A população da Noruega está se voltando para Deus tentando encontrar respostas para os ataques terroristas que aconteceram no país na última sexta-feira matando quase 100 pessoas sendo em sua maioria adolescentes entre 14 e 18 anos.

Os repórteres no local dizem da sensação de descrença na sequência dos atentados que tiraram a vida de tantas pessoas. Os assassinatos em massa deixaram o país em estado de choque e consternação.

“Esta é uma tragédia nacional”, um bispo disse a jornalistas no sábado.

Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg disse que a Noruega é uma calma nação de 4,8 milhões.
“Uma ilha paradisíaca, foi transformada em um inferno”, disse ele aos jornalistas.

Um jornal local noticiou que o bispo Laila Riksaasen Dahl da diocese da Igreja da Noruega em Tunsberg, juntamente com outros clérigos, reuniu-se com sobreviventes e parentes dos mortos pelo atirador.

No sábado muitas igrejas do país permaneceram abertas durante todo o dia para oferecer orações e conforto para a população que ficou fortemente abalada com a tragédia. Durante todo o dia também foram feitas muitas orações pela rádio norueguesa. Oslo que sempre foi considerada como a terra da paz, hoje é lembrada por ter sido palco de uma dos piores atentados terroristas da Europa.

O principal suspeito de ter cometido os ataques é um homem de 32 anos, o norueguês chamado Anders Behring Breivik que se revoltou contra funcionários do governo e contra crianças associadas ao governo do Partido Trabalhista é considerado um cristão direitista com visão anti-islã.

Brevik se vestiu de policial e disse ao grupo de jovens que estava reunido em uma ilha próxima a capital que ele havia chegado ali como parte de um detalhe de segurança para protegê-los. Minutos depois ele reuniu os jovens a sua volta e começou a disparar.

A polícia disse aos jornalistas que o suspeito nunca tinha sido um membro da força policial, mas havia cumprido pena no exército. Em Oslo um carro-bomba explodiu em frente ao escritório do primeiro-ministro.

Christian Post

Quando a inglesa Heather Skinner’s estava com cerca de 21 semanas de gravidez, os médicos a aconselharam a interromper a gestação, pois dificilmente a menina, que já tinha ganhado o nome de Charley-Marie, sobreviveria. Por meio de exames, os especialistas descobriam que havia um tumor na parte esquerda do coração da garota, o que fazia com que o fluxo sanguíneo fosse prejudicado, noticiou o jornal britânico Daily Mail.

Porém, Heather e o marido, Andy, decidiram que iriam ter a filha, pois preferiam que, se fosse mesmo o caso, a menina morresse naturalmente a induzir um aborto

Mesmo com a decisão, os médicos disseram para o casal iniciar os preparativos para o funeral. Eles ainda tiveram de contar aos outros cinco filhos que eles provavelmente não teriam mais uma irmãzinha. Heather disse ao jornal que quando soube da notícia, ela e o marido ficaram em um quarto do hospital e a única coisa que conseguiam fazer era chorar. Já em casa, contaram com o apoio de uma parteira que os ajudaria a lidar com o inevitável. 

“Todos os dias eu me perguntava se ela ainda estava viva dentro de mim”, contou Healther. Mas, contra todas as probabilidades, Charley-Marie surpreendeu os médicos e sobreviveu. Ela nasceu em janeiro do ano passado, três semanas antes do previsto. Imediatamente após o nascimento, a garota foi levada para a UTI do hospital para que fossem realizados exames no seu coração. O tumor ainda estava lá, contudo, de alguma forma, o coração da menina encontrou uma maneira de bombear o sangue. 

As primeiros 48 horas de vida de Charley-Marie foram críticas e família ficou sem saber o que aconteceria. Mas três dias após o nascimento, ela foi autorizada a ir para casa com os pais. A família, que esperava pelo pior, sequer tinha preparado o enxoval do bebê. “Não tínhamos nem comprado roupas para ela, apenas um cobertor que seria usado em seu enterro”, contou Andy ao jornal. 

Apesar da alegria inicial, os médicos novamente foram taxativos: a menina não sobreviveria ao primeiro aniversário. Com 5 meses, ela foi diagnosticada com esclerose tuberosa, uma doença rara que causa tumores benignos em órgãos vitais. Não há cura e os especialistas disseram que uma cirurgia não adiantaria. 

Mais uma vez contrariando as expectativas, Charley-Marie teve, sim, sua festa de aniversário de 1 aninho, com direito à família reunida e fogos de artifício. Hoje, aos 19 meses, a menina se comporta com qualquer criança de sua idade, segundo a mãe. “Os médicos não tem ideia do que vai acontecer com o coração dela. E nós apenas esperamos pelo melhor”, afirmou.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI249859-17729,00.html

Como pode um homem sobreviver à morte brutal dos seus pais, perdoar aos assassinos dos seus pais, escrever um roteiro e desempenhar o papel do seu pai num filme sobre o pior dia da sua vida?

Com fé.

heavens-rain

Leslie e Brooks Douglass na estreia de “Heaven’s Rain” em Oklahoma.

Brooks Douglass conta a sua trágica história no novo filme “Heaven’s Rain,” disponível em DVD. O filme conta como a vida da sua família mudou depois de dois homens terem rendido a família à mão armada e estuprado sua irmã.

Apesar de ser um pesadelo que é difícil de reviver, Douglass disse que pretende honrar a Deus e a fé de seus pais e não deixar que nada pelo qual ele passou seja em vão.

Douglass e sua irmã, Leslie, cresceram num lar cristão, em que ambos os pais se juntaram ao campo de missão brasileiro. A sua família se mudou para Oklahoma City mais tarde onde o seu pai se tornou o líder de uma Igreja batista.

Em 15 de outubro de 1979, eles viviam de acordo com o que pregavam e ofereceram ajuda a um homem quando ele perguntou se podia usar o seu telefone. O vagabundo drogado Glen Ake foi mais tarde apoiado pelo seu parceiro Steven Hatch e eles sacaram de armas perante a família. Douglass, que tinha 16 anos na época, foi amarrado com seus pais, enquanto a sua irmã de 12 anos foi levada para o segundo andar e estuprada.

Eles dispararam então em todos os quatro membros da família e abandonaram o local pensando que eles estavam todos mortos. Os jovens irmãos conseguiram sobreviver, enquanto que os seus pais morreram instantaneamente. Eles saíram de sua casa e procuraram ajuda depois.

Em uma entrevista com o The Christian Post, Douglass, agora com 48 anos de idade, disse que o que aconteceu com ele não o fez rejeitar a sua fé.

“Eu certamente nunca pensei em abandonar a minha fé. Houve tantas vezes em que eu vi as mãos de Deus em ação durante o tempo e ao longo do tempo desde então. Houve definitivamente vezes em que eu estava zangado com Deus.”

Quando ele e a sua irmã deixaram a casa em busca de ajuda, ele percebeu que nada disso teria sido possível sem a mão de Deus em ação. Embora ele não entenda a razão por que isso aconteceu, ele não desistiu da sua vida sabendo que havia uma razão pela qual ele e a sua irmã sobreviveram.

“Eu gritei várias vezes a Deus perguntando-Lhe por que permitiu que isto acontecesse, mas a resposta sempre vinha dizendo ‘Eu estou com você, estou mais perto de você do que nunca.'”

Ele acrescentou: “Deus tem sido fiel à sua palavra. Eu tenho uma família.”

Em 1990 ele foi eleito o senador mais jovem do estado de Oklahoma, quando tinha apenas 27 anos. Ele ajudou a passar legislação que permite que as vítimas de crimes assistam a execuções, o que permitiu que ele e a sua irmã assistissem ao fluxo de veneno ser injetado nas veias de Steven Hatch.

Os homens foram capturados em 1980 e foram sentenciados à morte. Mas durante cerca de 16 anos os irmãos tiveram que ir a tribunal para testemunhar repetidas vezes o que tinha acontecido.

Em 1995, Douglass solicitou uma chance para conversar com Glen Ake. Esse momento foi retratado em seu filme e é uma das cenas mais cruciais. Quando questionado sobre como se sentiu durante a cena, ele disse: “Foi muito pior do que pensava que seria. Foi muito brutal. é algo que eu nunca quero fazer de novo.”

Porque ele tinha vindo de uma família que enfatizava o poder do perdão, ele queria refletir a vida de seus pais. Mas “quando eu estava a caminhar para esse encontro, o perdão era a última coisa em que eu estava pensando; eu estava com raiva,” lembrou ele.

Douglass conseguiu perdoá-lo e lembra-se de sentir como se pudesse respirar novamente.

“Quando eu disse a ele que o perdova, lembro-me de cair para trás na cadeira e, literalmente, sentir-me como se o meu corpo estivesse cheio de água e fosse veneno. Senti como se a água estivesse a inundar a sala e foi tão surreal.”

“Quinze anos depois, eu senti que podia respirar de novo. Eu estava quase ofegante por causa desse sentimento. Quando sai para fora, as folhas das árvores eram mais verdes, o céu mais azul, todos os meus sentidos estavam exacerbados.”

O título “Heaven’s Rain” é baseado em uma citação de Mateus (“Ele envia a chuva sobre justos e injustos”) e de William Shakespeare (“A qualidade da misericórdia não é forçada. Ela desce como a suave chuva do céu”).

O filme demonstra que a fé e o perdão são mais poderosos do que qualquer um pode imaginar.

“A cura e o perdão é um processo,” concluiu Douglas. “às vezes, só temos de dizer: ‘Senhor, eu estou disposto a perdoar, mas não estou pronto para perdoar agora’ e sermos realmente honestos com nós mesmos. Eu acho que Deus pode honrar isso e trabalhar isso em nossos corações, para por fim nos levar para o lugar onde podemos perdoar.”

Uma pesquisa conduzida por dois acadêmicos da Universidade de Oxford, Inglaterra, intitulada “Projeto de Cognição, Religião e Teologia” teve o custo recorde de 1,9 milhão de libras esterlinas. Sua conclusão final é que o pensamento humano está “enraizado” em conceitos religiosos.

O projeto envolveu ao todo 57 eruditos, oriundos de 20 países, que lecionam disciplinas como Antropologia, Psicologia e Filosofia. A investigação se propunha a descobrir se a crença em divindades e na vida depois da morte são conceitos aprendidos ao longo da vida ou são inerentes ao ser humano.

Segundo o professor Roger Trigg, um dos diretores do projeto, nossa tendência natural é “ver um propósito neste mundo… nós procuramos um sentido. Pensamos que existe algo mais, mesmo que não consigamos vê-lo… Tudo isso tende a gerar em nós uma forma religiosa de pensar”. Para ele, a pesquisa mostrou que religião “não é apenas algo que algumas poucas pessoas fazem no domingo em vez de ir jogar golfe… Reunimos várias evidências que sugerem que a religião é um aspecto comum da natureza humana, presente em diferentes sociedades. Isto sugere que as tentativas de suprimir a religião tendem a ter vida curta, uma vez que o pensamento humano parece estar enraizado em conceitos religiosos, como a existência de deuses ou agentes sobrenaturais, a possibilidade de vida após a morte, e de algo anterior a essa”.

O doutor Trigg destaca ainda que, curiosamente, as pessoas que vivem nas cidades de países mais desenvolvidos, são menos propensas a serem religiosas do que as que vivem no campo ou em áreas economicamente menos desenvolvidas.

Realizado em Oxford, um dos estudos conduzidos pela equipe concluiu que crianças com menos de cinco anos de idade são mais propensas a crer em situações “sobrenaturais”, do que a entender as limitações dos seres humanos. Nesse experimento, perguntava-se às crianças se as mães delas sabiam que objeto estava guardado em uma caixa fechada. Crianças de três anos de idade acreditavam que suas mães e Deus sempre sabiam qual era o conteúdo, mas a partir dos quatro as crianças começavam a entender que suas mães não eram oniscientes.

Outro estudo feito na China mostrou que pessoas de diferentes culturas creem instintivamente que alguma parte de sua mente, alma ou espírito sobrevive de alguma forma após a morte.

O diretor do projeto, Dr. Justin Barret, do Centro de Antropologia e Mente da Universidade de Oxford, afirma que a fé é um fenômeno que subsiste nas diversas culturas do mundo porque as pessoas que compartilham os laços da religião “são mais propensas a cooperar com a sociedade”.

Ele faz questão de enfatizar que “o projeto não se dispôs a provar que Deus ou deuses existem”. O doutor Trigg entende ainda que “tanto ateus quanto as pessoas religiosas podem utilizar o estudo para defender seu ponto de vista”. “Richard Dawkins aceitaria nossas conclusões e diria que temos de evoluir para sair disso. Mas as pessoas de fé podem argumentar que a universalidade do sentimento religioso serve ao propósito de Deus. Se existe um Deus, então ele teria nos dado inclinações para procurá-lo”, conclui.

Os eruditos de Oxford acreditam fortemente que a religião não vai se enfraquecer, como muitos especulam.

BBC

Estudo em 23 países indica que 84% dos brasileiros acreditam em existência de ‘Deus ou de um ser supremo’.
O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em ‘Deus ou em um ser supremo’ em uma pesquisa conduzida em 23 países.

A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados ‘definitivamente acreditam em uma ‘entidade divina’ comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza’.

O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.

Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% ‘simplesmente não sabem’.

Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas ‘não especificamente em um paraíso ou inferno’, 19% acreditam ‘que a pessoa vai para o paraíso ou inferno’, outros 7% acreditam que ‘basicamente na reencarnação’ e 2% acreditam ‘no paraíso, mas não no inferno’.

Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.

Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam ‘basicamente na reencarnação’, com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

Criação X evolução

As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos.

Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.

Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.

Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.

Descrentes e indecisos

Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em ‘Deus, deuses, ser ou seres supremos’.

No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.

A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo ‘às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos’.

Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.

Apresentamos as palavras que Bento XVI dirigiu ao final da Via Sacra presidida no Coliseu nesta Sexta-feira Santa.


* * *

Amados irmãos e irmãs,

Esta noite, na fé, acompanhámos Jesus, que percorre o último trecho do seu caminho terreno, o trecho mais doloroso: o do Calvário. Ouvimos o alarido da multidão, as palavras da condenação, o ludíbrio dos soldados, o pranto da Virgem Maria e das outras mulheres. Agora mergulhámos no silêncio desta noite, no silêncio da cruz, no silêncio da morte. É um silêncio que guarda em si o peso do sofrimento do homem rejeitado, oprimido, esmagado, o peso do pecado que desfigura o seu rosto, o peso do mal. Esta noite, no íntimo do nosso coração, revivemos o drama de Jesus, carregado com o sofrimento, o mal, o pecado do homem.

E agora, que resta diante dos nossos olhos? Resta um Crucificado; uma Cruz levantada no Gólgota, uma Cruz que parece determinar a derrota definitiva d’Aquele que trouxera a luz a quem estava mergulhado na escuridão, d’Aquele que falara da força do perdão e da misericórdia, que convidara a acreditar no amor infinito de Deus por cada pessoa humana. Desprezado e repelido pelos homens, está diante de nós o «homem de dores, afeito ao sofrimento, como aquele a quem se volta a cara» (Is 53, 3).

Mas fixemos bem aquele homem crucificado entre a terra e o céu, contemplemo-lo com um olhar mais profundo, e descobriremos que a Cruz não é o sinal da vitória da morte, do pecado, do mal, mas o sinal luminoso do amor, mais ainda, da imensidão do amor de Deus, daquilo que não teríamos jamais podido pedir, imaginar ou esperar: Deus debruçou-Se sobre nós, abaixou-Se até chegar ao ângulo mais escuro da nossa vida, para nos estender a mão e atrair-nos a Si, levar-nos até Ele. A Cruz fala-nos do amor supremo de Deus e convida-nos a renovar, hoje, a nossa fé na força deste amor, a crer que em cada situação da nossa vida, da história, do mundo, Deus é capaz de vencer a morte, o pecado, o mal, e dar-nos uma vida nova, ressuscitada. Na morte do Filho de Deus na cruz, há o gérmen de uma nova esperança de vida, como o grão de trigo que morre no seio da terra.

Nesta noite carregada de silêncio, carregada de esperança, ressoa o convite que Deus nos dirige através das palavras de Santo Agostinho: «Tende fé! Vireis a Mim e haveis de saborear os bens da minha mesa, como é verdade que Eu não recusei saborear os males da vossa mesa… Prometi-vos a minha vida… Como antecipação, franqueei-vos a minha morte, como que para vos dizer: Convido-vos a participar na minha vida… É uma vida onde ninguém morre, uma vida verdadeiramente feliz, que oferece um alimento incorruptível, um alimento que restabelece e nunca acaba. A meta a que vos convido… é a amizade como o Pai e o Espírito Santo, é a ceia eterna, é a comunhão comigo … é participar na minha vida» (cf. Discurso 231, 5).

Fixemos o nosso olhar em Jesus Crucificado e peçamos, rezando: Iluminai, Senhor, o nosso coração, para Vos podermos seguir pelo caminho da Cruz; fazei morrer em nós o «homem velho», ligado ao egoísmo, ao mal, ao pecado, e tornai-nos «homens novos», mulheres e homens santos, transformados e animados pelo vosso amor.


Por Anita S. Bourdin

“Este é o primeiro livro de teologia que me transmite uma verdadeira emoção: tirou-me lágrimas”, confiava hoje um jornalista “vaticanista” italiano a seus colegas, após ter lido o segundo volume da obra de Bento XVI sobre Jesus, “Jesus de Nazaré, Da entrada em Jerusalém até à Ressurreição”

Que método o Papa utiliza para alcançar tal resultado? Se bem que se trata de um livro de rigorosa pesquisa, chega a conclusões como esta: “A vitória do amor será a última palavra da história do mundo” (trad. livre, N. do T.).

Encontramo-nos ante uma exegese (a interpretação da Sagrada Escritura) que comunica a esperança de “encontrar Jesus e crer n’Ele”. Aplica as indicações do Concílio Vaticano II na “Dei Verbum” – não suficientemente exploradas –, e cita recentes publicações alemãs.

O Papa explica seu método no prólogo. Cita autores (dos quais faz rigorosamente referência em uma bibliografia abundante, ainda que não asfixiante”: Martin Hengel, Peter Stuhlmacher e Franz Mußner, os quais lhe “confirmaram explicitamente no projeto de avançar” neste trabalho e “de acabar a obra iniciada”: “um precioso alento”.

Evoca também o “Jesus” publicado em 2008 pelo que ele chama de “irmão ecumênico”, o teólogo protestante Joachim Ringleben. Sublinha que entre os dois livros há uma “profunda unidade na compreensão essencial da pessoa de Jesus e de sua mensagem”.

E acrescenta: “Se bem que com enfoques diferentes, é a mesma fé que atua, produzindo um encontro com o mesmo Senhor Jesus”. O Papa espera que ambas publicações possam constituir “um testemunho ecumênico que ao seu modo possa servir à missão fundamental comum dos cristãos”.

Cita também o livro de crítica bíblica de Marius Reiser, de 2007, do qual recolhe “indicações relevantes para as novas vias da exegese, sem abandonar a importância que sempre tem o método histórico-crítico”.

Harmonizar dois métodos de interpretação

O Papa, de fato, sublinha os frutos do método histórico-crítico, o estudo das Escrituras à luz das circunstâncias históricas. “Uma coisa me parece óbvia: em duzentos anos de trabalho exegético, a interpretação histórico-crítica já deu o que tinha de dar de essencial”.

Mas para que a exegese possa se renovar, o Papa considera que é necessário que dê “um passo metodologicamente novo, voltando a se reconhecer como disciplina teológica, sem renunciar a seu caráter histórico”.

Ele propõe passar de uma “hermenêutica positivista” a uma “hermenêutica da fé”, desenvolvida de maneira concreta”, de modo “conforme ao texto”, unindo-se a uma “hermenêutica histórica, consciente de seus próprios limites para formar uma totalidade metodológica”.

“Esta articulação entre dois gêneros de hermenêutica muito diferentes entre si é uma tarefa que há de se realizar sempre de novo”, afirma.

Um passo na direção adequada

Ele acrescenta que a harmonia entre “hermenêutica da fé” e “hermenêutica histórica” não só é possível, mas sobretudo fecunda: “por meio dela as grande intuições da exegese patrística poderão voltar a dar fruto em um contexto novo”, como consegue fazer precisamente Marius Reiser.

Modestamente, reconhece: “Não pretendo afirmar que em meu livro esteja já totalmente acabada esta integração das duas hermenêuticas. Mas espero ter dado um passo em tal direção. No fundo, trata-se de retomar finalmente os princípios metodológicos para a exegese formulados pelo Concílio Vaticano II (cf. “Dei Verbum” 12), uma tarefa em que, infelizmente, pouco ou nada se fez até agora”.

No mesmo prólogo, o Papa recorda que não quis escrever uma “Vida de Jesus”. O que busca, recorda citando o primeiro volume desta obra, é apresentar “a figura e a mensagem de Jesus”.

“Poder-se-ia dizer, exagerando um pouco, que eu queria encontrar o Jesus real”. O “Jesus histórico” que alguns teólogos e exegetas apresentam “é demasiado insignificante”, “está excessivamente ambientado no passado para dar boas possibilidades de uma relação com Ele”.

Com a hermenêutica da fé e a hermenêutica histórica, o Papa tentou “desenvolver um olhar para o Jesus dos Evangelhos, um ouvi-lo que pudesse se converter em um encontro; mas também na escuta em comunhão com os discípulos de Jesus de todos os tempos, chegar à certeza da figura realmente histórica de Jesus”.

O bispo de Roma reconhece que este objetivo era mais difícil no segundo volume, porque toca os momentos culminantes da morte e ressurreição.

“Tentei me manter à margem das possíveis controvérsias sobre muitos elementos particulares e refletir unicamente sobre as palavras e as ações essenciais de Jesus. E isso guiado pela hermenêutica da fé, mas tendo em conta ao mesmo tempo, com responsabilidade, a razão histórica, necessariamente incluída nesta mesma fé”.

“Ainda que sempre ficarão naturalmente detalhes a discutir, espero no entanto que tenha podido me aproximar da figura de Nosso Senhor de um modo que possa ser útil a todos os leitores que desejam se encontrar com Jesus e crer n’Ele”, conclui.

Talvez seja este encontro que tenha suscitado a “emoção profunda” do jornalista italiano.

***

Por Stefano Fontana

Finalmente podemos estar diante da obra inteira sobre Jesus de Nazaré, escrita por Bento XVI. A segunda parte pode iluminar a primeira e vice-versa. Uma obra é sempre um todo unitário e não uma simples montagem, porque é sempre o todo que dá luz às partes.

Não pudemos deixar de reconsiderar a pergunta: por que Bento XVI decidiu escrever este livro? A resposta é a mesma de antes: para mostrar que Jesus é o Messias e que esta verdade de fé e de razão ao mesmo tempo, é hoje, como sempre, o caminho rumo à Verdade e, portanto, à salvação. Nada além disso? Nada.

Bento XVI busca este objetivo em cada linha de seu livro, da introdução até a exposição da paixão, morte e ressurreição. Para poder acompanhá-lo e, portanto, poder compreender e apreciar o brilhantismo das suas observações e a genialidade das suas reconstruções, temos de aceitar o seu ponto de vista, que não é apenas histórico, mas pressupõe sempre a verdade da fé.

O grande objetivo deste livro é mostrar como a luz da fé permite compreender, até o fim, também os fatos da história, e que não é Jesus quem mostra o Messias, mas o Messias quem mostra Jesus. Os fatos permanecerão incompreensíveis sem a luz da fé. Ratzinger já havia dito na introdução do primeiro volume e continua assim durante toda a primeira parte da obra. Nesta segunda parte, confirma-se esta perspectiva.

Foquemo-nos em suas reflexões sobre a cronologia do relato da Páscoa. Os Evangelhos Sinóticos propõem uma cronologia dos acontecimentos diferente da do Evangelho de João. Para este último, a morte de Jesus ocorre na hora nona da sexta-feira, na véspera da Páscoa judaica, ao mesmo tempo que o sacrifício dos cordeiros no Templo de Jerusalém. Nos Sinóticos, porém, acontece no próprio dia da Páscoa judaica.

Do ponto de vista da fé, a versão de João é mais densa e mais cheia de significado: a Páscoa de Jesus não é a Páscoa de Israel, é uma “nova Páscoa”, porque agora o Cordeiro é Ele próprio. O fato de seu sacrifício acontecer ao mesmo tempo que o dos cordeiros é, portanto, é muito significativo teologicamente. Isso também ajuda na reconstrução histórica, enquanto as teses dos Sinóticos, aparentemente mais verossímeis, podem ser contestadas com argumentos razoáveis, ​​em favor da versão de João. A cronologia teológica também ilumina a cronologia histórica.

Daqui se deduz também que todo o livro é uma comparação com o Antigo Testamento e com a religião judaica. Ratzinger se encarrega de mostrar como a figura de Jesus Cristo não é compreensível sem o Antigo Testamento, que Ele supera, propondo a si mesmo como o “Novo Israel”. Não se pode eliminar a antiga Lei: esta permanece e é superada com a nova Lei, que é o próprio Jesus. A dimensão social das leis do sábado não são caracterizadas pela anteposição do homem ao sábado, mas retomadas e confirmadas na Nova Aliança, uma demonstração de que Jesus se coloca como Deus.

O mesmo sucede no relato do processo contra Jesus, conduzido por Pilatos, que Bento conta nesta segunda parte. Segundo Ratzinger, a atribuição da culpa da morte do Messias aos “judeus” entendida como “povo inteiro” está equivocada. A morte de Deus não pode recair sobre os judeus e sobre seus descendentes. O motivo dessas afirmações são históricas ou teológicas? Bento parte da luz da visão teológica: o sangue derramado por Jesus não é de condenação, mas de reconciliação. Não exige vingança, mas amor incondicional.

Partindo dessa perspectiva, trata depois a análise histórica, linguística, filológica, para confrontar em terrenos, digamos, mais profanos, com a confirmação científica. Essa análise científica demonstraria que a acusação dos Evangelhos se dirigiria “aos sacerdotes do templo” e não aos judeus enquanto povo. Como se pode observar, a visão teológica e de fé não se acrescenta após o método histórico-crítico ter seguido seu curso e unido seus dados, mas os antecipa, instaurando com isso um diálogo circular.

Grandiosas, neste sentido, são as reflexões sobre a Verdade, a propósito do diálogo de Jesus com Pilatos, que lhe pergunta o que é a verdade. A resposta de Jesus é que Ele, o Cristo, é a verdade e que seu Reino não é deste mundo. Ratzinger aproveita para perguntar por que Pilatos o condenou e para estabelecer uma relação entre a Verdade de Deus e a sociedade humana. Pilatos não pode ter condenado Jesus porque o considerasse um perigo político: Ele o havia dito claramente que seu reino não era deste mundo.

Mais provável – e real – é o fato de que Pilatos pode ter sido condicionado por um temor supersticioso, encontrando em Jesus algo estranho e pelo perigo de perder sua posição no caso de um possível evento nefasto. Quanto à sociedade humana, diz Bento, esta se dá conta perante Jesus, que diz ser a Verdade, de que tem necessidade dela, para não ficar à mercê do mais forte. Também neste caso, portanto, o anúncio da verdade da fé é luz que ilumina, em uma relação circular, também a realidade histórica e humana.

Este livro de Bento XVI é muito importante. Ele afirmou que não o escreveu como Papa, mas como teólogo, e que pode ser rebatido pelos estudiosos. Também, apesar desta declaração, o livro desenvolve um papel muito importante não só para dar uma direção aos teólogos e exegetas, mas para poder entender melhor este Papa e a natureza de seu pontificado.

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*Stefano Fontana é diretor do Observatório Internacional “Cardeal Van Thuan” sobre a Doutrina Social da Igreja  http://www.vanthuanobservatory.org/

É comum vermos, especialmente entre o ateísmo militante, a afirmação de que quanto mais educação uma pessoa recebe, menos senso religioso ela tem. Já faz muito tempo, vimos uma pesquisa com egressos de universidade, mostrando que o ensino superior não chegava a causar tanto estrago na fé dos jovens.

Ontem, Barry Kosmin, do Trinity College, no estado norte-americano do Connecticut, divulgou outros dados, desta vez

Fonte em inglês, aqui.

A conclusão foi de que a elite intelectual americana não é assim tão diferente de seu compatriota médio.

É verdade que o número de “nones” (ateus, agnósticos, seculares e outros tipos de não crentes) subiu entre os pós-graduados no período de 1990 a 2008, mas ainda assim teve um crescimento menor (de 11% para 17%) que entre a população em geral (de 8% para 15%). A proporção de católicos permaneceu estável entre os pós-graduados; os “nones” ganharam espaço especialmente entre os protestantes. Mas o “ganho” dos não crentes termina aí; vejamos:

• A proporção de pessoas que crê num Deus pessoal é maior entre os pós-graduados que entre os americanos em geral (73% contra 70%).

• Os pós-graduados também superam o americano médio na porcentagem de pessoas que passaram por cerimônias de iniciação religiosa (85% a 71%), tiveram casamento religioso (86% a 72%) e querem um funeral religioso (70% a 66%).

• E, por último mas não menos importante, entre as pessoas que aceitam a teoria da evolução proposta por Darwin, a porcentagem de pós-graduados que participa de cerimônias religiosas pelo menos uma vez por semana é maior que entre a população em geral (28% a 18%).

Fonte: Tubo de ensaio

Anthony Hopkins, ator americano conhecido pelo seu desempenho como o assassino canibal Hannibal Lecter, esteve no programa de Piers Morgan, da CNN, para falar sobre sua carreira e sobre o dia em que decidiu acreditar em Deus.

Em um determinado momento do programa a apresentadora perguntou, “Você acredita em Deus?” E Hopkins respondeu: “Sim, eu creio. Eu creio”. O ator explicou que cerca de 35 anos atrás, ele sentiu a necessidade de Deus, enquanto estava passando por uma crise e orava a Ele mesmo que nessa época se considerasse ateu.

Hopkins disse que naquela época vivia em Nova York, e tinha um problema com a bebida que era tão grande que quase se sentia como se estivesse possuído. “Era como estar possuído por um demônio, um vício, e eu não conseguia parar. E milhões de pessoas ao redor desse jeito. Eu não conseguia parar”.

Desesperado, ele pediu ajuda a uma mulher que disse a ele que apenas confiasse em Deus. “E eu disse, bem, por que não? E foi um salto quântico a partir daquele momento.”

O último papel interpretado por Anthony Hopkins foi uma padre exorcista no filme “O Rito”. Na entrevista ele revelou que estava nervoso sobre aceitar o papel que mais uma vez descreveu-o como um “esquisito”. Ele disse: “Eu olhei o roteiro e eu pensei que eu não queria fazer outro estranho, porque eu não sou. – não estava completamente convencido”.

Fonte: Christian Post


Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.

Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.

A presidente também trocou móveis para deixar o ambiente “mais confortável”. Os estofados coral, usados no Palácio do Catete no governo Vargas, foram substituídos por poltronas e um sofá da linha Navona, do arquiteto Sergio Rodrigues.

Dilma começou a trabalhar às 9h30. O primeiro compromisso é com Helena Chagas (Comunicação Social) para se informar; a seguir, com o chefe de gabinete, Gilles Azevedo; depois com Antonio Palocci (Casa Civil).

A presidente não tolera atrasos. Pede objetividade e não gosta de expressões como “eu acho”. Apesar do estilo rígido, um interlocutor que acompanhou os primeiros dias de Lula no poder diz que a sensação é de que Dilma está “mais à vontade”.

No período inicial, uma semelhança entre eles: Lula priorizou a agenda interna. Dilma faz o mesmo ao ter o trabalho dominado por reuniões com ministros.

(Folha de São Paulo)

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Deixar uma bíblia em cima da mesa prova alguma fé? não!  Mas nos deixa reflexivos…

O presidente pode ser católico, ou não. Para os que são, o crucifixo é mais do que um símbolo na sala.Isso não tem nada a ver com a laicidade do Estado

Respeitamos sua postura pessoal, só ficamos pensando como conciliar a decisão da retirada com a afirmação – repetida inúmeras vezes -sobre sua fé católica durante as  eleições.

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DEPOIS CHEGOU PARA NÓS ESSA INFORMAÇÃO:

Parece que a notícia publicada pela Folha de S.Paulo é parcialmente errada. Quem afirmou isso foi Helena Chagas, Ministra da Sescom, no twitter!

De qualquer forma, serviu para reflexão.

Uma pesquisa do instituto Gallup revelou que 84% dos adultos do mundo ainda vêem a religião como uma parte importante de suas vidas – algo que não mudou ao longo dos últimos quatro anos.

A pesquisa, realizada em 114 países em 2009, mostrou que em 10 países – incluindo Bangladesh, Níger, Iêmen e Indonésia – ao menos 98% das pessoas dizem que a religião é importante em sua rotina.

Todos os países mais religiosos são relativamente pobres, com PIB per capita de menos de US$ 5 mil. Em comparação, em países com PIB per capita mais alto, apenas cerca de 47% da população dizem que a religião é importante.
Os países menos religiosos incluem Estônia (16%), Suécia (17%) e Dinamarca (19%


No último dia, Deus não procurará em vós medalhas, nem graus, nem diplomas.

Procurará cicatrizes.

(E. Hubbard)

Uma pesquisa do instituto Gallup revelou que 84% dos adultos do mundo ainda vêem a religião como uma parte importante de suas vidas – algo que não mudou ao longo dos últimos quatro anos.

A pesquisa, realizada em 114 países em 2009, mostrou que em 10 países – incluindo Bangladesh, Níger, Iêmen e Indonésia – ao menos 98% das pessoas dizem que a religião é importante em sua rotina.

Todos os países mais religiosos são relativamente pobres, com PIB per capita de menos de US$ 5 mil. Em comparação, em países com PIB per capita mais alto, apenas cerca de 47% da população dizem que a religião é importante.

Os países menos religiosos incluem Estônia (16%), Suécia (17%) e Dinamarca (19%).