Por John F. Harvey, OSFS – Trecho do artigo “The Pastoral Problem of Masturbation”, de John F. Harvey, OSFS.
Muito já se escreveu sobre masturbação, e alguém pode perguntar porque a necessidade de escrever mais sobre o assunto. Mas há novas maneiras de pensar o problema, bem como a minha própria experiência no contato e ajuda a pessoas que procuram deixar a masturbação, o que me deu vários “insights” sobre a psicologia da masturbação, a partir do estudo do vício em sexo, do qual a masturbação é um grande exemplo.
Fiquei também impressionado com grupos de suporte que levam a sério a questão da masturbação, tais como o “Sexaholics Anonymous (S.A.), Sex and Love Addicts Anonymous (S.L.A.A.), e Courage.
Outra razão para que eu escreva é que muitas pessoas que lutam contra essa fraqueza não recebem o adequado aconselhamento espiritual e moral. Em alguns casos eles são orientados de forma errada, dizem-lhes que a masturbação melhora a “performance” do ato conjugal, ou que faz parte do processo de recuperação de dificuldades sexuais. É bem sabido que o hábito da masturbação atinge pessoas de todas as idades, sendo encontrado entre crianças, adolescentes, adultos, casados, idosos, religiosos, seminaristas e padres.
Por favor observe que digo “tendência” (mais precisamente, tendência desordenada). Muitas pessoas têm encontrado, de diversas formas, controle sobre essa tendência com um programa espiritual. Outros, entretanto, lutam no escuro, e é para esse grupo que escrevo.
Considerações psicológicas sobre o hábito da masturbação
A masturbação é algumas vezes chamada de “auto-abuso”, ou onanismo, ou ainda em livros seculares, “auto-estimulação”.
Talvez a descrição mais incisiva do hábito da masturbação esteja em uma carta de C.S. Lewis, citada por Leanne Payne em “The Broken Image”: “Para mim o verdadeiro mau da masturbação consiste no fato de que ele pega um apetite que, no uso correto, levaria o indivíduo para fora de si a fim de completar (e corrigir) a própria personalidade na personalidade de outra pessoa (e finalmente nos filhos e até nos netos) e a inverte, fazendo-a voltar-se para a prisão do “si mesmo”, a fim de manter um harém de esposas imaginárias. E esse harém, uma vez admitido, trabalha contra a chance da pessoa um dia sair dele e realmente se unir a uma mulher real. Isso porque esse harém está lá, sempre acessível, sempre subserviente, não exige sacrifícios ou ajustes, e pode ser acompanhado de atrações eróticas e psicológicas que nenhuma mulher real pode trazer”
Fatores que contribuem para o vicio da masturbação
A masturbação é um fenômeno complexo. Não iremos compreender porque uma pessoa cai nesse hábito enquanto não conhecermos algo sobre sua história, sobre as causas do problema. Escutando as pessoas logo se vê que a solidão é a principal causa, levando o indivíduo ao isolamento, fantasia, e masturbação. A solidão geralmente vem acompanhada de sentimentos de profunda auto-depreciação e ressentimento. Quando o mundo real é duro e proibitivo, a pessoa se volta para a fantasia, e quando a pessoa perde muito tempo em um mundo de fantasia, torna-se escravo de objetos sexuais (pois essa é a maneira com que ele vê as pessoas, como objetos sexuais).
Daí a pessoa entra no mundo irreal, mas prazeroso, da própria imaginação. Esse é o princípio do vício sexual, tão bem descrito por Patrick Carnes.
O hábito da masturbação se transforma muito frequentemente em vício, ou seja, a pessoa não consegue mais controlar a atividade masturbatória, apesar de grandes esforços nesse sentido. Normalmente falta a essa pessoa um “insight”, ela precisa de terapia em conjunto com uma direção espiritual.
Entretanto, às vezes o hábito da masturbação é temporário e circunstancial. Por exemplo, tão logo a pessoa sai de determinado ambiente, a tendência a se masturbar desaparece. Muitos outros exemplos podem ser dados onde a atividade masturbatória é sintomática de outras forças subjacentes na vida da pessoa.
Lidando com a masturbação a partir do ponto de vista religioso
Ao nível pastoral não tem sentido nem serve para nada especular o quão responsável foi o viciado em masturbação pelo seu passado. É melhor ajudá-lo a preparar um programa espiritual.
A maneira mais errada de lidar com a questão é pensar que os adolescentes vão parar de se masturbar quando crescerem. Muitos não deixam. Outro mito é dizer que quem pratica a masturbação tem menor chance de ter relações reais com outra pessoa de outro sexo ou do mesmo sexo. Isso pode ser verdade em algumas circunstâncias, mas a masturbação pode levar a agir com outras pessoas. Em alguns casos a masturbação foi recomendada como meio de aliviar as tensões do corpo, como uma forma de terapia sexual. Outros terapeutas usam a masturbação como um modo (alegam) terapêutico de reviver experiências sexuais traumáticas da infância. Outros conselheiros minimizam o problema, não dão conselho algum, a não ser “não se preocupe com isso”. De fato muitos padres, seminaristas e professores de religião nas escolas católicas consideram a masturbação um “não-assunto”, ou talvez um problema puramente psicológico. E por aí vai.
Parece, entretanto, que a atitude correta é tratar a masturbação habitual e compulsiva como um problema aberto à soluções, desde que a pessoa siga um projeto espiritual. Ele deve assumir a responsabilidade pelo seu futuro. À medida que vai se tornando mais livre da desordem, ele também se torna mais responsável. Isso vai se tornando mais claro, e posso mostrar algumas situações típicas.
Adolescentes
É fato que adolescentes têm sido bombardeados com estímulos sexuais pela mídia, e os pais muitas vezes falham em dar orientações morais, e mesmo o clero e religiosos permanecem calados sobre o assunto. Por isso não é surpresa alguma que os adolescentes não saibam nada sobre a moralidade da masturbação. Muitos já se envolvem e se tornam viciados na prática antes mesmo de se conscientizarem plenamente que ela é moralmente errada. Eu uso o termo “plenamente” porque, apesar de toda a lavagem cerebral de nossa cultura, muitos jovens sentem que a masturbação é errada.
Ao mesmo tempo eles se sentem incapazes de controlar um hábito já existente, e em sua vergonha e culpa escondem-se e fogem de discutir o assunto com conselheiros, e fogem mais ainda de discutir o assunto com padres.
Incertos sobre si mesmos, confusos acerca dos valores propostos pela cultura, e algumas vezes pela própria família, esses jovens facilmente se refugiam no mundo da fantasia do prazer sexual.
Muitas vezes temerosos de relacionamentos reais com pessoas do outro sexo, eles mergulham no mundo da fantasia da masturbação. Adicione-se a isso o caos moral e os conselhos errados sobre masturbação em aulas de religião em algumas escolas católicas, e você pode compreender porque nossos jovens sequer mencionam no confessionário a masturbação como um problema moral. Isso dá aos padres ainda mais motivos para responder seriamente aos jovens que levantam essa questão.
Precisamos fornecer direcionamento espiritual adequado aos jovens, reconhecendo seu desejo de ser casto, e dando-lhes conselhos específicos no assunto.
Talvez falhemos em perceber a quantidade de culpa presente em jovens com o hábito da masturbação. Eles percebem que há algo errado no que fazem, apesar de lhes falarem para “não se preocupar com isso”, ou “você não pode fazer nada”, ou “quando você crescer isso passa”. Eles precisam de orientação, mas não a receberão enquanto não forem informados sobre a moralidade da masturbação, e os fatores psicológicos que muitas vezes os impedem de exercer o livre-arbítrio. A minha opinião (e a de outros confessores) é que muitos adolescentes não comparecem à Santa Comunhão aos domingos por sentirem que não conseguem superar o hábito.
Já com relação aos jovens adultos, o mito diria que esse hábito é para passar nessa idade. Mas com o casamento acontecendo cada vez mais tarde (depois dos 25 anos), com noivados durando anos a fio, e com o constante estímulo da mídia e da propaganda, não é surpresa que muitos homens e mulheres da masturbação, algumas vezes masturbação mútua.
Outras pessoas solteiras vivem na fantasia quando não estão trabalhando. Sem namorar com ninguém por uma variedade de razões, incertos sobre o que fazer da vida, e sem compromisso com esposa e filhos, frequentemente eles buscam refúgio em várias formas de fantasia, como revistas eróticas, etc. Estão muito ocupados com vários compromissos, e muito solitários. Sua tendência a se masturbar muitas vezes extrapola para um intercurso genital quando surge a oportunidade. Em outras palavras, seu ídolo é o sexo.
É muito difícil chegar a esse grupo, que muitas vezes só vem à Igreja na Páscoa e no Natal, para agradar a família. Talvez quando chegarem aos 30 anos e perceberem que há mais na vida do eu só sexo, aí então venham buscar auxílio espiritual. Aqui a atividade sexual não é tanto o problema, mas um sintoma de uma profunda fuga do que é espiritual.
Quanto aos adultos mais maduros, é minha experiência que quando cristãos atingem os 30 anos sem ter escolhido uma vocação na vida, tal como casamento, vida religiosa, sacerdotal, ou uma vida de solteiro servindo a Cristo no mundo, eles começam a se perguntar pelo sentido da vida pessoal. Ainda assim, os desejos sexuais permanecem fortes como antes, e talvez mais intensos, e a pessoa pode gastar mais tempo da fantasia, levando à masturbação freqüente.
Isso, por sua vez, produz fortes sentimentos de vergonha e culpa. Se a pessoa não procura orientação espiritual para o problema, ou se quando procura não encontra nenhuma ajuda, ela vai continuar levando esse peso para a terceira idade.
Algumas diretivas espirituais
Acredito que as seguintes diretivas são úteis:
(1) Ajude a pessoa a refletir sobre o sentido da vida, suas esperanças, suas conquistas, seus desapontamentos, suas frustrações, sua solidão. Tente descobrir o que consome a pessoa, já que a masturbação geralmente é um sintoma da inquietude da alma, e precisamos atacar as causas do problema primeiro.
(2) Se possível, procure construir com a pessoa um projeto espiritual de vida.
(3) Conscientize a pessoa que a maioria dos seres humanos têm a tendência de fugir para mundos prazerosos de fantasia quando a realidade se torna dura e difícil, e a masturbação geralmente surge a partir da fantasia sexual. A estratégia espiritual é aprender como trazer a pessoa de volta da fantasia para a realidade tão cedo quanto possível, assim que se percebe que a fantasia sexual está envolvendo a pessoa. Uma técnica que funciona com algumas pessoas é fazer uma curta oração, e então começar a fazer algo de externo e físico, como por exemplo caminhar, fazer algum trabalho doméstico, e daí por diante. Já aconteceu de você se encontrar em uma fantasia de raiva, de inveja ou sexual, e o telefone tocar, e quando você vai atender a fantasia desvanece? A questão é se manter na realidade.
(4) Além de compartilhar o problema com um diretor espiritual, tente encontrar um grupo de suporte com o “Sexaholics Anonymous (S.A.)”. Cultivar amizades reais com pessoas reais reduz significativamente o poder da fantasia sexual, e dá à pessoa um sentido de valor pessoal.
Assim como ocorre com outras atividades sexuais envolvendo vício, a masturbação pode ter uma ou várias causas. Para poder parar com esse hábito, precisamos ir até a raiz do problema.
Passo 1: Peça a Deus a graça de responder à pergunta “Porque me masturbo?”
Uma oração simples para isso poderia ser:
“Amado Pai, peço que me ajudes a descobrir as razões pelas quais tenho me masturbado. Por favor, revelai-me a verdade, através do Espírito Santo. Em nome de Jesus Cristo, eu ordeno que toda voz que não seja de Deus silencie agora. Que somente a paz de Cristo esteja em meu coração, meu espírito e meu corpo. Obrigado, Pai, em nome de Jesus, Amem”.
A seguir, seria útil passar um tempo em oração silenciosa, escutando o Espírito Santo. Escreva os seus pensamentos, a agradeça a Deus pelo que Ele lhe revelar. Algumas razões comuns que temos visto para a masturbação incluem:
– Diminuir a dor da rejeição, abuso, baixa auto-estima etc.
– Diminuir a frustração e o estresse
– Amor ao prazer
– Auto-piedade
– Independência, auto-suficiência
– Complementar o hábito de ver pornografia
– “Sexo seguro”, tentando manter a virgindade física
– “Alívio saudável” da tensão sexual
– Impaciência, não esperar em Deus
– Razões para meu hábito: ______________ (escrever as suas próprias outras razões)
Passo 2: Identificar as causas mais profundas associadas
Tendo conhecido as razões superficiais para nosso hábito, podemos procurar descobrir as raízes mais profundas dessas razões. Novamente, devemos convidar Deus para nos guiar nessa descoberta. Uma oração para esse momento poderia ser: “Senhor, ajudai-me a compreender as raízes escondidas por trás das razões de meu hábito. Por favor ajuda-me a enxergar a verdade. Obrigado, Pai! Amem”.
As raízes normalmente começam com uma experiência que quebra nosso desenvolvimento saudável no nível físico, emocional ou espiritual. Se respondemos a essa experiência de maneiras não saudáveis (ou seja, pecando), essas raízes crescerão. Há tantos cenários possíveis para explicar como essas raízes começaram, que é impossível cobrir todos aqui. Compartilhando as raízes que temos visto, esperamos ajudá-lo a descobrir as raízes que estão na base de seus próprios hábitos.
Geralmente, as raízes envolvem o pecado que cometemos ou que alguém cometeu contra nós. Aqui estão alguns exemplos de raízes/causas de masturbação:
– Trauma, violência, abuso, molestação
– Rejeição (não era amado pelos pais, era motivo de piada para os colegas, foi rejeitado por namorada etc.)
– Influências dos pais ou antepassados
– Falta de perdão (amargura, ressentimento, rancor etc)
– Ligação com ocultismo
– Pecado sexual
– Orgulho (“Posso fazer por mim mesmo”, ou “Não preciso de ninguém”, ou “Não preciso de Deus” etc.)
– Luxúria e idolatria sexual
– Relacionamentos não saudáveis
– Atividade homossexual e perversões como sexo em grupo, fetiches etc.
Gaste algum tempo pensando em sua vida, começando no ponto mais cedo que conseguir lembrar, e olhando para as indicações de inícios de causas ou raízes tais como as listadas acima. Deixe que o Espírito de Deus o conduza nisso. Listo abaixo alguns períodos típicos da vida. Escreva qualquer causa ou raiz que o Senhor lhe mostrar.
– Primeira Infância (0 a 3 anos)
– Pré-escola (3 a 6 anos)
– Infância (7 a 12 anos)
– Adolescência/Juventude (13 a 19 anos)
– Carreira/Faculdade/Casamento etc. (20 a 40 anos)
– Outros
Aqui está um exemplo de como essas raízes podem começar e crescer em nossas vidas:
Um pai censurava continuamente o filho de 7 anos pela sua falta de habilidade nos esportes. O pai não conseguia ver nenhum valor no gosto do seu filho por música, arte e drama. Essas atividades eram “coisas de menina”, de acordo com o pai. O filho ficou emocionalmente machucado pela rejeição de seu pai, e isso se tornou uma “raiz”. Nos anos seguintes, o pai continuou a ridicularizar o filho. O garoto começou a acreditar que não podia fazer nada certo aos olhos de seu pai, e que ele nunca ia ter sucesso em nada. Ao entrar na adolescência, ele respondeu à dor da rejeição se tornando isolado e rebelde. Quando um amigo lhe iniciou na pornografia e na masturbação, o garoto descobriu um prazer que nunca tinha conhecido antes. As imagens da pornografia lhe ofereciam a “aceitação” e o “amor” que ele sempre desejara. Não importava que a pornografia fosse baseada em fantasia – ele iria agarrar todo “amor” e “aceitação” que conseguisse ter. Encontrando consolação na masturbação, ele logo se viu viciado nela.
Passo 3: Remover as raízes
A importância de remover as raízes não pode ser subestimada. Deixá-las à solta pode dificultar o processo de parar de se masturbar. Além do mais, as “raízes” continuariam a soltar “veneno espiritual” e nos prejudicando. Quanto mais permitimos que as raízes permaneçam em nós, mais profundo será o dano de que teremos de recuperar.
Encorajamos-lhe a ser paciente nesse processo de retirar as “raízes”. Isso muitas vezes pode levar tempo. Não permita que o inimigo lhe convença a desistir. Continue no caminho persistentemente, guiado pelo Senhor. Não acredite na mentira de que “você nunca vai ficar livre”.
A. Comece rezando. A oração nos conecta com o poder de Deus. Ele pode fazer impossíveis. Jesus disse: “Para o homem é impossível, mas com Deus nada é impossível” (Mateus 19, 26). Enquanto reza, acredite em seu coração que o poder de Deus vai fazer a diferença. Acredite que Ele está ouvindo sua oração e que vai responder. Sua fé completa o “circuito” do poder de Deus em sua vida.
Um exemplo de oração: “Deus Pai, eu vos agradeço por me amar e por ter morrido por mim. Obrigado por estar comigo neste momento. Por favor, ajudai-me a remover as raízes do meu vício completamente. Por favor, guiai-me e protegei-me do maligno. Eu acredito na liberdade que é minha através de Jesus Cristo. Por favor, ajudai-me em qualquer falta de fé que eu tenha. Obrigado, Pai”.
B. Confissão, arrependimento e desapego. Nesse ponto assumimos a responsabilidade pelo nosso pecado envolvido na masturbação e suas raízes. Arrependemo-nos do pecado nos afastando dele e não mais o aceitando. Finalmente, devemos nos libertar de qualquer atitude não saudável a que tenhamos nos apegado.
Arrependa-se e confesse os pecados envolvidos com seu hábito de masturbação, e dos pecados envolvidos em cada “raiz”. Veja as fontes ou “raízes” que tiver anotado, e peça perdão a Deus, e confesse esse pecados ao sacerdote. Se não tiver certeza sobre os pecados envolvidos, pela ao Espírito Santo que o ajude a identificá-los.
Devemos também nos desapegar que qualquer coisa que nos impeça de viver sem pecado, seja a falta de perdão, memórias, raiva, ódio, malícia, ou desejo de vingança, etc. Falta de perdão e memórias de pecados são comuns em viciados em sexo. Para nos libertar da falta de perdão, devemos perdoar as pessoas envolvidas (com a ajuda de Jesus). Com relação à memórias, devemos rendê-la a Deus e evitar fantasiar no futuro sobre elas.
Exemplo de oração: “Senhor, eu renuncio a essas atitudes ou memórias pecaminosas agora. Especificamente, eu renuncio a _____________ (seus itens específicos). Por favor, afastai isso de mim, e lavai-me com o Sangue de Jesus, retirando de mim qualquer resíduo de maligno. Eu perdôo as pessoas que me fizeram mal: ________________ (listar as pessoas). Por favor, renovai-me com vosso Espírito Santo agora, e substitua as áreas de pecado com amor, júbilo, paz, ternura, paciência, auto-controle, bondade, fidelidade e gentileza. Obrigado, Senhor”.
C. Reze pela cura. Aqui nessa atividade final pedimos a Deus que complete a cura que nosso arrependimento e confissão iniciaram. Algumas atividades que poderão ajudá-lo a rezar pela cura incluem: passar um tempo louvando a Deus; ler passagens bíblicas de curas; silenciar para ouvir a voz de Deus; permitir mais tempo de oração; agradecer ao Senhor pela cura.
Encorajamos-lhe a rezar pela cura nessas e em outras áreas que o Senhor lhe revelar. Também pode ajudar ter alguns amigos em que confie, para rezar por você. Seja paciente e persistente, pois as coisas podem levar algum tempo.