você vai fazer o seu filho passar calor, por causa de muita roupa, ou frio, pela falta dela.
  29. Parece que não, mas você vai saber cuidar dele. É instinto materno.
  30. Você vai receber muitos conselhos. Escute com paciência. Siga o que achar melhor, mas siga também o que o dia a dia ensina, pois cada criança é única.
  31. Sim, a sua sogra só quer te ajudar, sua mãe também, creia!
  32. O seu nome vai mudar para “mãe do João” ou “pai da Maria”.
  33. Você é o centro das atenções durante a gestação e a ignorada depois do parto.
  34. Você vai querer fazer mágica para o seu bebê dormir a noite toda, aguarde, com o tempo isso acontecerá!
  35. Depois que o bebê nascer, todos darão atenção só para ele por um bom tempo.
  36. Amamentar é um grande momento de amor, mas, se você não conseguir não se culpe.
  37. A intimidade do casal vai mudar. Mas com o tempo volta ao normal. Não se culpe e dialogue sobre isso.
  38. Você vai fazer amigos por causa do seu filho, muitas e divertidas!
  39. Você vai se surpreender com a energia que tem mesmo depois de uma noite em claro, mas procure descansar.
  40. Quando o bebê chorar desesperadamente, fique calma, ele só tem essa linguagem. Encontre a causa por eliminação, fome, desconforto, fralda, dor…
  41. Você vai fazer as coisas que a sua mãe fazia com maior naturalidade e vai se lembrar com amor do que ela fazia por você.
  42. Você vai “morder a língua” e vai deixá-lo dormir na sua cama, isso não é recomendado, mas tem noites que a criança vence a razão.
  43. Depois da gravidez o corpo muda, não tem jeito, lembre-se, você foi criada para isso! Corpo de mãe tem o contorno da felicidade.
  44. Você vai se tornar uma “fotógrafa profissional” mesmo só usando o Smartphone.
  45. No mercado, 80% das coisas compradas serão para ele e a farmácia terá lugar privilegiado no orçamento familiar.
  46. Não compre roupas com esperança de emagrecer.
  47. Emagreça primeiro. Normalmente acontece no primeiro ano do bebê.
  48. Você vai ter medo de perdê-lo, saiba, é recíproco.
  49. Você vai pensar “como vivi até hoje sem ele?”, saiba, é recíproco!
  50. Pare e fique vendo seu filho brincar. É lindo ver as novas descobertas que ele faz.

Aproveite cada minuto da preparação, da gravidez e do bebê. É amor para a vida toda.

 

Texto adaptado pelo Blog Vida sem Dúvida da fonte original em familia.com.br

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“Eu o beijei, disse que o amava e pulei com ele pela janela”

Christina Simoes, uma jovem mulher de 23 anos do estado de Massachussetts, ficou paraplégica ao pular da janela do terceiro andar, na tentativa de salvar seu filho de 18 meses das chamas. Ela não poderá voltar a caminhar, mas afirma que não há melhor maneira de dar sentido à sua vida que salvando seu pequeno.

Esta mulher deu vida ao seu filho pela segunda vez.

“Eu o beijei, disse que o amava e pulei com ele pela janela.” Christina sabia o que fazer quando as chamas e a fumaça invadiram sua casa. Ela e seu filho Cameron, de 18 meses, haviam ficado presos quando começou um incêndio no prédio em que moravam. Ela não podia continuar esperando ajuda, e entendeu que a única saída possível era a janela.

Pegou seu filho no colo e pulou de costas. Mais de dez metros de queda, que ela tentou suavizar somente com os pés, para, com os braços, proteger seu filho. O pequeno saiu ileso, mas ela quebrou várias vértebras, e imediatamente perdeu a sensibilidade nas pernas. Arrastou o pequeno fora do alcance dos escombros incendiados que começavam a cair e, pois depois, os dois foram levados ao hospital.

Após uma primeira cirurgia de mais de seis horas, a jovem se estabilizou e começou um longo processo de recuperação e reabilitação, sempre acompanhada do seu filho. Agora, junto a Cameron e seu esposo, ela começa uma nova vida, muito diferente da que levava poucas horas antes do incêndio.

Mas, para ela, tudo isso tem muito sentido: “Eu voltaria a fazer tudo, com certeza. Toda a dor pela qual tenho de passar agora faz sentido ao ver meu filho correr são e salvo”, disse às câmeras de televisão que divulgaram sua história.

Sua família e seus amigos se mobilizaram em busca de fundos para os jovens pais, que não têm nenhum tipo de plano de saúde que cubra os gastos médicos de Christina.

Ainda que muitos a considerem uma heroína, ela explica: “Sou apenas uma mãe”.

(Artigo publicado originalmente por Alfa y Omega)

Fonte: aleteia.org

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Descubra quais são as melhores opções de filmes na hora de falar sobre casamento para as crianças.

  • Nos dias atuais a mídia tem sido uma das maiores fontes de influência e tem estado dentro de todos os lares de todo o mundo, participando ativamente das famílias em todas as partes do planeta, através de aparelhos de televisão, internet, aparelhos de celular, cinema, teatro, etc.

    Em contrapartida, temos os pais e outros interessados em ensinar valores importantes às crianças e jovens que tentam selecionar os melhores conteúdos para que as crianças aprendam esses valores. E sabemos que essa não é uma tarefa fácil.

    Às vezes precisamos fazer conforme foi dito certa vez por Joseph B. Wirthlin, um empresário americano, “renunciar a algumas coisas boas, em prol de outras muito boas ou excelentes, pois elas desenvolvem nossa fé (…) e fortalecem a família”. Ao pensar nos valores a serem ensinados a nossos jovens, devemos sim renunciar a alguns programas da mídia, mesmo que alguns sejam considerados bons, mas precisamos ter a coragem de escolher o excelente.

    Um dos valores preciosos tem sido a instituição do casamento. O modo como a mídia expõe as relações matrimoniais nos dia de hoje tem causado muitas inquietações naqueles que acreditam na importância sagrada da união entre um homem e uma mulher na formação de uma família.

    Pensando nessas inquietações, separamos algumas opções de filmes para transmitir à criança a beleza esplendorosa do valor do casamento.

    1. Prova de Fogo

    O filme retrata um casal que está passando por uma crise em seu relacionamento conjugal, causada por vários fatores do dia a dia, tais como: família, egoísmo, orgulho, dinheiro, machismo, entre outros. A parte mais importante é como o marido, mesmo resistindo no início, vai até as últimas circunstâncias para manter o seu casamento.

    2. Compromisso Precioso

    Apresenta a história de um casamento desde quando o casal se conhece, o compromisso do matrimônio, os filhos, até quando eles passam por uma crise de saúde. A mulher adquire mal de Alzheimer e o marido permanece fiel ao compromisso matrimonial e a sua família.

    3. Encontros de casais

    Três casais, desiludidos com o rumo de seus casamentos, decidem participar de um encontro de casais em um resort em um lugar paradisíaco nas montanhas. Enquanto as mulheres acham que podem provocar uma mudança radical em seus companheiros, os homens estão à procura apenas de um pouco de diversão. No entanto, ao chegar lá, seus anfitriões desafiarão cada um deles a enfrentar os dilemas pessoais para curar os problemas conjugais, utilizando alguns métodos não muito convencionais.

    4. Não é Tarde para Recomeçar

    Essa linda história retrata a realidade de um relacionamento desgastado pelo tempo. Jenni (personagem principal) está desesperada por ver seu casamento com Gabriel (personagem principal) desmoronar. Tudo o que eles farão é fazer uma viagem ao passado para tentar reconstruir o amor entre eles, e assim encontrar a solução pra recomeçar!

    5. Eu, Você, Nós para Sempre

    O filme é baseado em fatos reais, Eu, Você, Nós para Sempre conta a história de Dave (Michael Blain-Rozgay), um homem que sente muito a dor de um divórcio não desejado. Em busca de respostas que amenizem seu sofrimento e tragam algum sentido para sua vida, ele começa a participar de um grupo de apoio a pessoas divorciadas.

    6. As Estrelas me Mostram Você

    Esse filme mostra a importância de um amor puro que ficou no passado e reforça a ideia de que as escolhas de hoje irão resultar em consequências para o futuro. O casal aprende a superar suas diferenças olhando pra o alto. Irão saber que as estrelas mostram muito mais do que um lindo céu: “As Estrelas Me Mostram Você”.

    7. A Bela e a Fera

    Animação da Disney que mostra que as aparências, apesar de importantes na escolha do cônjuge, não é o fator primordial. Esse clássico belíssimo tem viajado no tempo para mostrar os caminhos para um matrimônio.

    8. Ponto de decisão

    Um acidente de carro obriga a esposa a suspender temporariamente as suas atividades, e o casal tem que lidar com tentações carnais, problemas financeiros e desafios emocionais que ameaçam o amor que um sente pelo outro.

    9. Doze é Demais

    Uma comédia que conta a história de um casal com 12 filhos que, mesmo com a confusão do dia a dia, quando a mãe precisa viajar e o pai se descobre com os 12 em casa, as aventuras de estarem juntos são emocionantes.

    10. O livro de Rute

    Conta em detalhes a história de Rute, quase como a história de Cinderela. Depois de ficar viúva, Rute decide seguir a sogra na mudança para Israel, até que um romance acontece e ela toca o coração de um homem rico.

    11. O Outro Lado do Céu

    John Groberg (Christopher Gorham) é um jovem missionário que, nos anos 50, embarca em uma longa viagem juntamente com os nativos da ilha Tonga, deixando para trás a noiva e sua família. Ao longo de sua viagem ele escreve cartas para sua noiva relatando suas aventuras para sobreviver em uma terra desconhecida. Ao mesmo tempo, Groberg conhece a cultura local e faz amigos nos 3 anos que passa longe de casa.

    12. Up: Altas Aventuras

    Mostra de forma fácil e dinâmica o lindo relacionamento entre um casal apaixonado. Mostra as dificuldades que eles enfrentam através do tempo. E as dificuldades que o homem enfrenta quando viúvo.

    Agora preparem uma sessão cinema em casa e aproveitem para ensinar alguns valores para a criançada e os filhos baseados nos filmes acima.

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Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.

Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.

Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.

Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.

“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”.

Fonte: hypescience

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Debby Elnatan é mãe de uma garotinha com paralisia cerebral, o que significa que a menina não pode andar com as próprias pernas. Mas para não ver sua filha crescer frustrada por não conseguir se movimentar como as outras crianças, Debby criou um dispositivo muito simples.

Trata-se de uma espécie de cinto que prende a criança às pernas da mãe, permitindo que a menina fique ereta e tenha a sensação insubstituível de dar seus próprios passos. O mais legal é que essa ideia deu tão certo, que Debby resolveu compartilhar essa inovação com outras mães e crianças que se encontram nessa mesma situação.
Com o nome de “The Firefly Upsee”, o dispositivo será lançado no mercado e estará disponível a partir do dia 7 de abril, por aproximadamente U$ 500,00 (ou cerca de R$ 1.100, no câmbio atual).

Aprovado

Alguns pais já testaram o cinto com seus filhos e só têm a elogiar a invenção.

“Ele nos permite fazer muitas coisas e ir a muitos lugares que não podíamos ir antes”, disse Stacy Warden, mãe de um menino de 5 anos de idade que também tem paralisia cerebral.

E, para ela, o Upseen também traz benefícios emocionais para as crianças. Seu filho, por exemplo, não parar de rir e gargalhar enquanto está se movimentando com a ajuda do aparelho, o que faz com que os primeiros passos sejam ainda mais emocionantes.

Maura McCrystal, que também é mãe de uma criança com paralisia cerebral, contou que usou o Upseen para fazer com que seu filho pudesse jogar bola com o pai e os irmãos pela primeira vez. “Ver ele jogar bola como qualquer outro menino de 5 anos de idade foi realmente muito emocionante”, conta.

Está aí mais um bom exemplo de como a criatividade e a inovação podem mudar, e muito, a vida de muitas pessoas.

 

 

 

Fonte: http://hypescience.com/

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Num mundo onde o infanticídio e o aborto extingue milhões de vidas, você irá se emocionar com esta história verídica de coragem e amor de uma mãe.

Na cidade de Jinhua, na área rural da província de Zhejiang na China, quando uma mulher de 88 anos de idade estava à beira da morte com problemas de coração e rins, foi considerada uma heroína. O motivo: Lou Xiaoying resgatou ao longo de 40 anos mais de 30 bebês abandonados nos lixos da cidade.

Ela passou décadas de sua vida sobrevivendo e criando sua família a partir da coleta e revenda de material reciclado dos lixos ao redor de Jinhua. Ela contou como tudo começou:

“Em 1972, enquanto eu coletava recicláveis, encontrei um bebê abandonado em meio ao lixo. A menina teria morrido ali se eu não a trouxesse para casa. Enquanto ela crescia e nos dava tanta alegria, eu descobri que realmente amava cuidar de crianças. Decidimos então que se tínhamos forças suficientes para reciclar lixo, também poderíamos reciclar algo de maior valor: vidas humanas. Essas crianças somente precisavam de amor e cuidado. Elas são preciosas vidas humanas. Eu não entendo como as pessoas podem simplesmente deixar uma vida tão indefesa como a de um bebê nas ruas”.

Lou e seu marido, Li Zin, falecido em 1995, com apenas uma filha biológica, Zhang Caiying, mantiveram 4 dos bebês encontrados no início. Após muitos anos e mesmo após o falecimento do marido, aos 82 anos de idade, ela encontrou o caçula e quinto bebê, Zhang Qilin, enrolado dentro de uma lata de lixo. As outras crianças foram passadas para familiares e amigos que ela tinha certeza que cuidariam bem das mesmas.
Lou explicou sobre o último bebê:
“Eu sei que estava ficando velha, mas não poderia simplesmente ignorar aquele bebê na lata do lixo. Ele era tão doce e precisava de cuidados. Eu precisava levá-lo comigo. Eu o trouxe a minha casa que era bem pequena e modesta, e cuidei dele. Hoje ele é um garotinho saudável e feliz. Meus filhos maiores me ajudam a cuidar de Zhang Qilin. Ele é muito precioso para nós e seu nome significa raro e precioso”.
Uma das garotas encontradas e adotadas por Lou, Zhang Juju já na faixa dos 35 anos de idade, disse que sua mãe resgatou mais de 30 bebês do lixo e, apesar de terem uma vida extremamente pobre, nunca nada lhes faltou e a mãe foi capaz de providenciar a ela e aos irmãos adotados a melhor vida que lhe era possível. Na época que encontrou o garotinho, a mãe, com 82 anos e doente, ainda saía para coletar recicláveis para sustentar a família e conseguiu com que a maioria terminasse pelo menos o ensino médio.
Em 2012, aos 88 anos de idade, pouco antes de falecer, já perdendo a habilidade de falar e se mover, Lou dizia que seu sonho era que o filho caçula de 7 anos, Qilin, pudesse ir à escola.
Quando a história de heroísmo e amor de Lou ficou conhecida na China, muitos eventos foram iniciados para levantar recursos para pagar suas despesas de hospital e ajudar o pequeno Qilin a estudar. Em sua comunidade, Lou é respeitada e lembrada por seu trabalho incansável ao cuidar dos bebês que encontrava, alguns deles prematuros.
Lou
A lei chinesa sobre ter somente um filho
Na China, milhares de bebês são abandonados nas ruas e nos lixos por suas famílias extremamente pobres.
A lei chinesa, estabelecida em 1978 para o controle da população e da pobreza nas áreas ao redor das grandes metrópoles, restringe a somente um filho por casal casado, e aqueles que quebram a lei precisam pagar uma multa como infração, além de perderem benefícios essenciais para manutenção familiar. Aqueles que obedecem a lei são recompensados com um certificado e favorecimentos financeiros até que aquela criança tenha 14 anos de idade.
A lei tem algumas exceções, incluindo os residentes de Hong Kong e Macau e os visitantes estrangeiros morando no país.
Em algumas áreas rurais, casais são permitidos ter um segundo filho se o primeiro for uma menina, mas muitos casais acabam tendo outra menina como segundo bebê e acabam abandonando-as na tentativa de ter um menino. A preferência por meninos perante a lei no país é explicada da seguinte forma: um homem um dia cuidará dos pais idosos, enquanto a mulher será absorvida pela família do marido. As estatísticas na China mostram que para cada 100 homens que nascem, nascem 120 mulheres, então a preferência por homens.
Ironicamente, é ilegal matar recém-nascidos no país, mas o infanticídio de meninas é suspeito e também é possível que milhares de meninas não sejam documentadas, por medo das sanções governamentais.
Uma pesquisa realizada em 2008 indicou que esta lei é apoiada por 76% da população.
É calculado também que esta lei tenha exterminado através do aborto ou o assassinato do recém-nascido mais de 400 milhões de vidas naquele país desde que entrou em vigência.
Lou Xiaoying e a lei
O que Lou fez perante a lei chinesa também é ilegal. Mas isso não a amedrontou. Mesmo contra todas as dificuldades e sem chances de requerer qualquer subsídio financeiro do governo, ela manteve 5 das crianças abandonadas que criou com bastante sacrifício, outros foram criados por familiares e amigos, e 14 outros foram adotados por outras famílias e conseguiram benefícios decentes na educação. A grande maioria já possui sua própria família e são gratos pela coragem e amor da melhor mãe que poderiam ter.
Abrace seu filho ou filha mais forte hoje. Eles só precisam do seu amor e cuidado.