Agência Ecclesia

O canal do Vaticano no Youtube passou a disponibilizar conteúdos informativos em língua francesa sobre os principais atos públicos do Papa, através de uma parceria com a televisão católica KTO.

Em comunicado publicado hoje, o Serviço de Informação do Vaticano (VIS) indica que esta iniciativa vem “reforçar o compromisso” da Igreja “no uso de novas tecnologias que permitam aproximar cada vez mais os fiéis de Bento XVI e dos seus ensinamentos”.

Até agora, os vídeos disponibilizados pelo Centro Televisivo do Vaticano, com o apoio da Rádio Vaticano, podiam ser seguidos em italiano, inglês, espanhol e alemão.

Info

Oito em cada dez jovens, entre 13 e 17 anos, utilizam as redes sociais. O número é de uma pesquisa encomendada pela McAfee junto à empresa TNS.

De acordo com o relatório, 63% dos entrevistados compartilham suas fotos na web; 57% compartilham vídeos; 37% postam em blogs e fóruns de discussão; 31% mantêm conversas com desconhecidos por meio de chat; e 5% transmitem informações sobre onde vivem e dos locais que costumam frequentar por meio de redes de geolocalização.

A pesquisa revelou ainda que 71% destes jovens atualizam seus perfis com frequência.

Apesar de revelarem informações que podem gerar riscos, 79% deles afirmam saber como se manter seguros online.

“Eles consideram a rede uma ferramenta diária essencial, que dá a liberdade de entrar em contato com seus colegas, bem como um lugar onde eles podem buscar entretenimento e conteúdo didático”, disse Alexandre Momma, diretor de atendimento da TNS.

Entretanto, o especialista da McAfee, José Matias, gerente de Suporte Técnico da McAfee para a América Latina, faz um alerta em relação aos riscos dessa liberdade. “Ainda que a maioria dos jovens acredite que saiba como se proteger em ambientes online, em muitos casos eles compartilham informações pessoais com desconhecidos que podem trazer riscos caso esses dados sejam utilizados por pessoas mal-intencionadas”, comentou o executivo.

Carlo Formenti -Corriere della Sera

As páginas religiosas mais visitadas na Internet são as de “amadores”, cujas iniciativas, independentemente da ortodoxia e das próprias intenções dos organizadores, favorecem a disseminação de práticas religiosas “faça você mesmo”

O papel que a invenção da imprensa desempenhou na difusão da mensagem de Lutero e na afirmação do protestantismo é certificado por um impressionante conjunto de estudos históricos, a ponto de ter se tornado um lugar comum.

Algo semelhante pode acontecer com o advento da Internet?

Alguns sociólogos já indagaram sobre as “religiões na rede”, mas parece que o Facebook está imprinindo uma aceleração ao fenômeno. Segundo a empresa que gerencia a rede, 43 milhões de usuários seriam fãs de páginas religiosas, algumas das quais, como a inglesa Bible Facebook e a hispânica Dios es Bueno estão entre as 20 primeiras em termos de tráfego (comentários, “Eu curto”, etc.).

E o que chama ainda mais atenção é o sucesso de Jesus Daily: 8 milhões de fãs e um dilúvio de contatos que recompensam a obra de um nutricionista norte-americano, um tal Dr. Tabor, que diz ter construído a página por hobby, aplicando as mesmas técnicas de marketing que lhe garantiram um bom sucesso profissional.

Nada comparável à revolução protestante, se poderá dizer. No entanto, faz refletir o fato de que o Papa Bento, embora decisivamente favorável ao uso das novas mídias como instrumento de proselitismo, alerte ao mesmo tempo sobre os riscos de uma excessiva “virtualização” das relações entre fiéis e a instituição religiosa.

O fato é que – consideração que não vale apenas para a confissão cristã: a islâmica e a judaica têm problemas semelhantes – as páginas mais visitadas são justamente as de “amadores” como Tabor, cujas iniciativas, independentemente da ortodoxia e das próprias intenções dos organizadores, favorecem a disseminação de práticas religiosas “faça você mesmo”.

Talvez, não nascerá da Internet uma nova revolução protestante, mas não está excluído que possam nascer milhares de seitas e de “tribos” fora de qualquer controle institucional.

Zenit

Neste 16 de novembro foi inaugurado o Evangelidigitalización, primeiro blog em língua castelhana especializado no estudo e na divulgação da relação entre a fé católica e a internet, no contexto da nova evangelização.

Um ano depois da instituição do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, uma de cujas tarefas específicas é “estudar e favorecer o uso das formas modernas de comunicação como instrumentos para a nova evangelização” (cf. motu proprioUbiqumque et Semper”, art. 3, nº 4), este espaço se apresenta como um projeto não institucional de apoio.

O neologismo evangelidigitalização quer indicar o “lugar” de ação, a atividade a ser realizada, a meta a ser atingida e a dinâmica metodológica a ser seguida, própria das redes sociais, de acordo com as informações dos seus criadores.

O blog Evangelidigitalización (http://evangelidigitalizacion.blogspot.com) desenvolverá um trabalho em duas linhas de ação: aprofundará teoricamente e divulgará projetos de sucesso no âmbito confessional católico, evidenciando os pontos positivos das iniciativas estudadas, para que o resultado sirva de apoio para outros projetos.

Tanto na pesquisa como na difusão, há três eixos: ajudar a “entender”, “falar” e “explicar” a relação entre o pensamento digital, a internet em geral e a fé católica.

Evangelidigitalización conta com vários canais de apoio nas redes sociais, como o Twitter(http://twitter.com/web_pastor), o Facebook(http://www.facebook.com/evangelidigitalizacion), oFlickr (http://www.flickr.com/mujicalc), com ênfase nas imagens de fé e pró-vida, o Paper.Li (http://paper.li/web_pastor/1317588643), um jornal com seleção de temas relacionados com o projeto, e o Tumblr (http://evangelidigitalizacion.tumblr.com/), focado especialmente na reprodução de vídeos.

Duas ferramentas de especial valor são os links para blogs afins em língua inglesa, espanhola e italiana, e a série de links temáticos em sintonia com a idéia original do projeto.

Itamar Melo-Jornal Zero Hora

O bispo de Frederico Westphalen, RS, Antonio Carlos Keller, chega a ter seis perfis no Orkut e outros dois no Facebook – uma forma de driblar o limite máximo de contatos imposto pelos sites. Keller tem mais de 5 mil amigos em cada um dos serviços de relacionamento. São pessoas que adicionaram o bispo em busca de informações da Igreja, de mensagens de conforto, de orações ou até mesmo de orientação.

– A internet é um trabalho de presença, de estar junto para que as pessoas tenham alguém que as escute e com quem possam desabafar. Posso dizer que atualmente há mais de 30 jovens que entraram para o seminário a partir desses contatos comigo – orgulha-se.

Por Bento XVI, pastores tecnológicos como Keller são apontados como modelos. Nos últimos anos, a Santa Sé tem publicado com assiduidade documentos sobre o assunto e já promoveu encontros de bispos para discutir ferramentas como YouTube, Flickr eFacebook.

– Está aberta uma nova era: a da evangelização na internet – explicitou o Papa, em 2010.

Por trás dessa mobilização está a percepção de que, no Twitter, um sacerdote pode arrebanhar com facilidade muito mais seguidores. Que o diga o padre cantor Fábio de Melo, fenômeno do microblog, com 300 mil discípulos. Com números mais modestos, chegam às centenas os padres que estão tuitando sua fé. Cesar Leandro Padilha, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, de Porto Alegre, por exemplo, tem 1,6 mil seguidores.

– Estar na internet hoje é uma exigência, e cada vez mais os padres vão seguir esse caminho – diz Padilha.

É por perceber essa exigência que o bispo Keller comanda uma reformulação do site da diocese, de maneira a deixá-lo mais intuitivo e interativo. Uma das inovações que introduziu é um chat diário com padres. Dono de um iPhone, Keller costuma levar o aparelho até mesmo ao altar, para ajudá-lo na hora da missa. Diante dos fiéis, consulta no visor o roteiro do sermão. Outro bispo que adotou o smartphone é Alessandro Ruffinoni, de Caxias do Sul. Ele aposentou os quatro volumosos cartapácios que reúnem as orações que todo padre deve fazer diariamente e hoje reza por intermédio de um aplicativo baixado no celular:

– As pessoas podem até se escandalizar, porque dá a impressão de que estou consultando chamadas, mas é muito mais prático.

Seis meses atrás, quando o bispo viu um grupo de jovens da diocese usando o Twitter em seus celulares e tablets, percebeu que precisava se misturar a eles para não se distanciar:

– Ensinem para mim, que quero me comunicar com vocês – pediu.

Desde então, Ruffinoni mantém uma conta no microblog. Com o alastramento da onda dos padres digitais, até os mais velhos tratam de se atualizar. Aos 74 anos e com quatro décadas de sacerdócio, o padre de Farroupilha Alcindo Trubian decidiu frequentar aulas de informática. Aprendeu a usar o e-mail e, no começo do ano, criou uma conta noFacebook.

– Eu acredito que usar a internet vai ser cada vez mais comum na Igreja. Não sei até onde eu vou, mas estou me preparando.


Paróquia cria missa online

Pelo menos três vezes por semana, Rosane de Freitas Moreira, 51 anos, faz questão de acompanhar a missa das 7h da Igreja Santa Teresinha, de Porto Alegre. O detalhe é que ela segue a celebração sem sair de casa, sentada à mesa do café da manhã, diante de um notebook. Desde outubro, a paróquia da Capital transmite pela internet todas as suas 31 missas semanais.

– A missa na igreja é mais vibrante, mas online também é bom. Fortalece muito a gente na fé – justifica a moradora do bairro Santana.

O pároco, frei Ivo Bortoluz, conta que já houve dia em que 300 pessoas viram a missa pela rede de computadores. Em uma celebração recente, em um domingo, às cerca de 400 pessoas que compareceram ao templo correspondiam outras 42 conectadas pela webcam. Já foram registrados acessos de outros países, inclusive da Europa.

– É um meio de evangelizar e de chegar aonde não chegávamos. Há muitas pessoas que não têm como vir pessoalmente. Já nos adaptamos para incluir, na hora da homilia, um momento em que fazemos referência a quem está assistindo online – diz o religioso.

A paróquia também transmite, nas tardes de quinta-feira, a Hora Santa, um momento de oração pelo surgimento de vocações. Frei Ivo soube dias atrás que, em uma paróquia do Chile, há um grupo de católicos que se reúne diante do computador, todas as semanas, para reforçar a reza.

No caso de Rosane, as transmissões permitiram que ela dobrasse o número de celebrações assistidas. Ela costuma ir quatro vezes por semana à igreja – e agora vê outras quatro missas no notebook.

– Se não estou na paróquia, estou na internet – avisa.

Padre dá bênçãos na rede


O padre Rudinei Negri, vigário paroquial em Tenente Portela, cidade de 13,7 mil moradores no norte gaúcho, está atingindo fiéis de todo o Brasil graças a uma ideia original. Desde o final de agosto, ele oferece um serviço de bênçãos online. Ordenado em dezembro de 2009, o sacerdote de 27 anos já enviou 3 mil mensagens personalizadas a pessoas espalhadas por 19 Estados.

O serviço funciona a partir de um site do município, o Portela Online. Os interessados acessam a página, dizem que problema estão enfrentando e pedem uma bênção. Em poucas horas, uma mensagem feita especialmente para aquela pessoa é postada por Negri.

Entusiasmado pelo sucesso obtido na base do boca a boca digital, o padre abriu também uma conta no Twitter. Em um mês e meio, arrebanhou 600 seguidores, a maioria de fora do Estado. Cada vez que entra no site, ele gasta pelo menos uma hora para responder às mensagens que chegaram. No dia do seu aniversário, vieram mais de 1,2 mil felicitações.

– Fiquei das 18h às 23h respondendo e não consegui terminar – relata.

Com a comunidade de Tenente Portela, o contato digital ocorre principalmente pelo Messenger. No serviço, Negri acumula 600 contatos.

– Logo depois de entrar, já tenho que colocar meu status como offline, porque não consigo atender todo mundo. São 10, 15 pessoas querendo falar. Muitos estão enfrentando problemas e pedem conselhos. Contam para mim coisas que não dizem para mais ninguém. A presença do padre na internet faz as pessoas se sentirem acolhidas e valorizadas. E eu não posso ignorar um caminho como esse, em que consigo chegar a mais de 3 mil pessoas em um único dia – diz Negri.

Web & Igreja


Padre e doutor em comunicação, Paulo Roque Gasparetto vaticina: a internet vai mudar a religião. Autor do livro Midiatização da Religião, o sacerdote de Farroupilha acredita que está com os dias contados o processo tradicional em que a Igreja fala e o fiel escuta:

– As novas gerações não querem simplesmente transmissão de conteúdo, querem interação. A nossa dificuldade como igreja é compreender essa nova linguagem.

Há poucas semanas, em Portugal, o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, lembrou que apenas metade das 8,4 mil dioceses do mundo tem página na rede. Para piorar, são sites ultrapassados, que se limitam a publicar nomeações de padres e sermões.

– O bispo mais ativo e sensível publica no site as suas homilias. Quem vai ler? Um jovem não vai ler um texto de 15 páginas – alertou.

O tablet do bispo Remídio


Na arquidiocese de Porto Alegre, diz-se que o bispo Remídio José Bohn é tão inseparável de seu iPad quanto do crucifixo. Ele considera a afirmação um exagero, mas não esconde o fascínio pelo tablet, que adquiriu na época do lançamento, quando o equipamento ainda nem havia chegado às lojas brasileiras. Se, por exemplo, é questionado sobre o número de pessoas no vicariato de Guaíba, pelo qual é responsável, sua reação automática consiste em retirar o aparelho do estojo, limpar cuidadosamente a tela com um pedaço de tecido que mantém à mão e, depois de uma rápida busca, entregar a resposta certeira:

– Pelo último Censo, são 377,17 mil.

São tantos os programas, fotos e documentos acumulados no tablet, que o prelado já se queixa de lentidão no processamento. É ali que ele conserva seu calendário de missas, crismas e encontros e também a agenda onde basta clicar no nome do contato para ver o endereço no mapa. Na memória de 64 GB – o máximo fornecido pelo fabricante –, mantém ainda a foto de cada um dos padres sob sua jurisdição, para nunca se confundir. Os textos que envia ao sacerdotes são redigidos no próprio iPad e repassados por e-mail mediante uns poucos toques no visor. O aparelho serve também para o bispo acessar suas contas no Twitter, no Facebook, no Messenger e no Skype.

Os aplicativos baixados somam cerca de 130, grande parte deles religiosos: são textos canônicos, breviários, santorais, missais e infinitas versões da Bíblia, nos mais variados idiomas. Apesar do mergulho na vida digital, Bohn faz questão de frisar que o importante mesmo é o contato pessoal:

– Uso bastante o iPad, mas não sou dependente. É um instrumento de trabalho.

Já cumpridas três fases de implementação, o projeto Episcopo.net está perto de sua configuração final. Trata-se de uma mídia digital a serviço da comunicação e da comunhão eclesial voltada exclusivamente para a América Latina, com o objetivo de incentivar uma comunicação constante, abundante e fluente.

O Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e as Conferências Episcopais da América Latina serão responsáveis pela coordenação e a entrega final do projeto.

Episcopo.net foi lançado em Santiago, no Chile, durante o II Congresso RIIAL (Rede Informática da Igreja para América Latina) sob o tema “Igreja e Cultura Digital – Novos Horizontes para a Missão Eclesial”.

Para  Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande e 2º vice-presidente do Celam, “mais importante do que a rede é a criação de uma “cultura da comunicação”. “O Brasil já começou, há vários anos, uma parceria muito importante com o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. Este ano, tivemos no Rio, o seminário para bispos, cujo objetivo era justamente mostrar a eles a realidade da nova cultura digital e a importância dos meios de comunicação para a transmissão da fé”, disse Dom Dimas.

O arcebispo de Campo Grande também classificou como sendo uma iniciativa importante o apoio dado ao “Episcopo.net” pelo Pontifício Conselho, já que será uma ferramenta que oferecerá aos Bispos uma ampla oportunidade de comunicação entre todos eles a serviço da evangelização.


Por Pe. John Flynn, L.C.

Um estudo do National Religious Broadcasters (NRB), da Virgínia, Estados Unidos, aponta graves problemas no tratamento que as novas plataformas de comunicação dão à religião.

Com o título “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Christian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms” (Liberdade Verdadeira numa Nova Era Midiática: Análise da Ameaça da Censura Anticristã e da Discriminação de outras Opiniões nas Novas Plataformas), o informe analisa principalmente o Google, a Apple, o Facebook e o Twitter.

Segundo o seu próprio site, a NRB é uma associação internacional apolítica de comunicadores cristãos. Seu relatório expressa preocupação com o fato de um pequeno número de grandes empresas controlarem a indústria da internet: “Nossa conclusão é de que as ideias e outros conteúdos religiosos cristãos enfrentam um perigo claro de censura nas plataformas de comunicação baseadas na rede”.

Algumas empresas já proibiram o conteúdo cristão, enquanto outras estabeleceram diretrizes que no futuro podem levar à censura, diz o informe.

Apple

A Apple bloqueou, em duas ocasiões, aplicações cristãs na loja iTunes devido ao conteúdo religioso.

Em novembro de 2010, retirou seu apoio à Declaração de Manhattan. É uma declaração das crenças cristãs sobre o casamento, a santidade da vida e a liberdade religiosa. Um dos pontos da declaração dizia que a conduta homossexual é imoral, o que, segundo o ponto de vista de Apple, é ofensivo.

Em março de 2011, a Apple censurou também uma aplicação da Exodus International, instituição cristã que diz ajudar pessoas a sair do estilo de vida homossexual. De novo, a empresa declarou que a aplicação era ofensiva e violava suas diretrizes.

Em julho de 2011, a Apple tirou o iTunes da Christian Values Network, um portal que financia organizações de caridade. A empresa informou que a decisão se baseava em reclamações de que algumas organizações assistenciais tinham posturas críticas quanto às iniciativas em favor dos direitos dos homossexuais.

O estudo conclui que, no geral, a política da Apple quanto às suas aplicações é vaga e confusa. Quando se trata de sátiras, humor ou comentários políticos, as normas são diferentes dos casos religiosos, dando ampla margem à livre publicação de conteúdo.

Google

O Google, segundo o relatório, se negou a colocar em seu motor de busca um anúncio pró-vida cristão do Christian Institute, com base na “política de não permitir publicidade relacionando aborto e religião”.

Christian Institute processou a empresa, que acabou mudando sua política de não permitir anúncios sobre o aborto por parte de grupos religiosos. Porém, o Google ainda bloqueia qualquer anúncio sobre o aborto que contenha a frase “o aborto é assassinato”, afirmação considerada “horripilante”.

Outro problema destacado no informe tem a ver com as diretrizes do Google para suas ferramentas web. O uso gratuito ou com descontos não se aplica a igrejas, grupos religiosos ou organizações que levem em consideração a religião ou orientação sexual ao contratar seus empregados. Segundo a NRB, as igrejas cristãs que solicitaram ao Google o status de “organizações sem fins lucrativos” tiveram o pedido negado.

Quando operou na China com uma versão local, o Google também expressou concordância em cooperar com o governo para bloquear listas de palavras relacionadas com o grupo religioso Falun Gong e o Dalai Lama.

O informe da NRB cita ainda o testemunho de Scott Cleland, ex-subsecretário adjunto norte-americano para Políticas de Informação e Comunicação, que declara que “o Google rejeita os valores tradicionais judaico-cristãos”.

Segundo o informe, o Facebook também censura, apagando comentários anti-homossexuais e mantendo parcerias com organizações que promovem a agenda homossexual.

O discurso do ódio

Com exceção do Twitter, a política das principais plataformas web tem definições muito difusas do que consideram “o discurso do ódio”, criticado pelo informe como um perigo para a liberdade de expressão. O Facebook, por exemplo, proíbe “conteúdo religioso incitante e agendas político-religiosas”.

As normas do Google bloqueiam conteúdo publicitário que critique grupos por sua religião, orientação sexual ou identidade de gênero. O informe indica que esta prática elimina a publicidade dos grupos cristãos pró-família, que se opõem a grupos de defesa dos homossexuais que promovem a legalização do casamento do mesmo sexo. Implica também que as críticas a outras religiões ou seitas teologicamente equivocadas violam a política do Google.

Segundo o estudo, os provedores de serviços de internet Comcast, AT&T e Verizon também violam a liberdade de expressão e suas normas permitiriam censurar qualquer conteúdo cristão.

O informe pede a essas empresas que mudem de política, garantindo a liberdade de expressão e renunciando à censura dos legítimos pontos de vista cristãos.

Journey of Moses [Jornada de Moisés], o primeiro jogo para Facebook baseado na Bíblia, ultrapassou mais de 1,2 milhões de usuários. Desde o seu lançamento em meados de agosto, o jogo tem ficado entre os 10 mais populares no ranking do Facebook Gainers.

É um feito extraordinário para um jogo que parecia não ter um apelo muito amplo fora dos círculos religiosos. Mas oito semanas depois continua a receber críticas favoráveis. E seu público está espalhado por todo o mundo incluindo África, sudeste da Ásia, Europa, América do Sul, Austrália e EUA.

“Temos relativamente poucos jogos usando temas religiosos, mas esse tem sido um sucesso desde o lançamento “, disse Randy Nelson , de InsideSocialGames.com.

O jogo foi criado pela Hexify, empresa da Califórnia que tem se dedicado ao crescente mercado de jogos online. “Antes não havia jogos com temas bíblicos no Facebook. Eu acho que o alto nível do jogo e o apelo da história continuam fazendo com que os usuários joguem, se divirtam e convidem seus amigos”, explica Brent Dusing, CEO da Hexify .

“Este é o único jogo que deixo meus filhos jogarem no Facebook e espero ver mais jogos cristãos no futuro”, declarou um jogador na página de fãs do jogo no Facebook.

Como muitos dos chamados “jogos sociais”, Journey of Moses oferece um fórum para a comunidade de usuários. O jogo é gratuito, embora seja possível comprar bens como em outros jogos do Facebook para ajudar a melhorar seu desempenho.

A Hexify já considera produzir outros jogos com temática bíblica em breve.

Fonte: Gospel Prime

O Faceglat é um rede social nova que tem recebido um grande número de usuários principalmente judeus. Nesse site, homens e mulheres são separados seguindo princípios religiosos do judaísmo(kosher).

Parecido com o Facebook, o site desenvolvido por um programador judeu de 25 anos, Yaakov Swisa, não permite que o perfil do usuário seja visto por pessoas do sexo oposto.

O nome do site é uma palavra  ’glatt’, usada em referência aos mais altos níveis de ‘kosher’. Além de não aproximar homens e mulheres, o site também  bloqueia anúncios indecentes e controla o uso de palavrões e conteúdo inadequado. Qualquer internauta que quebrar as regras será bloqueado.

“As pessoas que temem a Deus e se preocupam com a educação dos seus filhos não podem tolerar os anúncios e imagens que se vêem regularmente no Facebook”, disse Swisa acrescentando que conhece “pessoas que se deterioraram espiritualmente por causa de todo o tipo de conteúdo que eram introduzidos lá”.

Fonte: Gospel Prime

Agência  Ecclesia

O Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, em conjunto com a Conferência Episcopal Italiana, criou uma nova plataforma de informação para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).

ferramenta, intitulada “Living World Faces”, permite a partilha de textos, fotos e vídeos entre todos os jovens que vão participar no evento, através da utilização do Iphone ou recorrendo a redes sociais como o Facebook, o Twitter ou o Google+.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, “o objetivo passa por oferecer uma ‘praça virtual’ aos mais novos, que vão estar no meio de uma multidão de peregrinos”.

“Assim eles terão oportunidade de levar para casa como que uma memória fotográfica, uma sinal concreto do seu testemunho: enraizados em Cristo”, realçam os promotores do portal.

No final das JMJ, quem quiser poderá descarregar a partir de casa os seus “momentos” preferidos, partilhá-los com os amigos e “inclusivamente utilizá-los como instrumento de evangelização”.

Essa semana foi divulgada uma pesquisa com base nas informações do Portal Divino Amor, e as estatísticas mostraram que as mulheres evangélicas diferentes dos homens, não querem compromisso, buscam apenas amizade.

Com base em um banco de dados de mais de 1,5 milhões de usuários, foram divulgadas estatísticas que apontam que o número de mulheres dizendo buscar “apenas amizade” é maior que o de homens, 23% delas contra 17%.

Portal Divino Amor é o maior site de relacionamento do Brasil, no seguimento gospel, formado por pessoas com a mesma fé e a mesma intenção: encontrar a sua cara metade.

De acordo com a pesquisa, o tipo físico não é importante para homens evangélicos solteiros, loiras e morenas são igualmente buscadas, apenas as mulheres grisalhas e de cabelos brancos estão em baixa.

Já para as mulheres elas se mostram igualmente flexíveis e mais de 60% dizem não se importarem com cor de cabelos nem de olhos.

Outra informação relevante da pesquisa, é em relação a rotinas desse perfil de pessoas, onde 50% dos usuários dizem levar uma vida agitada, em que a maioria afirma sair de uma a quatro vezes na semana.

A internet já é sem duvida uma ferramenta muito usada para encontrar pessoas para namorar, por internautas evangélicos ou não. Somente em São Paulo estima-se que mais de 1,3 milhões de paulistas teclam em busca de relacionamento.

Sites de relacionamento, que no início da década de 90, era visto como esperança para os desesperados, hoje não se tem mais preconceito e muitas vezes esses relacionamentos terminam em casamento