Camile Paglia trata de como os estudos de gênero, feministas e a new-left são incapazes de produzir intelectuais sérios e de conduzir pesquisas verdadeiras que não ignorem área inteiras da ciência, como, novamente, a biologia.
Tradutor: Andrey Costa

Camille Paglia e Christina Hoff conversam sobre estudos de gênero

Frequentemente se ouve dizer o que disse um comentarista da Jovem Pan e militante gay: que biologia é uma forma de estrutura moral cristã. A incapacidade científica que causa tal dissonância cognitiva não é exclusiva deste menino. Aqui Camile Paglia trata de como os estudos de gênero, feministas e a new-left são incapazes de produzir intelectuais sérios e de conduzir pesquisas verdadeiras que não ignorem área inteiras da ciência, como, novamente, a biologia.Tradutor: Andrey Costa

Posted by Tradutores de Direita on Monday, March 18, 2019

A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade.

1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o designhumano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do designhumano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como “se sentindo do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois sexos” não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.

7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às “clínicas de gênero”, onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão “escolher” uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de Pediatras

Quentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico

Paul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital

Muito se tem discutido sobre a modéstia feminina, frisando, sobretudo, que tipo de traje seria adequado ou não para uma mulher católica. A resposta tem se tornado cada vez mais clara, pois surgem traduções importantes de declarações papais, textos relevantes de grandes santos e teólogos, que vão dando precisão aos argumentos em favor da moralização das vestes femininas.

Vê-se, com grande entusiasmo e esperança cristã, reerguer-se a dignidade da mulher católica. É nesse momento de robustecimento da fé católica, com essa bela reação contra as roupas imorais para as mulheres, que nos aparece nova questão: e para os homens, existe a virtude da modéstia no vestir? E quais seriam as regras a se seguir?

Para responder a estas perguntas é preciso ter claro o fato da diferença psicológica de homens e mulheres, e ter isto em mente significa perceber que existem maneiras específicas de olhar o mundo e o que nele existe que são muito próprias para cada sexo.

Disso decorre que a modéstia deve ser observada por ambos de maneira condizente à sua própria natureza. O homem, assim como a mulher, deve seguir as regras do pudor, da castidade e da higiene, e, além disso, deve ter sempre presente qual é o seu papel e missão na Criação.

O homem é uma das “duas expressões diversas da natureza humana”1; e se existem essas duas expressões, elas não podem ser iguais, pois se fosse assim não seriam duas, portanto devem diferenciar-se em pelo menos alguns aspectos, tendo características inerentes que as tornem únicas, mas ao mesmo tempo complementares – já que formam uma mesma natureza humana.

Para a mulher, podemos, olhando para o exemplo da mulher por excelência, a Virgem Santíssima, recolher traços particulares do seu modo de ser, que seria: humildade, meditação, silêncio, submissão, delicadeza; é, acima de tudo, a força espiritual – como retratou a historiadora Gertud Von Le Fort: a mulher representa a força invisível que move o mundo.

Já para o homem podemos tomar como exemplo o chefe da Sagrada Família, o glorioso São José, que na ladainha composta em sua homenagem é saudado como casto guarda da Virgemsustentador do Filho de Deuszeloso defensor de Jesus Cristofortíssimomodelo dos operáriossustentáculo das famílias e protetor da Santa Igreja.

Notem que não se trata de dizer que essas virtudes são somente masculinas ou femininas, pois se poderia objetar que determinadas mulheres se sobressaíram na história exatamente pela firmeza, como foi o caso de Santa Joana D’arc, ou que alguns homens se santificaram exatamente pela submissão e certa docilidade. Quanto a isto não haja dúvida: não se trata de dizer que existem vias exclusivas de santificação para homens e mulheres, mas de fazer nota da existência de atitudes peculiares, enquanto homens e mulheres em geral.

Antes que sejamos capazes de refletir mais sobre as roupas mais adequadas para o homem vestir, temos que definir como se encontra a moda masculina como um todo. Quanto à moda feminina não temos dúvida do seu estado atual, Já para a moda masculina prevalece uma atual presença da cultura relativista na forma como os homens, em geral, se vestem.

Como chegamos a este ponto?

Dentre os vários pontos relevantes, destacamos:

1 – De acordo com certa ideologia corrente nos nossos dias, “ninguém nasce homem ou mulher”, mas sua identidade é construída na vida em sociedade, e essa identidade seria supostamente arbitrária. Estas pessoas pretendem dizer que não existe diferença ontológica alguma entre homens e mulheres, mas que tudo é construção;

2 – Esta mesma ideologia, por ser desconstrucionista – e por isso mesmo destrutiva de toda ordem natural -, postula que estas mesmas identidades não podem ser classificadas apenas como identidades de mulher ou de homem: há uma multiplicidade de identidades de “gênero” – as quais definem como: gay, lésbica, transexual, travesti, etc.; completam dizendo que nenhuma destas identidades são fixas, mas que as pessoas transitam, durante a vida, por várias delas;

3 – É este tipo de ideologia que está sendo utilizado para eliminar as diferenças sexuais estabelecidas e queridas por Deus-4; todos os aspectos da psicologia humana e todos os âmbitos da sociedade são atingidos quando este tipo de pensamento se alastra. Quando isto acontece, tudo aquilo que é produzido nesta sociedade está contaminado por tal concepção, de modo que desde a propaganda de eletrodomésticos, passando pela moda, e principalmente pela forma que as pessoas se relacionam entre si, apresentam resultados do esforço ideológico destrutivo.

Todo este pensamento, no entanto, pode ser definido em uma palavra: igualitarismo. Tendência de tudo igualar, de abolir as diferenças – principalmente aquelas queridas por Deus: Quer abolir as diferenças entre os sexos, as idades, as culturas e transformar tudo numa massa uniforme, onde ninguém é mais ou menos que ninguém, todos valem o mesmo.

Na moda masculina, a tendência igualitária procurou o mesmo caminho descrito acima para alcançar o seu fim último, que neste caso vem a ser a abolição da diferença entre os sexos. Desde a sua primeira intervenção na moda, o igualitarismo já tinha em si o poder de confundir os sexos, de destruir toda a indumentária que deixasse marcada a diferença existente entre o homem e a mulher.

Moda unissex não se trata somente de uma mesma peça que pode ser usada por homens e mulheres (uma camiseta branca que você compra e pode presentear tanto a João quanto a Maria), mas o fato de que quase toda espécie de vestimenta hoje é produzida para ambos os sexos. Exemplos: a camisa pólo masculina e feminina, a calça, a jaqueta, o colete, a camisa social, o terno, a bermuda, e por aí vai. E o que diferencia estas peças é algo muito tênue, é certa tendência para cores ou estampas (fato que tende a diminuir a cada ano), é uma mudança mínima no corte.

Se por um lado o fato de que as mulheres incorporaram o uniforme de trabalho (a camisa masculinizada e as calças) no seu guarda-roupa contribuiu para o igualitarismo, o caminho oposto – ou seja, o homem incorporar indumentárias femininas -, estava facilmente definido e fadado a acontecer. O caminho mais fácil não era ligar este homem à moda de sua esposa, mas estender a cultura relativista para todos os homens. E esta cultura, de fato, fez duras investidas contra as vestes masculinas

Este igualitarismo (5) é o primeiro mal do qual o homem católico deve fugir ao escolher que roupa irá usar. E para isso, é necessário que ele reconheça sua dignidade como filho de Deus, cuja missão é, antes que qualquer outra, refletir a paternidade divina.

Numa época cuja nobreza da vocação paterna e materna é colocada permanentemente em dúvida e ridicularizada(6), sendo utilizado para isto também a moda, significa que passou da hora de uma reforma moral. Esta reforma começa com o nosso “fiat” a Deus e tem uma repercussão direta no momento em que formos à nossa próxima compra de roupa.


1-Dietrich Von Hildebrand. O Amor Entre o Homem e a Mulher.

2 Cf. CIC 369-371

3- Cf. Carta aos bispos sobre a moda imodesta (1954) e discurso de Pio XIIàs garotas da Ação Católica, 22 maio 1941: “Enquanto certos modos provocantes de vestir permanecem como triste privilégio de mulheres de reputação duvidosa e são quase um sinal que as faz reconhecer, não se ousará, pois, usá-los para si; mas no dia em que aparecerem como ornamentos de pessoas acima de quaisquer suspeita, não se duvidará mais de seguir tal corrente, corrente que arrastará talvez para dolorosas quedas”.

4-Tal como a autora feminista Shulamith Firestone escreveu na “Diáletica do Sexo” (The Dialectic of Sex): “Assim como a meta da revolução socialista era… a eliminação da… distinção da classe econômica como tal, assim a meta da revolução feminista deve ser a eliminação da… distinção do sexo como tal [de forma que] a diferença genital entre seres humanos não teriam mais nenhuma importância culturalmente. 

5- “Devemos acentuar a diferença, ao menos como tática de argumentação, porque um dos vícios de nosso tempo consiste precisamente em procurar a simplificação da uniformidade. A desordem de nosso tempo consiste em tender para o amálgama, para o informe, para a massa, para a sociedade sem classe, para um mundo sem limites, para uma vida sem regras, para uma humanidade sem discriminações. Ao contrário disto, a sociedade que desejamos construir é uma sociedade ricamente diferenciada, e nitidamente hierarquizada.(…) E, quanto mais infantil for a criança, e quanto mais mulheril a mulher, e quanto mais varonil o homem, tanto melhor realizaremos em cada situação concreta a ordem, cambiante mas verdadeira, que é o fundamento da felicidade dos povos. O bem, a perfeição da sociedade, está na infantilidade da infância, na feminilidade da mulher, na masculinidade do homem”. (Gustavo Corção, Vocação da Mulher)

Fonte: Epoch Times

A Gillette está recebendo muitas críticas por causa de um comercial que questiona o retrato da masculinidade da empresa, julgando seus leais clientes como brutos e selvagens.

Pelo fato de que a Gillette fabrica lâminas de barbear, creme de barbear e, em grande parte, produtos pessoais para homens, sua grande clientela masculina está sendo atacada.

O comercial mostra homens e meninos agindo como bandidos, pervertidos e predadores sexuais. A tentativa da Gillette de atualizar sua imagem perpetuando estereótipos de “masculinidade tóxica”, juntando-se assim à corrente midiática controlada pelos progressistas, afastou muitos de seus clientes.

“Eu faço a barba desde os 12 anos, desde o começo usei Gillette porque é o que meu pai usava, agora nunca mais vou usá-lo e meu pai também, nós dois fomos clientes da Gillette por mais de 50 anos, mas agora nunca mais”, escreveu @ary31574363 no Twitter

“Isso é muito insultante… honestamente, a Gillette acha que homens de verdade precisam que lhes digam como ensinar seus filhos? Talvez seja hora de procurar um novo barbeador”, disse o comissário de polícia de Nova Iorque, Bernard B. Kerik, no Twitter.

De acordo com o gerente de contas de uma agência de publicidade, a Gillette deve estar tentando provocar uma grande reação intencionalmente.

“O anúncio deles está dando boa publicidade e bons números e causando um debate — o que eles já deviam saber que ia acontecer quando lançaram o anúncio”, disse Rob Saunders, do Media Agency Group, à BBC Radio 1 Newsbeat. “É uma mudança de postura para a Gillette e está acontecendo da noite para o dia, particularmente com comentários nas redes sociais e é por isso que está chamando tanto a atenção.”

Saunders também explicou como este anúncio reflete uma súbita nova direção para a empresa.

“É uma grande mudança de atitude da Gillette e está acontecendo da noite para o dia, particularmente com comentários nas redes sociais, e é por isso que está chamando tanto a atenção”. Ele também acrescentou que “os próximos passos são muito importantes, mas não devem necessariamente causar um pânico generalizado”.

Também mostra que isso não pode ser algo fortuito, e que deve ser um esforço coordenado por parte dos gerentes de alto escalão.

“Este anúncio foi aprovado por muitas pessoas na Gillette”, disse Saunders. “Então eles deviam saber que isso poderia gerar uma reação adversa.”

O anúncio foi dirigido por Kim Gehrig, da Somesuch, uma produtora do Reino Unido. O presidente do Global Grooming Business, da Procter & Gamble, Gary Coombe, defendeu o anúncio. A Proctor & Gamble é a empresa controladora da Gillette.

Aparentemente, Coombe não quer que a nova posição da Gillette seja interpretada de uma única forma.

“Sabíamos que aderir ao discurso sobre ‘masculinidade moderna’ significaria mudar a maneira como pensamos e retratamos os homens a cada momento”, acrescenta Gary Coombe. Ele afirmou à BBC que todos os futuros anúncios refletirão um novo conjunto de padrões semelhantes aos do último anúncio.

Até o famoso slogan da Gillette recebe uma surra no comercial. Enquanto a tela mostra o slogan “O melhor que um homem pode conseguir”, o narrador pergunta: “Isso é a melhor coisa que um homem pode alcançar?”, enquanto crianças rasgam a tela de um antigo comercial da Gillette, uma imagem metafórica da empresa destruindo seu passado.

“O anúncio da Gillette acaba de rotular sua empresa como a marca de espancadores de mulheres e molestadores de crianças”, escreveu o âncora Jack Posobiec.

A julgar pelos comentários nas redes sociais, o comercial é um desfile de estereótipos em estilo zumbi e uma ladainha de cartas de amor à propaganda feminista. Um produto que anteriormente estava associado à masculinidade está agora devorando e afastando a si mesmo de sua clientela, como se fosse uma missão suicida ou simplesmente um estado de delírio.

Tradução do anúncio abaixo:

Isso é o melhor que um homem pode ter? É isso? Nós não podemos nos esconder disso. Está acontecendo há tempo demais. Nós não podemos rir disso. “O que eu realmente acho que ela está tentando dizer?”. Fazendo as mesmas velhas desculpas. “Garotos serão garotos. Garotos serão garotos. Garotos serão garotos.”. Mas algo finalmente mudou. “Alegações sobre agressão sexual e assédio sexual…” E não haverá como voltar atrás. Porque nós acreditamos no melhor dos homens. “Os homens precisam responsabilizar outros homens.” “Sorria, querida!” “Vamos!”. Para dizer a coisa certa. Para agir do jeito certo. “Bro, não é legal. Não é legal.” Alguns já são. De formas grandes e pequenas. “Diga:” Eu sou forte “.” Eu sou forte! “”. Mas alguns não são suficientes. “Não é assim que nos tratamos, ok?” “Você está bem?”. Porque os meninos que observam hoje serão os homens de amanhã. É somente desafiando nossos clientes a fazer mais que podemos nos aproximar do nosso melhor. 

A Título de comparação, veja propaganda da Gillette de 30 anos atrás.

A abordagem não é religiosa no sentido estrito do termo mas antropológica e sociológica.

Essa percepção não prejudica em hipótese nenhuma a reflexão, tem como pano de fundo a visão católica do homem e o questionamento da influência  nefasta do feminismo no esvaziamento da virilidade masculina ( Não confundir virilidade com machismo, uma deformação dessa virilidade)

O Assunto é pertinente nestes dias de questionamento por parte de certas ideologias da natureza masculina e feminina e da inaceitável defesa da “ideologia do gênero” cada vez mais presente na sociedade. 

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Por Roger Scruton
Traduzido por Andrea Patrícia

As feministas têm batido na mesma tecla em relação à posição das mulheres nas sociedades modernas. Mas e sobre os homens?

As mudanças radicais nos hábitos sexuais, padrões de trabalho e vida doméstica, viraram sua vida de cabeça para baixo. Os homens agora não encontram as mulheres como “sexo frágil”, mas como concorrentes de igualdade na esfera pública, a esfera onde os homens costumavam comandar. E na esfera privada, onde uma antiga divisão do trabalho dava orientação para aqueles que cruzassem seu limite, não há conhecimento sobre qual estratégia será a mais eficaz.

Gestos viris – abrir uma porta para uma mulher, ajudá-la num automóvel, carregar suas malas – podem desencadear rejeição ultrajante; mostra de riqueza, poder ou influência pode parecer ridícula para uma mulher que tem até mais do que ele; e o desaparecimento da modéstia feminina e da contenção sexual tornou difícil para um homem acreditar, quando uma mulher recua aos seus avanços, que ela faz isso como uma homenagem especial ao seu ‘poder’ masculino, ao invés de uma transação do dia-a-dia, em que ele, como a última, é dispensável.

A revolução sexual não é a única causa da confusão dos homens. Mudanças sociais, políticas e legais têm diminuído a esfera masculina até o ponto do desaparecimento,redefinindo toda a atividade em que os homens um dia provaram que eram indispensáveis, de modo que agora as mulheres podem fazer o trabalho também, ou pelo menos parecem fazê-lo.

As feministas têm farejado o orgulho masculino onde quer que ele tenha crescido e o arrancado impiedosamente. Sob pressão, a cultura moderna tem diminuído ou rejeitado tais virtudes masculinas como a coragem, tenacidade e bravura militar em favor dos hábitos mais suaves, mais “socialmente inclusivos”.

O advento da fertilização in vitro e a promessa de clonagem criam a impressão de que os homens não são nem mesmo necessários para a reprodução humana, enquanto o crescimento das famílias monoparentais – nas quais a mãe é o único adulto, e o Estado é muitas vezes o único provedor – fez com que a infância órfã de pai se tornasse uma opção cada vez mais comum.

Essas mudanças ameaçam fazer da masculinidade algo desnecessário, e agora muitas crianças já crescem sem reconhecer nenhuma fonte de amor, autoridade ou de orientação além da mãe, cujos homens vêm e vão como trabalhadores sazonais, vagando pelo reino matriarcal, sem perspectiva de uma posição permanente.

A infelicidade dos homens decorre diretamente do colapso de seu antigo papel social como protetores e provedores. Para as feministas, este antigo papel social era uma maneira de confinar as mulheres à família, onde elas não concorreriam pelos benefícios disponíveis lá fora. Sua destruição, elas afirmam, é, portanto, uma libertação não só das mulheres, mas dos homens, também, que agora podem escolher se querem afirmar-se na esfera pública, ou se, pelo contrário, querem ficar em casa com o bebê (que pode muito bem ser bebê de outro alguém). Esta é a idéia central do feminismo, que “os papéis de gênero” não são naturais, mas culturais, e que mudando tais papéis podemos derrubar velhas estruturas de poder e conseguir formas novas e mais criativas de ser.

O ponto de vista feminista é a ortodoxia em toda a academia norte-americana, e ele é a premissa de todo o pensamento jurídico e político entre a elite esquerdista, cujos dissidentes que se opõem colocam em perigo sua reputação ou carreiras. No entanto, uma onda de resistência a ela está ganhando força entre os antropólogos e sociobiólogos.

Típico é Lionel Tiger, que há três décadas inventou o termo “vínculo masculino” para designar algo que todos os homens precisam, e que poucos agora têm. Não foi uma convenção social que ditou o papel tradicional do homem e da mulher, Tiger sugere; em vez disso, os milhões de anos de evolução que formaram a nossa espécie fizeram-nos o que somos. Você pode fazer os homens fingirem ser menos dominantes e menos agressivos, você pode fazer com que eles finjam aceitar um papel submisso na vida doméstica e uma posição de dependência na sociedade. Mas, no fundo, no fluxo da vida instintiva que é a masculinidade em si, eles irão revoltar-se. A infelicidade dos homens, Tiger argumenta, vem deste profundo e inconfessado conflito entre faz-de-conta social e necessidade sexual. E quando a masculinidade finalmente explodir – como inevitavelmente acontecerá – será em formas distorcidas e perigosas, como as gangues de criminosos da cidade moderna ou a misoginia arrogante do malandro urbano.

Tiger vê o sexo como um fenômeno biológico, cuja profunda explicação reside na teoria da seleção sexual. Cada um de nós, ele acredita, age em obediência a uma estratégia integrada em nossos genes, que procuram a sua própria perpetuidade através do nosso comportamento sexual. Os genes de uma mulher, que é vulnerável no trabalho de parto e necessita de apoio durante os anos da educação infantil, chamam um companheiro que irá protegê-la e sua prole. Os genes de um homem exigem uma garantia de que as crianças que provê são suas, senão todo o seu trabalho é (do ponto de vista dos genes) desperdiçado. Assim, a própria natureza, trabalhando através de nossos genes, decreta uma divisão de papéis entre os sexos. Predispõe os homens para lutar por território, para proteger suas mulheres, para afastar rivais, e lutar por status e reconhecimento no mundo público – o mundo onde os homens combatem. Isso predispõe as mulheres a serem fiéis, privadas e dedicadas ao lar. Ambas as disposições envolvem o trabalho em longo prazo de estratégias genéticas – estratégias que não cabe a nós a mudar, já que somos o efeito e não a causa delas.

As feministas, obviamente, não terão nada disso. A Biologia pode certamente atribuir-nos um sexo, na forma deste ou daquele órgão. Mas muito mais importante do nosso sexo, elas dizem, é o nosso “gênero” – e gênero é uma construção cultural, não um fato biológico.

O termo “gênero” vem da gramática, onde é usado para distinguir os substantivos masculinos dos femininos. Ao importá-lo para a discussão do sexo, as feministas indicam que nossos papéis sexuais são fabricados e, portanto, maleáveis como a sintaxe. O gênero inclui os rituais, hábitos e imagens através dos quais nós representamos a nós mesmos aos outros como seres sexuais. Não se trata de sexo, mas da consciência do sexo. Até aqui, dizem as feministas, a “identidade de gênero” das mulheres é algo que os homens impuseram sobre elas. Chegou a hora das mulheres forjarem sua própria identidade de gênero, para refazer a sua sexualidade como uma esfera de liberdade, em vez de uma esfera de escravidão.

Levado ao extremo – e o feminismo leva tudo ao extremo – a teoria reduz o sexo a uma mera aparência, com o gênero como realidade. Se, depois de ter forjado sua verdadeira identidade de gênero, você encontra-se alojado no tipo errado do corpo, então é o corpo que tem de mudar. Se você acredita ser uma mulher, então você é uma mulher, não obstante o fato de você ter o corpo de um homem. Daí que os médicos, em vez de observar as operações de mudança de sexo como uma violação grosseira do corpo e, na verdade uma espécie de agressão, agora as homologa e, na Inglaterra, o Serviço Nacional de Saúde paga por elas. Gênero, na concepção radical que as feministas tem disso, começa a soar como uma perigosa fantasia, um pouco como as teorias de genética de Lysenko, o biólogo preferido de Stalin, que argumentou que características adquiridas poderiam ser herdadas, por isso o homem poderia moldar sua própria natureza, com plasticidade quase infinita. Talvez devamos substituir a velha pergunta que James Thurber colocou diante de nós no início da revolução sexual com um equivalente novo: não “O Sexo é Necessário?”, mas “O Gênero é possível?”

Em certa medida, no entanto, as feministas têm razão em distinguir sexo de gênero e dar a entender que somos livres para rever as nossas imagens do masculino e do feminino. Afinal, o argumento dos sociobiólogos descreve com precisão as semelhanças entre as pessoas e os macacos, mas ignora as diferenças. Animais na selva são escravos de seus genes. Os seres humanos na sociedade não são. Toda a questão da cultura é que ela nos faz algo mais do que criaturas de simples biologia e nos coloca no caminho para a auto-realização. Onde na sociobiologia está o ser, suas escolhas e sua realização? Certamente os sociobiólogos estão errados ao pensar que os nossos genes por si só determinam os papéis sexuais tradicionais.

Mas, assim como certamente as feministas estão erradas ao acreditar que estamos completamente livres da nossa natureza biológica e que os papéis sexuais tradicionais surgiram apenas a partir de uma luta social pelo poder em que os homens saíram vitoriosos e as mulheres foram escravizadas. Os papéis tradicionais existem, a fim de humanizar nossos genes e também para controlá-los. O masculino e o feminino eram ideais, através dos quais o animal foi transfigurado no pessoal. A moralidade sexual foi uma tentativa de transformar uma necessidade genética em uma relação pessoal. Ela já existia justamente para impedir os homens de dispersar suas sementes pela tribo, e para evitar que as mulheres aceitassem a riqueza e o poder, ao invés do amor, como o sinal para a reprodução. Foi a resposta cooperativa a um desejo profundo, tanto do homem quanto da mulher, para a “parceria”, que vai tornar a vida significativa.

Em outras palavras, homens e mulheres não são apenas organismos biológicos. Eles também são seres morais. A Biologia estabelece limites para o nosso comportamento, mas não determina isso. A arena formada por nossos instintos apenas define as possibilidades entre as quais temos de escolher se queremos ganhar o respeito, aceitação e amor um do outro.

Homens e mulheres moldaram-se não apenas com a finalidade de reprodução, mas a fim de trazer dignidade e bondade para as relações entre eles. Com esta finalidade, eles têm criado e recriado o masculino e o feminino, desde que eles perceberam que as relações entre os sexos devem ser concretizadas por meio de negociação e consenso, e não pela força. A diferença entre a moral tradicional e feminismo moderno é que a primeira pretende reforçar e humanizar a diferença entre os sexos, enquanto o segundo quer reduzir ou até mesmo aniquilá-la. Nesse sentido, o feminismo é realmente contra a natureza.

No entanto, ao mesmo tempo, o feminismo parece ser uma resposta inevitável para o colapso da moralidade sexual tradicional. As pessoas aceitam prontamente os papéis tradicionais quando a honra e a decência os sustentam. Mas por que as mulheres devem confiar nos homens, já que os homens são tão rápidos em descartar as suas obrigações? O casamento foi um dia permanente e seguro; ele oferecia a mulher status social e de proteção, muito tempo depois que ela deixasse de ser sexualmente atraente. E forneceu uma esfera na qual ela era dominante. O sacrifício que o casamento permanente exigiu dos homens tornou tolerável para mulheres o monopólio masculino sobre a esfera pública, na qual os homens competiam por dinheiro e recompensas sociais. Os dois sexos respeitavam o território do outro e reconheciam que cada um deve renunciar a algo para benefício mútuo. Agora que os homens, na esteira da revolução sexual se sentem livre para ser polígamo em série, as mulheres não têm mais um território seguro próprio. Elas não têm escolha, portanto, senão captar o que elas podem do território que um dia foi monopolizado pelos homens.

Foi uma das grandes descobertas da civilização a de que os homens não ganham a aceitação das mulheres pela exibição impetuosa de sua masculinidade em gestos agressivos e violentos. Mas eles ganham aceitação sendo cavalheiros. O cavalheiro não era uma pessoa com o gênero feminino e o sexo masculino. Ele era inteiramente um homem. Mas ele também era gentil em todos os sentidos desta palavra brilhante. Ele não era agressivo, mas corajoso, não possessivo, mas protetor, não agressivo com outros homens, mas ousado, calmo, e pronto para concordar com os termos. Ele era animado por um senso de honra, que significava assumir a responsabilidade por suas ações e proteger aqueles que dependiam dele. E o seu atributo mais importante era a lealdade, o que implicava que ele não iria negar as suas obrigações apenas porque ele estava em posição de lucrar com isso. Grande parte da raiva das mulheres com relação aos homens surgiu porque o ideal do cavalheiro está agora tão perto da extinção. O entretenimento popular tem apenas uma imagem da masculinidade para apresentar aos jovens: e é uma imagem de agressividade desenfreada, na qual armas automáticas desempenham um papel importante e em que a gentileza, sob qualquer forma aparece como uma fraqueza e não como uma força. Até que ponto isso é distante daqueles épicos do amor cortês, que colocaram em marcha uma tentativa européia de resgatar a masculinidade da biologia e remodelá-la como uma idéia moral, não precisa de elaboração.

Não foram apenas a classes superiores, que idealizaram a relação entre os sexos ou moralizaram seus papéis sociais. Na comunidade da classe trabalhadora a partir da qual a família de meu pai veio, a velha reciprocidade era parte da rotina da vida doméstica, encapsulada em mostras de reconhecida força masculina e feminina. Um desses era o ritual do envelope de salário da sexta-feira. Meu avô chegava em casa e colocava na mesa da cozinha o envelope fechado contendo o seu salário. Minha avó pegava o envelope e o esvaziava passando o conteúdo para sua carteira, devolvendo para meu avô duas moedas para ele beber. Meu avô, então, ir ao bar e bebia em um estado de auto-afirmação orgulhosa entre seus pares. Se as mulheres chegassem ao bar elas permaneciam na porta, comunicando-se através de um mensageiro com as salas cheias de fumo no interior, mas respeitando o limiar dessa arena masculina, como se fosse guardada por anjos.

O gesto do meu avô, quando ele colocava o envelope com o salário na mesa da cozinha, estava imbuído de uma graça peculiar: era um reconhecimento da importância da minha avó como uma mulher, do seu direito à sua consideração e do seu valor como mãe de suas crianças. Da mesma forma, a sua espera fora do bar até o momento final, quando ele estaria demasiado inconsciente para sofrer esta humilhação, antes de transportá-lo para casa num carrinho de mão, era um gesto repleto de consideração feminina. Era sua maneira de reconhecer a sua soberania inviolável como um assalariado e um homem.

Cortesia, boas maneiras, e fazer a corte eram muitas portas até a corte do amor, onde os seres humanos se moviam como em um desfile. Meus avós foram excluídos pelo seu modo de vida do proletariado de todas as outras formas de cortesia, razão pela qual esta era tão importante. Era a sua abertura para um encantamento que eles não poderiam obter de outra maneira. Meu avô tinha pouco de si para recomendar a minha avó, além de sua força, boa aparência e comportamento viril. Mas ele respeitava a mulher nela e desempenhou o papel de cavalheiro da melhor maneira possível, cada vez que ele a acompanhava para fora de casa. Daí a minha avó, que não gostavam dele intensamente, – pois ele era ignorante, complacente, e bêbado, e manteve-se entre o limiar de sua vida como um obstáculo inamovível para o avanço social – no entanto, o amava apaixonadamente como homem. Este amor não poderia ter durado se não fosse o mistério do gênero. A masculinidade do meu avô o separou de uma esfera de soberania própria, assim como a feminilidade da minha avó a protegia de sua agressividade. Tudo aquilo que eles conheciam como virtude havia sido aplicado a tarefa de permanecer de algum modo misterioso ao outro. E nisso eles foram bem sucedidos, como foram bem sucedidos em algumas coisas mais.

Uma divisão similar de esferas ocorreu em toda a sociedade, e em cada canto do globo. Mas o casamento era a sua instituição central, e o casamento dependia da fidelidade e da contenção sexual. Os casamentos não duraram apenas porque o divórcio era reprovado, mas também porque o casamento era precedido por um longo período de namoro, em que o amor e a confiança criavam raízes antes da experiência sexual. Este período de namoro era também o de exibição, no qual os homens mostravam sua masculinidade e as mulheres sua feminilidade. E é isso que queremos significa, ou deveria significar, a “construção social” do gênero. Por encenação, os dois parceiros preparavam-se para os seus papéis futuros, aprendendo a admirar e valorizar a separação de suas naturezas. O homem cortês deu glamour ao personagem masculino, assim como a mulher cortês deu mistério para o feminino. E algo desse glamour e mistério permaneceu depois, um tênue halo de encantamento que fez com que um encorajasse o outro ao distanciamento que ambos tanto admiravam.

O casamento não se limita a servir as estratégias reprodutivas dos nossos genes, que atendem a necessidade de reprodução da sociedade. Serve também o indivíduo em sua busca de uma vida e satisfação própria. Sua capacidade de ordenar e santificar o amor erótico vai além de qualquer coisa exigida pelos nossos genes. Como a nossa moralidade iluminista corretamente insiste, nós também somos seres livres, cuja experiência é completamente qualificada por nosso senso de valor moral. Nós não respondemos uns aos outros como animais, mas como pessoas, o que significa que, mesmo no desejo sexual, a liberdade de escolha é essencial ao objetivo. O objeto de desejo deve ser tratado, nas famosas palavras de Kant, não apenas como um meio, mas como um fim. Daí o verdadeiro desejo sexual é o desejo por uma pessoa, e não pelo sexo, concebido como um produto generalizado. Nós cercamos o ato sexual com restrições e proibições que não são de maneira alguma ditados pela espécie, precisamente de modo a concentrar os nossos pensamentos e desejos sobre o ser livre, ao invés de concentrar no mecanismo corporal. Nisto somos imensamente superiores aos nossos genes, cuja atitude em relação ao que está acontecendo é, por comparação, mera pornografia.

Mesmo quando a visão sacramental do casamento começou a minguar a humanidade ainda mantinha os sentimentos eróticos aparte, como as coisas demasiado íntimas para discussão pública, que só podem ser maculadas por sua exibição. A castidade, a modéstia, a vergonha e a paixão eram parte de um drama artificial, mas necessário. O erotismo foi idealizado a fim de que o casamento devesse perdurar. E o casamento, entendido como nossos pais e avós entendiam, era uma fonte de realização pessoal e a principal forma pela qual uma geração passou seu capital social e moral para a próxima.

Foi essa visão do casamento como um compromisso para a vida existencial, que estava por trás do processo de “construção de gênero” nos dias em que homens eram domados e as mulheres eram idealizadas. Se o casamento não é mais seguro, porém, as meninas são obrigadas a procurar outro lugar para a sua realização. E outro lugar significa a esfera pública – pois é uma área dominada por estranhos, com regras e procedimentos claros, na qual você pode se defender contra a exploração. A vantagem de habitar este espaço não precisa ser explicada a uma menina cuja mãe abandonada está sofrendo em seu quarto. Nem as suas experiências na escola ou faculdade irão ensiná-la sobre a confiança ou o respeito pelo personagem masculino. Suas aulas de educação sexual a ensinaram que os homens devem ser utilizados e descartados como os preservativos que os embrulham. E a ideologia feminista incentivou-a a pensar que só uma coisa importa – que é descobrir e realizar a sua verdadeira identidade de gênero, deixando de lado a falsa identidade de gênero que a “cultura patriarcal” tem impingido a ela. Assim como os meninos se tornam homens sem tornarem-se viris, as meninas se tornam mulheres sem tornarem-se femininas. A modéstia e castidade são descartadas como politicamente incorretas; e em cada esfera onde elas se deparam com os homens, as mulheres encontram-nos como concorrentes. A voz que acalmou a violência da masculinidade – ou seja, o chamado feminino para proteção – tem sido remetida ao silêncio.

Assim como as virtudes femininas existiam, a fim de tornar o homem gentil, a virilidade existia a fim de quebrar a reserva que fazia com que as mulheres retivessem seus favores até que a segurança estivesse à vista. No mundo do “sexo seguro”, os velhos hábitos parecem tediosos e redundantes. Em conseqüência, surgiu outro fenômeno marcante na América: a litigiosidade das mulheres para com os homens com quem elas dormiram. Parece que o consentimento, oferecido de modo livre e sem levar em conta as preliminares, uma vez assumido como indispensável, não é realmente consentimento e pode ser retirado com efeitos retroativos. As acusações de assédio ou até mesmo de “estupro no encontro” ficam sempre na reserva. O tapa na cara que é utilizado para limitar os avanços importunos é agora oferecido após o evento, e de forma muito mais letal – uma forma que não é mais privada, íntima e remediável, mas pública, regulamentada, e com a objetividade absoluta da lei. Você pode tomar isto como uma mostra de que o “sexo seguro” é realmente o sexo em sua forma mais perigosa. Talvez o casamento seja o único sexo seguro que nós conhecemos.

Quando Stalin impôs as teorias de Lysenko sobre a União Soviética como a base “científica” do seu esforço para remodelar a natureza humana e transformá-la no “Novo Homem Soviético”, a economia humana continuou escondida sob os imperativos loucos do Estado stalinista. E uma economia sexual paralela persiste na América moderna, que nenhum policiamento feminista ainda conseguiu eliminar. Os homens continuam tomando conta das coisas, e as mulheres continuam a postergar para os homens. As meninas ainda querem ser mães e obter um pai para seus filhos, os meninos ainda querem impressionar o sexo oposto com sua valentia e seu poder. As etapas para a consumação da atração podem ser curtas, mas são passos em que os papéis antigos e os antigos desejos pairam no limite das coisas.

Assim, não há nada mais interessante o antropólogo visitante que as palhaçadas dos estudantes universitários americanos: a menina que, no meio de alguma diatribe feminista de baixo calão, de repente, começa a enrubescer; ou o menino que, andando com sua namorada, estende um braço protegê-la. Os sociobiólogos nos dizem que esses gestos são ditados pela espécie. Devemos vê-los, sim, como revelações do senso moral. Eles são o sinal de que há realmente uma diferença entre o masculino e o feminino, para além da diferença entre o macho e a fêmea. Sem o masculino e o feminino, na verdade, o sexo perde seu significado.

E aqui, certamente, reside a nossa esperança para o futuro. Quando as mulheres forjam sua própria “identidade de gênero”, na forma como os feministas recomendam, elas deixam de ser atraentes para os homens – ou são atraentes apenas como objetos sexuais, e não como pessoas individuais. E quando os homens deixam de ser cavalheiros, eles deixam de ser atraentes para as mulheres. O companheirismo sexual então continua pelo mundo. Tudo o que se precisa para salvar os jovens dessa situação é que moralistas antiquados passem despercebidos pelas guardiãs feministas e sussurrem a verdade em ouvidos ansiosos e surpresos  Na minha experiência, os jovens ouvem com suspiros de alívio que a revolução sexual pode ter sido um erro, que as mulheres estão autorizadas a ser modestas, e que os homens podem acertar o alvo ao serem cavalheiros.

E é isso que devemos esperar. Se somos seres livres, então é porque, ao contrário dos nossos genes, podemos ouvir a verdade e decidir o que fazer sobre isso.

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Notas da tradução:

(1) No original “harped and harpied”, um trocadilho impossível de traduzir. Harped é o mesmo que “bater na mesma tecla” e harpied é uma brincadeira com “ave de rapina”.

“Meninos vestem azul e meninas vestem rosa”

Por Regina Beatriz Tavares da Silva*

A frase que intitula este artigo: “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, utilizada por Damares Alves, em sua posse como Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, criou uma imensa polêmica.

Foi esclarecido pela Ministra que se tratou de metáfora, a simbolizar o acento que será dado nesta nova era ao que é natural na pessoa humana, conforme referido por Ângela Gandra Martins, Secretária da Família (v. entrevista publicada no Estadão).

No entanto, a polêmica continua na internet e nos demais meios de comunicação, o que me leva a escrever este artigo.

A frase em tela reforça o combate à ideologia de gênero na educação escolar, o que é uma meta do novo governo, que deveria ser muito bem-vinda por todos.

As polêmicas partem das confusões entre ideologia de gênero, igualdade de gêneros e direitos dos homossexuais.

Como veremos, essa confusão existe há anos.

A ideologia de gênero foi introduzida nas Conferências da Mulher, na ONU, na última década do século XX, em se mencionou inúmeras vezes a expressão “identidade de gênero”, mas sem defini-la sob o argumento de tratar-se de conceito “auto evidente”. A indefinição do conceito sempre dificulta o debate acerca do objeto de análise e aí começam as dificuldades de compreensão.

O conceito somente foi definido em 2006, em Conferência realizada em Yogyakarta, na Indonésia. O termo “identidade de gênero” foi conceituado como o sentimento profundo e a experiência de gênero de cada pessoa, que pode corresponder ou não ao sexo de nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo, o que pode envolver, se escolhido livremente, modificações da aparência ou função corporal por meio de cirurgia médica ou outros meios, e outras expressões de gênero, incluindo o nome e a vestimenta.

Aí agravam-se as confusões porque a definição é inadequada. Inadequada porque é de difícil compreensão. Inadequada porque induz a ideia de construção social da identidade de gênero.

O sexo definiria apenas os aspectos biológicos e anatômicos, enquanto o gênero seria uma definição mais ampla do papel sexual do indivíduo, de modo que a ideologia de gênero deveria desprezar o enquadramento “restrito” da designação homem ou mulher, conforme esclarece Verônica Cezar-Ferreira, Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP e Diretora de Relações Interdisciplinares da Associação de Direito de Família e das Sucessões – ADFAS, em Parecer solicitado por esta Associação (Parecer na íntegra publicado pela ADFAS).

A ideologia de gênero, devidamente combatida pelo novo governo Bolsonaro, propõe que as crianças sejam educadas sem sexo definido para que possam optar por seu gênero, ou seja, haveria o que podemos chamar de “neutralidade sexual”, com consequente esvaziamento do conceito de homem e mulher.

Procura-se, nessa ideologia, alterar o conceito da palavra “gênero” – homem e mulher –, conferindo-lhe outro significado que nega a natureza humana, construindo-se uma “nova natureza não biológica”, por meio da manipulação da juventude, ao afirmar que as pessoas nascem sem sexo definido, cabendo-lhes escolher o gênero que querem adotar quando ainda são crianças, como acentua Ives Gandra da Silva Martins, na obra “Ideologia de Gênero”, de sua coordenação em conjunto com Paulo de Barros Carvalho, publicada pela editora Noeses.

Nessa mesma obra, esta articulista teve a oportunidade de publicar, em coautoria com Augusto Cézar Lukascheck Prado e André Fernando Reusing Namorato, o artigo intitulado “Ideologia de gênero: visão totalitária que viola direitos constitucionais das crianças e dos adolescentes”, em que salientamos a necessidade de desfazer o breu que se forma entre os conceitos de ideologia de gênero, igualdade de gêneros e homossexualidade.

E esse breu, como antes referido, é por vezes oriundo de desconhecimento e em outras é intencional. Se houver conhecimento, toda a má intenção ficará prejudicada.

Igualdade é princípio fundamental na ordem democrática brasileira, de modo que certamente será respeitado pelo novo governo que tem demonstrado não pretender ferir a Constituição da República Federativa brasileira. A ideologia de gênero nada tem a ver com a defesa dos direitos das mulheres e, lastimavelmente, o combate à desigualdade entre os sexos transformou-se em apelo à ideologia de gênero, num atalho errôneo de argumentação. Do combate aos abusos contra a mulher e à dominação masculina, passou-se à defesa da ideia de neutralidade sexual na formação das crianças e dos adolescentes.

A cortina de fumaça que é feita na ideologia de gênero também gera uma errônea ideia de que quem a combate estaria a combater o homossexualismo. Os homossexuais devem ter seus direitos reconhecidos pela ordem jurídica, mas acabam sendo instrumentalizados por aqueles que pretendem a introdução desta ideologia na educação brasileira. O debate nada tem a ver com defesa dos direitos dos homossexuais, que não negam ou rejeitam seu sexo biológico. O homossexual está plenamente adaptado ao seu corpo. Tanto o homem quanto a mulher homossexual gostam de ser homens e mulheres e desejam permanecer nesta condição.

O que não é aceitável é a ideologia de gênero no seu conceito de “abstração do sexo” imposta às crianças e aos adolescentes.

A introdução desse tipo de ideologia, na educação de uma pessoa em formação, é uma violência, já que a criança não tem conhecimento de si mesma. Pretender a introdução deste debate num contexto de pessoas incapazes de enfrentá-lo não pode gerar benefício algum. O menino e a menina, submetidos a esse tipo de ideologia, não saberão a qual das duas categorias pertencem. Assim, a pretexto de resolver o problema da desigualdade, cria-se outro ainda mais grave: o problema de identidade.

Como acentuou Verônica Cezar-Ferreira, no Parecer antes citado, a pessoa humana, do ponto de vista da espécie, é macho ou fêmea; do ponto de vista biológico, homem ou mulher; e, do ponto de vista social, masculina ou feminina, de modo que casos como de “disforia de gênero”, em que a pessoa sofre transtorno caracterizado por “sentimento persistente de inadequação ao gênero imposto no nascimento”, que exigem cuidados especiais, não são a regra (Parecer na íntegra publicado pela ADFAS).

Portanto, a disforia de gênero é um transtorno de identidade, que merece toda a atenção, consideração e o devido tratamento, e jamais sua generalização com o objetivo de sua implementação na educação das crianças e dos adolescentes por meio da ideologia de gênero.

Assim, é importante destacar que a implantação da ideologia de gênero na educação brasileira poderá levar à “disforia de gênero”, transtorno raro e que merece cuidados adequados.

Essa ideologia de gênero viola os direitos da criança e do adolescente, previstos no art. 227, caput, da Constituição Federal. Na ordem constitucional, a família é protagonista na educação de uma criança, estando prevista em primeiro lugar no referido dispositivo da Lei Maior, devendo os pais exigir do Estado as melhores condições para que esse direito seja exercido.

Posição contrária viola o disposto no art. 26, n. 3, da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “Os pais têm um direito preferencial de escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos.”.

O desvirtuamento da expressão gênero, como antes exposto, leva o incauto a confundir a igualdade entre homens e mulheres e a tutela dos direitos dos homossexuais com neutralidade sexual, confusão esta que, seja por desconhecimento ou seja por má fé, precisa urgentemente ser desfeita.

Daí afirmar que menino veste azul e menina veste rosa tem o significado de combate a essa perversa ideologia de gênero e de fortalecimento dos gêneros masculino e feminino com que todos nós, sejamos hetero ou homossexuais, nascemos. Ninguém vem ao mundo neutro em seu gênero, de modo que a abstração sexual como base formadora das crianças e dos adolescentes é antinatural e não pode ser admitida em nossa sociedade.

Em suma, a ideologia de gênero, desde que entendido o seu significado, não se confunde com igualdade de gêneros e direitos dos homossexuais neste estado democrático brasileiro.

*Regina Beatriz Tavares da Silva, presidente da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS). Doutora em Direito pela USP e advogada

À medida que a nossa sociedade desaprende a masculinidade e feminiza cada estágio da vida masculina, os meninos pagam um preço enorme. Deixe-me compartilhar com vocês duas notícias preocupantes – e, creio eu, intimamente ligadas.

A primeira vem como cortesia de Mark Perry, do American Enterprise Institute. Em um gráfico, ele destaca a diferença dramática e crescente entre os sexos no ensino superior. Em suma, as mulheres dominam:

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A segunda vem de Emma Green do The Atlantics. Detalhando os resultados de uma pesquisa conduzida por sua revista e pelo Public Religion Research Institute, ela observa que 61 por cento dos homens brancos da classe trabalhadora vêm a universidade como uma “aposta arriscada”. O relatório de Green continha esta explicação: “A narrativa duradoura do sonho americano é que, se você estudar, obter uma educação universitária e trabalhar duro, você pode subir na vida”, disse Robert P. Jones, CEO do PRRI. “A pesquisa mostra que muitos americanos da classe trabalhadora branca, especialmente os homens, já não vêm esse caminho disponível para eles… É este sentimento de fatalismo econômico, mais do que apenas dificuldades econômicas, que foi o fator decisivo no apoio a Trump entre os eleitores da classe trabalhadora branca.

“Não se engane, se esses números mostrassem uma diferença educacional equivalente (e crescente) na direção oposta, a esquerda feminista declararia uma emergência cultural. Na verdade, declarou uma emergência cultural apesar do desempenho educacional dominante das mulheres. Como observa Perry, nossas faculdades estão cheias de iniciativas de “centros de mulheres” e “equidade de gênero” que são dedicadas exclusivamente ao sucesso feminino (ou quase exclusivamente). Quando vai parar de existir uma crise para as mulheres no campus? Quando já atingem dois terços da população do ensino superior? Quando três de cada quatro graduados da faculdade são mulheres?

Nossa sociedade está desaprendendo a masculinidade, feminizando cada estágio da vida masculina, e os meninos estão pagando um preço enorme. Considere a feminização do lar – ocorrendo em duas frentes simultaneamente. Em primeiro lugar, e mais importante, a dissolução da família traz um aumento da ausência do pai, e por mais que nossa cultura louve as mães solteiras (e às vezes – mas nem sempre – as mães fazem esforços realmente heróicos para preencher a lacuna), os meninos precisam de pais.

É simples assim. Homens e mulheres em geral têm diferentes papéis a desempenhar na vida de seus filhos, e um menino vê em um bom pai os frutos de uma masculinidade corretamente canalizada e devidamente vivida. Ele tem nele um modelo, muitas vezes um herói, que vive na maior proximidade possível. Mas além da ausência do pai, está a feminização crescente da própria família mesmo aquela com dois pais. Modelos de vida doméstica intencionalmente elaborados para quebrar antigos estereótipos e normas culturais cada vez mais tratam os pais não como “mãe e pai”, mas como “Progenitor 1 e Progenitor 2.” [*] As crianças não são irmão e irmã, mas “Criança 1 e Criança 2.” Já não existem caminhos diferentes para meninos e meninas, mas caminhos únicos para seres especiais esvoaçantes como flocos de neve.

Quem vai dizer o que é masculino? Quem vai dizer o que é feminino? No entanto, a única coisa que sabemos é que os estereótipos das características masculinas de agressão, risco e trabalho duro e jogos de alta energia são “tóxicos” e precisam ser medicados ou educados fora de casa.

Acrescente-se à casa feminizada, a escola feminizada, com sua tolerância zero, medo mortal de qualquer coisa remotamente marcial e sua implacável ênfase na compaixão e nutrição ao invés de exploração e aventura (a menos que o aventureiro seja uma mulher). Nós amamos a Terra. Não a conquistamos. Escola primária é um lugar de abraços, não de conflito, e brincar é ser pacífico acima de tudo. Não mais se encenam batalhas. Não mais armas de brinquedo. Não mais desenhos de tanques ceifando hordas nazistas. E quando a natureza se impõe contra os desejos do ideólogo? Aí entram a medicação e a educação.

Finalmente, os jovens se graduam para um trabalho cada vez mais feminizado. Parte disso é uma função do politicamente correto, e parte dela é simplesmente uma função da economia em mudança.  Há mais cubículos, mais pessoas digitando, e mais pessoas falando. É ótimo ser loquaz.

Em lugar de ensinar os homens a canalizar sua agressividade e espírito aventureiro de maneira produtiva, pedimos-lhes para sufocar sua natureza mais verdadeira.

A força é estritamente opcional. Oh, e quando os homens que trabalham nos cubículos tentam arrumar seus espaços para hobbies, esportes e outras atividades, eles são muitas vezes objetos de zombaria. Por que um contador precisa de um Ford F-150? Olhe para aquele advogado comprando uma motosserra. Ele não sabe como ele é ridículo?

Em vez de ensiná-los a proteger os outros, mentimos e declaramos que toda violência é má. Em vez de dizer a verdade de que homens e mulheres são diferentes, tentamos transformar homens em mulheres. Privilegiamos as histórias daqueles que achavam opressivas as normas tradicionais de gênero (como os gays e seus primos metrossexuais) e comemoramos o fim da masculinidade tradicional que vinha servindo melhor à grande maioria dos homens e dos meninos.

Não é possível preservar a masculinidade enquanto se demonstra compaixão por aqueles que não se conformam? Precisamos queimar tudo? Há poucos pontos de vista mais profundamente significativos do que ver um filho crescer com um bom pai, para vê-lo assumir as melhores características do seu pai, ao mesmo tempo forjar seu próprio caminho. É importante ver e saber que durante toda a vida desse jovem, seu pai não estava apenas o protegendo e nutrindo, ele também estava desafiando-o, empurrando-o para ser mais forte mentalmente, fisicamente e emocionalmente. Para esse fim, é hora de lembrar que a força é uma virtude, corretamente canalizada, a agressão cria e preserva a civilização em si, e não há nada de inerentemente tóxico sobre a masculinidade. A feminização de tudo não apenas atrapalha nossos meninos. No longo prazo, destruirá nossa nação.

David French

Nota do tradutor, Heitor De Paola:

[*] Parent 1 and Parent 2.

Publicado originalmente para o website National Review

Em 1981, o Dr. Roger Sperry ganhou o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia por seu estudo de como o cérebro funciona em bebês masculinos e femininos.

Ele descobriu que, entre a décima sexta e a vigésima sexta semana de gestação, ocorre uma reação química nos bebês do sexo masculino no cérebro, que não ocorre no caso das mulheres: Duas substâncias químicas são liberadas, elas retardam o desenvolvimento do hemisfério direito do cérebro, a parte das afeições. É por isso que há sentimentos próprios das meninas e dos meninos que os fazem pensar e se comportar de maneira diferente na questão, por exemplo, da empatia, dado predominantemente mais feminino que masculino.

Existem diferenças biológicas marcantes entre homens e mulheres, ambos também são o exemplo diário que as crianças dos dois sexos tem em casa que lhes apontam  valores, identidade e comportamentos sociais, que lhes formará sua ação como futuros homens ou mulheres na sociedade.

No entanto, hoje estamos testemunhando a tentativa de destruição da família natural, procura distorcer a presença dos pais infundindo de forma errônea a distorção e o baixo valor de cada um dos membros que a compõem. Isso produz, de forma forçada e abrupta, que as crianças sofram desorientação e desinformação que reduzirão severamente a referência necessária para o desenvolvimento natural, como é típico de cada sexo

As crianças nascem com uma identidade sexual e isso é cientificamente comprovado. Elas precisam de referências comportamentais para que possam reafirmar essa identidade, uma vez que é uma base essencial para seu desenvolvimento normal.