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A gama de informações que armazena faz do Facebook umas das organizações mais influentes do mundo. Com base nisso, a Share Lab, empresa de pesquisa e mapeamento de dados, decidiu destrinchar os algoritmos e as conexões gigantes da rede social para entender melhor as relações de poder e a estrutura social dentro da companhia.

Há cerca de dois anos, Vladan Joler e seus amigos nerds começaram a investigar de Belgrado, capital da Sérvia, o funcionamento interno de uma das corporações mais poderosas do globo.

O grupo, que inclui especialistas em análises forenses cibernéticas e visualização de dados, já havia feito pesquisas sobre o que chamam de “diferentes formas de estruturas invisíveis” por trás dos provedores de internet sérvios.

Mas Joler e seus colegas, agora trabalhando no projeto do Share Lab, já estavam de olho em um alvo maior.

“Se o Facebook fosse um país, seria maior do que a China”, disse Joler, que também é professor na Universidade Novi Sad, na Sérvia.

Ele discorre sobre os números familiares, mas impressionantes: a empresa ainda adolescente no Vale do Silício armazena 300 petabytes de dados, possui quase dois bilhões de usuários e arrecadou quase US$ 28 bilhões (R$ 96 bilhões) somente em 2016.

Joler argumenta que, apesar disso, conhecemos muito pouco sobre o que acontece no interior da empresa – embora sejamos nós, como usuários, os responsáveis por fornecer, e de forma gratuita, a maior parte do combustível que a mantém funcionando.

“Todos nós, quando fazemos um upload de alguma coisa, quando marcamos as pessoas em nossas postagens, quando comentamos, estamos basicamente trabalhando para o Facebook”, diz.

As informações geradas a partir das nossas interações alimentam os complexos algoritmos que fazem a rede social funcionar. Logo, nosso comportamento é transformado em produto, afirma Joler.

Complexidade

Mas tentar desvendar esse processo, em grande parte oculto, provou ser uma tarefa gigantesca.

“Nós tentamos mapear todos os campos e ferramentas que nos fazem interagir e alimentar o Facebook, e o que resulta disso”, diz o especialista.

“Mapeamos curtidas, compartilhamentos, atualizações de status, adição de fotos, amigos, nomes, tudo que nossas ferramentas dizem sobre nós, todas as permissões que estamos dando ao Facebook via aplicativos, como o status do telefone, a conexão Wi-Fi e a habilidade de gravar áudio.”

Toda essa pesquisa forneceu apenas uma fração do todo. Por isso, o grupo também pesquisou as aquisições do Facebook e vasculhou a sua miríade de arquivamentos de patentes.

Os resultados são surpreendentes.

Gráficos de fluxo que levam horas para serem completados mostram como os dados que damos para o Facebook são usados para calcular a nossa afinidade étnica (termo usado pela empresa), orientação sexual, afiliação política, classe social, agendamento de viagens e muito mais.

Um dos mapas mostra como tudo – dos links que postamos às páginas que curtimos e o nosso comportamento online em muitos outros cantos do ciberespaço que são de propriedade ou interagem com a empresa, como Instagram, WhatsApp ou sites que usam o Facebook meramente para o login – poderia estar alimentando um processo algorítmico gigante.

E esse processo permite ao Facebook atingir os usuários com precisão impressionante pela habilidade de identificar seus gostos alimentares, quanto tempo levam no deslocamento para o trabalho e a idade de seus filhos, por exemplo.

Privacidade

Outro mapa detalha as permissões que muitos de nós estamos dispostos a dar ao Facebook por meio de seus muitos aplicativos para celular, inclusive a habilidade de ler mensagens de texto, baixar arquivos sem permissão ou identificar a nossa localização com precisão.

Se individualmente são ferramentas poderosas, combinadas formam um motor de coleta de dados que, segundo Joler, está pronto para ser explorado.

“Se você pensar somente nos cookies, somente nas permissões do celular, ou só na retenção de metadata – cada uma dessas coisas, da perspectiva da análise de dados, é muito intrusiva.”

Há anos o Facebook afirma que a privacidade dos dados e a segurança de suas operações é um dos pilares da rede social.

As informações não podem, por exemplo, serem usadas por desenvolvedores para criar ferramentas, e a empresa afirma que obedece as leis de proteção de privacidade em todos os países. Milhares de novos funcionários foram contratados justamente com esse objetivo.

Mas Joler, apesar de admitir que sua pesquisa o tenha feito ficar paranoico sobre a informação que está sendo coletada, diz estar mais preocupado com isso no longo prazo.

Os dados vão permanecer nas mãos da empresa. Mesmo se seus atuais líderes sejam responsáveis e confiáveis, como podemos saber sobre quem estará no poder daqui a 20 anos?

Moeda de troca

Alguns analistas afirmam que o trabalho do Share Lab é valioso e impressionante.

“É provavelmente o mais completo mapeamento do Facebook que já vimos”, diz a especialista em leis e políticas da tecnologia da Cornell Tech, Julia Powles.

“A pesquisa mostra em termos frios e calculistas o quanto estamos dando em troca de termos a possibilidade de nos comunicarmos com nossos amigos.”

A escala do alcance do Facebook pode ser declarada em números brutos – mas os mapas do Share Lab o fazem de forma visceral, de um jeito que as comparações e paralelos não conseguem.

“Nós não temos analogias históricas apropriadas para as gigantes de tecnologia”, explica Powles.

Os poderes dessas empresas, segundo a pesquisadora, vão “muito além” de empresas como a Est India ou monopólios antigos como a Standard Oil.

E enquanto muitos consideram que os objetivos do império de Mark Zuckerberg sejam benignos, os seus efeitos nem sempre o são.

Segundo Powles, o Facebook “brinca com nossos impulsos psicológicos básicos” ao valorizar a popularidade acima de qualquer coisa.

Apesar disso, ela não espera que a pesquisa do Share Lab leve a um êxodo massivo do Facebook, ou a um aumento dramático no escrutínio sobre as gigantes de tecnologia.

“O que é mais impressionante é o senso de resignação, a importância da regulação, a falta de opção, a apatia do público. Que situação extraordinária para uma entidade que tem o poder da informação – não há poder maior, na verdade.”

O que o time do Share Lab quer deixar claro é a dominância extraordinária do Facebook. Mas Joler também destaca que mesmo os mapas e gráficos produzidos por eles não são capazes de fornecer um quadro preciso sobre as capacidades do gigante das redes sociais.

Não há garantias, por exemplo, de que não existam outros algoritmos em funcionamento e que são mantidos em segredo.

Joler argumenta, porém, que o trabalho de sua equipe “ainda é o único mapa que existe” de uma das grandes forças que moldam nosso mundo atualmente.

BBC Brasil

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“Eu acreditava que a internet melhorava o mundo. Eu estava errado”: quem fala isso é o guru e fundador do Twitter, Evan Williams, 45 anos, criador do Blogger (em 1999), a plataforma de blogs, fundador do Twitter (em 2006) e do Medium (em 2012), o espaço digital pensado para conteúdos de qualidade. Williams, “O arrependido da web”, como diz o título de um artigo publicado no Corriere della Sera do dia 22 de maio passado, assinado por Leonard Barbieri.

É do mesmo tom o J’accuse (ou, talvez, seria melhor chamá-lo de mea culpa) de Walter Isaacson, presidente e diretor-executivo do Aspen Institute, autor de uma biografia de Steve Jobs. “Hoje, ninguém pode dizer com certeza quem está do outro lado da tela, se um troll ou um adolescente macedônio”, disse Isaacson há alguns meses em um discurso na Academia Americana de Artes e Ciências.

E continuou: “Devemos ajustar a Rede: depois de 40 anos, ela começou a corroer a si mesma e a nós”. É claro, “ela continua sendo uma invenção maravilhosa e milagrosa, mas há cupim nos fundamentos e morcegos no campanário”. E o anonimato virtual, celebrado porque permitia que as vozes reprimidas se expressassem livremente, alimenta os piores instintos. “A web não é mais o lugar onde a comunidade se defronta.”

De 3,7 bilhões de usuários conectados, ela se tornou um exército de trolls e hackers, crackers e bots, os programas que imitam o nosso modo de falar e oferecem informações online. Resultado? “A internet não funciona mais”, admite Evan Williams ao New York Times. E não só a web está quebrada, mas as coisas também estão piorando. Os suicídios, os homicídios e os espancamentos acabam no Facebook. Os provocadores e os difamadores inundam o Twitter. E as notícias falsas – “criadas por ideologia ou lucro”, escreve o jornal estadunidense – crescem enormemente.

“Eu pensava que, se déssemos a todos a possibilidade de se expressar livremente e trocar ideias e informações, o mundo se tornaria automaticamente melhor. Eu estava errado”, diz Williams. Porque “a internet acaba premiando os extremos”.

L’Osservatore Romano

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Frases atribuídas a Einstein, ao Papa Francisco, Spinoza ou Mandela; ameaças de tempestades de neve no verão; anúncios de produtos incomuns e pedidos desesperados de ajuda para causas (e pessoas) inexistentes preenchem as redes sociais. E todos nós, alguma vez, caímos na tentação de compartilhar certas coisas sem parar, pelo menos por um momento, para confirmar se a informação é ou não confiável.

The Daily Dot explica, em um artigo recente, por que caímos tão facilmente neste tipo de engano.

  1. Nós não lemos o conteúdo dos artigos que compartilhamos, antes de fazê-lo. Parece mentira, mas é verdade: a maioria dos usuários somente lê as manchetes e logo depois comenta ou compartilha, sem ter ideia do conteúdo do texto.
  2. Nós ignoramos as fontes das notícias que compartilhamos. Os portais (o mesmo que as pessoas) que têm poucas visitas ou seguidores na web deveriam nos fazer suspeitar. Nada que não possa ser corrigido com uma simples pesquisa no Google para confirmar ou descartar as informações.
  3. Viés de confirmação: como uma regra, estamos dispostos a aceitar como verdade um título ou uma nota confirmando nossas próprias convicções e desejos. Ao vermos uma nota que apoie as nossas opiniões, deveríamos ser duas vezes mais cautelosos.
  4. “Se muitas pessoas compartilham, deve ser verdadeiro”, nós supomos. Nem sempre. A verdade é que a maioria é tão propensa a equivocar-se como a minoria.
  5. Não sabemos distinguir a sátira da notícia.Mais do que uma vez se viu alguém compartilhar conteúdo de algum portal de humor como se fosse uma notícia verdadeira. Se não conhece o portal e o que está compartilhando, o melhor é conhecer um pouco o site para confirmar que, de fato, não é um portal humorístico.

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A Suécia reprimirá severamente os abusos sexuais a crianças na Internet, consagrando o crime de estupro on-line, que poderá levar até dez anos de prisão – de acordo com um relatório de uma comissão de revisão penal entregue pelo governo.

“As agressões sexuais cometidas a distância – via Internet, por exemplo – devem ser classificadas da mesma forma que se as pessoas (agressor e vítima) estivessem no mesmo lugar”, argumentou a comissão.

Futuramente, serão castigados os atos sexuais “cometidos por uma pessoa, se não participa voluntariamente, com ela mesma, ou com uma terceira pessoa”, propôs.

Entre os exemplos, um menor de idade que toca suas partes íntimas guiado por um agressor.

Essa nova disposição tornará possível reconhecer o estupro, caso aconteça com uma webcam escondida, por proposição nas redes sociais, ou por telefone.

A reforma tem como objetivo os agressores de menores de 15 anos, que escapam atualmente de sanções mais duras do que as previstas no Código Penal sueco. Nesses casos, a legislação contempla apenas “exploração com fins pornográficos”.

Também será aplicado a vítimas maiores de idade, mesmo nos casos em que o uso da força, ou a ausência de consentimento, seja difícil de ser provado. Para os menores de idade, o uso da força e a ausência de consentimento continuam sendo aplicados.

A utilidade de estabelecer esse crime foi ressaltada por um processo contra um homem de 45 anos, que obrigou menores a tirar a roupa e a se masturbarem no Skype. Ao todo, 114 dessas vítimas, com idades entre 10 e 15 anos, apresentaram queixa. Espera-se o veredicto em outubro.

A nova legislação detalhará a noção de consentimento à relação sexual e suprimirá a classificação de “estupro”, conservando somente a de “agressão sexual”, com diferentes graus de gravidade. A pena máxima por estupro, atualmente de seis anos de prisão, subirá para dez.

(AFP)


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Um estudo sobre a interface entre a religião e as novas tecnologias comunicacionais. Esse foi o tema da conferência “E o Verbo se fez rede”: religiosidades em reconstrução no ambiente digital, em que Moisés Sbardelotto, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos, apresentou parte dos resultados de sua pesquisa de doutorado. 

Uma questão norteadora da pesquisa de Sbardelotto era: “O que acontece com o catolicismo quando ele se conecta em rede?”. Ele iniciou sua análise a partir do primeiro tuíte de um papa (foto acima), escrito em dezembro de 2012 por Joseph Ratzinger. O hoje papa emérito Bento XVI não tinha intimidade com as novas tecnologias; de fato, Ratzinger sempre escrevia a lápis, e seus assessores transcreviam – ou seja, ele não usava sequer máquina de escrever.

O Vaticano ingressou no Twitter por meio da conta @Pontifex – pontífice, em latim. Por trás dessa tentativa, havia um contexto de uma “Igreja bimilenar que fazia um lento esforço de aproximação com as novas tecnologias”, segundo Sbardelotto.

Uma das curiosidades sobre a conta do papa no Twitter é que ele não segue outras pessoas – “para evitar problemas políticos e diplomáticos institucionais”, de acordo com Sbardelotto. Após o fim do pontificado de Bento XVI, o primeiro tuíte de Ratzinger foi deletado da conta, assim como todos os postados por ele. Hoje, eles estão disponíveis em um arquivo na página News.va.

O Twitter também foi importante na transição entre Ratzinger e o atual papa: a notícia de sua renúncia foi dada pela primeira vez por meio dessa rede social. O furo jornalístico foi de Giovanna Chirri, da Ansa, agência de notícias italiana. Ela estava acompanhando a reunião em que Ratzinger comunicou sua decisão, e, por entender latim, compreendeu o que se passava e publicou uma mensagem informando que Bento XVI havia renunciado e deixaria o pontificado no dia 28-02-2013.

Mais recentemente, em março de 2016, o papa Francisco lançou uma conta no Instagram: @Franciscus. Ele já conta com mais de 3 milhões de seguidores.

Em sua apresentação, Sbardelotto mostrou a evolução na construção da imagem do papa Francisco, que passa a mostrá-lo cada vez mais em meio aos fiéis.

Um dos grandes desafios na aproximação do Vaticano com as novas redes é a“proximidade” e a “quebra de barreiras associadas à institucionalidade da Igreja”, de acordo com Sbardelotto. Se tradicionalmente a fala do papa se dava de forma unidirecional, hoje, a partir do momento em que ele envia sua mensagem, seja pelo Twitter ou pelo Instagram, a Igreja perde o controle sobre essa mensagem.

O pesquisador sugere que “não podemos mais pensar o catolicismo sem considerar as interações que ocorrem nas redes”. Sbardelotto falou no “surgimento de novas formas de percepção, experiência e expressão contemporâneas do religioso católico” – para além das contas oficiais do Vaticano.

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O Papa Francisco reuniu-se com onze “youtubers” internacionais. 

Esta foi a primeira vez que um Papa se reuniu com criadores de conteúdo para esta plataforma de vídeos. No blog oficial do YouTube pode ler-se que os jovens presentes na reunião são oriundos de dez países diferentes e juntos somam mais de 27 milhões de subscritores.

O encontro, realizado domingo, fez parte da agenda do Congresso Mundial Scholas, que se realizou no Vaticano, entre os dias 27 e 29 de maio. Da reunião saiu o compromisso de cada um dos jovens produzir pequenos “clips” refletindo aquilo que aprenderam no encontro.

“Queremos continuar a capacitar as pessoas para vir para o YouTube para contar histórias e desenvolver conexões que incentivam a empatia e compreensão entre as diversas comunidades”, escreveu Juniper Downs, responsável pela diplomacia na Google.

O Papa Francisco é ativo nas redes sociais, com contas no Twitter, Instagram e Facebook. O Vaticano tem uma conta oficial no YouTube com quase 150 mil seguidores.

Assustador. Essa palavra define o aplicativo Baby Shaker.

O jogo consiste em acalmar um bebê que aparece chorando na tela do smartphone. O problema? O objetivo do game é que a criança morra, pois só assim o choro é cessado. O app foi retirado das lojas de  distribuição na internet, felizmente.

O Demônio não se cansa nunca de inspirar pessoas a terem ideias surgidas das profundezas do inferno onde ele vive.

Vade retro.

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Os jovens do movimento iMision compartilham um ideal:evangelizar na internet. Para levar este ideal à prática de maneira de maneira fiel, eles elaboraram um decálogo com os aspectos que precisam ser levados em consideração na hora de evangelizar:
 
1. Na origem, Cristo
Jesus diz: “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15). Este é o mandato do qual nasce o chamado à evangelização, também no continente digital.
 
2. Internet, um lugar, não um meio
A rede não é só um instrumento, mas um lugar habitado. Trata-se de evangelizar na internet, não tanto de “usar” a internet para evangelizar.
 
3. O segredo: testemunho
“Para a Igreja, o primeiro meio de evangelização consiste em um testemunho de vida autenticamente cristã” (Evangelii nuntiandi, 41). Os conteúdos não evangelizam de modo autêntico sem nosso testemunho explícito do amor de Deus na rede.
 
4. Nossa força: a graça
“Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Só unidos a Jesus, vivendo uma verdadeira vida cristã, em fidelidade e amor à Igreja, os missionários digitais poderão dar um fruto abundante e superar a tentação do desânimo e do ativismo.
 
5. Somos povo, comunidade
Tão significativo quanto o testemunho pessoal é o testemunho comunitário. Uma comunidade de testemunhas, acolhedora e aberta, capaz de acompanhar os que caminham rumo a Cristo, tem muito mais força e impacto para iEvangelizar que os projetos pessoais isolados.
 
6. Em tudo, caridade
A soberba, a divisão e as críticas sem caridade entre cristãos provocam um escandaloso espetáculo que gera ceticismo e às vezes até ateísmos. Construir Igreja, pedir e trabalhar a comunhão é uma urgência se queremos ser apóstolos de Cristo e não escravos do mal – que divide também na rede.
 
7. Abertos a todos
iEvangelizar exige abrir-se ao diálogo com uma atitude humilde diante de todos, não somente daqueles que acolhem a fé, mas também àqueles que a desconhecem ou estão mais distantes.
 
8. Queremos dar fruto, não fazer sucesso
Buscar somente ter mais seguidores, amigos, visitas… é uma forma de idolatria. Precisamos estar alertas para não cair na armadilha do fascínio que o meio produz. Não buscamos fazer sucesso, e sim dar os frutos do Reino.
 
9. Do virtual ao presencial
A iEvangelização tem seu ponto de partida no mundo digital, mas tenta ultrapassar suas fronteiras e provocar o encontro no mundo presencial. A iEvangelização se verifica, se purifica e se potencializa com o encontro presencial.
 
10. Sempre discípulos, sempre aprendendo
Os iMissionários vivem em permanente busca das linguagens que possam tocar hoje o coração humano e anunciar Jesus. Para isso, precisamos de uma vivência responsável da fé e de uma formação contínua no âmbito da comunicação e das novas tecnologias.
 
Que tal seguir estes 10 mandamentos em sua vida digital também?

Fonte:  RADIO MARIA, Argentina.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, é o líder mundial com maior número de seguidores, aponta o estudo Twiplomacy, divulgado  pela consultoria Burson-Marsteller. São 56,9 milhões de seguidores, contra 44 milhões no ano passado. Porém, o papa Francisco, segundo na lista com maior número de seguidores, com 19,6 milhões de pessoas em suas nove contas em diferentes línguas, é considerado o mais influente.

O terceiro líder com mais seguidores no Twitter é Narendra Modi (10,9 milhões), primeiro ministro da Índia, seguido por Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, com 6,1 milhões de seguidores, e a Casa Branca, com 6 milhões.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem 3,3 milhões de pessoas seguindo sua conta e ocupa a terceira posição na América Latina, atrás do mexicano Enrique Peña Nieto (3,9 milhões), do colombiano Juan Manuel Santos (3,8 milhões), e da argentina Cristina Fernández de Kirchner (3,6 milhões). O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro(2,3 milhões), fecha os cinco líderes mais seguidos na região.

Contudo, no Twitter, não é apenas o número de seguidores o que importa. Para o estudo, a variável mais importante é o engajamento, medido pelo número de vezes que as mensagens são retuitadas. Nesse quesito, Obama fez história com a fotografia que marcou sua reeleição, que foi compartilhada 806 mil vezes, mas, em média, ele tem “apenas” 1.210 retuítes.

O papa Francisco, em sua conta em espanhol, tem em média 9.929 retuítes em suas mensagens, e, na conta em inglês, 7.527. O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, que sucedeu o rei Abdullah morto em janeiro deste ano, é o segundo na lista, com média de 4.419 retuítes por mensagem, que foi inflada pela mensagem do dia de sua posse, que foi compartilhada mais de 360 mil vezes. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece em terceiro, com 3.198 retuítes.

Luke Hurst, Newsweek.

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Um novo recorde virtual para o Papa Francisco: seus seguidores no Twitter superam os 20 milhões. Em menos de três meses, o Pontífice conquistou dois milhões de usuários. A cifra confirma uma tendência em relação à presença do Papa nesta rede social. A cada 40 a 45 dias, a conta ganha um milhão de novos inscritos.

Com o Papa Francisco, destaca-se que no seu primeiro tuíte (em 17 de março de 2013), os seguidores eram 3,3 milhões. Em 25 meses, acrescentaram-se outros 16,7 milhões.
Com o aproximar-se da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia, na Polônia, nota-se agora um aumento dos seguidores em polonês, a ponto de ser hoje, surpreendentemente, a quinta língua mais falada, depois do espanhol, do inglês, do italiano e do português.
 
Além desses cinco idiomas, a conta @pontifex está disponível em francês, latim, alemão e árabe.
Fonte: CenarioMT

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O padre Peter West é sacerdote há quase 25 anos, mas, esta semana, ele voltou a ser apenas “Peter West”.
 
Pelo menos no Facebook.
 
Ele conta que foi acessar a rede social nesta terça-feira e acabou sendo bloqueado porque o seu nome de usuário incluía o título “padre”.
 
A rede mantém há certo tempo a política de não permitir que os seus membros usem títulos profissionais ou religiosos. “O Facebook é uma comunidade em que as pessoas usam as suas identidades verdadeiras”, explica a política do site, baseada na proposta de que cada membro sempre saiba com quem está se conectando a fim de que a comunidade seja segura. Entre uma série de outros itens, as regras pedem que os usuários não acrescentem aos seus nomes “nenhum tipo de título (p. ex.: profissional, religioso)”.
 
Vários sacerdotes católicos contornam esta restrição juntando a palavra “padre” ao seu primeiro nome ou usando um hífen entre os dois, ou, no caso de sacerdotes que são membros de congregações religiosas, acrescentando a sigla da sua ordem no final do nome.
 
Mas a recente onda de sacerdotes que sofreram as medidas restritivas do Facebook levou à criação, nesta semana, da página “Tell FB: Allow Catholic Priests to keep the title ‘Father’ in their FB name” [“Digam ao FB: Deixem os padres católicos manterem o título ‘padre’ em seu nome na rede”].
 
“A política do Facebook parece imposta de maneira desigual”, declarou o arcebispo da cidade norte-americana de Oklahoma, dom Paul Coakley, em uma entrevista (feita, aliás, através do Facebook). “Eu combinei a palavra ‘arcebispo’ com o meu nome: ArchbishopPaul Coakley. Parece que esta restrição não se justifica se observarmos o tipo de discurso que as mídias sociais deveriam promover. Eu realmente quero que as pessoas saibam com quem elas estão se comunicando ao entrarem em contato comigo. Uma das coisas que me atraíram no Facebook é a variedade de oportunidades que ele oferece para a evangelização”.
 
“É bizarro. Foi a primeira vez que aconteceu isso comigo”, disse o padre James Chern, que também enfrentou problemas ao usar o título “padre” nesta semana. Ele é diretor do Instituto de Vocações da Arquidiocese de Newark, além de capelão universitário, e acha o Facebook muito útil para a comunicação com os jovens. Mas… “Recebi uma mensagem dizendo que o meu nome ‘não cumpre as nossas políticas ou normas’. Em outra tentativa, a mensagem dizia: ‘Não estamos permitindo o uso de nenhum título profissional ou religioso’. Tentei colocar ‘Padre’ no campo do nome, ‘Jim’ no campo do meio e ‘Chern’ no do sobrenome, mas apareceu outra mensagem dizendo: ‘Você está violando a nossa política. Dentro de um minuto, você terá a oportunidade de mudar o seu nome. Se continuar informando o mesmo nome, vamos desativar a sua conta’. Aquilo foi uma surpresa, porque é como se dessem a você um minuto para sentar e refletir sobre a sua existência!”.
 
O sacerdote acabou mudando a própria foto de perfil: colocou o desenho de um jovem padre com a sigla “pe.” num dos cantos.
 
Curiosamente, eu encontrei no Facebook vários “rabinos”, “capelães” e “imãs”.
 
Outra curiosidade é que, nos Estados Unidos e em muitos países do mundo o Facebook possibilita que os seus usuários escolham entre mais de 50 possibilidades de gênero, que incluem matizes como “transgênero”, “transgênero masculino”, “transgênero feminino”, “transgênero homem”, “transgênero mulher”, “transgênero pessoa”, “transfeminino”, “transmasculino”, “transexual”, simplesmente “trans”, “trans” seguido de outras 12 combinações, “cisgênero” (também seguido de mais 5 combinações), “cis” (com outras 5), além de “gênero fluido”, “não binário”, “pangênero”, “agênero”, “bigênero” e outras diversas possibilidades. Se a rede se flexibilizou tão confortavelmente naquele caso, por que não no caso dos padres?
 
E por que é importante poder usar o título “padre”?
 
Porque “é a minha vocação”, explica o pe. Stephen Imbarrato. “Eu não escolhi ser padre; foi Deus que me escolheu para ser padre. Nem os membros da minha família me chamam apenas de Stephen. E ‘padre’ não é um título ‘profissional’, é uma vocação na vida!”.
 
Em resposta a vários pedidos de entrevista que eu enviei, o Facebook simplesmente me devolveu uma mensagem padrão por e-mail: “Obrigado por dedicar uma parte do seu tempo a nos enviar o seu feedback. Estamos constantemente tentando melhorar o Facebook e por isso é importante ouvirmos as pessoas que o utilizam. Infelizmente, não podemos responder aos seus e-mails individualmente, mas estamos prestando atenção a eles. Agradecemos pelo tempo que você dedicou a nos escrever”.

Autor: John Burger

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O Papa Francisco irá participar de um Google Hangout com crianças com necessidades especiais do Brasil, Índia, Espanha e Estados Unidos.

O sumo pontífice estará no Vaticano durante a conversa, que acontece na quinta-feira (5), às 13h, no horário de Brasília.

A conversa poderá ser assistida no YouTube.

Francisco é um entusiasta da tecnologia: ativo no Twitter e considerado um fenômeno da internet, o papa considera que a tecnologia pode ajudar as pessoas a se conectarem.

Esse será o segundo Hangout no qual Jorge Bergoglio irá participar desde que foi nomeado o novo papa, em 2013. Em setembro, ele havia conversado com alguns estudantes pelo serviço do Google.

Ambas as conversas serão feitas em parceria com a Scholas, uma organização educacional do Vaticano que estimula crianças a participarem de suas comunidades globais e locais.

Fonte: INFO

El logo de Wikipedia

O Dicionário da História Cultural da Igreja na América Latina, realizado por iniciativa do Pontifício Conselho para a Cultura, foi apresentado hoje na sede do Dicastério.

O Cardeal Gianfranco Ravassi, chefe do Dicastério, abriu a apresentação, lembrando a grande tradição cultural da América Latina, a relação com os indígenas, a miscigenação entre Espanha, Itália e outros países europeus com as populações locais e reiterou que o trabalho “é uma árvore que vai crescer ao longo do tempo.”

Padre Fidel González, professor da Pontifícia Universidade Urbaniana e editor do projeto também se pronunciou na abertura do evento.

Apesar de ter um formato que lembra a Wikipedia, com o brasão papal na esquerda, aberto a novas contribuições, terá a garantia que os artigos publicados foram previamente revisados pelos responsáveis da iniciativa.

“O dicionário já tem 700 vozes, mais de mil sobre a minha mesa, que precisam ser controlados, outro dois mil ainda em rascunho e esperamos chegar a cinco mil”. A obra já pode ser encontrada na webhttp://www.enciclopedicohistcultiglesiaal.org

 “Existia a necessidade de oferecer ao público interessado na história e na formação do continente latino-americano uma ferramenta de fácil utilização, que torna claro a inegável a contribuição cristã na identidade, unidade e originalidade da Igreja na América Latina”, disse o Padre Fidel Gonzales.

O sacerdote reconhece que já existem trabalhos nesse sentido, mas faltava “um dicionário que apresentasse o papel do cristianismo na formação do continente.”

Ele disse que a ideia original foi do Padre Javier Cuevas Magdaleno, então funcionário do Dicastério, responsável pela América Latina, assumido pelo Padre Bernard Ardua, secretário do Pontifício Conselho para a Cultura. E então, apoiada pelo presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Paul Poupard e realizado pelo Cardeal Ravasi.

Colaboraram com o mesmo, especialistas das comissões culturais de cada Conferência Episcopal. “Um dicionário on-line, que vai crescer com o tempo e será alimentado com artigos que irão convergir como os afluentes de um rio”, acrescentou o editor.

“O que se pretende é coletar resumos de dados históricos já conhecidos e elaborados sobre os acontecimentos, instituições, personalidades, questões culturais e eclesiásticas relacionadas”, disse o professor da Urbaniana, que “também propõe que nenhuma manifestação cultural apreciável sobre essa Igreja, ao longo de seus 500 anos de vida, se perca”.

A Universidade Popular do Estado de Puebla também está colaborando na realização deste projeto.

Por Sergio Mora