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A pequena Hope Lee sofria de anencefalia, seus pais decidiram não abortá-la e depois de uma breve vida de apenas 74 minutos, ela se transformou na doadora de órgãos mais jovem do Reino Unido.

Os pais de Hope conceberam gêmeos, um menino e uma menina. Na 13ª semana de gestação, souberam que a menina nasceria com uma má formação letal no cérebro e no crânio. Os médicos advertiram que teria pouco tempo de vida e lhes propuseram abortar.

Emma e Andrew Lee não aceitaram a proposta e decidiram que doariam os rins de Hope. Os gêmeos nasceram na semana passada e a pequena Hope viveu durante 74 minutos.

“Tivemos tempo para planejar tudo o que queríamos fazer e o hospital pôde preparar o transplante de rim e retirar algumas células do fígado”, explicou Andrew e recordou que “justo antes de morrer, segurou meu dedo com os seus e comecei a chorar”.

Para a mãe, a decisão do transplante “foi muito difícil”, mas “sabemos que fez algo bom em seu pouco tempo de vida. Estamos orgulhosos de que ela tenha conseguido tanto em tão pouco tempo”.

Os pais de Hope expressaram que não abortar foi sua melhor decisão, porque puderam passar um tempo muito valioso com sua pequena e sua filha mais velha Maddie, com apenas 5 anos, pôde conhecer e carregar a sua irmãzinha.

No hospital, prepararam uma caixa de lembranças de Hope com suas impressões digitais e lindas fotos.

“Hope estava linda, como uma bonequinha, apesar da doença que tinha. Agora, sentimos que nossa pequena foi uma heroína”, adicionou seu pai.

Fonte: ACI

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Já comecei textos aqui com esta pegada: sempre que a intolerância dos tolerantes se exacerba, acho que é hora de intervir no debate.

Se atrizes famosas — nessa área, o Brasil tem mesmo é muita celebridade, que é coisa um pouco diferente — emprestam sua imagem a uma peça publicitária em defesa do aborto, e elas têm todo o direito de fazê-lo, então é preciso que arquem também com as consequências, inclusive as negativas — desde que estas se inscrevam num padrão civilizado.

Se granjeiam a simpatia do público com o tatibitate da dramaturgia televisiva e emprestam sua simpatia pedindo doações para o “Criança Esperança”, têm de estar preparadas para as críticas quando vão lá fazer a proselitismo da cureta.

Escrevo isso porque leio que as atrizes Bruna Linzmeyer e Nanda Costa estariam sofrendo “ataques”, segundo registra VEJA.com, por terem participado de um filmete pró-legalização do aborto. Vamos ver: ataque é xingamento, é vulgaridade, é agressão injuriosa, caluniosa, difamatória. Chamar alguém de “hipócrita” porque pede doação para um programa de proteção à infância e depois empresta sua imagem a uma campanha pró-aborto não é ataque. Trata-se apenas de uma crítica — com a qual, diga-se de passagem, eu concordo.

Enquanto Caetano Veloso não ditar as regras do jogo do pensamento mundial, é conveniente que as ideias façam sentido e que as escolhas sobre os mais variados temas tenham alguma coerência. Ora, os fanáticos do aborto têm, porque é o que pensam, de ver cada criança abandonada como um aborto que deveria ter sido realizado, não? Ou estão obrigados a renunciar a seu credo.

Num disco de 1987, Caetano Veloso cantou uma música que compôs com Toni Costa Chamada “Vamo comer”. Num dado momento, ouve-se lá:
“O padre na televisão
Diz que é contra a legalização do aborto
E a favor da pena de morte
Eu disse: não! que pensamento torto!”

Sem dúvida, o padre retratado na música tinha um pensamento torto. Mas pergunto: e o contrário? Eu me oponho a ambos, mas convenham: ser a favor da pena de morte e contra a legalização do aborto ainda faz algum sentido prático. O absoluto absurdo está no contrário, não é mesmo? A pena de morte, ainda que eu a abomine, pune de forma estúpida alguém por uma falha grave (salvo um erro judicial). E o aborto? Pune quem?

Numa das manifestações contra Eduardo Cunha, mulheres que se opõem ao PL 5.069, que dizem criar dificuldades para o aborto nas hipóteses permitidas em lei (o que é mentira), levantaram uma faixa, consistente com o bordão “Meu Corpo, Minhas Regras”: Lá se lia: “Meu corpo não é dinheiro na Suíça para ser da sua conta”.

Então vamos pensar. Não custa. Não dói.

Se o “Meu corpo, minhas regras” quer dizer que ninguém, homem ou mulher, pode tocar no seu corpo sem sua autorização, salvo nas hipóteses recepcionadas em leis democráticas, então eu apoio. Aliás, eu reivindico o bordão também para mim.

Mas se isso quer dizer que o aborto é uma questão que só deve dizer respeito às mulheres e, em particular, à mulher que carrega o feto em seu útero, então será preciso admitir, por implicação lógica, que todo aborto é uma mutilação já que o feto seria parte do corpo. E eu pergunto: trata-se de uma mutilação? A resposta, obviamente, é não. E tanto o feto não é parte do corpo da mulher que, realizado o aborto, o corpo dela resta com todos os órgãos que lá estavam antes do procedimento.

Há uma falácia escandalosa aí: O ABORTO SÓ NÃO É UMA MUTILAÇÃO PORQUE O FETO É OUTRO CORPO. E, PORTANTO, SE É OUTRO CORPO, A MULHER QUE O ABRIGA NÃO PODE SER SENHORA ABSOLUTA DAS REGRAS.

Não! Não há absolutamente nada de religioso nessa minha observação. Eu só estou sendo lógico.

A propósito: ainda que o aborto fosse equiparável a uma mutilação, até onde se sabe, não se mutilam pessoas por aí só por gosto, nem que fosse por gosto dos mutilados. O argumento não para de pé.

Pensemos ainda um pouco: se o aborto diz respeito exclusivamente a mulher e a seu corpo, ela pode realizá-lo independentemente da vontade do pai. Isso implica que este possa escolher abrir mão de suas responsabilidades caso a mulher decida ter a criança?

Mais uma: o “meu corpo, minhas regras” deve ter vigência absoluta? Para os cultores da frase, uma mulher deveria ter o direito de abortar até no nono mês de gravidez?  “Ah, quem faria isso?” Não importa. Eu estou fazendo uma pergunta de princípio.

(…)

Sim, eu estou preparado para conviver com a divergência. Arco com o peso das minhas escolhas. E gostaria de sugerir às celebridades que arcassem com o peso das suas. Afinal, ninguém foi convidar a Senhora Anônima para expressar a sua opinião sobre o aborto. Os prosélitos foram buscar pessoas conhecidas.

E, bem, há quem goste e quem não goste das coisas que elas dizem. Nos limites da civilidade, reitero, os descontentes têm todo o direito de se expressar.

Reinaldo Azevedo

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“Meu corpo, minhas regras”. Ponderações sobre uma mentira

Deu e está dando o que falar o vídeo com atores da Rede Globo fazendo apologia do abortamento.
O vídeo é inteligente… e diabólico.

Funda-se basicamente numa mentira: que o embrião é parte do corpo da mulher. O embrião é humano, é um ser humano a caminho, com tudo de humano já ali potencialmente presente. Ou é humano e em processo de humanização, ou não o será nunca!
Somos todos humanos, estamos todos em processo de humanização!

Se não é a concepção que nos determina como humanos, o que determina? As nossas regras? As regras da mãe?

A mulher grávida é mesmo senhora da vida e da morte da vida que leva em si? Podem-se matar os dementes, os inválidos, os que se encontram em coma duradouro, os “inúteis” à sociedade do útil e do descartável?
Uma pessoa de bom senso, uma pessoa realmente humana pode concordar com uma aberração dessas?

Além da mentira fundamental, há outras mentiras – nocivas, como toda mentira:

No rastro de um feminismo machista, que avalia a feminilidade e a maternidade como realidades que diminuem a mulher, o vídeo retrata seja o ser mulher como ser mãe como algo que parece necessário negar em si mesmo para ser mulher emancipada!

Esta é a última alienação da mulher: o feminismo machista, que nega o feminino para afirmar a mulher! Nessa ótica, a mulher é emancipada quando se masculiniza. Ternura, doçura, maternidade, feminilidade, capacidade de acolher e gerar vida são sinais de fraqueza e exaltar tais realidades é ideologia alienante e coisa de opressores, de machistas disfarçados…

Não é à toa que o vídeo é feio, grotesco… As pessoas são feias, tornadas feias…

Lamentável a referência vulgar e desrespeitosa à Virgem Maria. De ignorância estúpida, a referência à virgindade da Mãe do Senhor como sendo erro de tradução da Tanakh (Bíblia hebraica) para a Setenta (tradução da Bíblia em grego). Nenhum estudioso sério atribui o ensinamento neotestamentário da concepção virginal de Maria à alteração de tradução! É uma referência errônea, maldosa, leviana, desnecessária e desrespeitosa, essa, do vídeo! O objetivo é chocar e agredir a fé dos cristãos! Somente revela a raiz ateia e anticristã dessa concepção abortista que, certamente, tem na sua pauta a destruição da ideia de Deus e do cristianismo. Basta pensar na visão cristã (“O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo”) e nesta prepotência pagã e ateia (“Meu corpo, minhas regras!”)

Ainda é de se pensar no escândalo, para esse tipo de pessoas, de uma vida sem sexo, sem prazer sexual… É um escândalo! “Sem sexo? Sem sexo? Sem sexo?”

Sim, sem sexo, porque o ser humano é mais que sexo, porque o sexo foi feito para o homem e não o homem para o sexo;
sem sexo, porque o sexo faz parte da vida, mas a vida não é sexo;
sem sexo, porque o sexo somente humaniza e realiza quando integrado no todo da vida, exprimindo valores sublimes como amor, compromisso, entrega, comunhão…

Algumas lições de tudo isto:

1. Nossa sociedade vai se descristianizando rapidamente. Vão aparecendo cada vez mais comportamentos que não somente são não-cristãos, mas também anti-cristãos, como no caso do presente vídeo. Para essa gente, não basta destruir os valores que alicerçaram e geraram a nossa cultura e a nossa sociedade. É necessário desmoralizar e destruir a matriz geradora, que é a fé cristã – e de modo especial, a Igreja católica.

2. Aparece claro que o “mundo” entregue a si mesmo está marcado pelo pecado que embota o entendimento, despreza Deus e pensa o homem como senhor de si mesmo: EU, MEU… MEU corpo, MINHAS regras… Eis: o bicho que vem do pó e volta ao pó pensando que é Deus, dono do bem e do mal!

3. É impressionante e culpável a passividade e indiferença dos cristãos, que parecem já não acreditar no que creem! É o que mais dói!
Não se trata de guerra santa, de ser rabugento, de ver mal e pecaminosidade em tudo, mas de contrapor-se com a verdade ao intento maldoso de destruir o que é autenticamente humano e cristão.

E tantos que se dizem crentes e cristãos continuarão a aplaudir esses atores que defendem um assassinato e aviltam a Vigem Mãe do Senhor!

Agora é esperá-los, sorridentes e faceiros, no Criança Esperança, em defesa daqueles que escaparam do abortamento que eles defenderam!

Hipócritas eles; omissos nós!

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A pequenina Maria Clara sendo medida pela equipe do berçário
“Não vou tirar… Não consigo… É a esperança de manter uma vida…”
Foi com estas palavras que o médico Frederico Mendes Vieira respondeu a uma pergunta sobre o motivo pelo qual decidiu manter uma bebê no ventre de uma paciente mesmo que isto estivesse contrariando o que é relatado na literatura médica.

Se dr. Frederico tivesse procedido de outra forma e feito o aborto, mesmo que por razões médicas, a bebê Maria Clara, filha de Charlô Pereira da Silva, não teria nascido na última sexta-feira (06/11) na cidade de São Joaquim, SC, no Hospital Sagrado Coração de Jesus. Segundo a reportagem da página São Joaquim Online, a gestação começou a mostrar-se problemática quando houve rompimento da bolsa com 21 semanas e 4 dias. Pelo que informou o dr. Frederico ao site, a literatura médica dá como certa a morto do bebê em casos deste tipo. 

Dr. Frederico Mendes Vieira

Dr. Frederico Mendes Vieira
Eis as palavras do médico-obstetra:
“Não existem relatos de bolsa rota (ruptura prematura) de fetos que tenham sobrevivido com 63 dias (sem o líquido amniótico). Existem relatos de 55 dias, mas não de 63. Vou inclusive levar ao Congresso Nacional de Medicina em Brasília e vou relatar o caso. Porque para a medicina é impossível que o feto tenha sobrevivido. Isto foi um milagre, pois não existia chances. Não era nem 99% de o feto morrer, era 100%… Era só levar para a sala do parto e abortar a criança para não causar riscos para a mãe.” 
Charlô estava internada no hospital há 2 meses devido a necessidade de cuidados intensos. Na sexta-feira passada, após dr. Frederico observar que a bebê não estava mais se desenvolvendo, foi feita uma cesariana de emergência para que Maria Clara viesse à luz. O tempo gestacional total foi de 30 semanas e 4 dias. Maria Clara permaneceu na barriga de sua mãe 9 semanas após o rompimento da bolsa, um verdadeiro milagre! E este milagre só foi possível porque no Hospital Sagrado Coração de Jesus havia um médico que estava comprometido com a preservação da vida, um médico que, por suas próprias palavras, tinha “esperança de manter uma vida”, mesmo que para isto tivesse de contrariar até mesmo seus conhecimentos médicos.
 
E quando pensamos que nesta mesma semana a edição da Revista Veja São Paulo traz em sua capa o médico Jefferson Drezett que tem em seu currículo mais de 600 “abortos legais”, podemos ver um dos maiores problemas do Brasil: damos valor aos que não merecem, premiamos o erro, louvamos a corrupção.
É evidente que a reportagem foi pautada pela militância abortista, que vê perigo com a votação do Projeto de Lei 5069/2013, que, dentre outras disposições, exige a apresentação de B.O. para o acesso ao eufemisticamente chamado “aborto legal” — se preferir chamar de “assassinato legal” ou “esquartejamento assistido” também está valendo. Pois é… Para criar brechas para o aumento no caso de abortos no Brasil, a atual militância feminista está disposta até mesmo a deixar de lado que mulheres denunciem estupradores. A prova que a militância abortista tem o pé firme da redação de Veja.
“A questão do aborto legal vem sendo muito discutida devido ao recente projeto de lei do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele quer dificultar essa operação no país. A proposta, que passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 21 de outubro, prevê, entre outras coisas, a obrigatoriedade de um boletim de ocorrência para a realização do procedimento (atualmente, basta a  palavra da vítima no hospital) e mais restrições à venda de medicamentos considerados abortivos no Brasil. Na prática, segundo os críticos da ideia, isso poderia impedir por aqui até a comercialização da pílula do dia seguinte, droga hoje vendida livremente nas farmácias.”
Quando se quer manipular a opinião pública, começa-se sempre por criar um vilão. Neste caso, é Eduardo Cunha o alvo, por ser autor do Projeto de Lei original. Mas não apenas por isto, claro, pois há outros motivos políticos pelos quais a esquerda queira vê-lo longe do poder. Segundo a Veja, “ele quer dificultar essa operação no país”. Certo… Curiosamente, a revista sequer menciona que a população brasileira é esmagadoramente contrária a mudanças na lei referente ao aborto e duvido muito que seja a favor de quem quer deixar brechas na lei para que o aborto possa ser feito por quem desejar. Faltou também a revista informar que os tais”críticos de idéia” são os militantes abortistas e também que a parte sobre a pílula do dia seguinte é uma deslavada mentira, tendo sido criada apenas uma cortina de fumaça pelos abortistas como é seu método conhecido.Na reportagem da Veja São Paulo há todo um cuidado em mostrar o trabalho que dr. Drezett e sua equipe fazem com tanta eficiência há vários anos. É tudo muito “humano” e o hospital Pérola Byington até já ganhou um prêmio do Banco Mundial por seu trabalho de abortar bebês. É evidente que em momento nenhum a revista reporta que a cada aborto, independente de como tenha sido concebido, é um ser humano que é eliminado. Atendimento humanizado, neste caso, é para alguns apenas, certo?

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O pai de Maria Clara, Anderson, e o médico Frederico Mendes Vieira,
emocionados com o milagre chamado Maria Clara
É também ótimo sabermos que em um país onde a Saúde Pública está totalmente falida, com gestantes muitas vezes sendo atendidas no chão de hospitais, o Pérola Byington ganha um prémio “pela excelência do trabalho ali realizado”. O “trabalho realizado” no caso, é sempre bom lembrar, é a morte de bebês no ventre de suas mães. É evidente que nem dr. Drezett e nem a revista irão contar aos leitores que a partir da concepção já existe um novo ser humano. Pelo jeito, há verdades que os leitores de Veja não merecem ler.
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Dr. Drezett e a capa de Veja SP
E é este tipo de trabalho realizado pelo dr. Drezett que merece uma capa da Veja São Paulo e um prêmio do Banco Mundial. Já o milagre que foi o nascimento de Maria Clara, milagre que só foi possível porque o dr. Frederico Mendes Vieira teve esperança de manter aquela vida em gestação, não merecerá uma capa de Veja ou coisa parecida. O Brasil é mesmo só para iniciados…
Mas a verdade é que isto pouco importa. As lágrimas de emoção nos olhos do médico e do pai de Maria Clara valem bem mais que uma capa de revista semanal. 
Dr. Frederico teve esperança na vida que estava em gestação e foi partícipe de um milagre que se chama Maria Clara; já o dr. Drezett, que após mais de 600 abortos declarou não ter qualquer problema de consciência, pode contemplar o resultado de seu trabalho olhando para o lixo hospitalar. Que contraste, não?
Em sua página no Facebook, o dr. Frederico assim escreveu sobre a experiência única que foi o nascimento de Maria Clara:

“Obrigado meu Deus pelos 63 milagres que trouxeram Maria Clara ao mundo e por me permitir fazer parte desta historia. 

Obrigado a família pela confiança. Especialmente aos pais Charlô e Anderson! 

Obrigado ao hospital pela estrutura disponibilizada. 

Obrigado à equipe de enfermagem pelo suporte e comprometimento. 

Obrigado a todos que se emocionaram com o milagre da vida!”

E todos nós agradecemos ao dr. Frederico e por ele representar tão bem o que é a missão da verdadeira Medicina: salvar e preservar a vida humana.

Fonte

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Muitas pessoas surpreenderam-se nesta semana com um vídeo de alguns atores da Rede Globo defendendo abertamente o aborto. Além disto, ridicularizam o fato de Nossa Senhora ter gerado e gestado, sendo virgem, seu Filho Jesus. Além de cometerem pelo menos um delito neste vídeo, a saber, incitação ao crime (promover o aborto é promover um crime!) e atentar contra nós crentes, vilipendiando nossa fé, as “estrelas” da televisão deste país mostram-nos algo bem maior: seu desespero.

O que eles esperavam

Os defensores do assassinato das crianças estão desesperados, pois sua ideologia de morte está perdendo terreno cada dia mais. Vamos aos fatos: A Indústria do aborto, tão presente nos Estados Unidos, anseia muito pela legalização do aborto no Brasil, para ter mais um mercado consumidor onde possa faturar em cima do sofrimento de crianças e mães, por meio do procedimento em si, da venda de remédios e da comercialização dos corpos das crianças abortadas (clique aqui para ler a matéria) .

A Rede Globo e a mídia secular em geral, anseiam pela liberação do aborto porque este contribui para o seu projeto de Revolução cultural, cujo objetivo é destruir os valores cristãos na sociedade. Além disto, a vida promíscua que a maior parte destes midiáticos vive leva-os a querer a sua libertinagem ampliada a toda sociedade.

A própria ONU, usando da tática de manipulação da linguagem, ao defender nos países membros o “Direito Sexual e Reprodutivo” tem trabalhado arduamente para impor o aborto no mundo.

É sabido que, segundo os planos dos abortistas e pelo montante de dinheiro por eles investido, o aborto já deveria estar legalizado no Brasil há pelo menos uma década. O partido que há mais de dez anos está no poder se comprometeu com esta legalização.Clique aqui para ver a resolução.

A realidade

Não obstante toda ação para legalizar o aborto, isto não somente não aconteceu como a opinião pública tem sido cada vez mais contrária ao aborto, passando de 80% o número de brasileiros que desaprovam este assassinato.

Diversos países, além do Brasil, não obstante toda pressão política e financeira não têm avançado na liberação do aborto.

Para piorar as coisas para os abortistas a última eleição que tivemos para o Legislativo formou uma Casa ainda mais conservadora, impedindo que a legalização do aborto passe como lei.

Os defensores da vida têm se organizado de uma forma cada vez melhor no país, inclusive com ação política.

Por fim, estamos às vésperas de uma grande vitória pró-vida: logo irá para votação na Câmara o Projeto de Lei 5.069 que dirime as brechas na lei 12845 – sancionada pela Presidente Dilma em 2013 – que praticamente banaliza o aborto. Com sua aprovação o aborto continuará sendo um crime, os estupradores serão condenados e a indústria do aborto não poderá lucras às custas do drama alheio, clique aqui e veja o PL5069 – Por que apoiamos.

Por tudo isso os fautores da cultura de morte precisam criar filmes e campanhas publicitárias na tentativa de ganharem a opinião pública, sempre por meio da mentira e das meias verdades.

Se é verdade que a nossa luta é de Davi contra Golias, pois eles detêm a mídia, o dinheiro e a fama, nós detemos a verdade, algo que fala direto ao coração humano. Mas, assim como eles não descansam na busca de seu objetivo sórdido – o assassinato – muito mais nós – cidadãos comuns -devemos nos empenhar por um país de cultura de vida.

O que fazer?

Não dê audiência para estes atores. Não assista a seus filmes e novelas. Esta deve ser a resposta do povo brasileiro aos promotores do assassinato de bebês.
Não doe para o Criança Esperança. Conheça ações em defesa da vida próximas a você: em seu bairro, sua cidade, sua igreja e faça ali sua doação.
Informe-se sobre o PL 5.069 e divulgue-o, para que esta lei passe e o Brasil seja livre do aborto.

Clique aqui e assine esta campanha.

Fonte Original

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” Vários anos atrás, fui consultado por uma mulher jovem que tinha 33 semanas de gravidez e estava a caminho de Kansas para fazer um aborto. Eu informei a ela das várias opções disponíveis para além do aborto, e ela decidiu ir adiante com a gravidez, ainda que a criança tivesse hidrocefalia e fosse precisar de uma intervenção neurocirúrgica algumas semanas após o nascimento.
 
Ela manteve o bebê e ama a criança linda que ele se tornou.
 
Um par de décadas atrás, eu vim para a unidade pediátrica de cuidados intensivos em jornadas matinais e me contaram de uma menina de 4 anos que havia sido atropelada por um caminhão de sorvete e estava em coma, exibindo pouca função neurológica à exceção de pupilas reativas. Eu testei seus reflexos pupilares, e ambas as pupilas estavam fixas e dilatadas.
 
A equipe me indicou que isso era algo que devia ter acabado de ocorrer. Eu agarrei a cama e, com alguma ajuda, transportei a menina rapidamente para a sala de cirurgia para uma craniotomia de emergência. Esbarrei no caminho com um neurocirurgião sênior, que me disse que eu estava perdendo meu tempo e que, na melhor das hipóteses, poderíamos acabar com alguém em estado vegetativo.
 
Mesmo assim, concluímos a operação e, alguns dias depois, suas pupilas ficaram reativas, e ela acabou saindo do hospital. Eu a vi alguns anos atrás andando pelo hospital com a sua própria filha de 4 anos. Ela estava neurologicamente totalmente intacta e me disse que havia se tornado uma espécie de celebridade em função da experiência que acabo de relatar.
 
O que essas duas histórias têm em comum? Ambas envolvem vidas preciosas que poderiam facilmente ter sido descartadas.
 
Toda a minha vida profissional foi dedicada a salvar e melhorar vidas. Assim, a ideia do aborto por razões de conveniência não me atrai. Eu conheci pessoalmente várias pessoas que me disseram que suas mães chegaram a considerar a ideia do aborto, mas felizmente decidiram rejeitá-la.
 
A maioria de nós instintivamente quer proteger criaturas indefesas e às vezes não mede esforços para fazê-lo. Os comerciais de televisão sobre animais que sofrem abusos são pungentes e, como sociedade, às vezes atrasamos ou cancelamos grandes projetos de construção para proteger um inseto, anfíbio ou peixe que estejam “em perigo”. No entanto, muitos de nós fazemos vista grossa para a matança desenfreada de milhões de bebês humanos indefesos, que são muito mais sofisticados do que algumas das outras criaturas, quando nada está em jogo além da conveniência de um ou de ambos os pais.
 
Eu não estou dizendo que devemos abandonar nossos esforços para salvar filhotes de focas e uma série de outros animais. Eu estou dizendo: não devemos considerar adicionar fetos humanos e bebês à lista?
 
Assistir ao desenvolvimento do feto humano é inspirador. Em menos de três meses a partir da concepção, os pequenos pés e mãos são bastante reconhecíveis, e diversas características faciais fazem deles fofos, ainda que muito pequenos. Desde o primeiro dia, os neurônios do cérebro estão se proliferando em uma taxa que vai render um escalonamento de 100 bilhões de neurônios até o nascimento. Em questão de nove meses desde a concepção, temos um ser humano que vive, respira, come, emite sons e que apenas dois meses mais tarde se torna interativo socialmente.
 
Algumas pessoas se opõem a que as mulheres grávidas vejam imagens de ultrassom de seus bebês em desenvolvimento, porque elas não querem que seja desenvolvido um vínculo emocional. Uma contemplação cuidadosa e imparcial, no entanto, pode levar à conclusão de que tal vínculo é essencial para a sobrevivência da humanidade. Agricultores de sucesso nutrem e protegem as suas colheitas em crescimento, e se as condições ameaçam suas colheitas, eles fazem o que é necessário para protegê-las. Ao invés de atacar a analogia, pense no quão mais preciosa que um pé de milho é uma vida humana.
 
É importante tentar compreender o estado emocional de mulheres jovens que procuram um aborto. Em vez de julgá-las e condená-las, precisamos oferecer compaixão e apoio. Elas precisam ser providas de acesso fácil a serviços de adoção e informações sobre a assistência disponível a elas, caso elas decidam ficar com o bebê. Eu visitei muitas instalações calorosas e convidativas em todo o país, que existem apenas para o propósito de ajudar essas jovens.
 
É igualmente, senão mais, importante chegar a estas mulheres jovens antes que elas engravidem. Esqueça aquelas pessoas politicamente corretas que dizem que todos os estilos de vida são iguais, e informe a essas jovens sobre as verdadeiras consequências de ter filhos fora do casamento, sem ser financeiramente independente. Precisamos fazer com que elas entendam que podem proporcionar uma vida muito melhor para si e para seus filhos quando elas planejam com antecedência e se valorizam de forma adequada.
 
Como uma sociedade, nós não podemos ter medo de discutir questões sociais e morais importantes. Nossa herança como uma nação é construída com base em compaixão, perdão e compreensão. Coragem também é de vital importância, porque aqueles que permanecem com princípios e valores divinos serão atacados.
 
A tentativa de caracterizar o amor e a compaixão para com a vida humana como uma “guerra contra as mulheres” é enganosa e patética. Nós, o povo, devemos parar de nos deixar ser manipulados por aquelas pessoas com agendas que não incluem o respeito pela santidade da vida”.
 
Dr. Benjamin Carson é professor emérito de neurocirurgia, oncologia, cirurgia plástica e pediatria na Escola Johns Hopkins de Medicina e foi premiado com mais de 60 doutoramentos ‘honoris causa’ e dezenas de citações nacionais de mérito. Ele é autor de mais de 100 publicações neurocirúrgicas e escreveu cinco livros best-sellers, incluindo “America the Beautiful” [“América, a bela”, ainda sem tradução no Brasil].

 

BEN CARSON: (…) Deixe-me dizer uma coisa: não existe uma “guerra contra as mulheres”. Pense sobre isso: quando uma mulher está grávida, o que acontece? As pessoas se levantam e lhe oferecem seus lugares; elas saem do caminho e dizem “você, primeiro”. Há um grande respeito e amor por mulheres grávidas. Não há guerra contra elas: a guerra é contra os bebês delas. Essa é a guerra que há. Bebês que não podem se defender sozinhos. Ao longo das últimas décadas, nós destruímos 55 milhões deles. E temos o descaramento de chamar outras sociedades do passado de pagãs. O que precisamos fazer é reeducar as mulheres para que elas entendam que são as defensoras desses bebês, não as destruidoras desses bebês. Precisamos que elas entendam isso. (…)

BEN CARSON: Não é politicamente correto ser contra o aborto porque todo mundo teria seus direitos, incluindo uma mulher que supostamente teria o direito de exterminar a vida de um bebê. É uma questão difícil, porque as pessoas tendem a ser intransigentes em suas opiniões. Mas aqui está como eu respondo à questão sobre o feto estar vivo: tome um endoscópio e coloque-o no útero quando o feto tiver 20 semanas e veja a pequena criatura se movendo — reagindo a estímulos, tendo olhos, boca, dedinhos, o coração batendo, e tudo que está acontecendo. Diga-me que não é um organismo vivo. Eu não compro essa ideia! [Só para deixar claro mais uma vez: o dr. Carson não compra essa ideia nem se o feto tiver uma única semana; ele usou o exemplo das 20 porque obviamente o feto está então mais parecido com uma criança quando visto por um leigo com o auxílio de um endoscópio.]

Há um monte de pessoas que diz: “Concordo com você. Eu acho que é errado, e eu nunca faria um aborto, mas eu acho que não tenho o direito de impor meus sentimentos aos outros.” Essa pode ser a resposta de muitas pessoas, mas suponha que os abolicionistas tivessem pensado assim nos séculos XVIII e XIX. Suponha que eles tivessem dito: “Eu não vou possuir escravos. Eu realmente acho que a escravidão é errada, mas, se você quiser ter os seus, tudo bem.” Se os abolicionistas tivessem tido essa atitude, onde estaríamos agora? Temos que lidar com essas grandes questões morais, e o aborto é uma questão importante para a nossa geração. Você não pode simplesmente enfiar sua cabeça na areia.

BRIT HUME: Este é o 41º aniversário do dia em que o Supremo Tribunal considerou que um direito generalizado à privacidade, o qual ele havia basicamente inventado, significava que a mulher tem o direito constitucional de extinguir uma vida por nascer, um ser humano com um coração batendo. Isto é o que um feto de apenas seis semanas é. Não é de admirar que esses manifestantes continuem a aparecer todos os anos para registrar suas permanentes objeções. Algumas estimativas são de que mais de 55 milhões de abortos – 55 milhões – já ocorreram desde que o Tribunal atuou. Nesse tempo, a ciência nos deu uma visão cada vez mais clara do quanto o feto é um bebê. Em 20 semanas, agora sabemos que essas criaturas minúsculas podem ouvir e até mesmo reconhecer a voz da mãe.
 
Suas unhas do pé estão crescendo e seus corações batem alto o suficiente para ser ouvidos por um estetoscópio. As razões morais para permitir que tais seres sejam mortos se tornam cada vez mais fracas e seus defensores recorrem a eufemismos ainda mais absurdos para descrever o que eles apoiam.

Eles não são realmente pró-aborto, como têm dito por muito tempo, eles são “pró-escolha”. Isto não é sobre matar bebês em gestação, é sobre “saúde reprodutiva”. E a maior cadeia de clínicas de aborto no país se refere a si própria como Planned Parenthood [Paternidade Planejada]. Em 2012, esta organização diz que realizou “procedimentos de aborto” 329.445 vezes. O que quer que esse número represente, paternidade não é. Esses manifestantes aqui hoje compreendem que há algo profundamente falso e errado a respeito de tudo isso. Eles vêm todos os anos lembrá-lo ao resto de nós. Bret?
 
BRET BAIER: Para onde você acha que isso vai a partir de agora, politicamente ou de outra maneira?
 
BRIT HUME: Bem, você viu o que o caso Gosnell [referente ao dr. Kermit Gosnell, o aborteiro que também matava bebês recém-nascidos e acabou pegando prisão perpétua após acordo] fez com o apoio aos direitos de aborto ‘versus’ a vida. Em geral, a taxa de aborto está baixa no país. Se a ciência for capaz de determinar que um feto em certo estágio sente dor ou sente dor desde quase o início, isto mudaria tudo. Eu acho que o apoio ao aborto, e aos direitos de aborto, e à sua legalidade, desmoronaria, e eu acho que a atmosfera política em torno desta questão mudaria quase que da noite para o dia. Então este é o lugar para onde olhar, para ver o que a ciência nos diz em seguida.

Agora veja a ”Pérola” de colocação feita pelo presidente americano Obama sobre o Aborto.
OBAMA: “Reafirmamos o nosso firme compromisso de proteger o acesso da mulher a um cuidado de saúde acessível e o seu direito constitucional à privacidade, incluindo o direito à liberdade reprodutiva. E nós resolvemos reduzir o número de gravidezes não desejadas, apoiar a saúde materna e infantil, e continuar a construir comunidades seguras e saudáveis ​​para todos os nossos filhos. Porque este é um país onde todos merecem a mesma liberdade e as oportunidades para realizar seus sonhos.”
 
Voltei. Não é maravilhoso como um esquerdista consegue transformar uma frase em uma picaretagem completa? O assassinato de bebês vira “direito à liberdade reprodutiva”, de modo que, livres para matar, podemos “construir comunidades seguras e saudáveis ​​para todos os nossos filhos”, exceto, é claro, aqueles que matamos. Isto porque “todos merecem a mesma liberdade e as oportunidades para realizar seus sonhos”, ok? Todos, menos os fetos, que só têm a “liberdade e as oportunidades” de serem mortos.

Copiado do Blog Felipe Moura Brasil

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1) O PL 5069 propõe um conceito de violência sexual que tira legitimidade da palavra da mulher. 

Mentira. Hoje, o conceito de violência sexual, dado pelo art. 2º da Lei nº 12.845, estabelece: “Considera-se violência sexual, para os efeitos desta Lei, qualquer forma de atividade sexual não consentida.” A redação do PL 5069 propõe a seguinte alteração do referido artigo (grifo meu):

Considera-se violência sexual, para os efeitos desta Lei, as práticas descritas como típicas no Título VI da Parte Especial do Código Penal (Crimes contra a Liberdade Sexual), Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, em que resultam danos físicos e psicológicos.

Alega-se que esse esclarecimento altera substancialmente o conceito de violência sexual e que, portanto, significaria uma inaceitável restrição de direito de reparação às mulheres, como se a palavra da vítima de violência tivesse de ter chancela oficial para valer alguma coisa. Essa leitura é totalmente equivocada. O que o texto do projeto faz é dar maior apoio à mulher que sofra violência sexual, tanto para resguardar sua saúde física e psicológica, quanto para punir os responsáveis pela violência.

Além disso, não há nenhuma dissonância entre essa sugestão e o que é já é apresentado pelo art. 1º da Lei 12.845, que, de acordo com a sugestão do PL 5069, permanecerá inalterado (grifo meu):
Art. 1º Os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial e multidisciplinar, visando o tratamento das lesões físicas e dos transtornos psíquicos decorrentes de violência sexual, e encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social.

2) O PL 5069 só permitirá atendimento às mulheres que primeiro denunciarem a violência sexual à polícia.

Mentira.O próprio art. 1º da Lei 12.845, que não sofrerá qualquer alteração pela aprovação do PL 5069, indica claramente que os serviços de saúde “devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial e multidisciplinar”. O PL 5069, inclusive, demonstra grande preocupação na identificação e punição do responsável pela violência sexual, tanto que sugere a seguinte alteração ao art. 3º, III, da Lei 12.845 (grifos meus):

III – encaminhamento da vítima, após o atendimento previsto no art. 1º, para o registro de ocorrência na delegacia especializada e, não existindo, a delegacia de polícia mais próxima visando a coleta de informações e provas que possam ser uteis a identificação do agressor e a comprovação da violência sexual.

3) O PL 5069 impede o acesso da mulher vítima de violência sexual à pílula do dia seguinte

Mentira. Não há qualquer dispositivo do PL 5069 que procure impedir a mulher de ter acesso à pílula do dia seguinte ou, conforme redação proposta pelo projeto, qualquer outro medicamento ou procedimento “com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro”.

O motivo central para que essa mentira seja espalhada é a substituição, na Lei 12.845, do termo “profilaxia da gravidez”. No jargão médico, o termo “profilaxia” significa a utilização de procedimentos, medicamentos e outros recursos à disposição para prevenir e evitar doenças. Ao utilizar o termo “profilaxia da gravidez”, a Lei 12.845 equipara a gestação de uma criança a uma doença, algo que, além de cientificamente despropositado, é de uma crueldade especialmente desumana.

4) O PL 5069 proíbe o aborto não-punível em caso de estupro

Mentira. A proposta de alteração dos arts. 126 e 128, inciso II, do Código Penal, feita pelo PL 5069, não exclui a possibilidade de aborto em caso de estupro. Uma comparação simples serve para esclarecer isso.

Atualmente, o caput do art. 126 é assim definido:
Art. 126 – Provocar aborto com o consentimento da gestante.

O PL 5069 propõe a seguinte inclusão (grifo meu):
Art. 126-A. Induzir ou instigar a gestante a praticar aborto ou ainda lhe prestar qualquer auxílio para que o faça, ressalvadas as hipóteses do art. 128.

O art. 128, inciso II, é, atualmente, assim redigido:
Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico:
II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
O PL 5069 propõe a seguinte alteração (grifo meu):
Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico:
II – se a gravidez resulta de estupro, constatado em exame de corpo de delito e comunicado à autoridade policial, e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

A exigência de constatação de estupro por exame de corpo de delito próprio e comunicação à autoridade policial visa a garantir que não haverá qualquer tipo de abuso da lei em virtude de lacunas causadas pela utilização de uma linguagem ambígua no dispositivo legal. Além disso, tem por objetivo coibir de maneira mais eficiente a violência contra a mulher, garantindo que o abusador seja identificado e punido, ou seja, que a impunidade seja combatida.

No entanto, é importante ressalvar que, objetivamente, não existe “aborto legal” no Brasil. O aborto é crime no Brasil – o Código Penal é bastante explícito com relação a isso – e, sendo um crime, não pode ser considerado um direito da mulher. O que existe, na verdade, é a ausência de punição para o crime de aborto em alguns casos – um deles sendo o de estupro. Portanto, dizer que o PL 5069 vai dificultar o “aborto legal” não é apenas uma imprecisão jurídica, mas uma invencionice deslavada.

5) O PL 5069 punirá os profissionais de saúde que realizarem aborto em caso de estupro ou que simplesmente informarem à vítima de violência sobre procedimentos abortivos previstos em lei

Mentira. Como esmiuçado acima, as alterações propostas no Código Penal não buscam modificar, de qualquer forma, a legislação com relação ao aborto em caso de estupro. Também não há qualquer previsão no PL 5069 que impeça que profissionais de saúde informem a mulheres vítima de violência sexual sobre os procedimentos médicos a serem adotados em caso de constatada gravidez por estupro.

O que o PL 5069 busca é impedir com que o atendimento médico a vítimas de violência sexual seja prestado de maneira desorganizada e caótica, algo que pode trazer danos gravíssimos – e, em alguns casos, até mesmo a morte – daquelas mulheres que foram vítima de estupro e, em decorrência dessa violência, podem ter engravidado. O PL 5069 tem por objetivo conscientizar ainda mais os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados a vítimas de violência sexual que seu papel é fundamental para que a mulher receba um tratamento mais humano e seguro.

6) O PL 5069 dá poder aos profissionais da saúde a estabelecerem quais medicamentos ou procedimentos são ou não abortivos

Mentira. A redação do PL 5069 propõe que seja acrescido ao art. 3º da Lei 12.845 um novo parágrafo, que estabelece:
4º Nenhum profissional de saúde ou instituição, em nenhum caso, poderá ser obrigado a aconselhar, receitar ou administrar procedimento ou medicamento que considere abortivo.

O propósito desse parágrafo não é dar aos profissionais de saúde qualquer autoridade irrevogável para definir o que é ou não é abortivo, mas reforçar seu direito inalienável à objeção de consciência. O Código de Ética Médica, por exemplo, assim prevê a objeção de consciência (grifo meu):
VII – O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.

7) O PL 5069 é uma agressão ao Estado laico, pois mistura valores religiosos e legislação

Mentira. Pode-se analisar todos os textos já propostos do PL 5069, desde o primeiro projeto ao substitutivo aprovado pela CCJC, bem como todos os argumentos e justificativas apresentados a favor do projeto: não há nenhum ponto que seja minimamente religioso, ou que interfira na laicidade do Estado, ou que privilegie oficialmente um credo religioso em detrimento de outros. Qualquer argumentação no sentido de desmerecer o PL 5069 como sendo anti-laico só pode ser tachada como uma peça de indesculpável desonestidade.

CONCLUSÃO

O Projeto de Lei nº 5069/2013, conforme substitutivo aprovado pela CCJC da Câmara dos Deputados, busca garantir um atendimento mais humano, mais digno e mais seguro para mulheres que tenham sido vítimas de violência sexual; busca também dar todo o apoio médico, social e psicológico que essas mulheres precisam para superar esse terrível trauma e levar os responsáveis por esse covarde crime à justiça, identificando-os e punindo-os exemplarmente.

As críticas levantadas ao PL 5069 não se baseiam na redação do próprio projeto, mas em afirmações mentirosas feitas com base em interpretações puramente ideológicas do projeto de lei. Basta uma procura rápida na internet para ver que praticamente todos os artigos de opinião contrários ao PL 5069 tentam atacá-lo por ser uma proposição inicial de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, ou por ter sido supostamente feito pela “bancada evangélica” – e, portanto, uma abominação religiosa que tenta sequestrar o Estado laico para interesses mesquinhos em detrimento das vítimas de violência sexual.

Longe de representar um retrocesso na legislação brasileira com relação aos direitos da mulher, o PL 5069 visa a garantir justamente que esses direitos possam ser exercidos de maneira inequívoca, de modo que a mulher vítima de violência receba todos os cuidados de que precise. Ademais, busca garantir que esse direito não seja abusado por parte de pessoas mal-intencionadas que, valendo-se da ambiguidade na linguagem da atual legislação, possam cometer crimes contra a vida dos mais frágeis de nossa sociedade: as crianças no ventre materno.

Blog Felipe Melo

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Cartão-postal da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé, na região central, amanheceu tomada por pichações favoráveis ao aborto, após ato realizado contra o Projeto de Lei 5.069/2013. 

Frases como “se o papa fosse mulher, o aborto seria legal” e “tire seus rosários dos meus ovários” estavam entre as pichações. No início da noite de anteontem, a manifestação contra o projeto começou na Avenida Paulista e terminou por volta das 21h30 na Praça da Sé. A Polícia Militar informou que 3 000 pessoas participaram do ato, enquanto a organização do evento estimou 15 000.

Segundo nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo, as pichações foram feitas após o término do ato. Portas e paredes foram pichadas. “Diariamente entram na Catedral centenas de pessoas de culturas e credos variados que são acolhidas fraternalmente. Por isso, lamentamos e repudiamos a pichação ocorrida na noite de 30 de outubro último”, informou a Igreja, em nota assinada pelo padre Luiz Eduardo Baronto, cura da Catedral Metropolitana, e pelo padre Helmo César Faccioli, auxiliar do cura. A nota destaca ainda o valor arquitetônico e artístico da Catedral da Sé e denominou a ação dos manifestantes como uma “provocação destrutiva”. “A liberdade de expressão, reivindicada historicamente pela Igreja Católica em nosso país, não justifica ato de vandalismo.”

Uma das organizadoras do protesto, a programadora cultural Jaqueline Vasconcellos, disse que o ato “não representa o pensamento da manifestação”. “Mas entendemos e nos solidarizamos com as mulheres que se manifestaram contra a instituição. Entendemos que a Igreja Católica é um instrumento do patriarcado”, afirmou. Jaqueline disse ainda não ser “contra nenhuma religião”.

Um boletim de ocorrência foi registrado no 8.º Distrito Policial (Brás) no fim da tarde de ontem. Até as 20h50, ainda não havia informações sobre a identificação de autores das pichações nem prisões. A limpeza das paredes e portas da Catedral da Sé está prevista para ser realizada hoje.

Estadão 

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O Projeto de Lei 5.069/2013, aprovado no último dia 20 na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, chega para a opinião pública envolto em controvérsias – dificilmente evitáveis quando a temática é aborto – e também em incompreensões, no sentido mais literal do termo. Por isso, vou começar por explicitar algumas coisas que o referido projeto de lei não visa:

Ele não dificulta o atendimento médico e psicológico a uma mulher (na verdade, a qualquer pessoa) que tenha sofrido violência sexual. Todos os artigos da Lei 12.845 que se referem a isso estão mantidos, e inclusive aperfeiçoados.

Ele não protege o estuprador. Pelo contrário: ele prevê os procedimentos que asseguram a caracterização do estupro, e que podem levar à prisão do responsável.

Ele mantém as exceções de punibilidade do aborto do atual Código Penal. O aborto em caso de estupro não passa a ser punido. O que se estabelece é que o estupro deve ser sempre denunciado, e realizados os exames de corpo de delito, o que somente vem em benefício da mulher que efetivamente tenha sido violentada, embora ninguém negue que esse possa ser um momento difícil.

Entre outros aspectos, o PL 5.069/2013 pune quem “induzir ou instigar a gestante a praticar aborto”. É totalmente contraditório argumentar contra ele apoiando-se em uma suposta “liberdade da mulher”, uma vez que é justamente essa liberdade que está sendo defendida. De fato, quem induz alguém a fazer algo desrespeita a sua liberdade. É muito frequente que grávidas que procuram o aborto relatem que estão sendo pressionadas, de uma ou outra forma: pela família, pelo pai da criança, pelo chefe do trabalho… Poderíamos mesmo dizer que constitui, em certas situações, um tipo específico de assédio moral.

Embora com frequência se argumente nesse sentido, o aborto não pode ser apresentado como um “direito da mulher”, porque há outra pessoa envolvida: o seu filho, que é sempre inocente. Mas há um importante direito da mulher que pode passar despercebido, que é o direito a não fazer um aborto. É esse direito que se protege ao se penalizar quem induz ou instiga.

O PL 5.069/2013 também faz importantes correções à Lei 12.845/2013. Essa lei tem uma formulação tão infeliz que o próprio governo reconheceu que havia nela problemas de ambiguidade redacional, tendo enviado ao Congresso o PL 6.022/2013, que a modifica. No seu encaminhamento, os signatários – os então ministros Alexandre Padilha, Eleonora Menicucci e José Eduardo Cardozo – expressavam que “o texto aprovado pelo Congresso Nacional contém algumas imprecisões técnicas que podem levar a uma interpretação equivocada de seu conteúdo e causar insegurança sobre a aplicação das medidas”.

Um dos termos ambíguos é a “profilaxia da gravidez”, expressão reconhecidamente inadequada, uma vez que gravidez não é doença. Com a modificação prevista, esse item fica substituído por “procedimento ou medicação, não abortivos, com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro”. A expressão “não abortivo” foi bastante questionada, mas na verdade é redundante, já que se visa a prevenção de uma gravidez, e não a eliminação de um filho já existente, mesmo que nas fases iniciais de seu desenvolvimento. Mais uma vez, é respeitada a mulher, que não é induzida a tomar medicamentos cujos efeitos desconhece.

Lenise Garcia, professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília, é presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

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A luta contra o aborto no Congresso Nacional obteve uma vitória na quarta-feira, 21, quando foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados o substitutivo do Projeto de Lei 5.069 de 2013, que modifica a Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (12.845/13). Se por um lado o resultado de 37 votos favoráveis e 14 contrários foi comemorado pelos defensores da vida, por outro, grupos feministas e pró-aborto logo se mobilizaram difundindo a informação de que tal projeto seria um retrocesso a fim de dificultar o atendimento a vítimas de estupro.

Diante dessas informações que logo se espalharam pelas redes sociais, a organização Vifam.org divulgou em sua página no Facebook um esclarecimento do Diretor de Campanhas de CitizenGO no Brasil, Guilherme Ferreira, sobre o tema.

“Vamos deixar uma coisa clara: o objetivo do PL 5069 não é dificultar o auxílio às vítimas de estupro. Não caiam nessa armadilha montada pelas feministas”, explica.

O Projeto de Lei, que tem como relator o deputado Evandro Gussi (PV-SP), criminaliza o anúncio de meios ou métodos abortivos e pune como crime quem induz, instiga ou auxilia em um aborto, com agravamento de pena para profissionais de saúde, que podem chegar a ser detidos por 1 a 3 anos. Também estipula o direito à objeção de consciência ao determinar que nenhum profissional de saúde ou instituição poderá ser obrigado a administrar procedimento ou medicamento que considere abortivo.

O projeto determina ainda que, no caso de gravidez resultante de estupro, o aborto não será punido caso a gravidez venha a ser constatada em exame de corpo de delito e o fato comunicado à autoridade policial. Este foi um dos tópicos que mais gerou discussão.

“Bancada fundamentalista, se dizem ‘defensores da vida’ mas votam contra as vítimas de violência”, criticou a deputada Erika Kokay (PT-SP) em seu Twitter.

Ao contrário do que presume a afirmação de feministas como Kokay, Guilherme Ferreira elucida em seu texto que o PL 5.069 “tem como objetivo corrigir a linguagem ambígua e vaga da lei cavalo de troia (12.845/13), que em vez de falar claramente em ‘estupro’ usa a expressão ‘relação sexual não consentida’”.

Ele cita a possibilidade de um texto legal ser interpretado por juristas ou advogados de forma a “torcer o sentido da lei” para favorecer determinada ideia. Diante disso, ressalta o contexto atual do Brasil, “onde os jovens têm se tornado cada vez mais egoístas e menos sensíveis a valores morais fundamentais, como o respeito à vida humana desde a concepção”.

“Quem pode garantir que, num momento de desespero, uma moça não poderia alegar que teve uma ‘relação sexual não consentida’ (porque bebeu demais e se deixou levar pelo momento, por exemplo) para se livrar da criança gerada em seu ventre?”, questiona.

Mesmo durante a votação do substitutivo na CCJ, na quarta-feira, esta questão foi alvo de críticas de alguns parlamentares, dentre os quais, membros do PT, PSOL, PSD, PCdoB e PTB. A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), por exemplo, afirmou que a proposta piora o que considerou ser uma conquista das mulheres, que é o atendimento às vítimas de estupro.

“A decisão sobre se ela (a mulher supostamente estuprada) quer ou não ir à delegacia deve ser da mulher, mas depois de ter seu corpo vilipendiado, nenhuma mulher pode ser obrigada a fazer um exame de corpo de delito”, disse.

No texto publicado na fanpage do Vifam, Ferreira explica ainda que “a mentira que as feministas estão espalhando se baseia, entre outras coisas, numa dificuldade (ou seria má vontade?) em fazer distinções básicas: se existe a alegação de que houve um crime, deve-se apresentar algo que prove que ele aconteceu”.

“Ora, o estupro é um crime. Logo, é necessário provar que ele ocorreu. Isso é muito diferente de simplesmente afirmar que a gravidez ocorreu em decorrência de uma ‘relação sexual não consentida’”, pontua.

Após a votação do projeto, que tem por autor o atual presidente da Câmara, o Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o relator Evandro Gussi ressaltou: Durante a sessão, várias pessoas compareceram ao plenário da CCJ com cartazes que traziam dizeres como: “Sou mulher, sou contra o aborto, sim ao PL 5.069/13”, “Sim à vida, Sim ao PL 5.69/2013”.

Entre os parlamentares que defenderam o Projeto de Lei, esteve a deputada Renata Abreu (PTN-SP), que deu um testemunho pessoas. Ela contou que médicos lhe ofereceram a opção de abortar quando tinha 17 anos. “Eu não tinha condições de saber as consequências daquele ato, e essa não deve ser uma prática”, disse a deputada ressaltando que a apologia ao aborto deve ser punida com maior dureza pela lei.

Para o representante da CitizenGO no Brasil, “as mudanças propostas pelo PL 5069 têm como objetivo proteger os nascituros do abuso mais grave que lhe poderia ser imposto: a impossibilidade de viver”.

“Não se resolve a consequência de um crime cometendo outro muito pior. O aborto significará sempre a opção pelo fracasso, pela maldade, por uma morte injusta. Mais uma vez, os autoproclamados paladinos da justiça e do progresso mostram que são mesmo uns mentirosos. Mentem para encobrir o grotesco daquilo que defendem: o assassinato de um inocente no ventre materno”, conclui Ferreira.

ACI

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A feminista Sara Winter, conhecida nacionalmente por participar de protestos a favor do aborto e participar de programas de TV defendendo a liberdade de decisão das mulheres sobre suas escolhas, publicou em sua página no Facebook dois relatos sobre mudanças significativas de opinião em relação aos temas que fazem parte dos principais debates na sociedade.

No primeiro artigo, Sara Winter expressa que após seu primeiro aborto, se arrependeu amargamente, e que após engravidar novamente, decidiu levar a gestação até o final e agora, é contra o aborto. Com o nascimento do filho, a feminista disse que decidiu também expor sua opinião contra a ideologia de gênero, que prega que uma pessoa pertence ao gênero que escolher, não ao qual nasceu.

Junto com a corajosa exposição de sua mudança de opinião sobre o aborto, Sara pediu perdão às pessoas que se sentiram ofendidas com sua postura ao longo dos anos sobre o tema: “Eu me arrependi de ter abortado e hoje peço perdão. Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto. Amanhã faz um mês que meu bebê nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo”, escreveu a feminista.

“A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher CONTRA O ABORTO. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou CONTRA O ABORTO.

Sobre a ideologia de gênero, Sara expressou o que parece ser o entendimento da maioria das pessoas sobre o tema: “Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de ‘eu sou mulher porque me sinto mulher’, eu não acredito e não apoio. Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis. ATENÇÃO AQUI: eu não tenho absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia possa mudar o gênero de alguém”, escreveu.

Em relação à forma de escrita adotada por muitos ativistas, Sara Winter destacou que é contra, pois sob um pretexto de inclusão, resulta na exclusão de outros: “Meu filho é filho. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o X (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar para as pessoas”, opinou.

Confira trechos do relato da feminista Sara Winter sobre o aborto:

EU ME ARREPENDI DE TER ABORTADO E HOJE PEÇO PERDÃO.

Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto.

Amanhã faz um mês que meu bebe nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo.

Eu ensaiei este texto milhares de vezes durante meses na minha mente e talvez ele não saia tão brilhante como eu gostaria que saísse, mas o mais importante que gostaria de que chegasse a vocês é que, por favor, mulheres que estão desesperadas para abortar, pensem muito, eu me arrependi muito, não quero o mesmo destino pra vocês.

Eu sou feminista e sempre serei. Isso significa que eu quero e luto pra que mulheres tenham os mesmos direitos e acesso a políticas públicas específicas (…)

Um dos maiores problemas que tive contato com o feminismo nesses meus 3 anos e meio de militância foi o INCENTIVO AO ABORTO.

Não estamos falando de pessoas que militam para que o aborto seja legalizado, estamos falando aqui, de mulheres que organizam grupos online para DISTRIBUIÇÃO DE CYTOTEC (misoprostol – droga abortiva proibida no Brasil). Estamos falando de mulheres brancas e de classe média que se unem para comprar essa droga para outras mulheres, inclusive, meninas menores de idade. Estamos falando de mulheres que incentivam o abortamento e acreditam que o método é uma forma de empoderamento da mulher.

Eu caí nessa ladainha. Eu quase morri.

Uma feminista me deu a droga, e eu num momento de desespero, abortei. A mesma feminista sequer me avisou sobre o pós procedimento, mais conhecido como CURETAGEM. Não me deu qualquer suporte emocional, qualquer ombro amigo. Dez dias depois eu sangrei até quase morrer e tive sequelas gravíssimas.

Ironia do destino ou não, quem me ajudou foi um HOMEM que de pró feminista não tinha nada.

Eu não estou falando que toda feminista faz isso, veja bem, mas muitas fazem e essas são a escória irresponsável do movimento e que na minha opinião deveriam ser presas por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

Isso não aconteceu apenas comigo, isso acontece todos os dias.

O aborto clandestino não é seguro.

Eu recebi um laudo médico de que se eu desejasse engravidar novamente teria de fazer ANOS E ANOS de tratamento. Fiquei arrasada, um arrependimento terrível tomou conta de mim (…) 

Sete meses depois de abortar eu engravidei novamente. Essa foi a maior felicidade da minha vida. Mesma sabendo que o progenitor não iria me ajudar com absolutamente nada, Deus me deu uma segunda chance.

Infelizmente por conta da aborto meses antes, minha gravidez foi de alto risco nos primeiros meses. O medo de perder meu bebê me assombrava todos os dias. Tive sangramentos, tive que ficar de repouso por dias, interromper todas as minhas atividades, foi um verdadeiro martírio.

O tempo todo eu pensava “porque aquela feminista que me deu cytotec não me falou que eu poderia morrer tomando isso?”, se eu que sou ativista feminista e tenho acesso a internet era completamente ignorante no assunto, imaginem mulheres que não tem esse mesmo privilégio?

Eu escrevi algumas vezes isso no meu perfil pessoal e fui atacada por feministas que me chamaram de pró vida, e disseram que a decisão foi minha de abortar e que eu estou sujando o movimento contanto isso. Mas as pessoas precisam saber da verdade. O feminismo deveria se concentrar mais em salvar mulheres do que colocar a vida delas em risco.

(…)

A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher CONTRA O ABORTO. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou CONTRA O ABORTO. (…)

Para as pessoas que não tem um pingo de vergonha na cara e tem me mandado mensagens e comentários chamando meu filho de ESTUPRADOR, eu imploro que parem. Uma criança não tem nada a ver com as atitudes ou passada da mãe. PAREM. Meu filho merece todas as energias positivas do mundo e merece crescer de maneira saudável fisicamente e mentalmente. Não façam mal a ele.

Para todas as pessoas que eu possa ter vindo a ofender sobre o assunto de aborto, eu peço, sem qualquer ressentimento: me perdoem.

Sara Winter, 14 de Outubro de 2015.

 

Confira a íntegra do relato dela sobre a ideologia de gênero:

MEU FILHO É XY E SOU MUITO FELIZ COM ISSO.

Algumas pessoas têm comentado aqui na page sobre o que eu acho da Teoria de gênero.

Quero deixar claro que há mais de 1 ano eu mudei minha concepção de gênero.

Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de “eu sou mulher porque me sinto mulher”, eu não acredito e não apoio.

Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis.

ATENÇÃO AQUI: eu não tenha absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia posso mudar o gênero de alguém.

Cada pessoa é livre para acreditar no que quiser e eu acredito nisso. E se pessoas transexuais se sentem melhor e mais confortável assim, pois que assim sejam e merecem respeito e segurança, mesmo que eu ou qualquer outro não acredite na teoria de gênero.

Não se “vira” mulher quando se passa batom, coloca silicone e começa a falar fino. Ser mulher é MUITO MAIS DO QUE ISSO. Assim, como duvido muito que uma mulher que coloque roupas largas e corte o cabelo terá privilégio que homens tem, como ganhar um salário 30% maior, tem mais segurança na rua…

Portanto meu filho é filhO. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o X (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar pras pessoas.

Sobre roupas e brinquedos do meu filho, eu pretendo deixar ele escolher tudo isso. Quer usar azul? Use. Quer usar rosa? Use. Quer usar roxa, laranja, verde, amarelo, vermelho? Use. E brinque com o que quiser

Eu não acredito que a cor da roupa dele vá influenciar em sua identidade de gênero ou orientação sexual. Criança tem que brincar e deixar a criatividade fluir, tem que ser criança.

Edit: Eu não comecei a pensar assim depois que tive meu filho, há mais de um ano eu não acredito em teoria de gênero, mas nunca comentei publicamente pois eu tinha MEDO de retaliação das outras feministas. Hoje, não tenho mais.

 

Facebook da Sara: https://www.facebook.com/sarawinter13?fref=nf

 

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Grandes lucros: esta é a única razão por trás do comércio de órgãos fetais realizado ilegalmente pela organização abortista norte-americana Planned Parenthood. A tentativa da rede de clínicas de aborto de justificar-se dizendo que o tráfico macabro servia “para o bem do progresso científico” e “para curar crianças doentes” desabou como um gigante com pés de barro depois das denúncias de dois cientistas norte-americanos: Bill Cassidy, médico, senador pelo Estado da Louisiana, e David Prentice, professor de genética médica e molecular e vice-presidente e diretor de pesquisas do Instituto Charlotte Lozier.Um artigo escrito pelos dois cientistas no Washington Times aponta que os tecidos de bebês abortados não são destinados nem ao transplante para o tratamento de doenças e lesões, nem ao desenvolvimento de vacinas, nem à pesquisa em biologia.

Como prova, Cassidy e Prentice rebobinam a fita da história até a década de 1920. Na Itália e no Reino Unido, registravam-se naquele tempo os primeiros transplantes de tecidos fetais. Uma década mais tarde, a prática também desembarcou nos Estados Unidos para tratar a diabetes. Tentativas que, escrevem os dois cientistas, “falharam”.E falharam também as operações tentadas em 1991 na União Soviética e na China com a mesma finalidade. Das 1.500 pessoas com diabetes submetidas a esses tratamentos, só 2% responderam positivamente.

Hoje nem sequer se tenta mais: o diabetes é mantido mais efetivamente sob controle através dos tratamentos com insulina e medicamentos. Algum sucesso foi alcançado ainda graças a células-tronco adultas, que não implicam envolvimento algum de bebês abortados.

Outra área que demonstra a inconsistência da tese da Planned Parenthood é a das doenças hepáticas. Entre 1960 e 1990, recordam os dois cientistas, houve numerosas tentativas de transplante de fígado fetal e timo, mas os resultados nos pacientes ficaram aquém das expectativas. Novamente, foram obtidos bons resultados a partir de células-tronco adultas, eficazes inclusive quando o paciente ainda está no útero.

Um período mais curto de tempo, 1988-1994, mostra que nem a doença de Parkinson pode ser curada através dos tecidos de bebês abortados. 140 pacientes submetidos a esse tipo de transplante, após um inicial otimismo, sofreram “resultados trágicos”, como documentado por um artigo do New York Times em 2001. Os médicos descreveram pacientes se contorcendo com movimentos incontroláveis, a ponto de se falar de “um verdadeiro pesadelo”. Por outro lado, uma pesquisa de 2012 mostrou os efeitos benéficos das células estaminais adultas e dos tratamentos homeopáticos sobre o mal de Parkinson.

Quanto às vacinas, Cassidy e Prentice admitem que, nos anos 1940, eram usados tecidos fetais por serem o único tecido humano que, na época, se sabia como cultivar em laboratório. Mas a pesquisa tem progredido ao longo dos anos e hoje é possível produzir vacinas mediante outros tipos de células, mais fiáveis ​​e com técnicas de cultura mais simples, tais como as vacinas contra a poliomielite.

“Nenhum novo tecido fetal é necessário para produzir linhas celulares para essas vacinas, nem hoje, nem no futuro”, afirmam autoridades médicas como as dos Centros de Controle de Doenças. Corrobora esse testemunho o fato de que nenhum tecido fetal foi utilizado para a nova vacina contra o vírus do ebola, cuja eficácia foi confirmada em 31 de julho de 2015 na revista Lancet.

“Continuam dizendo em alta voz que o tecido fetal serve para estudar doenças ou para o progresso científico, mas é significativo que essas declarações não citem nenhum resultado específico: só promessas vagas, ainda agarradas a uma ciência antiquada”, escrevem Cassidy e Prentice, argumentando também que as células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), ou seja, as que são geradas artificialmente, fornecem uma fonte ilimitada de células para a pesquisa e podem ser produzidas a partir do tecido de qualquer ser humano, sem danos para o doador. A descoberta desse tipo de células estaminais é do prof. Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto, no Japão, e lhe valeu o Prêmio Wolf e o Prêmio Nobel, ambos de medicina.

À luz desses dados, a Planned Parenthood continua a perder apoio nos EUA. Ohio foi mais um Estado que, nas últimas horas, aprovou uma lei que retira os fundos destinados anteriormente à grande indústria do aborto. É mais um passo em direção ao verdadeiro progresso – e contra a mentira.

Por Federico Cenci

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Ativistas do aborto atacaram durante a noite do dia 12 de setembro a Catedral de Jesus Bom Pastor, localizada na Diocese de San Martín – sufragânea da Arquidiocese de Buenos Aires (Argentina). Eles picharam as imagens e as paredes da fachada do templo.

Segundo informou a Arquidiocese argentina, na página do Facebook da Catedral, no último sábado, “no horário da Missa das 19 horas (hora local), um grupo organizado tentou entrar no templo realizando um ato de vandalismo”.

Isto ocorreu no contexto de algumas manifestações que os ativistas pró-aborto realizaram durante esse dia pelas ruas da cidade.

“Como não puderam entrar no templo – indicou a Arquidiocese –, os ativistas se manifestaram pichando toda a fachada da Igreja”.

Entre os danos causados por este grupo, desenharam em cima de uma imagem da Virgem Maria e picharam nas paredes algumas frases, como por exemplo “Deus não existe” e “Aborto legal”.

ACI