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A Escola Católica está, frontalmente, na contramão do que significa e pretende a ideologia de gênero. Essa é uma convicção incontestável, compromisso com a verdade da doutrina e da fé cristã. O alinhamento de todos os que integram a Escola Católica com as operações pedagógicas guiadas por essa verdade deve ser tratado como um dever. Isso exige fidelidade à identidade católica e, consequentemente, o compromisso com valores inegociáveis, sem possibilidade de relativizações e superficialidades que contribuam para o desrespeito aos processos educativos que ultrapassem o âmbito escolar. As relativizações e superficialidades provocam, por exemplo, a desconsideração do insubstituível diálogo com a família e seus valores cristãos, gerando um desserviço educativo. Por isso, a Escola Católica tem parâmetro para a sua qualificada educação integral, e não pode admitir essas relativizações.
Isso não significa deixar de exercer uma tarefa urgente no mundo contemporâneo: é preciso ensinar que a dignidade maior, a de ser filho e filha de Deus, deve ser igual para todo homem e mulher. Uma lição a ser ensinada em todos os lugares, na escola, no ambiente familiar, nas comunidades de fé. Essa compreensão, que gera respeito, diálogo, intercâmbios e cooperação na construção de um mundo justo e solidário, será sempre um vetor para impulsionar a sociedade rumo à superação de discriminações e preconceitos. Assim, é possível compreender as diferenças como riquezas, que se revelam na participação cidadã de todos, com suas contribuições e singularidades. A educação para a igualdade social é primordial, mas isso é um curso bem diferente do que pretende a ideologia de gênero – uma negação de valores cristãos básicos e fundamentais, gerando prejuízos.

O Papa Francisco diz, com força de advertência, que a ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus. Essa indicação convoca todas as pessoas a permanecerem vigilantes, particularmente com relação à qualidade e aos modos de A Escola Católicas em processos educativos. Importante recordar também o que afirma o Documento de Aparecida, com a reflexão dos bispos da América Latina e do Caribe, em 2007, ao apontar que a ideologia de gênero é um menosprezo enfraquecedor da vida familiar, por considerar que cada um pode escolher sua orientação sexual sem levar em conta as diferenças dadas pela natureza humana. Obviamente, trata-se de desrespeito e afronta à dignidade do matrimônio, ao direito à vida e à identidade da família.

Sabe-se que a ideologia de gênero considera que não se nasce homem ou mulher. O gênero seria uma “construção social”, ao longo da vida. Em segundo plano ficaria o aspecto biológico. A Escola Católica, balizada pelas exigências próprias dos parâmetros formais e legais das instâncias governamentais da sociedade civil, não renunciará jamais ao seu inalienável compromisso de educar a partir da sua identidade cristã. Nesse sentido, a Escola Católica tem que, permanentemente, avaliar as dinâmicas de formação adotadas, os métodos e a qualificação dos seus agentes. Dedicar-se especialmente à avaliação de conteúdos formativos que tocam identidade e caráter, consciências e condutas. Esses conteúdos não podem ser tratados a partir da mesma dinâmica de abordagem relacionada às disciplinas da educação formal.

Particularmente, quando se considera a realidade de crianças e adolescentes, o diálogo efetivo com a família é fundamental. Das escolas católicas são exigidos discernimentos, diálogos e fidelidade à própria identidade, que é católica, e à antropologia cristã. Não é fácil elaborar adequados métodos pedagógicos, pois essa tarefa é sempre passível de indevidas parcialidades e relativizações. Mas é irrenunciável a convicção de que a Escola Católica está na contramão da ideologia de gênero e que tem o compromisso de promover a cultura da igualdade entre homens e mulheres, a partir do respeito ao princípio de que todos são filhos e filhas de Deus. Nesse dever, nos processos formativos, o diálogo entre os educadores das escolas e as famílias é muito necessário. A Escola Católica deve manter o que a singulariza: oferecer uma formação integral balizada nos valores cristãos.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

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A reflexão sobre a educação católica deve perpassar também uma reflexão sobre o educador. Neste âmbito, tanto o Concílio Vaticano II como as posteriores reflexões da Igreja procuram abordar deste a presença do leigo católico nas escolas, até às pessoas consagradas e sua missão no campo educativo.

O leigo católico ao exercer a função de educador em uma Escola Católica exerce sua missão na comunidade dos discípulos de Jesus. Diz a Congregação para a Educação Católica que “vivendo na fé a sua vocação secular dentro da estrutura comunitária da escola, com a melhor qualificação profissional possível e com um projeto apostólico inspirado na fé (…), o educador leigo deve estar profundamente convencido de que participa da missão santificadora e educadora da Igreja, e não pode julgar-se separado do complexo eclesial” (cfr. O leigo católico testemunha da fé na escola, 24).

Uma vocação específica em um contexto também específico, como é o caso do professor católico, deve ser vivida com grande empenho e amor. O esforço na correspondência de tão grande responsabilidade é fundamental para a construção de nossa sociedade e requer um programa de formação permanente, que não pode ser desculpado nem pela complexidade da vida hodierna, nem pelo acúmulo de responsabilidades, mas deve constar na programação de toda entidade educativa séria, pois permanecer aferrado a conhecimentos, critérios e atitudes superados põe em risco todo o trabalho formativo. “Renunciar à formação permanente no campo humano, profissional ou religioso é colocar-se à margem deste mundo, que se deve fermentar com o Evangelho” (cfr. Idem, 70).

Assim, a função do professor católico não pode reduzir-se a um meio para viver, mesmo sabendo que as questões econômicas tenham sua relevância e que o docente mereça um justo reconhecimento retributivo; pois é uma autêntica vocação. “Se, com o seu trabalho, o homem deve contribuir, sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, o educador que não realiza a sua missão educativa cessa por isso mesmo de ser educador”. (cfr. Idem, 25). A seriedade com a que a Igreja trata a educação integral do homem e o papel do professor católico, faz transparecer a basilar importância deste assunto e como nos preocupa o modo como é tratado o ensino religioso pelos órgãos públicos. É bom que todo cristãos procurem informar-se sobre o assunto em face de sua responsabilidade social.

Dom Edney Gouvêa Mattoso, Bispo Diocesano de Nova Friburgo

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Os Prêmios Escoceses à Educação 2014 tem um sabor católico. Uma de suas três finalistas, Gillian Campbell-Thow, leciona em um colégio católico de Glascow (Escócia), e seu nome faz parte de uma longa lista de nomeados que trabalham nas instituições educativas católicas do país. “Estamos contentes porque é um reconhecimento ao trabalho duro das pessoas”, comentou a Scottish Catholic Observer Paul McLaughlin, chefe de docentes da escola de St. Ninian, campus que recebeu duas nomeações.

Criativos projetos escolares fora das aulas como um convênio de capacitação para atuar devidamente em emergências ou em um convênio com um banco para desenvolver habilidades financeiras foram destacados, assim como atividades de tipo social ou de fomento das artes mereceram várias das nomeações. Para as instituições educativas é um logro participar desta maneira na competição. “Inclusive não se ganha, não trata-se de ganhar”, afirmou McLaughlin. “Trata-se de ter o reconhecimento”.

As nomeações aos prêmios estavam abertas a todos os campus que recebem financiamento estatal, e são seguidas por uma série de inspeções por parte de um painel de juízes. Nesta edição dos prêmios destacam-se escolas católicas como a Escola Secundária de Todos os Santos, na qual trabalha Campbell-Thow, St. Ninian, Secundária Cardeal Winning, e a Escola de Nossa Senhora e São Patrício.

Entretanto, a professora finalista, que dirige a área de línguas modernas na Secundária de Todos os Santos, exibe um reconhecimento diferente e não menos significativo. Um de seus alunos a nomeou por um motivo que Campbell-Thow achou enternecedor: “É muito interessante o que ele pôs na nomeação”, relatou a mestra. “Não é só por coisas que passam em aula, mas por coisas que passam fora de aula, o que é muito comovedor. E uma das coisas que disse é que pensa que eu me preocupo por ele, o que é certo. É verdadeiramente belo”. 

Fonte: gaudiumpress.org,

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Os Pais Católicos de Belém estiveram dia 31/03/2014,  com Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém.
 
O encontro foi marcado para levar ao conhecimento do Arcebispo as preocupações dos pais com o progressivo relativismo da fé e da moral em instituições de ensino católicas, abrindo as portas para a doutrinação marxista, o anti-catolicismo, a educação sexual e a ideologia de gênero, esta última já em processo de gestação com a esperada aprovação do projeto de Lei do Plano Nacional de Educação. 
 
Oportunamente, os Pais Católicos entregaram uma carta (Veja íntegra abaixo)  na qual demonstram tais ocorrências, justificando suas posições, e alertando que já há até mesmo pais que pensam na possibilidade de retirarem seus filhos das aulas de ensino religioso. 
 
Dom Alberto Taveira comungou das inquietações e anseios dos pais, comprometendo-se em agir em prol do fortalecimento de uma autêntica educação cristã católica, tendo pedido que os pais evitem retirar seus filhos das aulas de ensino religioso antes que outras providências sejam tomadas. 
 
Os integrantes da Comissão destacada para falar com D. Alberto Taveira, em representação a todo o grupo, declararam-se esperançosos e otimistas. 
 
Aos pais e mães que desejarem saber algo mais sobre os Pais Católicos, entrem em contato com klauber.pires@gmail.com
*****
 
À V. Rev.mª Dom Alberto Taveira Corrêa,
Arcebispo de Belém,

CARTA DOS PAIS CATÓLICOS

Somos um grupo de pais católicos devotados à educação integral de nossos filhos e das crianças e jovens em geral à luz da doutrina e dos ensinamentos da Igreja.
 
Nos últimos anos, temos nos deparado com algumas inovações metodológicas e curriculares que têm sido apresentadas e ensinadas nas escolas católicas em que nossos filhos estudam e que têm nos preocupado severamente.
 
Entre tais mudanças, temos percebido um progressivo relativismo da fé católica, em várias disciplinas como ciências, história, geografia e filosofia, que têm se pautado por intensa doutrinação ideológica de corte marxista, com a finalidade muito evidente de influenciar os jovens para que se transformem em futuros militantes. Nos cursos de história, os santos padres que se empenharam na missão de levar a Palavra de Deus aos mais inóspitos rincões, muitas vezes com sério risco de morte, são retratados sob a ótica da teoria marxista da “estrutura e superestrutura” e da luta de classes, no afã de prepararem os índios para a invasão pelo homem branco e para serem tornados escravos.  Nas aulas de ciências Galileu Galilei é representado como um herói da ciência contra as trevas da Igreja Católica. Quanto a este fato em particular, fortemente impregnado no imaginário escolar, recomendamos a lição brilhante do Professor da Thomas Woods Jr, que em seu livro intitulado “Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental”, revela que a teoria de Galileu Galilei era derivada da teoria de Copérnico, tendo sido na época acolhida como uma teoria, por faltas de provas mais convincentes.
 
Na disciplina intitulada “Ensino religioso”, que mais propriamente se encaixa como uma “sociologia das religiões”, o Cristianismo, quando não é substituído totalmente por aulas sobre islamismo, hinduísmo, budismo, umbanda, candomblé e ainda outras, é retratado como uma variante cultural humana, isto é, por uma opção a mais entre todas as outras, que passam a equivaler-se entre si. Sob tal abordagem, Jesus Cristo deixa de ser o Deus encarnado para ser apresentado como um mero “líder religioso”, e os milagres são desacreditados com supostas explicações alegadamente científicas ou antropológicas.   
 
As aulas de educação sexual têm sido ministradas sob forte incentivo do atual governo em promover a sexualidade precoce, o sexismo divorciado de amor e compromisso, o homossexualismo e a promiscuidade. Uma mãe nos relatou que meninos e meninas de apenas dez anos assistiram recentemente a um vídeo apresentando nada menos que um parto natural!  Crianças em tenra idade, as mais das vezes com menos de treze anos, são ensinadas em aulas práticas a vestirem bananas com preservativos. Tal atividade de classe vai em rumo de colisão contra nossas convicções morais e religiosas de valorização da abstinência sexual até o casamento, da fidelidade conjugal e contra o uso de preservativos, que oportunamente, salientamos ser sabido hoje que possui um índice de falibilidade altíssimo, de cerca de 30%, seja porque não protege contra as partes não cobertas ou porque os vírus – entre os quais o HPV – possuem um tamanho aproximadamente 10.000 vezes menor que os  microporos do látex. 
 
Com o relaxamento da fé católica, as escolas católicas têm sido se tornado docilmente receptivas à campanha da vacinação contra o vírus HPV, uma Doença Sexualmente Transmissível – DST. Em recente palestra promovida pela Sesma – Secretaria Municipal de Saúde no Colégio Nazaré, um dos slides referia-se a meninas de 9 e 10 a 12 anos como “adolescentes”, um termo que observamos ter sido usado deliberadamente com a finalidade de desarmar as prevenções dos pais.
 
Ainda com relação à campanha contra o vírus HPV, temos evidências bastante contundentes de que o contágio não se produz com os carinhos típicos dos jovens em idade de paqueras, isto é por beijos e abraços, sendo desconhecidos os casos de transmissão por este meio, assim como temos descoberto testemunhos de médicos que afirmam ser esta vacina de eficácia duvidosa e potencialmente arriscada, com relatos de  até paralisia e morte! Com relação a este fato, a empresa Glaxo-Smith-Klyne foi multada em 3 bilhões de dólares nos EUA, por produzir informações sobre suas vacinas e remédios com o objetivo de conseguir contratos bilionários de vacinações e vendas de remédios para diferentes governos. 
 
Todavia, o que nos salta aos olhos foi descobrir que há relatos de vacinações em massa praticadas por outros países nas quais foram encontrados agentes abortivos e esterilizantes, estando uma organização internacional voltada para a prática de abortos e esterilizações por meio de vacinas – a Planned Parenthood – envolvida, e que o Laboratório Merck doou recentemente dinheiro para esta instituição. Ora, não é no mínimo muito suspeito que um fabricante de remédios e vacinas faça doações vultosas para uma entidade aborteira e que adota como estratégia de esterilização as vacinações em massa?
 
Querido Dom Alberto Taveira, as ameaças contra a família católica não acabam por aí! Nesta próxima quarta-feira, será votado o Plano Nacional de Educação, que incluirá a “ideologia de Gênero”, pela qual os professores das redes públicas e privadas passarão a promover o combate às diferenciações naturais entre meninos e meninas, acusando-as como fruto de preconceitos machistas. Segundo o Professor Hermes Rodrigues Nery:
 
A revolução em curso, de premissas anarcofeministas, posta em movimento pelas mulheres empoderadas por Dilma Rousseff em seu governo, principalmente na Secretaria de Políticas para as Mulheres, sabe que precisa instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois – para elas – as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder.
 
Os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, mas terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino. Não se admitirá quem destoe do discurso oficial. E o governo do PT continuará dizendo que tudo isso é democracia.
 
Do exposto, viemos nos apresentar para a defesa da Tradição Católica, mormente nas escolas católicas, conforme o magistério da Igreja, evidenciando nossa intenção de responder concretamente a tais posicionamentos anticatólicos, buscando apoio e orientações da Igreja, que é Mãe e Mestra;
 
Para tal mister, faz-se necessário conhecer qual a influência que a Igreja Local teria sobre a autonomia das escolas católicas particulares, bem como há alguma movimentação da Arquidiocese neste sentido, como por exemplo, se há algum padre designado para tratar o assunto, senão o que oferecemos tal medida como sugestão. Também gostaríamos de sugerir semanas e jornadas católicas e em defesa da família, nas igrejas e escolas católicas.
 
Querido Arcebispo! Devido ao que tão resumidamente expusemos aqui, alguns pais do nosso grupo vêm solicitando a dispensa de seus filhos das aulas de ensino religioso, e isto nos causa uma tristeza tão pungente que um dos pais relembrou que em sua época de estudante, eram os judeus e protestantes a sair da sala de aula de ensino religioso, em respeito às suas respectivas convicções religiosas por parte das instituições de ensino católicas, enquanto que agora são seus filhos – católicos (!) – que saem das aulas de religião em um colégio – católico(!)
 
Respeitosamente, pedimos vossa benção e rogamos avaliar as nossas preocupações.
Belém, 31 de março de 2014.
 
(Assinam os pais)
Fonte: http://libertatum.blogspot.com.br/2014/04/pais-catolicos-encontram-se-com-d.html

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Em uma entrevista recente com a revista Rolling Stone, Bill Gates , fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, fala sobre assistir a uma Igreja Católica. Gates conversou sobre como ele e sua esposa Melinda educam seus filhos na fé católica, sobre a forma como a fé e a moral religiosa inspira suas obras de caridade.

“Os sistemas morais da religião, eu acho, são superimportante. Criamos nossos filhos de uma forma religiosa, eles foram para a igreja católica que Melinda vai e eu participo . Eu tenho muita sorte, e, portanto, eu devo isso para tentar reduzir a desigualdade no mundo. E isso é um tipo de crença religiosa. Quero dizer, é, no mínimo, uma crença moral. “Disse à Rolling Stone quando perguntado se sua valorização da religião tem evoluído ao longo do tempo.

Quando perguntado diretamente se ele acredita em Deus, Gates respondeu: “Eu concordo com pessoas como Richard Dawkins que a humanidade sentiu a necessidade de criação de mitos. Realmente, comecei a entender que a doença e o tempo e coisas do tipo, faz buscarmos explicações falsas para eles. Agora a ciência preencheu algumas perguntas desta esfera – não todas – que a religião usa para preencher. Mas o mistério e a beleza do mundo é esmagadoramente incrível, e não há nenhuma explicação científica de como isso surgiu. Dizer que isto foi gerado por números aleatórios, que não parecem, você sabe, uma espécie de visão pouco caridosa [risos]. Acho que faz sentido acreditar em Deus, mas exatamente quais decisões em sua vida você faz diferente por causa disso, eu não sei. ”

Gates desceu do seu papel ativo na Microsoft em 2000 para se concentrar mais em obras de caridade, através da “Fundação Bill & Melinda Gates”. A organização se concentra em saúde e saneamento nos países em desenvolvimento e projetos educacionais nos EUA, Enquanto a fundação é uma das maiores instituições de caridade privadas do mundo, sua promoção de contraceptivos e aborto, especialmente na África, estão em total desacordo com Doutrina Social da Igreja.

Tradução de: http://www.ucatholic.com/blog/bill-gates-and-family-goes-to-catholic-church-it-makes-sense-to-believe-in-god/

Fonte: Jesus, o bom pastor.

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Mais de 130 eminentes estudiosos católicos assinaram uma carta para lançar a alarma contra um documento (definido como Common Core State Standards) que tem o objetivo de uniformizar os programas de estudo em nível nacional. Eles sustentam que o texto “reduz os fundamentos da educação católica”

Entre os promotores da iniciativa, que tem a forma de uma carta enviada a todos os bispos dos Estados Unidos, figura o professor Gerard Bradley, que ensina na Notre Dame Law School. Na mensagem, os estudiosos afirmam: “Acreditamos que aplicar os Common Core seria um grave golpe contra a educação católica nos Estados Unidos”.

Os parâmetros dos Common Core, segundo os estudiosos, estão “tão profundamente viciados” que não deveriam ser adotados pelos institutos católicos, e os que os propuseram deveriam “tratar de se retirar ordenadamente agora mesmo”.

Os Common Core nasceram com a intenção de estabelecer critérios educativos uniformes nos diferentes estados que compõem a União; uma ideia que foi concebida no seio da associação dos National Governors e da organização dos Chief State School Officers. A Fundação Bill e Melinda Gates é um dos maiores patrocinadores, com uma contribuição de 160 milhões. Todo o projeto, além disso, conta com um forte apoio da administração Obama.

Durante os últimos três anos, mais de 100 dioceses católicas decidiram aplicar os Common Core, assim como 45 estados e o Distrito de Columbia, onde está Washington. Segundo os estudiosos que assinaram a carta, os Common Core são uma receita “para a preparação de força de trabalho estandardizada”, que vai contra os objetivos da educação católica. O programa reduz o “estudo da narrativa clássica” e privilegia os “textos informativos”. Desta maneira, a leitura se reduz a “uma atividade servil”, que não incentiva a exploração da “criatividade humana, das grandes lições da vida, da tragédia, do amor, do bem e do mal, do rico tecido de história que constitui a trama das grandes obras de ficção, e as histórias de sacrifício de si e de compaixão nas obras de grandes escritores que modelaram nossa literatura cultural, ao longo dos séculos”.

Entre os assinantes, estão: Robert George, da Princeton University, Anthony Esolen do Providence College, Scott Hahn da University of Steubenville, Patrick Deneen da University of Notre Dame, David Schindler da Catholic Universuty of America e Janet Smith do Sacred Heart Major Seminary.

Todos eles, na carta enviada aos bispos estadunidenses, lamentam-se de que os Common Core não levam em consideração a “rica tradição da escola católica estadunidense, que procura formar os corações e as mentes dos alunos. Nesta tradição, a educação leva aos jovens a Palavra de Deus, oferece uma sólida base de conhecimento e estimula a capacidade de raciocínio… A educação, nesta tradição, forma homens e mulheres capazes de discernir, de continuar seu caminho de vida e que estão prontos para defender a verdade, sua Igreja, suas famílias e seu país”.

Irmã Mary Fleming, diretora executiva da educação católica na Conferência Episcopal dos Estados Unidos, declarou que os Common Core devem ser considerados não como um “teto”, mas como um “pavimento”, razão pela qual não devem ser considerados como um objetivo. Contudo, o debate continua aberto (com tons acalorados), inclusive porque ainda não foram divulgados os parâmetros de exatas e do inglês, mas, segundo os críticos, nas demais áreas “serão promovidas as ortodoxias filosóficas dominantes”, e, entre elas, “uma metafísica materialista” incompatível com os valores do catolicismo.

Marco Tosatti, publicada por Vatican Insider,

Segundo um relatório divulgado pelo jornal australiano The Age, as escolas católicas registraram em 2010 um aumento de 53% nas inscrições, o que equivale a 2.586 alunos,em relação às escolas governamentais, isso representa um incremento de 543 alunos, e às autônomas, 1789.
Estes números, confirmados pelo Australian Bureau of Statistics, confirmam em 2010 um aumento das matrículas em escolas católicas no Estado de Victoria de 1,4%, nas autônomas de 1,5% e nas governamentais de 0,1%.
Uma declaração de Stephen Elder, responsável pela educação católica da arquidiocese de Melbourne, publicada pela Cath News, destaca que estes números demonstram a confiança dos genitores nas instituições católicas e o apreço pelo trabalho dos professores e suas equipes. “Os pais entendem que as escolas católicas são comunidades vibrantes de ensinamento e fé e oferecem aos jovens sólidas bases para a formação de seus valores” – disse Elder.
Todavia, o êxodo das escolas públicas parece reduzido em todo o país. As escolas governamentais registraram 40% de matrículas a mais em 2010, e 35% em 2009. As escolas católicas registraram em 2010 33%, e 28% em 2009. Proporcionalmente, as escolas autônomas tiveram uma queda em todo o país de 90% nos últimos 3 anos: em 2008, 37% em 2009 e 27% no ano passado.
Agência Fides

As escolas católicas da Inglaterra e de Gales oferecem uma educação melhor do que outras instituições em todos os níveis, especialmente no desenvolvimento pessoal dos estudantes.

Esta foi a conclusão de dois estudos publicados na última segunda-feira pelo Catholic Education Service for England and Wales (CESEW).

O CESEW publicou uma “Relação de Dados do Censo de 2009 para as Escolas e Colégios” e um estudo intitulado “Valor Agregado: O Diferencial dos Colégios e Escolas Católicas na Inglaterra”.

O estudo aponta que, conforme a Office for Standards in Education, Children’s Services and Skills (OFSTED), do governo, “as escolas católicas atingem, constantemente, uma pontuação melhor do que a média”.

O bispo Malcom Mahon, presidente da CESEW, afirmou que “esses dois estudos ratificam claramente que a educação católica contribui muito para o futuro da nossa sociedade”.

“Além disso”, agregou Mahon, “estes informes confirmam que o dinheiro dos contribuintes destinado às escolas católicas é bem empregado”.

Oona Stannard, chefe-executiva e diretora do CESEW, comentou: “Fico feliz de comprovar que os nossos esforços são valorizados com pontuações visivelmente mais altas no desenvolvimento pessoal, inclusive no prazer de frequentar a escola”.

“Obter resultados positivos não só beneficia os alunos, dos quais cerca de 30% não são católicos, mas mostra ainda que a Igreja investe no futuro bem-estar da sociedade através das escolas católicas”.

No desenvolvimento pessoal e no bem-estar, o estudo destaca que “a diferença mais notável é encontrada na avaliação do desenvolvimento espiritual, moral, social e cultural dos alunos, embora as escolas católicas tenham recebido melhor pontuação no aproveitamento que os alunos fazem da sua educação, no seu comportamento e na contribuição positiva que eles dão à comunidade local”.

Esta categoria, em que as escolas católicas mostram grande vantagem sobre a concorrência, exerce influência sobre outros elementos, como um estilo de vida saudável, práticas de segurança, assistência, comportamento e bem-estar econômico.

Acima da média

73% das escolas de ensino médio foram consideradas excelentes ou boas, contra 60% das escolas públicas. Na educação fundamental, 74% das católicas foram consideradas excelentes ou boas, ante 66% das públicas.

O estudo acrescenta que estes resultados refletem, também, a diversidade social que existe nas escolas católicas, já que estas instituições têm o mesmo quadro que as escolas públicas de crianças que recebem auxílios, como o refeitório gratuito.

As escolas católicas apresentam ainda maior diversidade étnica do que as suas homólogas públicas.

Na apresentação do informe, Stannard afirmou que “talvez a parte mais reveladora é a breve seção que pondera o valor agregado por estas escolas”.

“Esses resultados mostram que as nossas escolas estão se saindo extraordinariamente bem, tanto nas medidas objetivas dos resultados como quando se consideram fatores contextuais, como os níveis de diferenças sociais”, acrescentou.

Stannard continuou dizendo que “três destaques do informe são particularmente motivadores e deveriam nos incentivar à colaboração e à confiança nas nossas comunidades”.

“O primeiro é o alto nível de qualidade que oferecemos desde os primeiros anos até o ensino médio. O segundo é a grande qualidade em todos os aspectos da liderança”.

“O mais importante de todos talvez seja o terceiro, que concerne à nossa contribuição à comunidade, constantemente avaliada acima da média tanto no ensino fundamental quanto no médio”.

Stannard manifestou que “ao encarar os desafios da educação no século XXI, podemos afirmar com confiança que as escolas católicas fazem parte da solução e não do problema”.

Zenit