As razões apresentadas por este ex protestante são inteligentes e fiéis à linha de raciocionio da fé católica.

Sinceramente não entendo como os protestantes mais “estudados” não são capazes de perceber isso como o Dave percebeu.

Sugiro que vc leia todas; embora longo, é de uma imensa riqueza e nos ajuda a perceber melhor porque não tem sentido ser protestante e que renúncia da verdade se faz quando se segue a Lutero ao invés de Cristo na Igreja fundada por ele.

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Depois de se enveredar na busca pela verdade, Dave Armstrong é recebido na Igreja Católica, em 1992 junto com sua esposa Judy. Eis alguns motivos porque deixou o protestantismo.

  1. A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, Apostólica) e possui a moralidade cristã mais profunda e sublime: espiritual, social moral, e filosófica.
  2. Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).
  3. Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia “somente a fé”. É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia, falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico e relativístico. Essas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a “teoria” do Protestantismo).
  4. O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17, 20-23) (Rm 16, 17) (1 Cor 1, 10-13).
  5. A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o mundo (Jo 17, 23).
  6. Por causa do Catolicismo se unificou a visão Cristã completamente do sobrenatural.
  7. O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).
  8. O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática, que é centralizada no papado.
  9. O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.
  10. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.
  11. O Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal” que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.
  12. Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra a igualdade e o Cristianismo universal.
  13. A Cristandade católica unificada – antes do século XVI não tinha sido infestada pelas trágicas guerras religiosas.
  14. O Catolicismo retém os elementos do mistério, do sobrenatural e do sagrado no Cristianismo, se opondo assim à secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.
  15. O individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, deixando o “quadro público” estéril de influência Cristã.
  16. A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometerem, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega a responsabilidade estatal e cívica.
  17. O Protestantismo se apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um fundador. Assim que dois ou mais destes se contradizem um ao outro, o erro está presente).
  18. Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em colocar os pastores num pedestal muito alto. Por causa disso, congregações evangélicas experimentam uma severa crise, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.
  19. O Protestantismo, devido à falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje, 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.
  20. O Catolicismo retém a Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica. Era o critério da verdade usado pelos primeiros Cristãos.
  21. Muitos protestantes levam uma visão escura em geral da história Cristã, especialmente os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Essa ignorância e hostilidade conduzem ao relativismo teológico, ao anticatolicismo, e a um constante processo desnecessário de “reinventar a roda”.
  22. O Protestantismo no início era anticatólico e permanece assim até os dias atuais. Isso está obviamente errado e é antibíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então – logicamente – o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é antiprotestante.
  23. A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (At 15) o qual definido, desenvolveu a doutrina Cristã e os demais concílios.
  24. A maioria dos protestantes não tem bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblica (1 Tm 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.
  25. O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. A doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou Z, não tem nenhuma Tradição protestante unificada.
  26. O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a “restauração do puro”, “primitivo” Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um “parasita” do Catolicismo.
  27. A noção protestante da “igreja invisível” também é moderna na história do Cristianismo e estranho à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então é falso.
  28. Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar “cultos”), eles dizem “a Igreja ensinada”. . . mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.
  29. O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial na América protestante) no qual invariavelmente o homem centralizou “cultos” como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Ciência Cristã etc.
  30. A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (como no magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensarem que eles têm uma linha direta com Deus. Basta uma Bíblia, o Espírito Santo e uma mentalidade individual. Não têm nenhuma segurança e garantia em dizer que são “infalíveis” sobre a natureza do Cristianismo.
  31. As “técnicas” de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivaram diretamente do texto da Bíblia. Algumas técnicas se igualam e se assemelham à lavagem cerebral.
  32. O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e pastores é truncado e abreviado, é individual e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.
  33. O protestantismo separa profundamente, a vida transformada no arrependimento para uma disciplina radical. “Um próprio ditado” luterano chama isso de “graça barata.”
  34. A ausência de uma idéia de submissão a uma autoridade espiritual no Protestantismo caiu no meio político onde as idéias de “liberdade” pessoal, “propriedade”, e “escolha” tem agora, uma extensão de dever cívico.
  35. O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias de altar, e “espaço sagrado” são preservadas. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, como “ginásios”. A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que suas próprias igrejas. Os protestantes, são viciados freqüentemente pela mediocridade na avaliação de arte, música, arquitetura, drama, imaginação, etc.
  36. O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Esse é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos e não pode ser despedido assim ligeiramente.
  37. O Protestantismo tende a opor matéria e espírito, enquanto favorecendo o posterior, é um pouco Gnóstico nesta consideração.
  38. O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) ( Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18)
  39. O Protestantismo limita ou descrê no sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção de que a matéria pode ser veículo da graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeitam todos os sacramentos.
  40. Os Protestantes excessivamentes desconfiam da carne (“carnalidade”), freqüentemente caem no fundamentalismo, um legalismo absurdo não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.
  41. Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de “espiritual” e “carnal”, como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos os pecadores são, no final das contas, espirituais.
  42. O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.
  43. A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um símbolismo que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26, 26-28) (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença.
  44. O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19, 4-5) (1 Cor 7, 14,39) (Efésios 5, 25-33).
  45. O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).
  46. O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (1 Cor 7, 8; 7, 27 ; 7, 32) (Mt 19,12).
  47. O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (At 8,18) (Hb 6, 2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.
  48. Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 2, 37-39; 16,15; 16, 33; 18,8) (1Cor 1,16) (Cl 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.
  49. A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mc 16,16) (Jo 3,5) (At 2,38; 22,16) (Rm 6,3-4) (1 Cor 6,11) (Tt 3,5).
  50. Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 6,13) (1 Cor 12,9,30) (Tg 5,13-16).
  51. O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gen 2,24) (Ml 2,14-16) (Mt 5,32) (Mt 19,6,9) (Mc 10,11-12) (Lc 16,18) (Rm 7,2-3) (1 Cor 7,10-14,39).
  52. O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 1,28; 28,3; 127,3-5).
  53. O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio à Tradição Cristã universal. (Gn 38,8-10; 41,52 (Lv 26, 9) (Dt 7,14) (Rt 4,13) (Lc 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga.
  54. O Protestantismo principalmente com sua asa liberal, em 1930, aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal e da Bíblia. (Ex 20,13) (Is 44,2; 49, 5) (Jr 1,5; 2,34) (Lc 1,15,41) (Rm 13,9-10).
  55. O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permite mulheres como pastoras (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e da Bíblia (Mt 10,1-4) (1 Tm 2,11-15; 3,1-12) Tt 1,6).
  56. O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formal e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gn 2,18-23) (1 Cor 11,3-10) e na Tradição Cristã.
  57. Atualmente o Protestantismo nega com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (1 Cor 11,3) (Ef 5,22-33) (Cl 3,18-19). Isso também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12) (Gl 3,28) (Ef 5,21).
  58. O Protestantismo liberal (notavelmente o Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o “matrimônio” entre sí, sendo contrário a antiga Tradição Cristã universal, e à Bíblia (Gn 19,4-25) (Rm 1,18-27) (1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.
  59. O Protestantismo liberal aceitou métodos críticos” mais altos” de interpretação bíblica que conduzem à destruição da reverência Cristã tradicional.
  60. Muitos protestantes liberais jogaram fora várias doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres etc.
  61. Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.
  62. O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwingli, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma “natureza de pecado”. O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. Retém ainda, a natureza de algum homem bom, embora ele tenha uma tendência para pecar (“concupiscência”).
  63. O Protestantismo clássico e o Calvinismo de hoje põem Deus como o autor do mal. Eles alegam supostamente que os homens fazem o mal e violam seus preceitos sem ter qualquer vontade livre para fazer. Isso é blasfemo, e torna Deus em um demônio.
  64. No Protestantismo e pensamento Calvinista, o homem não tem livre vontade para escolher entre o bem e o mal. Quando eles pecam, é porque Deus os predestinou ao inferno, embora eles não tenham nenhuma escolha!
  65. O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos
  66. O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 12,28) (Lc 10,27) (Jo 20,24-29) (At 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e muitos outros grandes pensadores.
  67. O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isso corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia e a Tradição.
  68. Outros protestantes por exemplo, muitos batistas, negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os Apóstolos).
  69. O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possui nenhuma autoridade coletiva, assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindicam ter “apóstolos” ou “profetas” entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.
  70. O Protestantismo especialmente o pentecostalismo, tem uma fascinação imprópria para o “fim do mundo” muita tragédia humana é o resultado de tais falsas profecias.
  71. A ênfase do pentecostalismo conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas e econômicas aqui na terra.
  72. O Pensamento protestante separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias (divisão em dois) são simplesmente complementares em lugar do contraditório.
  73. O Protestantismo se contradiz a Bíblia indo contra aos sacramentos.
  74. O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.
  75. O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.
  76. O Protestantismo separa a Bíblia da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.
  77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.
  78. O Protestantismo é contra a Tradição, sendo que ela é obra do Espírito Santo.
  79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual.
  80. O Protestantismo (especialmente Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mt 5,17-19) (Mc 7,8-11) (Lc 24,27,44) (Jo 5,45-47).
  81. O Protestantismo impõe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.
  82. O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).
  83. O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).
  84. O Protestantismo descarta a reverência dos santos. A Teologia católica não permite adoração dos santos na mesma moda como é dirigida para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados.
  85. Muitas dianteiras de protestantes pensam que o Espírito Santo só fala com eles, e não com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!
  86. Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença (“sola fide “).O Calvinismo com seu Deus cruel, os homens foram virados para uma tal extensão que eles se tornaram unitários (como na Nova Inglaterra). Muitos fundadores de cultos recentes partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, O Modo Internacional, etc.).
  87. O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os evangelistas de televisão).
  88. O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama à fidelidade em lugar de ir para o “sucesso”, não estatísticas lisonjeiras.
  89. O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.
  90. O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc.
  91. O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Tudo em “nome-disto-e-reivindicação-daquilo” movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.
  92. O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal são buscados mais que piedade, e são vistos como uma prova do favor de Deus, como o puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.
  93. O protestantismo crescentemente não tolera perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente. em seus seminários e faculdades.
  94. O protestantismo tolera heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.
  95. Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeitas aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.
  96. Também as seitas anteriores aos pentecostais, ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.
  97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo religioso.
  98. “Pecar”, em algumas denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológico ou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.
  99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, são claramente católicas em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.
  100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.
  101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) ( Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras.
  102. A sola scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para a Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.
  103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola scriptura.
  104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em (1 Cor 11,2) (2 Ts 2,15, 3,6) (Cl 2,8). Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana com a Tradição que os próprios Apóstolos deixaram aos sucessores.
  105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas.
  106. Em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia eram originalmente orais (por exemplo, todo o ensino de Jesus) – Ele não escreveu nada.
  107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a Tradição. (Mt 15,3,6) (Marcos 7,8-9,13) Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.
  108. Tradição cristã, apostólica (Lc 1,1-2) (Rm 6,17) (1 Cor 11,23 15,3) (Jd 1,3), ou Tradição Cristã “receptora” acontece em (1 Cor 15,1-2) (Gl 1,9,12) (1 Tess 2,13).
  109. Os conceitos de “Tradição”, “evangelho”, “palavra de Deus”, “doutrina”, e “a Fé” são essencialmente sinônimas, e tudo é predominantemente oral. (2 Ts 2,15; 3, 6) (1 Ts 2,9,13) (Gl 1,9) (At 8,14). Se Tradição é uma palavra suja,como se afirma no protestantismo, então assim é o “evangelho” e “palavra de Deus!”
  110. São Paulo, em (1 Tm 3,15) põe a Igreja sobre a Bíblia como coluna e fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.
  111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em (2 Tm 3,16). O Catolicismo concorda em grande parte para estes propósitos, mas não exclusivamente, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de “Bíblia”, o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé.
  112. O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a Sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.
  113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em “bibliolatria”, quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a revelação para eles, está somente no Alcorão.
  114. O Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) eram históricos, como era a oração dos apóstolos. Então, a tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram que sola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma “tradição”.
  115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas a arte sagrada, eram os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.
  116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina) e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.
  117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordariam entre si, pois existem a multiplicidade de denominações.
  118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a Tradição. É necessário então falar na Igreja Católica, ela é a que evita a confusão, o erro, a anarquia e a divisão.
  119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante. As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.
  120. O Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., o Concílio de Cartago provou que a Bíblia não está autenticada, como acredita o Protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.
  121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros “Deuterocanônicos” que os protestantes chutaram para fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo que aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.
  122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isso é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isso peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável com a Igreja católica por ter decidido o Cânon e por preservar a Bíblia intacta durante 1400 anos.
  123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 14,18) (Is 66,18,21) (Ml 1,11) (Hb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcede espaço e tempo.
  124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isso. A Igreja é o “Corpo” de Cristo, um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpada e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.
  125. O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 5,20; 7,20-24) (Rm 2,7-13) (1 Cor 6,11).
  126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46) (Lc 18,18-25) (Jo 6,27-29) (Gl 5,6) (Ef 2,8-10) (Fl 2,12-13; 3,10-14) (1 Ts 1,3) (2 Ts 1,11) (Hb 5,9) (Jd 1,21) Essas passagens também indicam que a salvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.
  127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27) (Rm 2,6) (1 Cor 3,8-9).
  128. Os protestantes têm convicção de que aceitando Jesus como Salvador já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensinam (Fl 3,11-14) (Hb 4,1) (Tt 1,2) (1 Ts 5,8) ( Tt 3,7) (Mt 25,1-13) onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.
  129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a “salvação”. Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: (1 Cor 9,27) (Gl 4,9; 5,1,4) (Cl 1,22-3) (1 Tm 1,19-20; 4,1; 5,15) (Hb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15).
  130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja Católica não ensina que ninguém é salvo através de trabalhos a parte, porque a fé e obras são inseparáveis. Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente estava na realidade condenada pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.
  131. O Protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (At 19,18) (Tg 5 15-16) (Ne 9,2) (Ne 1, 6). (Jo 3,6).
  132. O Protestantismo descrê na penitência ou castigo temporal para perdoar pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia por exemplo, (Nm 14,19-23) (2 Sm 12,13-14) (1 Cor 11,27-32) (Hb 12,6-8).
  133. O Protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrer com Cristo: (Mt 10,38; 16,24) (Rm 8,13,17) (1 Cor 12,24-6) (Fl 3,10) (1 Pd 4,12,13).
  134. Igualmente, o Protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ou sofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, (Ex 32,30-32) (Nm 16,43-8; 25,6-13) (2 Cor 4,10) (Cl 1,24) (2 Tm 4,6).
  135. O Protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitência, apesar de evidências suficientes na Bíblia: (Mq 7, 8-9) (Ml 3,1-4) (2 Mc 12, 39-45) (Mt 5, 25-6; 12,32) (Lc 16,19-31) (1 Pd 3,19-20) (1 Cor 3,11-15) (2 Cor 5,10).
  136. O Protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e Jo 20,23). Isso não é diferente do que São Paulo fez em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5) (2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la, “joga-se fora o bebê com a água de banho”.
  137. O Protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição à Tradição Cristã e à Bíblia (Tb 12,12) (2 Mc 12, 39-45) ( 2 Tm 1, 16-18). Já no primeiro século, da Era Cristã, a prática de orar pelos mortos já era registradas em muitas inscrições gravadas nos túmulos de santos cristãos e mártires da fé.
  138. O Protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30) (1 Cor 15, 29) (Mt 17, 1-3; 27,50-53) eles podem interceder por nós (2 Mc 15,14) (Ap 5, 8; 6, 9-10).
  139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da confirmação Bíblica e a Tradição Cristã (Mt 18,10) (At 12,15) ( Hb 1,14) (Ap 8, 3-5).
  140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Ap 1,4; 5,8; 8,3-4) (Zc 1,12-13) (Os 12,5) (Gn 19, 17-21).
  141. O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: (Gn 3,15) (Lc 1,28) (“cheia de graça” interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa “sem pecado”); Maria representando a Arca da Aliança (Lc 1,35) (Ex 40,34-8) (Lc 1,44) (2 Sm 6,14-16) (Lc 1,43) (2 Sm 6,9) A Presença de Divina requer santidade extraordinária) pois Deus não habitaria no meio do pecado.
  142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a suposição improvável. (Henoc em Gn 5,24 e Hb 11,5) (Elias em 2 Rs 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) (“Êxtase” em 1 Ts 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).
  143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã e o acordo unânime dos fundadores protestantes Lutero, Calvino, Zwingli, etc.
  144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (João 19, 26-27) “Veja a mulher do Céu” (Ap 12, 1,5,17). Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e as orações dela são de grande efeito para nós. (Ap 5,8; 8,4; 6,9-10).
  145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e da forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja. Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: (Mt 16,18-19) (Lc 22,31-2) (Jo 21,15-17) são as passagens “papais” mais diretas. O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Mc 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (At 2,37-8,41). Ele faz o primeiro milagre na Igreja (At 3,6-8), profere o primeiro anátema (At 5,2-11), é o primeiro a ressuscitar um morto (At 9,40-41), o primeiro a receber os Gentios (At 10,9-48), O nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes). Essas são algumas evidências que destacam Pedro dos outros Apóstolos.
  146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isso é inegável. Nenhum protestante imparcial teve a coragem e a ousadia de contestar tudo isso, pois só o que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se herdou destes numa sucessão ininterrupta da Igreja Católica, tem foros de verdade revelada, portanto digna de fé.
  147. O Protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica a parte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os Valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditam.
  148. Os Católicos têm o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia sócio-econômica-política, uma mistura de elementos “progressivos” e “conservadores” distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. O Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.
  149. O Catolicismo tem a melhor filosofia cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro. Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, “todas juntas.” Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!
  150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos a Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.
A Capa revela a intenção da reportagem.

Em enérgica resposta a uma reportagem da revista socialista italiana Panorama, que apresenta as atividades homossexuais de três supostos sacerdotes –um deles não italiano–, o Vicariato de Roma (Itália) assinalou esta sexta-feira que os sacerdotes que são homossexuais deveriam sair à luz e pensar seriamente em deixar o sacerdócio.

O comunicado publicado no jornal Avvenire assinala que “quem realizou esta reportagem afirma ter freqüentado alguns sacerdotes homossexuais e ter documentado seu comportamento com uma câmara escondida”.

“A finalidade do artigo é evidente, criar o escândalo, difamar a todos os sacerdotes ,  desacreditar a Igreja–e deste modo– fazer pressão contra aquela porção da Igreja definida por eles como ‘intransigente, que se esforça por não ver a realidade’ dos sacerdotes homossexuais”.

O Vicariato de Roma assinala logo que “os fatos relatados não podem deixar de suscitar dor e desconcerto na comunidade eclesiástica de Roma, que conhece de perto os seus sacerdotes não pela ‘dupla vida, mas com uma ‘vida só’, feliz e alegre, coerente com a vocação, entregue a Deus e ao serviço das pessoas, esforçada em viver e testemunhar o Evangelho e modelo de moralidade para todos”.

Estes esforçados e coerentes homens “são os mais de 1 300 sacerdotes de nossas 336 paróquias, oratórios, das múltiplas obras de caridade, dos institutos de vida consagrada e das outras realidades eclesiásticas operantes nas universidades, no mundo da cultura, nos hospitais e nas fronteiras da pobreza e da degradação humana, não só em nossa cidade mas também em terras longínquas e em condições muito pobres”.

Seguidamente assinala que “quem conhece a Igreja de Roma –onde vivem também centenas de outros sacerdotes provenientes de todo o mundo para estudar na universidade, mas que não são do clero romano nem estão envolvidos na pastoral– não se encontra nem mesmo minimamente ante a realidade do comportamento daqueles de ‘dupla vida’, que não entenderam o que é o ‘sacerdócio católico e não deveriam chegar a converter-se em sacerdotes”.

“Saibam que ninguém os obriga a seguir sendo sacerdotes, desfrutando apenas dos benefícios. O coerente seria que saiam ao descoberto. Não queremos seu mal mas não podemos aceitar que por seus comportamentos se enlode a venerabilidade de todos os outros”,
precisa o texto.

Ante fatos similares, continua, “aderimos com convicção ao que o Santo Padre Bento XVI  repetiu muitas vezes nos últimos meses: ‘os pecados dos sacerdotes’ reclamam a todos a conversão do coração e da vida assim como ser vigilantes e não ‘minar a fé e a vida cristã, atacando a integridade da Igreja, debilitando sua capacidade de profecia e testemunho, manchando a beleza de seu rosto’”.

“Este Vicariato –conclui– está empenhado em perseguir com rigor, segundo as normas da Igreja, todo comportamento indigno da vida sacerdotal”.

A Igreja da Inglaterra decidiu, no dia 12 de julho, depois de uma votação apertada, que as mulheres podem ser consagradas como bispos, como já ocorre em outras Igrejas anglicanas.

Ainda que a decisão deva ser referendada dentro de um ano por outro Sínodo similar, trata-se de uma vitória que marca um ponto de inflexão importante dentro da história da Igreja da Inglaterra. O Sínodo rejeitou as “soluções” conciliadoras entre ambas tendências propostas pelos arcebispos de Canterbury e York, Rowan Williams e John Sentamu.

Esta decisão levanta obstáculos ulteriores ao diálogo ecumênico, como reconheceu Dom Brian Farrell, secretário do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.

Outra consequência, que Dom Farrell matiza prudentemente, poderia ser a aproximação à Igreja católica de alguns grupos contrários à ordenação de mulheres, como já ocorreu nos estados Unidos e na Austrália.

De fato, o reverendo  David Houlding, importante membro do Grupo Católico do Sínodo, afirmou, como informa ICN, que os chamados “tradicionalistas” estão ficando “sem opções”, e que logo deverão tomar “decisões duras” sobre seu futuro.

“Eu fico na Igreja da Inglaterra até o momento em que me expulsem. Não sairei voluntariamente, irei se for obrigado. Quanto mais isso procede da maneira atual, maior é a sensação de que a porta está se fechando”, afirmava Houlding.

Dom Farrell afirma que é difícil prever movimentos nesse sentido, já que todos os “tradicionalistas” são próximos da Igreja católica. Em todo caso, reiterou, a Santa Sé “seguirá adiante” com o diálogo ecumênico.

O Sínodo anglicano de York aprovou a ordenação de mulheres bispo, decisão que está se impondo paulatinamente em toda a Comunhão Anglicana, contra o parecer das comunidades chamadas tradicionalistas. Esta decisão pode ser considerada firme, ainda que a votação definitiva será somente em 2012. Pode haver alguma mudança ou essa decisão é definitiva?

Dom Brian Farrell: o Sínodo que acaba de ser celebrado em York é o Sínodo da Igreja da Inglaterra e não possui autoridade fora daquele país, nem sequer no País de Gales ou na Escócia. A Comunhão Anglicana está composta por 38 províncias independentes, das quais a Inglaterra é uma. Várias províncias já têm bispos mulheres. Tratava-se no Sínodo de introduzir a legislação que permita isso na Inglaterra e certamente o processo continuará, porque a maioria quer isso.

Uma das grandes “derrotas” deste Sínodo foi a da solução de compromisso proposta pelos arcebispos de Canterbury e de York. Muitos analistas, depois da votação, acreditaram que a comunhão entre anglicanos estava rompida. É assim?

Dom Brian Farrell: A situação é muito complexa e até paradoxal. Se se tivesse aceitado o compromisso, se estaria diante de uma situação na que, por exemplo, uma paróquia ou um grupo poderia rejeitar a autoridade de seu bispo diocesano mulher e colocar-se sob a autoridade de outro bispo homem. Assim, essa paróquia não estaria em comunhão com as outras paróquias da mesma diocese. De certa forma isso seria m cisma estrutural, ainda que não se chame assim..

Agora, neste momento, esse modo de proceder não é possível, e a paróquia tem somente a opção de ficar em comunhão com seu próprio bispo ou sair da Igreja da Inglaterra. Falando com precisão, isso ocasionaria a perda de membros, mas não um cisma dentro da igreja da Inglaterra.

O Vaticano, em encontros anteriores, tinha advertido que a decisão de consagrar bispos mulheres comprometia o diálogo ecumênico com a Igreja católica. Qual é a situação atual do diálogo, depois da decisão do Sínodo?

Dom Brian Farrell: Todas as Igrejas do primeiro milênio, católica, orientais e ortodoxas afirmaram que somente homens podem ser ordenados. Essas Igrejas vêem a ordenação da mulher como um abandono ilegítimo da Tradição autêntica.

Pelo que se refere ao diálogo ecumênico, como se disse anteriormente, algumas províncias anglicanas possuem há algum tempo mulheres bispos e o diálogo continuou.

Naturalmente, o diálogo deve tratar dessa situação e reconhecer que se criou um obstáculo enorme para a consecução da finalidade do diálogo em si, que seria a comunhão eclesial total e visível. O diálogo católico-anglicano continuará dentro destes parâmetros.

Várias informações manifestam a possibilidade de que grupos tradicionalistas se acolham  Anglicanorum Coetibus e entrem em comunhão com a Igreja Católica. Inclusive existem informações sobre um grupo de sacerdotes anglicanos que já teria se colocado em contato com um bispo católico. É previsível um movimento nesse sentido?

Dom Brian Farrell: O que será a realização concreta do previsto na  Anglicanorum Coetibus ainda está por ver-se. Qualquer pessoa que professe a fé católica e não tenha impedimentos pode pedir para entrar na comunhão católica. Anglicanos ou ex-anglicanos podem entrar nesta comunhão através da jurisdição que permite a preservação de alguns elementos da tradição anglicana. Como podem também pedir, simplesmente, ser recebidos na paróquia católica local.

Um particular problema de discernimento apresenta-se quando se trata de grupos. Não todos os grupos têm a mesma “consistência eclesial”. Definitivamente corresponde à Conferência Episcopal de um país ou região estudar bem o que se pode e se deve fazer. Não posso prever se serão muitos ou poucos.

O que é conveniente relembrar é que os que alguns chamam “anglicanos tradicionais” costumam ser da parte evangélica da Comunhão Anglicana e, portanto, afastados da Igreja católica por suas convicções eclesiológicas.

Por último, com que sentimento recebe a Santa Sé e, em particular, o dicastério para a Unidade dos Cristãos, a decisão do Sínodo de York?

Dom Brian Farrell: Não há que exagerar-se o efeito. Lamentamos que a Comunhão Anglicana tenha deixado neste ponto o que consideramos a Tradição essencial da Igreja desde a origem. Mas o processo começou há bastante tempo. Continuaremos o diálogo ecumênico com o realismo que acolhe a realidade como é e tem a consciência de que o cominho por diante será longo e árduo. Sabendo, entretanto, que o diálogo é uma tarefa imposta pelo próprio Cristo e sustentada pela graça do Espírito Santo, alma da Igreja de Cristo.

Ainda que o cristianismo em Damasco tenha suas raízes nos tempos anteriores a São Paulo, a pequena comunidade atual luta por sobreviver.Precisamente porque a Igreja é uma minoria em terra muçulmana, cada cristão sai da pauta cultural, explica o arcebispo Samir Nassar, de Damasco.O prelado, que cumpriu 60 anos em 5 de julho, serve a Igreja local desde 2006.

Nesta entrevista, ele fala das dificuldades enfrentadas pela Igreja, mas também das razões para a esperança.

Damasco, onde o senhor é arcebispo, é uma cidade que está no coração do cristianismo, onde São Paulo perdeu a vista e a recuperou novamente. Poderia nos falar da situação atual dos cristãos em Damasco?

Dom Nassar: A Síria é um país cristão muito antigo. Nela, há 33 mil igrejas. A Síria era predominantemente cristã e ainda temos muitos lugares cristãos famosos. Temos muitas igrejas cristãs que ainda estão vivas. Os cristãos no país não são convidados; têm suas raízes e viveram ao lado dos muçulmanos desde o século VII.

O cristianismo, no entanto, estava profundamente enraizado na Síria antes do Islã. Sim, antes de São Paulo, porque São Paulo foi batizado e foi capaz recobrar a vista em Damasco, o que significa que o cristianismo existia aqui antes de São Paulo.

Como são os cristãos na Síria hoje?

Dom Nassar: Temos três tipos de igrejas. Em primeiro lugar, temos as igrejas monofisitas, que são as ortodoxas sírias e as ortodoxas armênias; têm seu patriarca, que mora em Damasco.

Depois, temos a ortodoxa grega, a maior igreja da Síria; e finalmente, temos muitas igrejas católicas. Além disso, certamente, há algumas igrejas protestantes.

Todas essas igrejas são muito antigas, exceto as protestantes, que chegaram durante o último século; as demais igrejas se remontam aos apóstolos.

Eu pertenço à Igreja Maronita, que foi fundada no século V por São Maron, um monge que costumava morar em algum lugar entre Alepo e Antioquia. Nos primeiros mil anos, estivemos na Síria e, depois, mudamos para as montanhas libanesas; agora estamos em todos os lugares, na Austrália, na América. Mais da metade da população está fora do Oriente Médio.

Voltemos à Síria. Que porcentagem da população da Síria é cristã?

Dom Nassar: Oficialmente, somos cerca de 8%. Alguns dizem que não passamos de 5%. Somos uma minoria. Isso seria mais ou menos um milhão de pessoas, em uma população de 21 milhões.

Que outras tradições religiosas existem na Síria, além do cristianismo?

Dom Nassar: Temos o islã sunita – ou islã ortodoxo –, que representa quase 80%. Também existe o islã chamado alauíta, cerca de 10% [os alauítas são o grupo religioso minoritário mais importante da Síria e se consideram como uma seita do islã xiita. Os alauítas se distinguem da seita religiosa dos alevitas turcos, ainda que compartilhem uma origem comum, N. da R.]. Os demais são cristãos.

Como o senhor descreveria a relação atual entre cristãos e muçulmanos na Síria?

Dom Nassar: Vivemos juntos durante 1.400 anos. Algumas vezes, tivemos problemas, mas vivemos juntos. Compartilhamos e vivemos juntos e, no meu bispado em Damasco, tenho uma mesquita precisamente do lado do meu quarto, e por isso escuto suas orações e eles podem escutar a nossa oração também. Coexistimos no dia-a-dia.

O senhor tem um contato pessoal com os imames e os demais representantes?

Dom Nassar: Sim, claro, muitas vezes. Eles vêm até nós no Natal e na Páscoa, e nós os visitamos durante o Ashura, o Ramadã ou o Eid-ul-Fitr. Somos realmente uma família.

Como se preservou a tolerância com relação aos cristãos na Síria? Em todos os lugares ao redor, como no Iraque e em outros países, a relação entre muçulmanos e cristãos foi intensamente afetada…

Dom Nassar: A tolerância foi preservada devido ao governo, que cuida das minorias. Não deixam que surjam problemas entre muçulmanos e cristãos. O governo tem um papel muito importante nisso e teve êxito.

A Igreja na Síria enfrenta muitos desafios. O senhor poderia nos falar um pouco deles, já que se trata de uma minoria dentro de um ambiente de predomínio muçulmano?

Dom Nassar: Somos uma minoria muito pequena, entre 5% e 8%, e esse é o principal desafio; somos poucos em uma sociedade predominantemente muçulmana. Os muçulmanos não nos obrigam à conversão, mas se a família cristã vive, por exemplo, em um prédio com 12 famílias muçulmanas, os filhos brincam com seus filhos, vão à escola com seus filhos e, pouco a pouco, aprendem mais da fé muçulmana que da cristã. Estamos perdendo presença porque somos poucos em número e não temos bastante apoio local para permanecer juntos, reforçar nossa fé, ensinar nossos filhos e conservá-los em nossas igrejas locais.

Uma criança cristã frequenta uma escola local, que é de maioria muçulmana; lá, as crianças cristãs aprendem o Alcorão e o Islã. Elas se tornam muçulmanas?

Dom Nassar: Pouco a pouco, vão se familiarizando mais com o Alcorão e com Maomé que com Jesus Cristo. Nós lhe damos uma hora de catequese e, para isso, temos de enviar um ônibus ou um carro para trazer as crianças e depois levá-las de volta. Algumas vezes elas vêm, outras vezes não, e uma hora de catequese não é suficiente. Então, tentamos encontrar a forma de conservar a nossa Igreja viva nesta terra da Bíblia.

Se uma moça deseja se casar com um muçulmano, ela tem de se converter?

Dom Nassar: Sim, é um problema. E se um cristão quiser se casar com uma muçulmana, também tem de se converter. Esta é uma lei muito antiga e não pode ser mudada. Ninguém obriga esse homem a se casar com uma moça muçulmana, mas 95% das moças são muçulmanas, apenas 5% são cristãs; há mais opções do lado dos 95%, então, quando se casam, também perdemos nossa gente.

E quanto à questão da conversão? Há muçulmanos que vão às igrejas católicas maronitas, interessados em converter-se? Como o senhor responderia a este tema da conversão, sendo que no Islã a conversão é castigada com a morte?

Dom Nassar: Isso é fanatismo, mas muitos muçulmanos vêm à nossa igreja; aprendem o catecismo, acompanham nossos encontros, mas não podem ser batizados. Se quiserem, podem ser cristãos no seu coração, mas não podem mostrar isso.

Então são… cristãos escondidos?

Dom Nassar: Não podem mostrar, mas nós os recebemos de coração aberto e alguns vêm à Missa diariamente, aos estudos da Bíblia e à catequese, Vêm, mas para os de fora, eles têm de permanecer sendo muçulmanos.

Então, o senhor tem de ter muito cuidado; quando um jovem vem até o senhor e deseja se converter, como o senhor lida com a situação?

Dom Nassar: Posso recebê-lo, mas não posso batizá-lo, para não ter problemas com o governo… Mas é uma Igreja feliz. Não somos muitos, mas somos uma pequena Igreja muito ativa e dinâmica; temos uma vida ecumênica belíssima. Trabalhamos juntos. Em Damasco, somos 9 bispos: 5 ortodoxos e 4 católicos, e nos reunimos uma vez ao mês para compartilhar nosso trabalho pastoral, rezar juntos e organizar nosso trabalho. E tudo vai bem. Na Igreja, quando as pessoas vêm à Missa, não são somente católicos; alguns são ortodoxos e outros, cristãos. Minha gente também vai à Missa na igreja ortodoxa, e isso nos torna quase uma família.

O que seria do Oriente Médio sem a Síria? No sentido de que a Igreja Católica no Iraque está desaparecendo rapidamente e assim está ocorrendo em todo o Oriente Médio, exceto no Líbano, mas inclusive lá os jovens estão indo embora…

Dom Nassar: Se você olha para o Oriente Médio, tem a guerra entre a Turquia e o Curdistão, tem a guerra no Iraque, a guerra entre os palestinos e Israel, a guerra do Líbano; e a Síria é o único país pacífico na região. É por isso que todo mundo vem para a Síria, porque é o único lugar pacífico para viver, para trabalhar, para rezar e aprender; é uma cidade universitária. Sem a Síria, a maioria das pessoas abandonaria o Oriente Médio. Iriam embora, emigrariam.

O senhor tem esperança na Igreja?

Dom Nassar: Tenho que ter. Somos a Igreja da esperança. Não podemos ser pessimistas; esta é a nossa fé para nos convertermos em mártires. Vi alguns iraquianos cristãos que são felizes, apesar da perseguição. Jesus Cristo, depois de tudo, foi um refugiado, um mártir, e me dá a força na minha fé neste mundo; e é belíssimo demonstrar quão importante é para nós permanecer aqui.

Esta entrevista foi realizada por Marie-Pauline Meyer para “Onde Deus Chora“, um programa rádio-televisivo semanal produzido por Catholic Radio and Television Network (CRTN), em colaboração com a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre.

Porque o católico não pode ser espírita:

1. O Católico: admite a possibilidade de “mistério” e aceita as verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus. O Espírita: proclama que absolutamente não há “mistérios” e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.

2. O Católico: instruído crê que Deus pode e faz milagres. O Espírita: rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer às “leis” da natureza.

3. O Católico: crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus, portanto não podem ter erros em questão de fé e moral. O Espírita: declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus.

4. O Católico: crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente, sem erros, a sua Doutrina. O Espírita: declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram está errado, é falsificado.

5. O Católico: crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar sua obra. O Espírita: declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.

6. O Católico: crê que o Papa, sucessor de Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O Espírita: proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.

7. O Católico: crê que Jesus nos ensinou toda a Revelação e nada mais há para ser revelado. O Espírita: proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e substituir o Evangelho de Cristo.

8. O Católico: crê no Mistério da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esse mistério.

9. O Católico: crê que Deus é o Criador de tudo, Ser Pessoal, distinto do mundo. O Espírita: afirma que os homens são partículas de Deus – verdadeiro panteísmo.

10. O Católico: crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo. O Espírita: afirma que nossa alma é o resultado da lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.

11. O Católico: crê que o homem é uma composição substancial de corpo e alma. O Espírita: afirma que é um composto entre “perispírito” e alma e que o corpo é apenas invólucro temporário, um “Alambique para purificar o espírito”.

12. O Católico: obedece a Deus que, sob penas severas, proibia a evocação dos mortos. O Espírita: faz dessa evocação uma nova religião.

13. O Católico: crê na existência de anjos e demônios. O Espírita: afirma que não há anjos, mas espíritos mais evoluídos e que eram homens. Que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.

14. O Católico: crê que Jesus é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande “médium” e nada mais.

15. O Católico: crê que Jesus é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana. O Espírita: em grande parte, afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.

16. O Católico: crê que Maria é Mãe de Deus. O Espírita: nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria, Mãe de Deus.

17. O Católico: crê que Jesus veio para nos salvar por sua Paixão e Morte. O Espírita: afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo de um modo obscuro, e que cada pessoa precisa remir-se a si mesmo.

18. O Católico: crê que Deus pode perdoar o pecador contrito. O Espírita: afirma que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.

19. O Católico: crê nos sete sacramentos e na graça própria de cada sacramento. O Espírita: não aceita nenhum sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante.

20. O Católico: crê que o homem vive sobre a terra e que desta única existência depende a vida eterna. O Espírita: afirma que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.

21. O Católico: crê que após esta vida, há céu e inferno. O Espírita: nega – crê em novas reencarnações.

Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M.

Fernando Nascimento.

A revista norte-americana SURSUM CORDA Special edition, noticiou que nos últimos anos, cinqüenta pastores protestantes se converteram ao Catolicismo, sendo que outros mais estão a caminho da Igreja Católica.

O artigo respectivo, da autoria de Elizabeth Althau, tem por título Protestant Pastors on the Road to Roma, (pp. 2-13).

Alan Stephen Hopes, ex-pastor e bispo Anglicano, convertido ao Catolicismo, foi nomeado Bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II, após ter sido padre por vários anos.

TV CATÓLICA ESTÁ CONVERTENDO OS NORTE AMERICANOS

Marcus Grodi ex-pastor presbiteriano convertido ao catolicismo, nos Estados Unidos, tem um programa às segundas-feiras, às 20h, na televisão EWTN (católica) com uma ótima audiência, no qual sempre entrevista um ex-protestante convertido.

Muitos ligam durante o programa para perguntar algo e terminam dizendo que já estão se convertendo. Saltou para 74 Milhões o número de católicos nos Estados Unidos, esse número é quase três vezes maior que o de evangélicos no Brasil.

NA EUROPA E ESTADOS UNIDOS  ESTÃO VENDENDO IGREJAS EVANGÉLICAS:

Já aflorou até uma liquidação de venda de igrejas protestantes, na páginahttp://www.property.org.uk/unique/ch…. é possível ver várias. Algumas já foram convertidas em residências particulares ou hotéis.

Na Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda, dezenas de templos protestantes, foram convertidos em bancos, supermercados, museus e repúblicas estudantis em razão da perda de fiéis e dos escassos meios econômicos.

Já as confissões alemãs precisam de dinheiro para manter sua burocracia; no entanto, este dinheiro torna-se escasso em razão da diminuição de fiéis e paralisação econômica, fatores que repercutem no chamado imposto religioso, isto é, uma quantidade que o Estado retira dos cidadãos e repassa para a igreja a que pertence cada contribuinte. Por isso, os pastores têm optado pela venda dos templos. Na Alemanha, berço do protestantismo, 50% dos alemães já não crêem em Deus.

Fontes consultadas: La Razón – 21.01.2004, Instituto Emnid,

Bíblia em híndi, sobretudo para os jovens

A Sagrada Escritura em língua híndi, em versão integral, está on line o novo site www.biblemitr.com, criado pela Arquidiocese de Bhopal, no Estado de Madhya Pradesh.

Conforme comunica à Fides a Igreja local, trata-se de um serviço que trará benefícios a milhões de fiéis de todo o território indiano. Junto à Bíblia poderão ser encontrados no novo site, lançado pela diocese, orações litúrgicas, leituras e reflexões teológicas em híndi.

O site web www.biblemitr.com está aos cuidados do grupo de sacerdotes, religiosos e leigos voluntários. O objetivo da iniciativa, ressalta, é contribuir na difusão da Palavra de Deus na Índia, no grande e novo areópago representado pela web.

A iniciativa é dirigida, sobretudo, aos jovens e será usada no âmbito dos programas de pastoral juvenil, visto que as jovens gerações são as mais esperadas e especializadas no uso da Internet para várias finalidades, até mesmo espirituais.

O híndi é a principal língua indiana, falada por mais de 500 milhões de pessoas.

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Papa Cria Exarcato* apostólico Sirio-Malankarese nos Estados Unidos.

* Circunscrição eclesiástica administrada por um exarca.

Gaudium Press

Os fiéis de rito sírio-malankarese nos Estados Unidos agora possuem o seu próprio exarcato apostólico. O Vaticano anunciou nesta quarta-feira, 14, a decisão do Papa Bento XVI, que nomeou como primeiro exarca no país, o reverendo Thomas Naickamparampil, até então visitador apostólico dessa Igreja no Canadá e na Europa.

A comunidade dos católicos sírio-malankarese nos Estados Unidos é de aproximadamente 6 mil fiéis, entre eles, cerca de 800 famílias presentes nos estados de Illinois, Texas, Michigan, Florida, Nova York e District of Columbia (DC). Há também fiéis que vivem na província canadense de Ontário. O comunicado emitido pela Sala de Imprensa da Santa Sé nesta quarta-feira observa ainda que “se estima a presença de outros 4 mil membros e 200 famílias”. Os sírios-malankarese nos Estados Unidos possuem 16 igrejas, nas quais 15 sacerdotes fazem o serviço pastoral.

Além disso, possuem também duas congregações: as Irmãs da Imitação de Cristo, nos estados de Nova York e Illinois, as Filhas de Maria, nos estados de Nova York, Pennsylvania, Califórnia e Michigan. Nas cidades de Houston, Dallas, Philadelphia e Washington está prevista abertura de outros conventos nos próximos meses.

Os sírio-malankarese são católicos da Índia, seguidores do rito fundado pelo apóstolo São Tomé no ano 52, quando o discípulo atuou como missionário na região. A Igreja Católica sírio-malankarese tem o nível de arcebispado maior.

A sede do novo exarcado nos Estados Unidos ficará em Nova York junto ao Centro Pastoral Mar Baselios. O exarcado desenvolve diversas missões de caridade, como orfanatos, hospitais, casa para os anciãos e doentes, centros de reabilitação; e de educação: seminário menor, centro pastoral e casa para os padres.

Biografia do novo exarca

Reverendo Thomas Naickamparampil nasceu em Mylapra, Índia, na arquieparquia de Trivandrum, no dia 6 de junho de 1961. Estudou Filosofia e Teologia em Jnanadeepa a Poona e em seguida obteve o doutorado em Filosofia em Roma. Foi ordenado sacerdote no dia 29 de dezembro de 1986, cobrindo funções como vice pároco e pároco em diversas comunidades, professor e decano de filosofia no Seminário Maior St. Mary’s.

Atualmente é secretário geral do arcebispado maior da Igreja sírio-malankarese, relações públicas e coordenador para o diálogo inter-religioso e secretário do Conselho Presbiterial.

Fala malayalam (um dos 22 idiomas oficias da Índia), inglês, alemão, italiano, hindu e conhece o sírio, grego e francês.

Por Nieves San Martín

O número de católicos no Japão é hoje inferior a 450 mil pessoas, e segue caindo em média 0,5% nos últimos doze meses.

Segundo divulgou a agência UCANews na última quarta-feira, as estatísticas se baseiam em dados fornecidos pelas várias paróquias do país à Conferência Episcopal do Japão.

Os dados possibilitam uma avaliação detalhada do número de fieis japoneses e de suas atividades, mostrando, por exemplo, que 60% da comunidade católica é composta por mulheres.

A Igreja japonesa conta com 24 bispos e bispos eméritos, 1.481 sacerdotes – dos quais 887 são japoneses -, 35 diáconos, 91 seminaristas maiores e 38 seminaristas menores.

Há ainda 5.678 religiosas, das quais 5.419 são japonesas, além de 201 religiosos, 150 deles originários do próprio país.

No Japão, estão presentes 798 paróquias e outras 172 paróquias em missão. Foram celebrados no ano passado 6.914 Batismos. Dos batizados, 3.594 tinham mais de oito anos de idade.

A presença total na Missa dominical durante o ano de 2009 foi de 111.647 fiéis, enquanto na celebração da Páscoa foi de 197.517. A Missa de Natal contou com a participação de 254.298 fiéis.

Em relação a 2004, as estatísticas mostram um declínio, com menor número de paroquianos, sacerdotes, religiosas e registros de Batismos. A presença na Missa de domingo diminuiu em 8% no período.

Do G1

Até então escondidas do mundo em sua reclusão, as nove Irmãs Clarissas de York, no Reino Unido, rezavam para ajudar nas tragédias do mundo apenas quando recebiam notícias por meio de cartas. Agora, as religiosas da Ordem de Santa Clara entraram no Século XXI, utilizando um computador para poder saber o que precisa de ajuda no mundo.

Chamado de Goldie, o computador, desenvolvido pelo estúdio de design interativo de Goldsmiths, da Universidade de Londres, apresenta às freiras todas as notícias do mundo exterior. Quando elas leem as mensagens, rezam para quem está precisando de ajuda. A máquina apresenta as principais manchetes do mundo de forma bastante clara e intuitiva para as religiosas.

Foram meses de negociação para que a Universidade convencesse as religiosas a testar a tecnologia. Tradicionalmente, elas só rezavam para ajudar o mundo exterior quando recebiam cartas, telefonemas e, recentemente, e-mails.

Igreja protestante lakewood, a maior dos Estados Unidos.
Igreja protestante lakewood, a maior dos Estados Unidos.

A modernidade e o relativismo tendem a fragilizar os valores cristãos, especialmente em sociedades como a americana.

Nossa Igreja católica, apesar de todas as críticas e perseguições, permanece firme em suas crenças e valores.

Não se trata de ser retrógrada e atrasada, mas de firmeza em uma doutrina que não lhe pertence de forma absoluta e que lhe foi revelada pelo Senhor da História.

Muitos protestantes, como os milhares de anglicanos , tem abandonado suas expressões religiosas em busca dessa segurança e firmeza que a Igreja católica oferece, não como “estratégia” mas como fidelidade a seu Senhor e à sua missão.

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Peter J. Smith

No último dia de seu encontro anual, líderes americanos dos batistas do Sul, uma denominação cristã que se gaba de ter 16.16 milhões de membros, aprovaram resoluções de compromissos renovados de promover vigorosamente a instituição do casamento e da família em suas igrejas. Os líderes batistas condenaram de forma especial o escândalo do divórcio e tentativas legislativas de normalizar a homossexualidade nas forças armadas e ambiente de trabalho.

Mais de 11.000 representantes de igrejas ou “mensageiros” de todas as partes dos EUA participaram da 153ª conferência anual da Convenção Batista do Sul, a qual ocorreu de 15 a 16 de junho em Orlando, Florida.

Os mensageiros aprovaram unanimemente uma resolução intitulada “Sobre o Escândalo do Divórcio entre os Batistas do Sul” — a primeira a lidar especificamente com o divórcio em mais de 100 anos — reafirmando seu compromisso de construir uma cultura cristã saudável de famílias unificadas fundadas no princípio bíblico do casamento indissolúvel.

A resolução declara que a “aceleração nos índices de divórcio nas igrejas batistas do Sul não ocorreu por meio de uma mudança em convicções teológicas acerca dos ensinos da Bíblia sobre o divórcio, mas em vez disso por meio de adaptação à cultura”.

A resolução citou um estudo que mostra que o índice de divórcio entre cristãos conservadores é igual ou mais elevado do que o índice médio para a população dos EUA.

Essa adaptação ao divórcio é a fonte de “ruínas espirituais” nas igrejas e também prejudica “nosso testemunho global por Cristo”, frisa a resolução.

A resolução exorta os batistas do Sul “a proclamar a Palavra de Deus sobre a perpetuidade do casamento”, a ajudar a ensinar suas igrejas que os votos conjugais não são simplesmente questão de romance, mas “uma aliança diante de Deus, até que a morte os separe”. A resolução exorta aqueles que “estão em casamentos atribulados ou instáveis a buscarem assistência de pessoas tementes a Deus e, onde possível, a reconciliação”.

Outra resolução aprovada na quarta-feira incentiva os batistas do sul a “reanimar a disciplina espiritual da adoração em família” e a reafirmar a centralidade do Evangelho de Jesus Cristo em suas vidas. A adoração em família, diz ela, ajudaria “a nutrir famílias mais fortes, uma igreja mais forte e uma nação mais forte”.

Outras resoluções aprovadas pela Convenção incluem uma que se opõe à revogação da política “Não Pergunte, Não Diga”, a qual proíbe homossexuais assumidos de servirem nas forças armadas. Outra resolução adotada se opõe à promulgação da Lei de Não Discriminação no Emprego (LNDE), a qual proíbe os empregadores de discriminar ou fazer decisões com relação aos funcionários com base na orientação sexual. A resolução avisa que a LNDE representa um perigo para os donos de negócios religiosos e para a liberdade de os indivíduos exercerem suas convicções religiosas e agirem de acordo com elas.

Apesar disso, a resolução deixa claro que “as pessoas homossexuais não são nossos inimigos, mas nossos próximos a quem amamos e desejamos ver acharem o mesmo perdão e liberdade que temos achado em Cristo”.

O noticiário Baptist Press informa que Mac Brunson, pastor da Primeira Igreja Batista de Jacksonville, Flórida, deu uma pregação para os 11.000 representantes ou mensageiros na Convenção, fazendo-os se lembrar de que os cristãos precisam focar no Evangelho e fortalecer sua unidade em Cristo.

“Temo que em nossa convenção e em nosso ministério hoje sejamos pregadores que sabem melhor lutar uns contra os outros do que lutar contra nosso inimigo”, disse Brunson.

Mas a chave para resolver esse problema entre os cristãos, disse ele, é voltar a focar Cristo como a fonte e ápice de todas as coisas.

“Não precisamos apenas de um reanimo, gente”, disse Brunson. “Não precisamos apenas de um reavivamento, precisamos ter de volta e refocar na superioridade de Jesus Cristo”.

Original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10061808

Everth Queiroz

Meu avô é um católico e leitor assíduo das Sagradas Escrituras. Certa vez, conversando com um adventista sobre a Bíblia, este lhe revelava sua admiração pela fé do meu avô. “Mas, como o senhor, sendo católico, lê tanto a Bíblia?”, o adventista perguntava. Meu avô explicou que infelizmente muitos católicos se deixavam levar pelo comodismo de não querer anunciar a Palavra de Deus e acabavam não dando tempo à leitura das Escrituras. O adventista insistiu: “O senhor, lendo a Bíblia assim, vai deixar de ser católico fácil”, ao que meu avô retrucou: “Se eu for ler a Bíblia pra deixar de ser católico, prefiro parar de ler a Bíblia”.

Quando meu avô me contou a história, fiquei feliz em ver que ele confiava na autenticidade do Magistério da Igreja e não se deixava levar pela tola conversa do livre exame proposta por Lutero. São Pedro já advertia que “nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” (2 Pd 1, 21). E não é mesmo. O intérprete das Escrituras é o Espírito Santo e, como esse foi dado à Igreja, somente Ela pode interpretar autenticamente as Escrituras. A primeiro momento, pode parecer arrogância. “Ah, por que a Igreja pode interpretar de maneira correta a Bíblia?”

Ora, justamente porque foi a Igreja Católica que definiu o Cânon das Escrituras. Foram os bispos da Igreja que se reuniram e decidiram quais seriam os Livros Sagrados. Mais exatamente no século IV, o papa Dâmaso estabeleceu, num decreto denominado gelasiano, quais seriam os livros verdadeiramente inspirados pelo Espírito Santo. “Agora verdadeiramente devemos discutir sobre as Divinas Escrituras, quais são aceitas pela Igreja Católica no universo e quais devem ser rejeitadas.” Foi assim que nasceu a Sagrada Escritura. Da autoridade do Magistério da Igreja, da análise dos bispos da Igreja Católica, do exame dos Santos Padres.

Quando você tira a base da autoridade da Bíblia, que é a Igreja Católica, sobra a incoerência. Os protestantes bradam “Bíblia sim, Igreja não”, mas não percebem o quanto é louca e insana essa afirmação. Eles dizem, sem dúvida, que a Bíblia é inspirada pelo Espírito mas negam que devem se submeter à autoridade da Igreja. Para eles, a Igreja é coisa de homens e, portanto, não deve ser levada a sério. O grande problema é que essa fé nas Escrituras deriva justamente da fé na infalibilidade do juízo da Igreja. E é aí que a base da sola scriptura vai para o buraco.

E como é justamente a Igreja a pedra sobre a qual está autoridade da Bíblia Sagrada, é justamente sobre a Igreja que deve estar consolidada a verdadeira interpretação das Escrituras. Se foi ela que definiu os livros que estavam verdadeiramente inspirados pelo Espírito Santo, também é ela que vai afirmar qual interpretação dos Livros Sagrados está correta. Como os protestantes não têm essa base, cria-se, então, uma confusão. É o livre exame. Cada um interpreta a Sagrada Escritura do jeito que quer. São, como dizia Nosso Senhor, cegos guiando cegos. E se aquela interpretação não agrada, uma nova igreja é fundada; e se aquela nova igreja fundada desagrada em seu discurso, criam-se outras. Criam-se mais e mais igrejas.

Nós cremos nas palavras da Bíblia e cremos que ela é inspirada pelo Espírito. Mas nós também cremos na Igreja, pois, assim como as ovelhas reconhecem a voz do pastor, assim também os primeiros Padres da Igreja, em comunhão com o bispo de Roma, reconheciam Nosso Senhor, identificavam os verdadeiros Evangelhos e rejeitavam os falsos. Que a Virgem Santíssima conduza ao redil de Nosso Senhor os cristãos que ainda não crêem na autoridade da Santa Igreja Católica. Abra-lhes os olhos o Espírito da Verdade.

* * *

Não deixe de ouvir: Por que não há Bíblia sem Igreja?, do blog do pe. Paulo Ricardo

É preciso “manter, em toda a sua pureza, a dimensão eclesial”, diz D. Eugenio Sales
O fulcro sobre o qual está depositado o futuro das CEBs é a fidelidade às orientações do Magistério que governa a Igreja”, afirma o arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal Eugenio Sales.
O arcebispo emérito escreveu um artigo sobre as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) – veiculado pelo portal da arquidiocese do Rio no dia 17 de junho – no contexto da realização, a 7 de agosto, em Natal, Rio Grande do Norte, do 2º Encontro de integrantes do então Movimento de Natal.

Dom Eugenio recorda “duas iniciativas deste trabalho que, na década de 50, impulsionaram o surgimento das Comunidades de Base no Brasil”.

Trata-se “da experiência da cidade de São Paulo do Potengi com a criação de núcleos de comunidades para o cultivo da vida cristã e a de educação pelo rádio”.

Segundo Dom Eugenio Sales, à medida que se desenvolvem e crescem as Comunidades Eclesiais de Base, “manda a prudência cristã que haja vigilância na defesa de suas características essenciais”.

“A eficácia desse admirável instrumento de evangelização, proporcionado pelo Espírito Santo, dependerá da preservação de sua identidade religiosa”, afirma.

O arcebispo destaca o imperativo da fidelidade às orientações da Igreja. As CEBs “são parte integrante das paróquias e estas, das comunidades diocesanas que estão sob a direção dos Bispos e do Sucessor de Pedro, o Santo Padre”.

“Qualquer procedimento discordante constitui uma traição e uma ruptura, com a separação do tronco e a supressão da seiva divina. Como está expresso no Documento de Aparecida, ‘as comunidades eclesiais de base, no seguimento missionário de Jesus, têm a Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade e a orientação de seus pastores como guia que assegura a comunhão eclesial’ (nº 179)”, recorda o prelado.

Ao reconhecer que há perigo de desvios, o cardeal Eugenio Sales recorda o documento que João Paulo II deixou para os líderes das CEBs, em sua viagem ao país de 1980.

Dizia o Papa: ‘Sublinho, também, esta eclesialidade, porque o perigo de atenuar essa dimensão, de deixá-la desaparecer em benefício de outras, não é nem irreal nem remoto. Antes, é sempre atual. É particularmente insistente o risco de intromissão do político.’

‘Esta intromissão pode dar-se na própria gênese e formação das comunidades (…). Pode dar-se também sob a forma de instrumentalização política das comunidades que haviam nascido em perspectiva eclesial’, acrescentava João Paulo II.

“Tratava-se de uma advertência que não chamaria de profética, pois já existiam desvios que motivaram a paternal e firme admoestação do Romano Pontífice”, lembra o cardeal.

Diante da “importância dessa atividade religiosa, é dever do Bispo e de milhares de integrantes das Comunidades Eclesiais de Base zelar pela observância dos rumos dados pelo Magistério”.

É o que João Paulo II chamava – prossegue Dom Eugenio – de ‘uma delicada atenção e um sério e corajoso esforço para manter, em toda a sua pureza, a dimensão eclesial dessas comunidades’.

Segundo o cardeal, “com alguma frequência, se manifesta, em certos meios, incontrolável desejo de independência face às normas que nos são ditadas pela Santa Sé”.

“Para esses cristãos, vale mais a autonomia e a autodeterminação .Trata-se de um comportamento oposto ao verdadeiro ‘sentire cum Ecclesia’, ‘sentir com a Igreja’.”

“Não há oposição às Comunidades Eclesiais de Base, quando estas são verdadeiras”, afirma o cardeal.

Fonte: Veritatis Splendor

Temos falado sobre como a Sola Scriptura tem colaborado para a divisão doutrinária no Protestantismo.

Em contrapartida os protestantes afirmam que a Sagrada Tradição não trouxe para o Catolicismo a unidade doutrinária. E utilizam esta afirmação como desculpa para continuarem professando a Sola Scriptura. Em suma a lógica protestante é esta: a Sagrada Tradição não trouxe unidade doutrinária ao catolicismo então não há motivo para abandonar a Sola Scriptura e/ou aceitar a Sagrada Tradição.

Vejamos se este argumento é válido.

Primeira análise: análise da corroboração histórica e bíblica

Para verificarmos se há verdade na Sola Scriptura devemos verificar se ela foi ensinada pelos Santos Apóstolos. Se examinarmos os escritos dos Pais da Igreja, não acharemos lá a Sola Scriptura. Acharemos sim, eles defendendo a Fé utilizando as Escrituras, mas isso não é Sola Scriptura como alguns sugerem. Da mesma forma os encontraremos defendendo a Fé utilizando o ensino oral dos Apóstolos, ou o que no catolicismo é chamado de Sagrada Tradição.

Nem na Bíblia encontramos a Sola Scriptura, encontraremos sim, versículos dizendo que Escritura é útil para ensinar, exortar na fé. E isso também não é Sola Scriptura. Da mesma forma encontraremos versículos testemunhando que tanto o ensino oral dos Apóstolos também é Palavra de Deus ao lado das Sagradas Escrituras.

Tanto o testemunho histórico quanto o bíblico nega a Sola Scriptura e por isto é suficiente para que esta doutrina humana seja abandonada do meio Cristão; o que não acontece com a Sagrada Tradição que é corroborada por ambos.

Segunda análise: análise da divisão doutrinária católica

Os protestantes normalmente chamam de divisão católica a opinião dos Bispos católicos sobre as questões de fé e moral. Devo informar que a opinião de qualquer clérigo, seja qual for (diácono, padre, Bispo ou Papa) não é doutrina católica. A doutrina católica não é formada pelo conjunto dos pensamentos dos ministros da Igreja, mas sim da Verdade Revelada por Cristo e pelos Apóstolos (Sagrada Tradição e Sagrada Escritura), pelo ensino dos Concílios Ecumênicos e Decretos Papais (Sagrado Magistério), que é claro tem a colaboração de seus clérigos. A síntese de tudo isto pode ser encontrado, por exemplo, no Catecismo da Igreja Católica ou nas Cartas Apostólicas dos Papas.

Desta forma, não pelo fato de existirem (infelizmente) Bispos de orientação TL (Teologia da Libertação) que faz a TL doutrina Católica. A Doutrina Católica possui um corpo bem definido, com fronteiras bem conhecidas pelas quais é possível afirmar se um Bispo lhe é fiel ou não, se está ou não respeitando-a quando ensina algo em nome da Igreja.

Outros protestantes apontam como divisão da doutrina católica a diferença doutrinária entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. O leitor não deve confundir diferença doutrinária com diferença disciplinar.

A doutrina é o conjunto dos ensinamentos sobre a Fé e a Moral e é imutável. A disciplina é o conjunto de normas que regulam as atividades e a vida religiosa da Igreja, e é mutável. Exemplificando, a fé na Trindade é dogma da Igreja, é faz parte da sua doutrina, e não pode ser mudado, a Igreja amanhã não pode dizer que Maria faz parte da Trindade (como alguns malucos andaram sugerindo…). O Celibato dos Padres é uma norma disciplinar, a Igreja amanhã poderá mudar isso e autorizar o casamento dos Padres.

A Igreja Católica é formada por todas as dioceses (1) em plena comunhão com o Bispo de Roma. A Igreja Católica devido à diferença de rito e/ou disciplina classifica-se em Igreja Latina (de rito e disciplina Romanos) e Igreja Oriental (de rito e disciplina Orientais, como a Igreja Católica Melquita, Igreja Católica Maronita, etc). As dioceses chefiadas por Bispos cismáticos (legítimos sucessores dos apóstolos mas que não estão com plena comunhão com o Bispo Romano) fazem parte da Igreja Católica, mas sim da Igreja Ortodoxa, por isso não podem ser chamados de católicos já que não fazem parte da comunhão católica, são tão somente Igrejas Particulares (2). Assim enganam-se aqueles que imaginam uma divisão doutrinária no Catolicismo.

Contextualizando isso, há sim, diferenças doutrinárias entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. Por exemplo, a grande maioria dos católicos ortodoxos não aceitam a Infabilidade do Bispo de Roma, outros não aceitam as duas naturezas de Cristo (monofisistas) e ainda há aqueles que dizem que o Espírito Santo procede somente do Pai e não também do Filho.

A diferença doutrinária entre Católicos e Ortodoxos é ínfima se comparada com a diferença doutrinária existente entre as milhares de denominações protestantes. A estrada que divide a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa é curta, o que torna a unidade doutrinária entre ambas possível. Há muitos esforços da Santa Sé neste sentido. Já no protestantismo o desejo do Senhor de que todos sejam um (cf. Jo 17,11. Jo 17,21-22) torna-se praticamente é impossível.

Depois do Cisma do Oriente, o desenvolvimento (não invenção) da doutrina que se dava em comunhão entre todos os Bispos, desde o Concílio de Jerusalém, acontecia de forma separada entre Igreja Católica e Ortodoxa. Daí que tem origem as divergências doutrinárias hoje existentes entre as duas Igrejas.

Este delta doutrinário poderia ser maior se não fosse pela Sagrada Tradição, que tem exercido a função de uma verdadeira liga, já que tanto a Igreja Católica como a Igreja Ortodoxa guardam (também) como Palavra de Deus a mesma Sagrada Tradição, e a utilizam como fundamento para o desenvolvimento de suas doutrinas (3).

Conclusão

A atual desculpa protestante para continuar no erro da Sola Scriptura não se sustenta pela análise da corroboração histórica e bíblica, já que esta doutrina não encontra amparo na memória cristã e nem na própria Sagrada Escritura.

Também não se sustenta pela análise da divisão doutrinária católica. Embora a Sagrada Tradição não tenha impedido a divisão doutrinária entre Católicos e Ortodoxos, pela própria natureza desta divisão (como anteriormente foi exposto), ela não corrobora com isto, ao contrário da Sola Scriptura ( já que embute em si própria a dourina do Livre Exame, que faz de cada cristão o seu próprio mestre e professor.). É exatamente a Sagrada Tradição que torna possível que cristãos católicos e ortodoxos se encontrem, caminhando a pé pela estrada que os separa.

Notas

(1) Uma diocese ( do latim diocesis) é uma organização com base territorial que abrange determinada população sujeita á autoridade e administração de um Bispo legítimo, isto é ordenado através da sucessão dos Apóstolos.

(2) “É católica toda a Igreja particular (isto é, a diocese e a eparquia), formada pela comunidade de fiéis cristãos que estão em comunhão de fé e de sacramentos seja com o seu Bispo, ordenado na sucessão apostólica, seja com a Igreja de Roma, que «preside à caridade» (S. Inácio de Antioquia).” (Catecismo da Igreja Católica Compêndio no. 167. ver também CIC 832-835).  A Igreja Particular perde sua catolicidade se não está integrada à Comunhão Católica.

(3) O desenvolvimento doutrinário tanto da Igreja Católica quanto da Igreja Ortodoxa também se apóia na Sagrada Escritura.