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Nas grandes manifestações organizadas em Paris em protesto contra o projeto de legalização do casamento entre homossexuais e a possibilidade de esses adotarem filhos, e portanto também gerá-los por meio da procriação assistida, representantes das três religiões monoteístas – católicos, judeus e muçulmanos – marcharam lado a lado. A defesa da família “natural” aproximou suas posições, embora permaneçam – pelo menos para o Islã – as grandes diferenças na questão do papel da mulher. Mas, principalmente, criou-se uma forte aliança entre Gilles Bernheim, grão-rabino da França, e o papa Bento XVI: Bernheim redigiu um documento muito convincente contra o casamento gay, que o papa mencionou no discurso de Natal à cúria, revelando considerá-lo “cuidadosamente documentado e profundamente tocante”, e citando amplos trechos.

O ponto no qual ambos convergem é o reconhecimento da riqueza da criação de uma humanidade dividida em dois sexos, uma diversidade que se torna imediatamente fertilidade e garante a continuidade do grupo humano e o vínculo entre as gerações.

De fato, é a fecundidade que fundamenta a distinção masculino/feminino, o que significa que ela se baseia no esquema da geração.

Negando esse caráter de diversidade fértil, negamos a identidade do ser humano como conjunto indivisível alma e corpo, e contestamos a própria raiz da natureza humana, propondo outra natureza composta apenas de espírito e vontade. Aceitando essa última possibilidade, o homem nega que deva algo à natureza, a sua própria natureza, e propõe uma identidade construída apenas sobre sua vontade e seu desejo.

Compreende-se de imediato que essa posição constitui o atentado mais radical à própria existência de um criador, que doou ao ser humano uma identidade pré-constituída, dotando-o de um corpo que pode pertencer a dois gêneros diferentes, macho e fêmea. Se a dualidade homem-mulher for substituída por uma identidade neutra, a do gênero, que depende apenas do desejo individual, a família como lugar da procriação deixará de existir. De fato, a família à qual os gays querem ter acesso não é mais uma família, porque não é o lugar da procriação dos filhos. Como escreveu o rabino Bernheim, a prole perde o lugar e a dignidade que lhe cabe, torna-se um objeto ao qual a pessoa tem direito, um objeto que ela pode adquirir por meio da engenharia procriativa.

As conclusões sobre as consequências dessa mudança são convergentes: se o sexo deixa de constituir um dado originado pela natureza, pela realidade corporal, mas constitui apenas um papel social, ao qual o homem pode ter acesso por uma decisão autônoma, o que está realmente em jogo, como escreveram Bento XVI e o rabino Bernheim, é “a visão do próprio ser, daquilo que realmente significa ser homens”.

A gravidade da situação foi portanto percebida pelos líderes religiosos com a mesma dramaticidade, e isso explica sua aliança natural na defesa da família, batalha na qual, como afirmou Bento XVI, o que está em jogo “é o próprio homem”, motivo pelo qual “quem defende Deus, defende o homem”.

A posição do Vaticano a respeito dessa matéria é, portanto, clara e coerente com as posições defendidas nos anos passados diante das graves questões bioéticas que o desenvolvimento tecnológico e científico impuseram à cultura contemporânea. O respeito pelo ser humano e por sua natureza original, criada por Deus, e a concepção do homem como conjunto indivisível de alma e corpo, ao qual a encarnação conferiu um estatuto espiritual: são esses os fundamentos de todo pronunciamento bioético da Igreja.

Consequentemente, o comportamento sexual e as questões levantadas no início e no fim da vida nunca são vistas exclusivamente como médicas, ou exclusivamente como materiais – referimo-nos a quem considera o embrião um conjunto de células, ou um doente terminal inconsciente um resíduo de que as pessoas devem se desfazer -, mas como problemas que dizem respeito à identidade em seu conjunto, psíquica e espiritual, do ser humano, criado à imagem de Deus.

O conflito entre essa posição da Igreja – caracterizada por uma grande coerência – e as exigências de um progresso tecnológico-científico que pretende ser autônomo e livre de todo vínculo ético eclodiu pela primeira vez em 1968, com a encíclica Humanae Vitae. Nela, Paulo VI negava a legitimidade moral das práticas anticoncepcionais que intervêm para deformar o sentido e o fim da relação sexual. E propunha realizar, se necessário, uma regulamentação dos nascimentos por meio de métodos naturais. Mas nem a descoberta, pelo casal Billings, de um método natural dotado de probabilidades de eficácia extremamente elevadas, com a vantagem de ser gratuito e não prejudicar a saúde da mulher, impediu que a Igreja fosse acusada de obscurantismo e insensibilidade em relação aos problemas dos casais.

A Humanae Vitae, assim como a encíclica que a antecedera sobre o tema, Casti Connubii (1931), recorre à ideia de natureza, direitos naturais e condição natural como requisitos criados por Deus a serem compreendidos e salvaguardados. A própria ideia de um início natural da vida, e de um fim igualmente natural, a ser defendida, está na base das posições da Igreja referentes aos problemas bioéticos relacionados ao estatuto do embrião e à eutanásia.

A quem argumenta com o fato de que já não existe mais nada de natural, porque tudo que diz respeito ao ser humano foi manipulado, a Igreja sempre responde procurando distinguir, em todas as circunstâncias, a escolha que mais se aproxima da condição natural, sobretudo a que mais garanta a dignidade do ser humano.

Pois, como já foi dito a propósito do casamento homossexual, o conflito de fundo versa sobre a identidade da natureza humana, problema levantado no final do século 19, com a difusão do evolucionismo: o ser humano será simplesmente o animal mais evoluído, ao qual portanto é possível aplicar o mesmo tratamento aplicado aos animais, ou ele é qualitativamente outro ser, e exige um respeito diferente e uma defesa mais severa? É essa a questão de fundo, a respeito da qual – como é compreensível – as religiões têm muito a dizer e que determina as escolhas bioéticas. Não por acaso a eugenética se afirmou e se difundiu em seguida, e em consequência de certo tipo de evolucionismo, fortemente antirreligioso, e as questões éticas relativas ao ser humano – do aborto à seleção dos embriões sãos, e à morte assistida – são a consequência direta da posição que o indivíduo defende a esse respeito.

De todo modo, percebemos hoje, cada vez mais claramente, que as posições que podem ser definidas como ditadas por uma visão religiosa do mundo são compartilhadas, embora às vezes apenas em parte, por intelectuais laicos, como os filósofos Jürgen Habermas e Sylviane Agacinski, ou na Itália pela psicanalista Sivia Vegetti Finzi, motivo pelo qual não podem ser menosprezadas como remanescentes de uma mentalidade conservadora, imobilista e clerical.

Bento XVI destacou  à época que, além da ecologia da natureza, é necessária uma ecologia do ser humano, a fim de defendê-lo das manipulações e degradações, frequentemente irreversíveis, às quais tende a ser submetido. Isso significaria, novamente, colocar o ponto de vista da Igreja ao lado do dos ecologistas, e não considerá-lo um sintoma de subdesenvolvimento cultural.

Foi exatamente esse ponto de vista diferente, o fato de vermos na Igreja uma visão original e crítica do que é politicamente correto dominante, que me levou – enquanto historiadora, ativista do movimento estudantil de 1968 e feminista – a defender as posições católicas, descoberta que vejo repetir-se nos meus alunos menos alinhados com a mentalidade corrente.

Ao mesmo tempo, tenho a consciência de que sempre existiu – conforme o comprova a história da Igreja – um feminismo cristão, que tende a valorizar a diferença feminina em lugar de palmilhar o caminho da assimilação ao modelo dominante, o masculino. Evidentemente, na Igreja há a necessidade de uma maior abertura para o feminino, de um reconhecimento do imenso papel desempenhado pelas mulheres nas formas mais diversas, mas essa é uma batalha que deverá ser travada em uma instituição que compartilha da minha ideia de mulher, que não acredita que a liberdade das mulheres possa fundamentar-se na legalização do aborto e na liberalização de todo tipo de contraceptivo, isto é, na negação da maternidade.

É por isso que, embora consciente da falta de reconhecimento do papel da mulher em seu interior, acredito que hoje a Igreja seja a única instituição que defende a identidade feminina de um achatamento que tende a apagar sua especificidade. A única que se contrapõe a novas formas de escravização do corpo feminino, como a venda de óvulos – produzidos com graves danos para a mulher – e a prática do aluguel do útero, evidentemente implícita no reconhecimento da procriação aos casais homossexuais.

Lucetta Scaraffia, historiadora e editorialista do jornal L’Osservatore Romano, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo.

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Luis Jensen, médico membro do Instituto das Famílias de Schoenstatt e do Centro de Bioética da Pontifícia Universidade Católica do Chile, assinalou que a homossexualidade “jamais vai permitir o desenvolvimento pleno da satisfação da complementariedade”.

No dia 10 de dezembro deste ano, apresentou-se no Chile um projeto de lei de “Matrimônio Igualitário”, que quer modificar a Lei do Matrimônio atual para permitir as uniões homossexuais.

O projeto de lei foi pensado e redigido pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), o mesmo que criou o conto “Nicolás tem dois papais”.

Em declarações feitas ao Grupo ACI, Jensen indicou que “se eu acredito que na natureza tudo tem o mesmo valor, então a pessoa desaparece, porque a pessoa é o mais extraordinário, é distinta, é outra entidade diferente ao resto das coisas naturais”.

“O ser homem e mulher, que são as duas formas de ser pessoa, tem uma razão de ser, um por que, um para que, está inscrito no DNA. Se você ignorar isso, está ignorando uma coisa que não é eletiva, mas constitutiva”, afirmou.

Luis Jensen explicou que “a pessoa que realmente necessita se move para procurar o outro e se enriquece com o outro. E nessa relação, descobre que o outro também tem necessidades. E para fazê-lo feliz, que é a essência do amor, dá o mais próprio de si como dom, como presente ao outro. Essa é a dinâmica do amor, a dinâmica do dom, da gratuidade”.

Entretanto, advertiu o perito, as relações que se estabelecem hoje “não têm como base a complementariedade”.

Jensen sustenta que “estas relações (homossexuais) ficam na reciprocidade: em que eu te dou e você me dá, que é na verdade um intercâmbio comercial, funcional, estrutural, mas não da natureza da pessoa. Onde está a gratuidade? Já não é a dinâmica do amor mas a dinâmica da organização, do intercâmbio, da comercialização”.

Para o médico, a polaridade homem-mulher tem a sua causa na “unidade do homem e da mulher por quanto são capazes de complementar-se em todos os campos”.

“Isso jamais vai acontecer na homossexualidade, por muita imitação que façam, por muita intenção, boa vontade ou amor pessoal que tenham, não acontece. Por isso mesmo, acredito que hoje querem tirar o conceito da complementariedade do vocabulário e ficar com o da reciprocidade”.

Para Jensen, atualmente se busca “reduzir o tema do essencial do ser humano a róis: Há um rol feminino e um rol masculino, um rol paternal e um rol maternal, e já não se responde ao que é a natureza masculina e feminina”.

“Tomou-se o mundo social como referência e não o mundo pessoal”, criticou, denunciando que agora “os modelos se constroem em base a como se organizou socialmente o homem e não em base ao que é o homem”.

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Em 21 de dezembro de 2013, o Papa Bento XVI falou sobre os perigos de novas teorias de gênero. Enquanto a mídia focava em sua condenação da redefinição do casamento, a crítica de Bento XVI era mais abrangente, com foco na teoria de gênero em geral. Contrastando abordagens filosóficas cristãs com a teoria de gênero, ele assinalou:
 
“De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente.
 
Além disso, afirmou que quem promove teorias de gênero “nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria”. Em uma época que se orgulha da preocupação com a natureza, a natureza humana está sob ataque.
              
A redefinição de gênero começou na década de 50. No passado, a palavra “sexo”, em inglês, se referia à totalidade do que significa ser um homem ou uma mulher, enquanto “gênero” era um termo gramatical. Algumas palavras têm gênero – masculino, feminino ou neutro. O inglês é uma língua extremamente “sem-gênero”. Apenas os pronomes da terceira pessoa do singular e alguns substantivos têm gênero específico. Comparando isso com o italiano ou o hebraico, vemos que todos os substantivos, adjetivos, artigos e verbos na segunda e terceira pessoa do singular e plural são masculinos ou femininos.
 
Hoje, nos Estados Unidos, o governo e as formas comerciais, que costumavam perguntar o nosso sexo, agora perguntam qual é o nosso gênero. Ao ver isso, muitas pessoas assumiram que “gênero” é apenas um sinônimo de “sexo”, e que “gênero” era uma maneira mais educada de dizer, já que “sexo” tem um significado secundário, ou seja, é uma forma abreviada de se referir à relação sexual. As pessoas não viram um problema nisso.
 
Mas aqueles que defendem o uso da palavra “gênero” não o fazem devido a um senso escrupuloso de decoro; para eles, “gênero” e “sexo” não são sinônimos. “Sexo” refere-se apenas à biologia, e “gênero” é o sexo com o qual uma pessoa se identifica, que pode ser o mesmo, ou diferente do seu sexo biológico.
 
A redefinição do “gênero” foi concebida por John Money, que estava na equipe da prestigiada Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland. Money não era um cientista objetivo, mas um “agente provocador da revolução sexual” que sentia prazer em chocar as pessoas pelo uso da vulgaridade e de fotografias obscenas. Ofereceu apoio ao movimento para normalizar as relações sexuais entre homens adultos e meninos. Ele desprezava a religião. E promoveu a ideia de que a identidade sexual pode ser dividida em suas partes constituintes – DNA, hormônios, órgãos sexuais internos e externos, características sexuais secundárias eidentidade de gênero – o sexo com o qual a pessoa se identifica.
 
Não há nada de errado com perceber as partes que compõem o todo da nossa identidade sexual, mas Money estava interessado nas pessoas para as quais as partes pareciam estar em conflito: os que eram biologicamente de um sexo, mas se identificavam com o outro.Embora seja verdade que algumas pessoas queiram ser de outro sexo, e possam até acreditar que deveriam ter nascido com outro sexo, essas crenças não podem ser concebidas como sendo iguais à realidade de seu sexo biológico, mas reconhecidas como sintomas de um subjacente distúrbio psicológico.
 
Money centrou sua atenção em bebês nascidos com distúrbios do desenvolvimento sexual, por vezes referido como hermafroditas ou intersexuais. Em casos raros, o bebê nasce com uma condição congênita ou hereditária que faz com que seja difícil identificar seu verdadeiro sexo, ou com órgãos sexuais deformados. Os interessados ​​em uma discussão sobre este problema podem ler um documento do Comitê Nacional de Bioética italiano, intitulado “Minor’s Sexual Differentation Disorders: Bioethical Aspects”, que descreve os diversos distúrbios e opções de tratamento.

Money afirma que a identidade de gênero de uma criança foi formada não pela biologia, mas pela socialização, e que os geneticamente meninos com pênis deformados poderiam ser alterados cirurgicamente para se parecer com meninas e ser educados como meninas. Ele insistiu em que um menino aceitaria que ele era uma menina e, como adulto, seria capaz de se envolver em relações sexuais como uma mulher (uma grande prioridade para Money). Este protocolo foi amplamente aceito.
 
Em 1967, surgiu o caso perfeito para provar a teoria de Money de que a identidade de gênero é uma criação social. O pênis de um menino foi acidentalmente destruído durante uma circuncisão mal feita. Seus pais viram Money ser entrevistado na televisão, falando sobre crianças com distúrbios do desenvolvimento sexual, e pediram sua ajuda. Ele propôs que o menino fosse castrado e educado como uma menina. Money garantiu aos pais que o menino aceitaria plenamente esta transição, se os pais fossem consistentes em sua educação como menina. Como o menino tinha um irmão gêmeo idêntico, que serviria como um controle, o caso seria uma prova conclusiva da teoria de Money de que a identidade de gênero é construída socialmente. Money falou sobre isso e publicou relatórios do caso, garantindo a todos que o experimento foi um sucesso total.
 
Conforme os anos foram passando, aqueles que estavam interessados ​​no caso se perguntaram como as coisas tinham evoluído. Será que este menino criado como menina amadureceu normalmente? Money foi evasivo e disse que, embora a criança tinha sido totalmente ajustada para ser uma menina, ele tinha perdido o contato com a família. O Dr. Milton Diamond, que estudou o efeito dos hormônios pré-natais sobre o cérebro em animais, não estava satisfeito. Depois de alguns anos, ele rastreou a família e descobriu que Money tinha distorcido totalmente os resultados de seu experimento.
 
O menino nunca aceitou que era uma menina. Ele só não sabia o que estava errado com ele. Ele e seu irmão foram forçados a fazer visitas anuais ao Dr. Money, durante as quais eram submetidos ao que seria considerado como abuso psicológico. Money insistiu em que o menino se submetesse a uma cirurgia para criar uma vagina, mas o menino se recusou e ameaçou suicídio se fosse levado de volta para ver Money. Finalmente, um terapeuta local, trabalhando com o garoto que hoje tem 14 anos de idade, incentivou a família para que contasse a verdade ao rapaz. No minuto em que soube que nasceu menino, ele quis viver de acordo com sua identidade real. Money não tinha perdido o contato com a família: ele sabia que sua experiência tinha falhado, mas não quis reconhecer isso.
 
Em 2006, um livro escrito por John Colapinto (“As Nature Made Him“) expôs Money como uma fraude. Além disso, muitas das crianças que nasceram com distúrbios do desenvolvimento sexual e que foram cirurgicamente alteradas de acordo com protocolos de Money agora são adultos e protestam contra o que foi feito com elas. Muitos fizeram uma cirurgia de reversão para o seu sexo de nascimento. E exigiram que essa cirurgia seja proibida, para que as crianças com esses problemas possam descobrir sua própria identidade sexual.
 
Money também incentivou Johns Hopkins a oferecer cirurgias chamadas de “mudança de sexo”, nas quais os homens que acreditavam que tinham o cérebro de uma mulher poderiam ser alterados cirurgicamente para se parecer com as mulheres. Quando o Dr. Paul McHugh assumiu o departamento de psiquiatria na Universidade Johns Hopkins, encomendou um estudo sobre o resultado destas supostas “mudança de sexo”. Constatando que este tratamento radical não abordou a psicopatologia subjacente dos clientes, ele interrompeu a prática. E a classificou como “colaborar com a loucura”. Infelizmente, outros hospitais continuaram realizando esta cirurgia mutiladora.
 
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Dale O’Leary é uma escritora freelance, autora de “A agenda do gênero: redefinindo igualdade” (que está disponível em espanhol e italiano) e “Um homem, uma mulher”. Ela escreve para várias publicações e dá conferências no mundo inteiro. Esta série de artigos é baseada em palestras proferidas em Brescia, Itália, em abril de 2013.

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O Pontifício Conselho para a Família reuniu nos dias 10 e 11 de junho no Vaticano um grupo de trinta peritos de diversas disciplinas com o objetivo de analisar o problema: “O gênero no debate internacional contemporâneo”, e sua influência no matrimônio e na família.

Conforme assinala o dicastério vaticano através de seu site oficial, este encontro foi um diálogo intenso entre médicos, filósofos, biólogos, biblistas, psicólogos, geneticistas e sociólogos abertos ao diálogo das diferentes especialidades, para buscar esclarecimentos sobre este fenômeno.

O secretário do Pontifício Conselho, Dom Jean Laffitte, afirmou que se tratou de um grupo de peritos “dispostos a deixar-se provocar pela perícia dos outros e a colocar sobre a mesa a própria, com o objetivo de identificar um núcleo profundo e essencial que constitua o fundamento comum da verdade sobre o ser humano, através do qual fazer convergir o consenso do maior número de pessoas possíveis provenientes de culturas, profissões de fé e escolas de pensamento diferentes”.

Durante o primeiro dia, geneticistas, médicos e biólogos ofereceram uma contribuição orientada a considerar a construção da identidade sexual do indivíduo do ponto de vista biológico, e o segundo dia esteve dedicado à intervenção de filósofos e moralistas que apresentaram a evolução dos “Gender Studies” e do pensamento da diferença sexual, exposta como uma verdadeira riqueza da humanidade.

Por sua parte, Dom Carlos Simón Vázquez, Subsecretário do Pontifício Conselho, explicou que “a Ideologia do Gênero é um paradigma da civilização moderna. É um elemento importante da chamada revolução cultural do Ocidente com seus conceitos e seus mecanismos. Seu caráter diverso, necessariamente, requer uma reflexão multidisciplinar”.

O Prelado assinalou que é necessário “transmitir às novas gerações a realidade da beleza do homem criado macho e fêmea na diferença sexual, em diferença existencial que permite uma unidade dual, que enriquece a alteridade, define a ‘humanum’, e forja a fundação da comunhão com outros”.

“Como ajudar as famílias nesta tarefa?”. Dom Simón Vázquez respondeu à questão assinalando que o desafio consiste no contexto histórico e cultural. “A tentação moderna para reduzir a sabedoria e o conhecimento cognitivo criado nas ciências naturais e a leitura subjetiva destas, fazendo caso omisso de suas contradições internas, teve como principal objetivo o domínio. Reduzindo o saber dominamos, conquistamos o poder, imprescindível para recrear o homem novo em um mundo novo”, denunciou.

Por último o Prelado convidou os participantes a continuarem o debate e ampliá-lo a nível internacional, levando em consideração o horizonte que oferece o próximo Encontro Mundial das Famílias da Filadélfia, Estados Unidos, previsto para 2015.

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A intenção de demolir a instituição familiar passa pela transformação do vocabulário. Enquanto na Itália a substituição das palavras “mãe” e “pai” com os mais anônimos “pai 1” e “pai 2” está lentamente sendo introduzida em algumas escolas, na Califórnia uma lei aprovada pelo governador Jerry Brown abole as palavras “marido” e “mulher”. A partir do 1 de Janeiro de 2015, em todos os documentos oficiais, para definir uma pessoa casada, aparecerá o termo neutro “cônjuge”.

O signatário da lei é o democrata Mark Leno, já conhecido como ativista das organizações homossexuais, bem como autor do primeiro projeto de lei que visa a legalização na Califórnia do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 2005. Leno disse com franqueza gélida que o objetivo da Lei é “remover uma linguagem obsoleta”.

Obsoleto com relação à sua opinião, mas obviamente, não com relação à opinião da maioria dos cidadãos californianos. Além disso, esta última lei é apenas o último ato em ordem de tempo de uma batalha que está sendo travada na Califórnia em torno do tema do casamento.

Batalha em que o 52% dos eleitores participaram brandindo a bandeira do casamento natural. Em 2008, de fato, muitos foram aqueles que votaram a favor da Proposição 8, um referendo que pedia ao Estado reconhecer o casamento apenas como união entre um homem e uma mulher, eliminando, de fato, o casamento homossexual introduzido anteriormente pela lei do ativista Leno.

A história, porém, não acabou com o vaticinio popular. Depois de um recurso interposto por um casal gay, no ano passado, o Tribunal de Recurso do Estado da Califórnia declarou inconstitucional o referendo do 2008 e, assim, restaurou os casamentos do mesmo sexo, desprezando a manifestação dos cidadãos nas urnas.

Contra o parecer do Tribunal e da recente lei de Mark Leno levantou-se a voz de Matthew McReynolds, advogado da associação pró-família Pacific Justice Institute. Em uma entrevista concedida à Christian News Network, o advogado afirmou que “esta lei segue o modelo político já conhecido nos últimos anos, ou seja, ignorar a opinião popular e redefinir o conceito de casamento”.

McReynolds também criticou a forma parcial e tendenciosa com que alguns meios de comunicação informaram as notícias sobre o casamento homossexual na Califónia. “O que esses políticos não querem que as pessoas saibam – a amarga reflexão do advogado – é que as suas ações são ilegítimas”. Em contraste com o que foi relatao pela mídia, McReynolds observa que o referendum de 2008 “não foi completamente invalidado”.

Quem reconhece e denuncia publicamente por trás de tais escolhas políticas, a intenção de destruir a família é o grupo pró-matrimônio dos Estados Unidos National Organization for Marriage, que definiu a lei que proíbe os termos “marido” e “mulher”  “mais uma prova de que redefinir o  casamento não tem a finalidade de ‘igualdade’ ou de expandir a instituição para outros tipos de relacionamentos”. Mas, sim, lê-se em uma nota da organização publicada por The Christian Institute, se quer “distorcer o significado da própria instituição”, eliminando termos como “marido” e “mulher”, como se fossem um “monte de cinzas da história”. 

Fonte: Zenit

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gênero é questão de debate, seja científico ou cultural. Pedimos ao professor Massimo Gandolfini, neurologista, diretor do Departamento de Neurociência da Fundação Poliambulan de Brescia e vice-presidente nacional da Associação Ciência & Vida, que esclarecesse o significado e a origem desta ideologia e a tarefa do cérebro na definição do gênero.

Professor Gandolfini, o senhor poderia recordar a origem da teoria (ideologia) do gênero?

Do ponto de vista estreitamente histórico, o termo “gênero”, surgiu no trabalho de Sigmund Freud, em 1920, com o título “Psicogênese de um caso de homossexualidade na mulher”, o qual, pela primeira vez, se põe o tema da diferença entre “papel do gênero” e “identidade de gênero”. No plano da elaboração cultural, a ideologia de gênero se propõe a partir dos anos 50, 60 e é caracterizada por três “ondas”, que se seguem e se completam.

A primeira onda: a “teoria natural”

A “teoria natural”, ou teoria da prevalência da cultura sobre a natureza, foi proposta por John Money, diretor do departamento de sexologia do John Hopkins Institute. Nos anos 60 começou a impor-se o “dogma” que se torna homem ou mulher não por determinação biológica sexual, mas por imposição de “estereótipos” de gêneros. Em outras palavras, um gênero masculino se torna homem condicionado pelas categorias pedagógicas e culturais que lhe impõe tarefas sociais próprias do homem, como jogar futebol por exemplo.

E vale por outro lado para o feminino, que vem condicionado a se tornar mulher.  Conclui-se que a mudança de estereótipos de gênero se pode modificar na evolução cultural seja do masculino ou do feminino, completando o trabalho através de técnicas médico-cirúrgicas de “mudança de sexo”. Neste contexto insere-se a trágica “experimentação” conduzida pelo Dr Money no pequeno Bruce, transformado em Brenda, que acabou se suicidando, depois de uma vida de desconforto e sofrimentos incalculáveis.

A segunda onda: o movimento feminista

A segunda “onda” é ligada à história do movimento feminista para a emancipação e a igualdade da mulher, sobretudo a partir dos anos 70.

Podemos citar um nome: Simone de Beauvoir, com a sua luta pelo direito ao divórcio, a liberdade sexual realizada através da contracepção e o direito ao aborto, com a finalidade de liberar a mulher do condicionamento da maternidade. Em 1980, Adrienne Rich produziu um texto considerado o manifesto do lesbianismo, proposto como o instrumento vencedor para a luta da liberação do masculino, e cunhou a famosa sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), propondo quatro gêneros de identidade e relacionada orientação sexual. 

A terceira onda: a “não identidade”

Podemos localizar a “terceira onda” nos inícios dos anos 90, com Judith Butler, feminista lésbica e autora do “Gender Trouble”, ato fundador do feminismo radical, no qual se propõe a ideologia da “não identidade”, ao interno de uma sociedade global líquida, sem nenhum ponto fixo de referência, que abre o caminho para a “nomadismo” de Anne Sterling (1993). Neste contexto, nasce o gênero “queer” – estranho, variável, modificável – que integra a sigla mencionada LGBTQ.

Há diferença entre identidade sexual e gênero?

Gostaria de especificar que é mais correto falar de identidade “sexuada”, ao invés de “sexual”. Com o primeiro nome, de fato, observa-se que a associação de sexo – masculino ou feminino – não é uma escolha nossa, mas uma realidade biológica que trazemos desde o nascimento: nós a encontramos inscrita na totalidade do nosso corpo, células, tecidos e órgãos. Esta é a diferença fundamental entre identidade sexual e ideologia de gênero: a primeira é biologicamente determinada, a segunda é uma escolha autônoma e individual que ignora completamente o fato da realidade representada pela permanência sexual.

O cérebro é masculino ou feminino? Isso vai além da cirurgia, atos hormonais e psicológicos para mudar o “gênero” de uma pessoa?

Nos últimos vinte anos adquirimos o princípio de que a sexualização dimórfica (masculino / feminino), cobre o corpo em sua totalidade, incluindo o cérebro. Hoje falamos de “cérebro sexuado”, querendo entender que o masculino e o feminino são diferentes também na estrutura anatômica e no funcionamento do próprio cérebro. Até os tempos de Leonardo da Vinci, sabíamos que volumetricamente o cérebro masculino era maior que o feminino (a função não é proporcional à massa), mas somente nos últimos vinte anos entendemos que a diferença está também na ordem anatômica e funcional. Em síntese, o cérebro masculino é caracterizado por uma rígida “lateralização” – as áreas da linguagem são, por exemplo, rigidamente localizadas no hemisfério esquerdo; ao contrário, na mulher existem representações também no hemisfério direito – e as conexões entre os hemisférios – ou seja, a ligação entre os dois hemisférios – são mais desenvolvidas e numerosas no cérebro feminino. 

Enfrentar a questão do gênero é um desafio educativo?

A indicação é de manter um diálogo aberto, refinado, não prejudicial, com a intenção de encontrar um terreno compartilhado de ação cultural, educativa e política, em favor da vida, para cada idade e em cada condição pessoal e social. Devemos nos esforçar para “construir pontes em vez de cavar valas”, com os homens de boa vontade, que habitam o mundo da cultura, ciência, e sociedade.

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Existe um fio condutor no compromisso social de Farida Belghoul. Na década de 80 ia para as ruas como líder da “beur movimento”, formado por multidões de jovens norte-africanos que pediam integração na sociedade francesa. Hoje, depois de quase trinta anos de “descanso” das atividades públicas, uma nova emergência social levou-a a assumir o seu papel, usando seu inegável talento para atrair. Trata-se da difusão da ideologia de gênero, que “é mortal” e parte de “um projeto global que tem por objetivo garantir que as crianças percam todos os pontos de referência.”

É “mais grave” do que o racismo. Palavras duras, proferidas em entrevista ao Il Foglio, que atestam o nível de consciência que este ícone dos direitos civis, de origem argelina, demonstra a respeito do fenômeno, que “tende a tirar das crianças o último reduto que permite a identificação com algo sólido e enraizado: a identidade sexual”.

Na França, o ‘gênero’ começou a estabelecer-se na sala de aula há alguns anos, na época em que a grande maioria das pessoas jamais teria ousado imaginar que um programa educacional pudesse ser tão subversivo ao ponto de minar os fundamentos do direito natural. Agora, o projeto atingiu o seu ápice. Sob o pretexto de “luta pela igualdade e contra a homofobia”, o ministro da Educação, Vincent Peillon, “nos passos de seu predecessor, Luc Chatel,” estabeleceu a meta, para o início do próximo ano letivo, de formalizar a educação de gênero nas escolas.

Seria o marco institucional para uma realidade já existente na prática: “centenas de escolas estão envolvidas no projeto, que tem como objetivo declarado “desconstruir os estereótipos de gênero”. E como estereótipos de gênero, esses “jacobinos de identidade sexual”, compreendem a diferença entre meninas e meninos, como a atitude de uma menina que brinca com bonecas e um menino com os carrinhos. Para Farida Belghoul tudo isso é uma loucura. “Goste ou não os partidários do gênero, a diferença sexual é a origem da humanidade.  A reprodução humana ocorre devido a esta diferenciação, que é o fundamento do mundo em que vivemos, e que a ideologia de gênero pretende destruir de modo astuto, ‘pelas costas’ dos pais”. “É um projeto claro e organizado, que devemos absolutamente impedir”, insiste .

Para detê-lo, foi organizado um movimento intitulado Journée de Retrait de L`Ecole (“um dia ao mês sem escola”). Mais de setenta comitês e milhares de pais aderiram à ideia. Os próprios têm trabalhado, provocando uma movimentação que corre rápido através de sms, e-mails, redes sociais e boca a boca, reunindo uma avalanche de adeptos. Muitas escolas francesas ficaram quase vazias, em protesto contra a educação tingida de “arco-íris”.

A campanha de boicote assustou o governo. O Ministério da Educação chamou às pressas os pais (católicos, muçulmanos, não-crentes…) que tinham decidido retirar seus filhos da escola, para explicar-lhes que a doutrinação do gênero era apenas uma crença, resultado da conspiração típica de “reacionários” e eclodido pela “extrema direita”. Mas o exercício imperecível, peculiar à gauche, de agitar o “espectro negro” desta vez não teve o efeito desejado.

Além disso, Peillon foi desmentido, há alguns meses atrás, por uma colega do Executivo, Ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Vallaud – Belkacem, que em entrevista ao 20minutes.fr, disse: “A teoria de gênero, que explica a “identidade sexual” dos indivíduos , seja através do contexto sócio- cultural que da biologia, tem o mérito de abordar as inadmissíveis e persistentes desigualdades entre homens e mulheres, ou, a homossexualidade, e realizar o trabalho pedagógico sobre esse assunto”.

Palavras que soaram como um alarme aos ouvidos de Farida Belghoul. “Estamos diante de um estado totalitário, que está operando tendenciosamente para impor a sua ideologia, aproveitando de nossos filhos. Quer substituir pais e mães, considerados implicitamente incompetentes, e reeducar nossos filhos, ‘arrebatando-os’, e aqui cito o ministro Peillon, pelo “determinismo familiar”.

O problema, no entanto, sendo o sintoma de uma tendência cultural expandiu-se rapidamente por todo o Ocidente, para além das fronteiras francesas. Por isso, Belghoul considera necessário que “todas as famílias da Europa, todas as mães e pais, estejam cientes do que está acontecendo com nossos filhos, porque eles estão sendo destruídos.” Se não vencermos a batalha, “será uma catástrofe para toda a humanidade”. Porque a “teoria de gênero leva a barbárie”. Palavras de Farida Belghoul, ex- ícone da esquerda francesa, ativista em favor do bem social.

Por Federico Cenci

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O texto base do Plano Nacional de Educação – PNE 2011/2020 (PL nº 8035/2010), enfim, foi aprovado em Plenário da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 28 de maio. A redação passou sem a inclusão da ideologia de gênero.

Na votação de ontem, a deputada federal Jô Moraes (PC do B/MG) ameaçou levantar destaques sobre a ideologia. O texto será integralmente aprovado na próxima segunda-feira, 2 de junho, abarcando os destaques polêmicos restantes – um deles prevê a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) apenas para a educação pública.  

Enviado ao Congresso Nacional em 15 de dezembro de 2010, o PNE apresenta 10 diretrizes e 20 metas para as políticas voltadas à educação no próximo decênio. As diretrizes abarcam a destinação de 10% do PIB para a educação brasileira em geral, a erradicação do analfabetismo, aumento de número de vagas em creches, atendimento educacional para todas as crianças de 4 a 5 anos de idade e escola em tempo integral para 25% dos alunos de educação básica no país.

Dentre as propostas, vários movimentos sociais, entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE), concordaram em incluir a questão do gênero na redação.

Este conceito, dentro da ideologia de gênero, visa substituir o uso corrente do conceito de sexo (masculino ou feminino) – referindo-se a um papel socialmente construído -, retirando de análise qualquer realidade que tenha fundamento em fatos biológicos.

Dentro da escola, isto afeta, de maneira especial, a formação de crianças e adolescentes, permitindo a escolha de qualquer identidade sexual independente do sexo feminino ou masculino.

O PNE tramitou pela Câmara e Senado por quatro anos, onde sofreu diversas modificações. O texto aprovado sem ideologia veio da segunda casa, mesmo com as diversas pressões do governo e do Ministério da Educação.

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Foi mais uma batalha bem sucedida em defesa da família no Congresso Nacional, em que diversos grupos atuaram no sentido de evitar a inclusão da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação.

 Mesmo que muitos aspectos desta terrível ideologia antifamília já esteja disseminada nas escolas, o PT queria era constá-la no PNE, justamente para dar legalidade ao que já vendo sendo feito, de acordo com as diretrizes do Plano Nacional de Direitos Humanos, versão 3.

Mesmo assim, as feministas ficaram surpreendidas com a mobilização ‘conservadora’, e apesar da pressão que fizeram sobre os deputados da base governista, perderam nesta matéria. Foi a primeira vez que a ideologia de gênero é barrada, em nível nacional, num país do mundo.

O Brasil, mais uma vez, mostra aos ideólogos da cultura da morte, que aqui não está tão fácil como eles imaginaram, enfiar goela abaixo o pacote anárquico do feminismo radical, antivida, antifamília e anticristão. 

O fato é que houve conscientização e mobilização: tanto no Senado, quanto na Câmara, os deputados e senadores receberam informações e entenderam o que estava por trás dos eufemismos e retóricas, pois em nome da não-discriminação, o que se quer é garantir a ênfase no igualitarismo, para aí sim, discriminar os cristãos e todos aqueles que divergem do anarco-feminismo, Uma minoria que deseja impor à maioria, estilos de vida que atentam contra a dignidade da pessoa humana. Dignidade esta garantida pela Constituição Federal, e que por isso mesmo, de modo democrático, os grupos pró-família, procuraram assegurar. 

Aceitar a ideologia de gênero seria discriminar também as mulheres, no direito humano delas serem mães, pois tal ideologia – como afirma Francisco Javier Errázuris Ossa – “aprofunda tal discriminação, restringindo a missão da mulher na família e na sociedade e discriminando os filhos, os casais e a família do qual fazem parte”.

Com a ideologia de gênero, a família é subestimada, diminuída, desvalorizada e desprotegida. E com isso, fica desamparada a pessoa humana, vulnerável à angústia, a violência e a solidão; pois estas são as conseqüências quando não se vive a família em sua estrutura natural, quando se distorce o sentido da família, buscando querer o mesmo significado (dando direitos iguais) a outras formas de família, que na verdade não são formas de família, mas contrárias à família, travestidas de simulacro, de falsa aparência, de escapismo e, portanto, de ilusão. 

Por isso, nos países desenvolvidos, em que o Estado se voltou contra a estrutura natural da família (fazendo apologia da ideologia de gênero), são mais perceptíveis as conseqüência dos danos sociais e as patologias decorrentes. O que se vê agora neste países é que cresce o número daqueles que querem revogar tais legislações, que deram legalidade a “estranhos morais” e abominações que aviltam o ser humano, em muitos aspectos. 

O Brasil, ao recusar a ideologia de gênero em seu Plano Nacional de Educação, deu mais um passo decisivo na afirmação da cultura da vida, para ser um país realmente desenvolvido, como nação pujante que é, mas como quem – gigante por natureza – quer se afirmar na vanguarda da cultura da vida. Por isso, a vitória pró-família no Congresso Nacional, inédita no mundo, foi altamente relevante.

 

O Prof. Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, especialista em Bioética (pela PUC-RJ), membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, diretor da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e da Associação Guadalupe.

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Na próxima terça-feira ocorrerá a votação que pode retirar de vez as referências à ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE). Peça aos deputados para aprovarem a emenda que retira do projeto a última referência à ideologia de gênero: 

http://www.citizengo.org/pt-pt/6808-pne-sem-ideologia-genero-ultima-batalha

O texto do Senado, aprovado no final do ano passado, foi rejeitado na Câmara dos Deputados, que acabou adotando o texto do Governo e inserindo novamente as referências à ideologia de gênero no projeto (o texto do Senado não tinha essas referências).

Felizmente, em razão do excelente trabalho feito junto aos deputados em Brasília (e reforçado pelos telefonemas e campanhas em CitizenGO), no dia 22/04 foi aprovada uma das emendas que pedia a remoção da terminologia referente à ideologia de gênero de um dos artigos do PNE.

Porém, falta ainda a aprovação de outra emenda que pede a remoção da referida terminologia de outro artigo do PNE.

Por essa razão, decidimos realizar mais uma campanha pedindo duas coisas aos deputados que fazem parte da comissão que está responsável por aprovar o PNE:

1. Que eles estejam presentes na votação, a ocorrer no próximo dia 06.

2. Que aprovem a emenda que retira da ESTRATÉGIA 3.12 a expressão:

“IMPLEMENTAR POLÍTICAS DE PREVENÇÃO À EVASÃO MOTIVADA POR PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL, POR ORIENTAÇÃO SEXUAL OU IDENTIDADE DE GÊNERO”.

Assine agora a petição para enviar um e-mail aos deputados! Não deixe de compartilhá-la com os seus familiares, amigos e contatos nas redes sociais!

Muito obrigado por todo o esforço feito até agora!

Atenciosamente,

Guilherme Ferreira e toda a equipe de CitizenGO

PS: precisamos ganhar mais essa batalha em defesa da família, mas não se iluda: os que querem destruí-la não descansarão e tentarão aprovar outros projetos que tentarão inserir a ideologia de gênero em nosso sistema legal e educacional. É justamente por essa razão que estamos enviando essa campanha e provavelmente teremos de enviar outras para tentar barrar propostas semelhantes

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A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) aprovou nesta terça-feira (22) o texto-base do projeto. O colegiado aprovou ainda o destaque que trata da questão de gênero no PNE – o tema gerou polêmica entre grupos de militantes dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) e de representantes de igrejas.

A emenda aprovada recuperou a redação do Senado no artigo que determina a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação.”

O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), havia optado pela redação aprovada pela Câmara em 2012 que determinava a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Como foi alterado no Senado, o PNE – que traz diretrizes para o ensino nacional nos próximos dez anos – voltou para exame dos deputados. Depois da comisão especial, o texto seguirá para o Plenário.

Para o deputado Izalci (PSDB-DF), autor da emenda, o texto do Senado é mais amplo, o que pode garantir a segurança de um maior número pessoas, e está de acordo com a Carta Magna. “A Constituição proíbe qualquer tipo de discriminação. Portanto, aprovamos o texto mais correto, que reproduz o dispositivo constitucional.”

Financiamento público

A votação na comissão foi suspensa por causa do início da Ordem do Dia do Plenário. Os deputados retomam a análise do texto nesta quarta-feira (23), às 14h30, no Plenário 1, discutindo os destaques que excluem do financiamento público da educação iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Universidade Para Todos (ProUni).

O texto aprovado garante 10% do PIB para o ensino público. Existem, no entanto, três emendas que querem retirar desse percentual investimento público em educação programas como o Ciência sem Fronteiras, o Fies – além do Pronatec e o ProUni –, creches e pré-escolas conveniadas e a educação especial.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) afirmou que permitir que parte dos recursos sejam investidos em instituições financeiras “equivale a dizer que a meta que determina 10% PIB para o ensino público não será cumprida, porque parte do dinheiro será investido em instituições privadas.”

Já o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) sustentou que esses programas garantem o acesso de milhões de alunos ao ensino superior. “As universidades públicas não conseguem absorverm mais de 80% dos estudantes que saem do ensino médio.”

Íntegra da proposta:

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O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”.

O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica. De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas. O relator Angelo Vanhoni (PT/PR) emitiu em 09/04/2014 um parecer pela rejeição do inciso III do artigo 2º do Substitutivo do Senado Federal (sem “gênero”) e pelo retorno, em seu lugar, do inciso III do artigo 2º do texto da Câmara dos Deputados (com “gênero”).

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição conceitual ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

Alguns Bispos já alertaram a população para o perigo: Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)[1], Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e Recife (PE), Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), Dom José Benedito Simão, Bispo de Assis (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianey.

Se quisermos, porém, ver o que é um país dominado pela ideologia de gênero, basta olharmos para a Suécia.

Pais isolados das crianças

Os dados a seguir foram extraídos de uma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro “Seguindo seu coração: na utopia social da Suécia[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.

Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam trabalhando fora do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe, pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.

Você não é forçado a fazer isso… propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade se sentirem socialmente marginalizados”.

Segundo Himmelstrand, “o problema central do modelo sueco é que ele está financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus filhos a partir da idade de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.

Crianças massificadas nas escolas

O currículo nacional da Suécia procura combater os “estereótipos” de gênero, ou seja, os “papéis” atribuídos pela sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de Sodermalm, em Estocolmo, evita o uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se dirige aos mais de trinta meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos. Em vez disso, usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola contratou um “pedagogo de gênero” para ajudar os professores a removerem todas as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. Os blocos Lego e outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos de cozinha, a fim de evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel” sexual. Os tradicionais livros infantis são substituídos por outros que tratam de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças adotadas e ensinam “novas maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da escola, afirma: “a sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e que os meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.

“Educação sexual”

Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “o que te excita?”. Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão amplamente aceito pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”.

Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

Perseguição estatal

Na esteira da ideologia de gênero, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe críticas à conduta homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade[6].

Os pais são proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. Em 30 de novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$ 23.800,00. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família e enviadas para um orfanato estatal[7].

Em junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho Dominic Johansson, depois que a família embarcou em um avião para se mudar para o país de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como “home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma criança[8].

Aborto

Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação. Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência[9].

Decadência social

Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos[10].

Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.

Convém olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis


[1] Reflexões sobre a ‘ideologia de gênero’, 25 mar. 2014, emhttp://arqrio.org/formacao/detalhes/386/reflexoes-sobre-a-ideologia-de-genero.

Dom-José-Ruy-G.-Lopes

Nota Pastoral do Bispo da Diocese de Jequié (Bahia) sobre a Ideologia de Gênero

Enquanto nestes dias as redes sociais, com estardalhaço, publicavam as mais variadas opiniões sobre uma mal fadada pesquisa do IPEA a respeito do estupro, em Brasília, deputados se mobilizavam para votar um projeto de lei que regulamenta no Plano Nacional de Educação “respeito pela questão de gênero”.

Ao mesmo tempo, na Capital da República, outra novela se desvela alheia aos olhos de milhões de cidadãos brasileiros que são as investigações a respeito de corrupção na outrora maior empresa de petróleo do mundo (orgulho de ser patrimônio nacional).

Dentro deste contexto, a Igreja Católica nesta porção do Povo de Deus na Diocese de Jequié, vem se manifestar peremptoriamente contrária a esta ideologia do partido que governa a nação que deseja “impor” pela maioria de sua base aliada um projeto que quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época. Algo convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que cada um pode inventar-se a si mesmo e o seu sexo.

A consequência desse nefasto projeto é a mais completa dissolução do grande valor da dignidade do ser humano e da família. Imaginemos tantas crianças e adolescentes em escolas públicas ou particulares “aprendendo” que tudo é apenas uma questão de escolha.Tudo isso baseado na análise marxista da história como luta de classes, dos opressores contra os oprimidos, sendo o primeiro antagonismo aquele que existe entre o homem e a mulher no casamento monogâmico. Uma ideologia que procura desconstruir a família e o matrimônio como algo natural.

A voz que clama dentro de nós, é a da nossa consciência, reta, sincera e verídica a gritar: o ser humano possui dignidade. Devemos nos atribuir o real valor que possuímos,mesmo que seja isso politicamente incorreto e contrariando o modismo imposto pela mídia e pelo governo. Recordando as palavras de Santo Anastácio: “se o mundo for contra a verdade, eu serei contra o mundo”.

Dom José Ruy G. Lopes, OFMCap
Bispo Diocesano de Jequié