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Cerca de 600 mil pessoas, em 24 horas, começaram a seguir a conta de Bento XVI no Twitter, “@pontifex”, na qual o papa começará a escrever a partir do próximo dia 12 de dezembro, informou nesta terça-feira o Vaticano.

Destes 600 mil, o maior número de seguidores do papa são os que falam a língua inglesa, 408.181, seguidos dos de língua espanhola, 96.554.

Em português, os seguidores já chegam a 15.340, em italiano 39.286, em árabe 3.498, em alemão 10.302, em francês 8.187 e em polonês 4.499.

Bento XVI lançará seu primeiro “post” no dia 12, quando é comemorado o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, patrona das Américas.

Os twiters do papa serão publicados em oito idiomas: espanhol, inglês, italiano, português, alemão, polonês, árabe e francês.

Bento XVI responderá, no primeiro dia, perguntas sobre a fé. As pessoas que quiserem enviar perguntas, devem fazer isso até o dia 12, em um dos oito idiomas previstos na “#askpontifex”.

O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, o arcebispo Claudio María Celli, que apresentou a entrada do papa na rede, disse que a primeira pergunta feita foi em espanhol.

Agora é oficial. O Papa Bento XVI aderiu ao Twitter por meio do perfil @pontifex, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira.

O pontífice de 85 anos, que já conta com 1,2 bilhão de “seguidores” no mundo real, terá outro tipo de “fiel” quando enviar o seu primeiro tuíte a partir de 12 de dezembro, dia da festa da Nossa Senhora de Guadalupe.

– O perfil é bom. Significa “papa” e também significa “construtor de pontes” – contou Greg Burke, consultor sênior de mídia para o Vaticano. “O papa quer alcançar a todos.”

Os primeiros tuítes papais serão respostas a perguntas enviadas usando o hastag #askpontifex.

Os tuítes serão enviados em espanhol, inglês, italiano, português, alemão, polonês, árabe e francês. Outros idiomas serão adicionados no futuro.

– Vamos enviar uma mensagem espiritual. O papa não vai sair andando por aí com um Blackberry ou um iPad e ninguém vai colocar palavras na boca do papa. Ele vai tuitar o que ele quiser tuitar – disse Burke.

Primordialmente, os tuítes virão do conteúdo de sua audiência geral semanal, bênçãos dominicais e homilias sobre os principais feriados da Igreja. Eles também incluirão a reação aos acontecimentos mundiais importantes, como desastres naturais.

Bento 16 vai enviar seu primeiro tuíte em 12 de dezembro por conta própria.

Mas, enquanto o papa será um dos perfis do Twitter de mais alto nível no mundo, com muitos seguidores, ele não vai seguir mais ninguém.

A página do papa no Twitter deve ser em amarelo e branco – as cores do Vaticano -, tendo como fundo o Vaticano e a foto dele. Isso pode mudar durante diferentes tempos litúrgicos do ano e quando o papa estiver longe do Vaticano em viagens.

O Vaticano disse que precauções foram tomadas para garantir que a conta certificado do papa não seja invadida. Apenas um computador no Secretariado de Estado do Vaticano será utilizado para os tuítes.

– A presença do papa no Twitter é uma expressão concreta da sua convicção de que a Igreja deve estar presente na arena digital – declarou o Vaticano.

– Esta iniciativa é mais bem compreendida no contexto de suas reflexões sobre a importância do espaço cultural que tem sido posto em prática pelas novas tecnologias… a presença do papa no Twitter pode ser vista como a ‘ponta do iceberg‘, que é a presença da Igreja no mundo das novas mídias – acrescentou em comunicado.

Em 2009, um novo site do Vaticano, www.pope2you.net, entrou no ar, oferecendo um aplicativo chamado O papa se encontra com você no Facebook, e outro permitindo que os fieis possam ver os discursos do pontífice e mensagens em seus iPhones ou iPods.

A Santa Sé anunciou nesta terça-feira, 27, que o Papa Bento XVI terá uma conta oficial no twitter.

O lançamento será na segunda-feira, 3 de dezembro, às 11h30, (8h30 – horário de Brasília) na Sala de Imprensa da Santa Sé. Na Coletiva, também serão apresentadas informações sobre o uso de novas mídias pelo Vaticano.

Participarão da apresentação o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli; o Secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Monsenhor Paul Tighe; o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Rádio Vaticano e Centro Televisivo Vaticano, Padre Federico Lombardi; o Diretor do jornal L’Osservatore Romano, Professor Gian Maria Vian; o consultor para a comunicação da Secretaria de Estado, Doutor Greg Burke.


“Sem dúvida, a Internet constitui um novo «foro», entendido no antigo sentido romano do lugar público”, dizia João Paulo II na mensagem para a 36º Dia Mundial das Comunicação no ano 2002.

O seu potencial para a pregação do evangelho é imenso. “Especialmente numa cultura desprovida de fundamentos, a vida cristã exige a instrução e a catequese permanentes e este é, talvez, o campo em que a Internet pode oferecer uma ajuda excelente”, continuava o Papa na mesma mensagem.

ZENIT entrevistou Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acufida e Auxiliar de Aracaju que, desde o seu tempo de sacerdote, tem se interessado em evangelizar por meio da Internet. Dom Henrique criou uma página (www.domhenrique.com.br ) e um blog (http://costa_hs.blog.uol.com.br) com diversos conteúdos de evangelização continuando, até mesmo depois de bispo, a dar seguimento a esse apostolado.

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Pode um bispo evangelizar utilizando os meios de comunicação?

Dom Henrique: Não somente pode, como também deve, pois é parte integrante do seu munus de pregar o Evangelho. O mundo da internet, as redes sociais são daqueles novos areópagos a que se referia o Bem-aventurado João Paulo II. É imperativo utilizar todos os meios para anunciar o Cristo Jesus. A internet é um universo incrível, cheio de possibilidades; como as realidades deste mundo, é um ambiente ambíguo. Aí se pode plantar o trigo ou o joio. Plantemos Jesus, com entusiasmo e competência, oportuna e inoportunamente!

O senhor começou como padre. Por quê?

Dom Henrique: No meu ministério sacerdotal preguei muitos retiros e ministrei vários cursos e palestras sobre teologia. As pessoas me incentivavam, pressionavam mesmo a disponiblizar meus escritos e artigos – já escrevia para alguns jornais – na Internet. Assim nasceu o site, depois o blog, depois o twitter e, finalmente, a página no Facebook. Posso dizer que todo esse trabalho nasceu da vida, da dinâmica do meu ministério. Não foi algo premeditado. Evito ao máximo utilizar esses meios para comunicações pessoais. É Cristo quem interessa, é Ele que deve ser anunciado, feito conhecido e amado; é Ele a luz que ilumina toda pessoa que vem a este mundo!

Passar a mensagem de Cristo pela Internet não é algo muito complicado?

Dom Henrique: Não é esta a minha experiência. Muito do material que coloco ali é fruto da minha oração, do meu estudo, da minha Lectio Divina. Encontro aí um modo fantástico de partilhar a fé com meus irmãos e com todas as pessoas de boa vontade. Não me coloco na Internet primeiramente como Bispo, mas simplesmente como homem e cristão, cheio de perguntas e de esperança em Cristo Jesus nosso Senhor. Em suma, para mim, a Internet é um modo de partilhar minha fé. Para mim, é muito significativa a percepção do Santo Padre Bento XVI de que a fé é uma alegria a ser partilhada, comunicada de modo quase que despretencioso, por atração, por contágio.

Pensando bem, é aquilo que já experimentava São Paulo quando exclamava: “Ai de mim se não evangelizar!” Não se trata de uma propaganda, mas de um amor, de uma certeza a partilhar com outro, pois o amor é contagiante, é difusivo.

O senhor grava vídeos e posta no seu site. Os fiéis ouvem a sua voz? Qual a temática dos seus vídeos?

Dom Henrique: Gravo poucos vídeos. Na verdade são produzidos para um programa local de TV no qual comento trechos das Escrituras. Comunico-me mais pela escrita. Sobre o que escrevo? Sobre o que me vem no coração: a vida, as perguntas que nos angustiam, a questão de Deus, a relação entre fé e razão, entre ciência e religião, a admiração e contentamento diante de um texto da Escritura, de um escrito dos Santos Padres, exponho temas da nossa fé católica, emito opinião sobre temas discutidos na sociedade… Procuro ser simples, espontâneo, sincero. Como já disse, coloco-me antes como pessoa, como cristão, de coração aberto; certamente, com a consciência de minha responsabilidade como Bispo da santa Igreja, que deve testemunhar a fé para os irmãos e estimulá-los no seguimento de Cristo. Pergunta-me se os fieis escutam. As pessoas escutam – não só os fieis! E, por incrível que pareça, é grande o número de jovens e de sacerdotes e seminaristas!

Quem acessa o seu site nota que a qualidade do conteúdo do mesmo é muito boa. Como é que conseguiu isso?

Dom Henrique: Tenho um coração contemplativo. Gosto de rezar, de pensar diante do Senhor as perguntas da vida. Partilho estas coisas com franqueza e sinceridade, sem a preocupação de agradar. Sinceramente, nunca me preocupo se olham ou não o que escrevo nem me detenho muito no que acham. Simplesmente escrevo e deixo que leiam ou não leiam, como quiserem. Escrevo porque sinto a necessidade de partilhar as riquezas da fé cristã, a alegria imensa e indizível de ter Jesus como Senhor, Mestre e Sentido! Como não falar Dele! Ele é tão belo!

Um bispo, um sacerdote, pode se aventurar no mundo da Internet para transmitir a fé? Quais são as vantagens de evangelizar pela Internet?

Dom Henrique: Claro que sim. Somente é necessário cuidado para não ocupar espaço na Internet com trivialidades. Espera-se de um ministro do Evangelho que Cristo seja sempre o centro e a forja da sua identidade e da sua ação. Entristece-me muito a tendência de alguns de atrairem para si próprios a atenção. É Cristo o centro, é Cristo o astro! É Cristo o grande dom que o  ministro do Evangelho tem para dar ao mundo! Se faz isto, a internet é um excelente instrumento para levar Jesus a ambientes e situações que dificilmente seriam atingidas de outro modo. Uma coisa que constato com admiração é como as pessoas sentem necessidade de ter um contato pessoal com os ministros da Igreja; não um contato burocrático, mas realmente de aconselhamento, de orientação e afeto pastoral. A Internet permite isso! É grande o número de jovens, de sacerdotes, de casados que me pedem ajuda através das redes sociais!

Como está dividido o site? Quais serviços oferece para os fiéis?

Dom Henrique: Meu site necessita ser remodelado. Trabalho sozinho e, depois de Bispo, o tempo e a agenda ficaram muito exíguos! Atualmente, do ponto de vista técnico, o site não tem oferecido muito. Tem, sim, conteúdo: textos de teologia, de estudo bíblico, reflexões, artigos sobre temas variados, mini-cursos. Atualizo mais o blog e a página no Facebook, que são mais dinâmicos e não exigem textos tão elaborados. Mas, meu intento é ir disponibilizando o melhor do blog no site, pois aí o material pode ser consultado de modo mais sistemático e perene.

Yuri Gonzaga, jornal Folha de S. Paulo

Enquanto o Facebook se aproxima de seu primeiro bilhão de usuários, duas redes sociais surgem como alternativas religiosas: o site Salamworld, muçulmano, e a rede Aleteia, católica. Salamworld, o ‘Facebook islâmico’, deve ser lançado em novembro.

Salamworld, baseado na Turquia, já funciona em fase de testes, apenas para convidados, e será aberto ao público em novembro. De olho na ampla população jovem dos países islâmicos, os criadores querem atrair 150 milhões de usuários dentro de três anos.

“Estamos quebrando o estereótipo conservador ao desenvolver uma rede global e inovadora, que dá à juventude muçulmana uma plataforma para levar seus projetos adiante”, propagandeia Ahmed Azimov, 35, vice-presidente do site, em entrevista por e-mail à Folha.

Com escritórios também no Egito e na Rússia, a rede nascerá internacional: seu corpo diretor é composto por pessoas de 17 países diferentes, e o site tem versões em árabe, francês, inglês, malaio, persa, russo e turco.

Sobre os recentes conflitos no Oriente Médio, o executivo defende que o possível advento da rede não estimulará animosidades entre o mundo árabe e o Ocidente. Pelo contrário: “Seremos uma ponte entre os muçulmanos e a comunidade global que existe na web”. Para evitar que conteúdo com haram (infrações à lei islâmica) seja difundido na rede, o site conta com um time de moderadores, por quem todo o conteúdo suspeito deve passar antes de ser aprovado ou rejeitado.

Há um mecanismo que reconhece pornografia e outras formas de conteúdo profano. O que não é pego por esse filtro automático fica disponível imediatamente na rede. O resto tem de passar pela análise humana.

“Somos um ambiente seguro para a família muçulmana, livre de abuso infantil, álcool, extremismo e terrorismo”, dizAzimov. “Nas outras redes, ninguém garante que, em vez da figura do Mickey, seu filho verá algo sujo.”

Portal Católico

Lançada na última quinta-feira após um ano de testes, a rede Aleteia (“a verdade” em grego) tem como proposta agregar conteúdo que sane as principais dúvidas em relação à religião católica.

“A ideia é que todo o conteúdo parta de uma pergunta de um usuário”, diz o brasileiro Alexandre Ribeiro, 35, editor da versão lusófona do site, fundado na Itália e também disponível em árabe, espanhol, francês, inglês, italiano e português.

“Hoje, se você busca temas sobre a Igreja Católica no Google, encontra pouquíssimas referências. Queremos jogar lá para cima [da página de resultados] informações tratadas, confiáveis.”

No Brasil, os parceiros são a PUC (Pontifícia Universidade Católica), a rede Canção Nova e a Arquidiocese do Rio de Janeiro, entre outros -no mundo todo, são mais de mil.

Ribeiro, que não tem ligação formal com a Igreja, é um dos 37 funcionários da Aleteia. Segundo ele, o site deve ganhar, em breve, uma seção para debates entre usuários.

A Fundação para a Evangelização através da Mídia (FEM) em Roma a rede social católica ‘Aleteia’ (‘a verdade’, em grego), com o objetivo de ampliar o diálogo entre cristãos, seguidores de todas as religiões e não crentes, disse seu presidente, Jesús Colina.

O espanhol explicou que atualmente 2 bilhões de pessoas estão conectadas à internet e que, a cada mês, cerca de 55 milhões de buscas no Google se referem a Deus, 25 milhões a Jesus, 37 milhões à Igreja e 17 milhões à palavra ‘amor’.

‘Para oferecer respostas profundas a esses temas, nasce a ‘Aleteia’, a rede social para que os buscadores da verdade possam compartilhar e dialogar sobre temas relativos a fé, vida e sociedade’, definiu.

Colina descreveu que a ‘Aleteia’ oferecerá as melhores publicações de instituições e veículos de comunicação católicos de todo o mundo, e que a rede foi criada ‘como resposta’ à demanda de Bento XVI para uma nova evangelização no mundo digital.

O diretor da ‘Aleteia’ disse que não é um ‘Facebook católico’ e também não pertence ao Vaticano, embora tenha reconhecido que contam com o patrocínio dos Conselhos Pontifícios para as Comunicações Sociais e para a Promoção da Nova Evangelização.

Até o momento, a rede já conta com mais de 1.040 membros, como sites de internet, rádios e televisões católicas de todo o mundo.

Jesús Colina acrescentou que a rede ainda oferece a todos esses sites uma série de serviços que vão desde a criação de conteúdos até a possibilidade de obter benefícios econômicos.

‘Trata-se – ressaltou – de uma ocasião formidável para a Igreja ampliar o diálogo com católicos, cristãos, seguidores de todas as religiões e também não crentes, já que a ‘Aleteia’ oferece recursos a todos os buscadores da verdade’.

O serviço está sendo lançado em cinco idiomas: português, espanhol, italiano, árabe, inglês .

A rede está sendo coordenada por uma equipe de 45 pessoas espalhadas por todo o mundo, entre redatores, tradutores e especialistas, e as sedes operativas ficam em Roma, Washington e Paris.

Colina destacou que a linha editorial será a da ‘objetividade’ e que a imprensa ‘marrom’ não terá vez na rede.

Paralelamente à ‘Aleteia’ foi criada a ‘AdEthic’, que reunirá publicidade específica destinada a sites católicos.

A ‘Aleteia’ conta com um comitê editorial formado, entre outros, por Rafael Navarro Valls, catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, e Jaime Septien, diretor do jornal católico mexicano ‘El Observador en línea’.

Entrevista com Pe. Flávio Júnior, reitor do Santuário São Judas Tadeu

Por Thácio Siqueira

No ano de 2010 dom Eduardo Benes Salles Rodrigues, arcebispo de Sorocaba, elevou a Paróquia São Judas Tadeu a Santuário arquidiocesano e nomeou Pe. Flávio Miguel Júnior como seu primeiro reitor.

Pe. Flávio Miguel, seguindo uma inspiração durante a celebração da santa missa – como ele mesmo narra – criou a primeira capela no Brasil de adoração Perpétua, conectada 24 horas pelo site do Santuário. A capela pode ser acessada clicando aqui.

Publicamos na íntegra a entrevista que ZENIT realizou com Pe. Flávio Miguel Júnior.

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O senhor poderia contar-nos um pouco de onde surgiu a ideia de uma capela de Adoração Perpétua conectada 24 horas pelo site do Santuário de São Judas Tadeu?

PE.FLÁVIO: O nosso Santuário recebeu de Deus a graça de termos Adoração Perpétua desde 2009, depois de um longo processo de adoração a SS. Eucaristia. Certo dia, durante a Missa, senti no meu coração uma inspiração do Espírito Santo de transmitir online a Adoração que já existia para que todos pudessem mesmo de longe, na casa ou no trabalho contemplar Jesus Eucarístico sendo adorado.

Qual foi a recepção do seu Bispo sobre esse projeto?

PE.FLÁVIO: Nosso arcebispo Dom Eduardo de Sales Rodrigues abençoou a iniciativa e se alegrou profundamente com essa nova forma de evangelização, lembrando que este têm sido também um pedido do Santo Padre a evangelização na internet.

Realmente a imagem que vemos pelo site http://www.saojudastadeu.org.br/ é ao vivo?

PE.FLÁVIO: Sim, realmente é ao vivo tanto o é que se vê em tempo real as pessoas entrando e saindo para a adoração. Até mesmo os momentos diários de limpeza da Capela (que é feito de forma muito discreta e respeitosa) pela nossa sacristã é transmitido ao vivo, já que a transmissão é ininterrupta.

Adorar a Jesus pela internet tem valor espiritual?

PE.FLÁVIO: A Igreja nos ensina que tanto a Santa Missa como a  Adoração Eucaristica dever ser feita pelo fiel dentro do Templo, no entanto, a Igreja não proibe as Missas na televisão ou na internet. Quando surgiu a idéia da transmissão da Adoração online  alguns fiéis me questionaram se as pessoas deixariam de vir a Igreja para fazer a adoração em casa em frente do computador.Aconteceu justamente o contrário, a transmissão pela internet despertou o desejo dos fiéis de virem conhecer a Capela pessoalmente e ali terem um encontro com Jesus Eucaristico.Creio que adorar Jesus pela internet tem sim valor espiritual pois para Deus não há barreiras e o Senhor conhece o coração de cada um. Além do mais é de grande edificação para aquelas pessoas que se encontram impossibilitadas de se locomover como os doentes, os que estão em lugares distantes ou não se têm uma Igreja para Adoração Eucarísitca.

É possível conseguir graças pela internet na Capela Online?

PE.FLÁVIO: Sim,  porque pela fé tudo é possível. Eu mesmo já recebi uma dezena de testemunhos sobre graças  alcançadas, inclusive de pessoas de outros paises que acessam nosso site

Como adorar a Jesus pela Internet e em que ocasiões?

PE.FLÁVIO: Quando a pessoa acessa a Capela Online há sempre uma música sacra de fundo que ajuda a interiorização dos internautas. Eu mesmo já fiz inúmeras vezes essa experiência.Podemos fazer esta adoração em intervalos do nosso trabalho, antes de dormir ou quando levantamos.

O senhor poderia compartilhar conosco alguns testemunhos desse apostolado?

PE. FLÁVIO: O maior de todos os testemunhos é a grande quantidade pessoas que estavam afastadas da Igreja e pertenciam a outras denominações cristãs e foram tocadas pela graça de Deus quando acessaram a nossa Capela Online.


ACI

Brent Dusing, criador dos jogos bíblicos para o Lightside Games, “Viagem de Moisés” e “Viagem de Jesus : O Chamado”,(foto acima) afirmou que Facebook é uma estupenda ferramenta para responder ao desejo que muitas pessoas no mundo têm de conhecer a Cristo.

“Estou convencido de que muita gente, em todo mundo, tem vontade de conhecer a Jesus; inclusive, aqueles que não professam uma crença cristã, mas escutaram sobre Ele”, afirmou Dusing ao jornal católico Desde la Fe ao dialogar sobre o jogo “Viagem de Jesus: O chamado” (Journey of Jesus: The Calling), que já tem mais de 900.000 usuários no Facebook.

De visita no México, o criador destes jogos disse que é “importante que as pessoas tenham a oportunidade de aprender mais e experimentar a Jesus nos espaços e circunstâncias que sejam divertidas e que estejam próximos a eles”.

“Há pinturas, filmes e livros inteiros sobre Jesus; isto me levou a me perguntar, por que não um jogo? E Facebook me pareceu uma ótima ferramenta, pois há 300 milhões de pessoas jogando ali”, afirmou.

Disse que algo surpreendente é que a cidade com maior registro de usuários “que jogaram Joruney of Jesus é Cairo, no Egito”. “recebemos comentários de usuários e jogadores que nos explicavam que não tinham conhecimento Dele ou que, ao jogar, reconheceram que podiam aprender muito mais da Bíblia, de Deus e de situações que não poderiam compreender bem antes”, assinalou.

Dusing,  pertence a uma denominação evangélica, disse que o jogo, atualmente em inglês, castelhano, português, alemão e francês; nos próximos dias terá suas versões em indonésio, turco e russo. “Estamos trabalhando para que possa jogar-se em árabe, chinês, tagalo e alguns mais”, acrescentou.

Conforme informou Desde la Fe, o primeiro jogo que saiu foi “Viagem do Moisés”. Já funciona há dois anos e “foi bem recebido pela comunidade internauta, com mais ou menos dois milhões de jogadores em linha. Este jogo narra os principais fatos da vida de Moisés”.

Com o objetivo de que a Igreja tenha uma presença cada vez mais organizada na internet, o Vaticano conseguiu que instiuições religiosas do mundo todo como paróquias, dioceses, e ordens, possam estar no mundo virtual sob um mesmo domínio web: o “catholic”.

De acordo com a Santa Sé, dessa maneira se dará mais confiabilidade as notícias relacionadas à Igreja Católica. Isto porque, da mesma maneira que no mundo físico o Vaticano dispende recursos para manter seus templos, no mundo digital é também necessário cuidar dos sites onde são veiculadas informações sobre a Igreja.

Com informações da Rome Reports.

O sacerdote peruano e oficial da Pontifícia Comissão para a América Latina, Padre José Ignacio Tola Claux, desenvolveu um site com técnicas e conselhos práticos para dirigir uma homilia ou oratória sagrada. O “Arte de predicar” (“Arte de pregar”, em espanhol) já está funcionando e seu endereço é: artedepredicar.com.

São João Crisóstomo é um dos pregadores cuja biografia foi contemplada no site

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O sacerdote conta que a ideia de criar está página web veio de sua própria necessidade de aprender, “ao me dar conta, de maneira clara, que a homilética é uma arte que requer preparação e disciplina”, disse.

Padre José Ignácio lamenta também que a oratória sacerdotal tenha perdido importância na etapa formativa. “Hoje em dia, apesar do desenvolvimento existente no mundo das comunicações, os sacerdotes não se formam para ‘saber comunicar” e é algo que muitas vezes se aprende no decorrer dos acontecimentos, com resultados escassos”, disse.

A página é voltada especialmente para sacerdotes e seminaristas, mas também pode ser aproveitada por todos os interessados em aprender a dirigir uma mensagem pública “com convicção, eficácia e formas e linguagens adequadas aos ouvintes, já que muitas das recomendações que se aplicam podem ser empregada em qualquer outro campo da comunicação”, afirma Padre José Ignácio.

O site conta com diversas seções, entre as quais uma dedicada a pregadores como Frei Antonio de Montesinos e São João Crisóstosmo, outra à carta redigida pelo Papa Bento XVI. Há espaço também para sermões, homilias, artigos, um link de áudio e video e um Anedotário.(BD/JS)

Com informações da EWTN notícias

Vatican Insider

Há os ícones estilizados que ajudam o fiel a saber quando deve se levantar ou quando deve se sentar. Ou, por que não, a missa em 3D. E ainda: as seleções das orações ou a explicação dos sacramentos. Esses são apenas alguns exemplos da iMissa, o aplicativo móvel que permite que você siga a celebração eucarística em seu smartphone ouiPad.

O objetivo do aplicativo é justamente o de chegar aos fiéis em todas as partes do mundo e entregar em suas mãos um instrumento para a compreensão e o aprofundamento do rito da Santa Missa
. Essa ideia é o desafio lançado pelo padre José Pedro Manglano Castellary e da sua associação Showing Christianism, que a criatividade de uma empresa como a Neos Spa tornou possível e por fim realizou. O texto, redigido pelo Pe. Manglano, foi desenvolvido para os dispositivos móveis graças à plataforma aplicativa dinâmica mobc3.

O aplicativo iMissa ilustra e permite aprofundar cada momento da missa. É possível, de modo simples e intuitivo, consultar leituras, salmos e passagens do Evangelho em tempo real, diretamente do iPhone ou do iPad, e, em pouco tempo, de um dispositivo Android.

Da home, acessa-se diretamente o Evangelho, Leituras, Salmos, Comentários e Santo de todos os dias. São diversos os percursos sugeridos. A seção Missa do Dia oferece a liturgia celebrada em sua totalidade, sem interrupções.

Na seção Missa, um passo de cada vez, ao contrário, a liturgia é explicada em cada um de seus momentos: dos ritos iniciais até à conclusão.

Na seção Preparação, acessa-se a uma série de aprofundamentos que ajudam a se aproximar do sentido profundo da liturgia, incluindo a Missa em 3D: um guia ilustrado para facilitar a compreensão da missa.

Em Agradecer, estão reunidas diversas orações, como, por exemplo, as do Papa Bento XVI. Em Outros Sacramentos, um aprofundamento do sentido dos diversos sacramentos e também uma rica seleção de orações: do Pai Nosso à Ave Maria, passando pela Via Sacra à recitação do Rosário.

Não faltam os ícones estilizados, que ajudam o usuário a entender o rito através das imagens, por exemplo, mantendo o comportamento exigido em um momento particular da liturgia (de pé, sentado etc.).

iMissa está disponível em nada menos do que cinco línguas diferentes, incluindo o latim (a língua oficial da Santa Sé).


A civilização está mergulhada em um estado de entusiasmo místico, “possuída” por uma nova fé gerada pela técnica, isto é, justamente pela força que é indicada como o mais poderoso agente da secularização. Trata-se de uma religião que não tem nome nem igrejas, mas à qual não faltam sacerdotes e massas de fiéis.

A análise é do cientista social e jornalista italiano Carlo Formenti, em artigo para o jornal Corriere della Sera

No século XX, filósofos, historiadores e sociólogos se confrontaram longamente sobre a categoria de secularização, com a qual se buscava explicar como e por que os valores religiosos sobrevivem ao enfraquecimento da fé, influenciando práticas e comportamentos sociais, mesmo depois da sua transformação em regras éticas (aparentemente) sem conotações religiosas. Veja-se, a propósito, a tese de Max Weber que identificava na ética dos países de tradição calvinista o motor do desenvolvimento capitalista.

Na época atual, que se afirma pós-moderna e pratica o relativismo ético, o conceito se restringiu, reduzindo-se banalmente para evocar o ceticismo (ocidental) com relação aos dogmas religiosos. Contra as teses que atribuem à nossa civilização um grau elevado e irreversível de secularização, há, porém, quem defenda que ela está, ao contrário, inconscientemente mergulhada em um estado de entusiasmo místico, “possuída” por uma nova fé gerada pela técnica, isto é, justamente pela força que é indicada como o mais poderoso agente da secularização.

Trata-se de uma religião que não tem nome nem igrejas, mas à qual não faltam sacerdotes e massas de fiéis.

Os primeiros são aqueles “profetas” da revolução digital – engenheiros e cientistas da computação, mas também economistas e sociólogos – que, há 20 anos, pregam o advento de uma economia “imaterial” capaz de subverter o princípio da escassez e gerar prosperidade ilimitada, de um mundo sem Estados e hierarquias em que os “cidadãos da rede” serão capazes de se autogovernar de baixo, de um salto evolutivo em direção a uma identidade “pós-humana”, que permitirá que os nossos descendentes se emancipem dos velhos limites físicos e mentais: uma mutação destinada a brotar da hibridização progressiva entre humanos e máquinas e da sua integração em um novo tipo de consciência coletiva.

Dois livros recém-lançados repropõe a reflexão com relação a esse credo: L’ultimo Dio, de Paolo Ercolani (com prefácio de Umberto Galimberti, Ed. Dedalo, 240 páginas), e Homo immortalis, assinado pela divulgadora científicaNunzia Bonifati e pelo teórico da informação Giuseppe O. Longo (Ed. Springer, 283 páginas).

O primeiro analisa o trabalho paradoxal de uma técnica que, de um lado, “corrói o trono de Deus”, achatando no presente a nossa experiência (e, assim, neutralizando a perspectiva escatológica), de outro lado, se apropria do papel da produção de sentido, impedindo que a humanidade se tornasse sujeito e não mais objeto da história.

O segundo se concentra sobre o fascínio de um discurso tecnológico que promete – graças à “melhoria” eugenética da espécie e das práticas de hibridização humano-máquina – realizar neste mundo o grande anúncio que a religião projetava no além, isto é, a definitiva derrota da morte.

Mesmo quem compartilha esses argumentos, no entanto, não pode deixar de levantar uma dúvida: não corremos o risco de atribuir dignidade de religião a uma ideologia que, no fundo, refere-se a um punhado de “visionários” tecnófilos? E, se se trata de religião, onde estão as massas de fiéis evocadas pouco acima? Porém, não é difícil responder: como definir de outro modo as centenas de milhões de usuários do FacebookTwitteriTunes e de outras redes sociais que aceitam se submeter aos editos de Zuckerberg e outros “sumo sacerdotes”, que detêm o poder de mudar as suas vidas modificando poucos parâmetros? 

O Grupo Ippolita, um coletivo libertário autor do e-book Nell’acqario di Facebook (em alguns meses ele também será publicado em papel), o chama de default power e acrescenta um outro argumento convincente: definir como religiosa a fé cega, comum a anarcocapitalistas e hackers, ciberliberais de direita, como Zuckerberg, e de esquerda, como Assange, na bondade da informação como dispensadora de verdade e de liberdade, apesar de todas as provas que demonstram como, ao contrário, nos encontramos diante de novos instrumentos de manipulação de massa?

Em conclusão: não é difícil entender por que intelectuais católicos de ponta, como o diretor da Civiltà CattolicaPe. Antonio Spadaro, se comprometem a refletir sobre as implicações teológicas da internet: não é simples curiosidade intelectual, mas sim luta para combater a ascensão de um rival que, ao menos no Ocidente, poderia se revelar mais perigoso do que o Islã.