blood

 

Esse filme documentário está sendo “boicotado” em sua divulgação pela mídia tradicional, que permanece em silêncio diante da contundência de seu conteúdo. Vamos DIVULGAR DE TODAS AS FORMAS POSSÍVEIS  para que a população tenha acesso e conhecimento do que se passa por detrás da agenda abortista. Essa divulgação e compartilhamento é , no mínimo, uma das formas de darmos nossa contribuição na salvação das crianças inocentes que são mortas pelas mãos de quem deveria salvá-las!

Transformemos  nossa indignação em  ação! As crianças não precisam somente de nosso lamento, mas de nossa ação firme e segura em favor de suas vidas!

***

 Europa Filmes e a Estação Luz Filmes lançam a partir de São Paulo, no próximo dia 5 de novembro, com uma série de avant premières, o documentário “Blood Money – Aborto Legalizado”, uma produção norte-americana independente, assinada pelo diretor David Kyle.

Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz.

O filme de 75’ entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro. Segundo Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição no Brasil, o filme “Blood Money – Aborto Legalizado”, pretende atrair o público brasileiro, pois disseca o tema, revelando a experiência prática em um país onde o aborto é legalizado há 40 anos. ”Apesar de mais de 70% da população brasileira serem contra a legalização do aborto, de acordo com os principais institutos de pesquisa do país, o tema gera polêmica, causa grande interesse e esclarece o assunto sob vários aspectos.

Por isso esperamos que provoque repercussão, levando ao amadurecimento deste necessário debate no Brasil, onde ainda teimamos em tratar o aborto com hipocrisia”, diz Girão. O documentário de Kyle trata do funcionamento legal desta indústria nos Estados Unidos, mostrando “de que forma as estruturas médicas disputam e tratam sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto e o destino do lixo hospitalar, entre outros temas, de forma muito realista”, conta Girão.

O filme também faz denúncias como a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto e trata aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher submetida a este procedimento.

“Blood Money – Aborto Legalizado” traz, ainda, depoimentos de médicos e outros profissionais da área, de pacientes, cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King, que também apresenta o documentário. Dra. Alveda é envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA – o maior número de abortos é realizado nas comunidades negras. Segundo o diretor da Estação Luz Filmes, o amplo esclarecimento que o documentário oferece foi o que motivou sua produtora a assinar contrato com Kyle para adquirir os direitos de distribuição no Brasil. “É a primeira vez que o cinema trata o assunto desta forma, tirando-o da invisibilidade em um momento em que a mídia brasileira começa a discutir o assunto com coragem e com a importância que merece. Acreditamos que vá atrair diversos segmentos sociais e pessoas sensíveis a essa questão, sejam elas contra ou a favor da legalização do aborto no Brasil”.

Fonte: Vida sem Dúvida

http://www.youtube.com/watch?v=Z4I8FDuRBjk

A equipe de marketing da Warner Bros está promovendo o filme “Homem de Aço”, o mais recente filme do Super-Homem, de uma forma diferente: chamando líderes de igrejas nos Estados Unidos para assistir sessões gratuitas do filme.

Para atrair o público religioso, o estúdio convidou um teólogo para escrever uma pregação fazendo a ligação entre o filme e a vida de Jesus. O texto de nove páginas recebeu o título de “Jesus: O Super-Herói Original” e tem como objetivo pedir para que os líderes cristãos mostrem o trailer do filme em suas igrejas.

O roteiro do filme, que estreou nos Estados Unidos na última sexta-feira (14), tem ligações com a vida de Jesus Cristo, já que Clark Kent foi enviado à Terra por seus pais para salvá-la.

Outra semelhança entre o Super-Homem e Jesus é a idade, com 33 anos Clark terá que se sacrificar para poder defender a raça humana. Foi com esta idade que Filho de Deus foi crucificado.

O ator Henry Cavill, que interpreta o personagem principal, diz que tem espectador que nem nota essa ligação entre seu personagem e Jesus. “Pode até ser que o Super-Homem tenha um background inspirado na história de Jesus, mas isso não significa que eu tenha encarnado o Super-Homem como se ele fosse Deus. Acho que o público tem que tirar suas próprias conclusões. Tem gente que nem nota essa semelhança, mas tem gente que pega de primeira”.

O diretor do longa, Zack Snyder, diz que essa semelhança existe desde quando o personagem foi inventado. “Para ver as ligações, depende da experiência de cada espectador”.

Em duas partes do filme é possível ligar as duas histórias, uma delas é quando o Super-Homem pula com os braços esticados parecendo um crucifixo. Em outra cena ele procura um padre e no cenário de fundo um grande imagem de Jesus ganha destaque colocando-os lado a lado.

Em entrevista a CNN o pastor Quentin Scott, de Baltimore (EUA), disse que participou das sessões gratuitas do filme e realmente notou que a história fala de Jesus. “Quando me sentei e assisti ao filme, o que de fato vi foi a historia de Jesus, e o amor de Deus introduzido na história,” disse ele.

Muitos dos líderes que viram o filme acreditam que é possível falar de Jesus e de sua missão usando o filme “Homem de aço” como referência. Mas há outros que contestam dizendo que ligar as duas histórias é um risco elevado.

ACI

O sacerdote jesuíta Mark Henninger recordou o tempo que passou junto ao famoso diretor de cinema Alfred Hitchcock, ao final de sua vida período em que Hitchcok teve um momento intenso de conversão após um tempo de distância do catolicismo.

Em um artigo publicado no dia 6 de dezembro no jornal americano The Wall Street Journal, o sacerdote recordou que em 1980 foi um convidado por um amigo seu, o Pe. Tom Sullivan, a visitar a casa de Hitchcock  em Bel Air (Estados Unidos).

Ao recordar como conheceu famoso diretor de cinema, o Pe. Henninger disse que “Hitchcock despertou, olhou para cima e beijou a mão (do Padre) Tom e agradeceu-lhe”.

“Hitchcock tinha estado afastado da Igreja por um bom tempo”, recordou o Pe. Mark Henninger .
“O mais notável foi que depois de receber a comunhão, (Hitchcock) chorou em silêncio, com lágrimas rodando por suas bochechas enormes”, destacou ainda o sacerdote.


Pe. Mark continuou visitando o renomado diretor até a sua morte em 29 de abril daquele ano. O sacerdote refletiu sobre como foi extraordinário que Hitchcock tenha se deixado guiar por Deus ao final de sua vida.

Algo “suspirava em seu coração”, escreveu o sacerdote, “e as visitas responderam a um profundo desejo humano, uma real necessidade humana”.

A história do Pe. Henninger no The Wall Street Journal foi publicada como resultado da estreia de um relato biográfico chamado “Hitchcock”, em algumas salas de cinema nos Estados Unidos, em novembro.

Hitchcock recebeu foi criado na religião católica em Londres (Reino Unido), e foi educado em uma escola salesiana no primário e jesuíta no segundo grau. A carreira de Hitchcock  como diretor durou de 1925 até 1976.

O filme “A Tortura do Silêncio”, de 1953, foi a única produção de Hitchcock com referência a um sacerdote.

O personagem principal no filme é um sacerdote, que termina sendo investigado por um assassinato que não cometeu. Mais ainda, ele escutou a confissão do assassino, e por isso não pode defender-se a si mesmo.

Em declarações ao grupo ACI Ben Akers, diretor da Escola Bíblica Católica de Denver nos EUA, disse que “Hitchcock tenta colocar uma cruz em cada cena desse filme, porque a cruz se sustenta sobre a decisão que este sacerdote tem que fazer”.

Akers explica que “em uma das cenas principais na qual o padre está tomando a decisão de limpar ou não seu nome, o que significaria romper o segredo de confissão e deixar o sacerdócio, ele está caminhando pelas ruas de Quebec, e vê cristo carregando sua cruz, e sob os braços da cruz vemos o sacerdote caminhando pelo centro”.

O diácono Scott Bailey, que está estudando para ser um sacerdote na Arquidiocese de Denver, é também um grande fã da obra cinematográfica de Hitchcock e, em particular, do mencionado filme.
“É um incrível retrato de um sacerdote, e acredito que realmente atinge o alvo no que se refere ao significado, à realidade do segredo de confissão”.

“Este terminou sendo um filme realmente impressionante, e muito católico. O sacerdote realmente põe sua vida em risco por não dizer nada”.

O retrato de um sacerdote tão comprometido com a santidade do sacramento da confissão ajudou o diácono Bailey a refletir sobre sua próxima ordenação ao sacerdócio, e o papel que terá como confessor.

“Acima de tudo, vejo nisso uma imensa responsabilidade. É Emocionante e aterradora ao mesmo tempo”.

Rádio Vaticano

Chama-se  ” Christaayan”  e é o primeiro filme sobre Jesus Cristo ambientado na Índia e falado na língua hindi. Tem 6 horas de duração e será transmitido nacionalmente, em capítulos, pela televisão. A apresentação do filme realizou-se na Miriam School, de Indore.

Dirigido por Padre Geo George da Sociedade Verbo Divino e produzido pela Satprakashan Sanchar Kendra, a película teve a participação de 200 atores não profissionais, 80% deles não-cristãos. O ator que interpreta Jesus, Ankit Sharma, é hindu. No filme eles aparecem vestindo saris coloridos, em um contexto típico da tradição indiana. O filme foi realizado em sete anos e filmado em vários estados indianos.

Segundo o Arcebispo de Bhopal, Dom Leo Cornelio, “filmes como “Christaayan” são de grande inspiração, pois não dizem respeito somente à comunidade cristã, mas a cada membro da sociedade”. Já o Padre José Arayathek, que interpreta o apóstolo André, enfatiza que no filme “Jesus se preocupa com o meio-ambiente, defende os oprimidos, dá lições de otimismo. Enfim, se preocupa com os aspectos sociais, políticos e econômicos sob o qual vivem as categorias mais marginalizadas da comunidade: mulheres, jovens e crianças”. (JE)

“Quando assisto a um filme, o assisto para ler. Encontro no cinema um lugar de expressão do mistério”. Com essa frase, o teólogo italiano Massimo Pampaloni (foto) propôs à plateia compreender o sentido do mistério através do cinema.

Em sua palestra sobre o tema “Semânticas do Mistério no cinema”, durante o XIII Simpósio Internacional IHU – Igreja, Cultura e Sociedade, o teólogo italiano explicou o cinema como possibilidade de expressão do Mistério. Para isso, é preciso compreender o filme como uma obra de comunicação, porque o filme é feito para comunicar.  “Quem assiste a um filme precisa absorver o conteúdo, não está passivo. Muitas vezes assistimos aos filmes e bebemos do veneno por desligarmos o cérebro e não absorvermos o conteúdo”, comenta o teólogo sugerindo a superação do analfabetismo cinematográfico.

“Como o cinema pode provocar conteúdos comunicativos em quem assiste a um filme?”, questiona. Para ele, um filme de verdade é aquele que proporciona o mistério. Portanto, devemos entender o mistério, e ele está ligado ao silêncio ou a algo fechado. “É como fechar os olhos para algo,  ou seja, o  mistério é algo ligado ao escuro, mas com a espera de uma luz, algo que vem e te leva para outro lugar, algo que não pode ser dito”, esclarece. E complementa: “Não posso explicar o mistério, mas posso apresentar algumas coisas que provoquem em você aquilo que eu quero dizer. Posso propiciar algo que depois precisa acontecer dentro de você. E o filme proporciona isso”.

O teólogo diz que uma dimensão espetacular no filme é importante, mas não deve se tornar o objetivo do filme, apenas deve auxiliar o conteúdo. Durante a sua fala, Pampaloni explica que “fazer um filme religioso não significa colocar a imagem de Nossa Senhora”, ou seja, colocar o mistério no filme também o torna religioso. Para fazer e entender um filme não são suficientes os olhos. Um filme fala uma linguagem particular.

O palestrante selecionou dois filmes para demonstrar o mistério no cinema, um deles foi “La double vie de Vêronique”, de Krzysztof Kieślowski, e o outro “La dolce vita”, de Federico Fellini. Ele utilizou estes dois filmes para salientar que “hoje a parte espiritual do homem está doente” e que a maioria das pessoas não compreende os filmes, porque materializam os sentimentos. Segundo ele, as pessoas param para analisar a representação material e não o conteúdo espiritual.

Ainda que hoje a dimensão transcendente da vida pareça morta, existe um “mistério” que guia o ser humano. É preciso que ele saiba ler os sinais arcanos e misteriosos por meio dos quais este “mistério” o chama para a redescoberta e a consequente integração profunda na sua vida de tal dimensão, a qual, apesar das aparências, não pode morrer”, pontua o teólogo.

Para finalizar sua palestra, Massimo Pampaloni constata que “quem faz um filme deve conhecer o instrumento que consiga provocar conteúdos comunicativos em quem assiste e conhecer a linguagem cinematográfica. Um diretor só pode passar o Mistério se ele está querendo passar o Mistério, ou seja, se tiver a inquietação sobre a temática”.

Confira a entrevista de Massimo Pampaloni à edição 403 da IHU On-Line.

Por Luana Taís Nyland

ACI

A Conferência Episcopal Índia (CEI) expressou seu rechaço e dor pelas brincadeiras contra a Igreja e a fé cristã difundidas no filme “Kamaal Dhamaal Malamaal” (Ria, seja feliz), que estreia e que foi produzido no coração do cinema comercial hindu conhecido como Bollywood.

No filme há cenas que ridicularizam aos sacerdotes e se insultam os símbolos da fé: um presbítero é mostrado como um maníaco da loteria; o Santo Terço é maltratado em todos os lugares; em uma cena o sacerdote faz uso inapropriado da água benta.

Em outra cena o mesmo sacerdote se vê com um monte de notas de dinheiro e com um comportamento nada apropriado ao seu estado sacerdotal.

O porta-voz da CEI, Pe. Domic D’Abrio, em declarações à agência vaticana Fides, assinalou que os Bispos desse país deploram a atitude dos produtores do filme, classificada como cômica-satírica, e estão “entristecidos e adoloridos porque os órgãos competentes, encarregados do controle dos filmes destinados ao público em geral, não realizaram a classificação do filme em questão”.

O Pe. D’Ambrio também assinalou que a Conferência Episcopal pediu às autoridades “que garantam o pleno respeito aos símbolos e conteúdos da fé cristã na Índia”.

Ante este filme, também reagiram diversas organizações católicas, entre elas o “Catholic Secular Fórum (CSF), que realizou uma marcha, no dia 26 de setembro em Bombay, desde a igreja de São Pedro até a sede do Parlamento regional.

“Com este filme, Bollywood nos ofendeu profundamente”, assinalou Joseph Dias, leigo católico responsável pelo CSF, recordando o outro filme, titulado “Kya Superkool Hum Hai” (Somos super geniais), que já ofendeu aos cristãos da Índia.

Além disso, uma delegação de grupos católicos junto ao Pe. Ruben Tellis, representante da Arquidiocese de Bombay, apresentou um memorando ante o Presidente do Conselho Central de Certificação Cinematográfica, exigindo que se retirem as cenas blasfemas do filme, e informou os fatos ao Ministro Federal de Informação e Telecomunicações, Ambika Soni.

Os diversos grupos cristãos pedem a presença de um representante permanente no Comitê de controle, para assim “prevenir tais formas reiterativas de liberdade cinematográfica”.

O Pe. Domic D’Abrio advertiu que já “vimos as conseqüências do filme Blasfemo ‘A inocência dos muçulmanos’. Os muçulmanos na Índia também estão muito ofendidos e com raiva. Agora são os cristãos os que estão profundamente ofendidos. Tais atos irresponsáveis não deveriam acontecer. A liberdade exige o respeito para todos”.

Alguns dias atrás, os católicos na Índia sofreram a profanação da igreja de Santa Maria de Lourdes, no Tamil Nadu, ao sul do país, os responsáveis ainda não foram identificados.

Fonte: IHU

“Teólogo no cinema quer encontrar um ponto de contato entre a teologia e o cinema, a expressão, aquilo que resta ao ser humano quando o pensamento foge e precisa-se expressar o que ocorre. Essa nova linguagem que rompe e é capaz de expressar situações limites é proporcionada na arte e na religião”, comentou Joe Marçal Gonçalves dos Santos (foto), graduado, mestre e doutor em Teologia, durante o minicurso Semânticas do Mistério no cinema.

Joe Marçal explica que não é realizada a distinção entre arte e religião, muitas vezes, e que o cinema, como filho da literatura e da arte, hoje já alcançou uma autonomia relativa e percebe-se nele talvez a única forma artística no qual não encontramos uma vertente sacra, pois o cinema sacro não existe.

O cinema pode ser visto como o mais eficaz contador de histórias da modernidade, inclusive chamado por alguns de máquina dos sonhos. “Não há mito moderno que não tenha a sua base focada no cinema”, afirma. O cinema é um dos grandes gerenciadores de toda uma produção simbólica, mas o cinema também se torna gerenciador de críticas e mal-estar.

O teólogo iniciou sua apresentação questionando se tanto “Igreja”, quanto “Cinema” trata-se de um mesmo “mistério”. Se no campo religioso a sociedade contemporânea não vai encontrar mais em grande medida as narrativas de compreensão de mundo, em grande medida vai encontrar no campo da produção cultural, como por exemplo, o cinema. A imagem em movimento é talvez a mediação mais corriqueira, mais cotidiana, através da qual as pessoas hoje organizam os seus sentimentos diários, seja vendo a novela, ouvindo a narrativa do Jornal Nacional ou vendo um filme. A imagem em movimento se torna uma poderosa mediação para as pessoas organizarem suas emoções, suas memórias e construírem suas percepções de vida.

Marçal utilizou duas citações filmográficas para analisar a aproximação entre os dois filmes. Mostrou a cena de Jack, adulto, no telefonema com o pai, no filme “Árvore da Vida e a cena da oração de Alexander no filme O Sacrifício”. O cinema que permite uma experiência crítica de mundo, e esse cinema é o que serve para trabalhar a perspectiva teológica.

Os dois filmes, na medida em que entram em questões da alma humana, exigem reflexão. É uma estética do cinema que não conta com o olhar distraído, pois exige raciocínio. Segundo Joe Marçal, é preciso olhar o filme e perguntar-se: “O que essa imagem significa para mim e o que me acontece ao olhar essa imagem?”. É necessário perceber que o filme convida à um pensamento que brota, antes de tudo, uma emoção. Mais do que perguntar o que significa, esses filmes rompem com um pensamento, conceitos delimitados, e passam a trabalhar com coisas que não estão prontas. As duas obras remetem o espectador à um diálogo de oração, pois questionam a situação do ser humano exercendo a oração, de uma maneira extremamente poética, suscitando ou convidando para participar desse estado de espírito orante.

Marçal questiona: “O que os dois filmes trabalham nas situações do ser humano exercendo a oração?” e responde: “Uma linguagem ainda possível em uma situação limite de vida”. Pode parecer artificial a aproximação dos dois filmes e acho que devemos respeitar as diferenças entre os dois filmes, mas tomando como tema a sociedade e a cultura como um todo encontrando o seu limite, temos uma representação muito significativa. São elaborados tratando sobre questões da vida e fazendo relação de situação da criatura humana exercendo essa linguagem tão complexa e beirando o absurdo. A intuição forte na nossa cultura contemporânea não está em torno de significados definidos, mas de significações múltiplas, de uma cultura pós-metafísica. Os dois filmes representam também um dos problemas da humanidade que é a pobreza espiritual.

Para Joe Marçal, o cinema consiste de uma das formas de realização simbólica daquilo que escapa à realização prática e material da cultura. Trata-se de uma criação que se realiza na fronteira com o mundo, a sociedade e as subjetividades constituídas historicamente. Nesse sentido, a imagem em movimento consiste de uma das mais eficazes semânticas do mistério na modernidade. “Não há uma grande resposta, não há um grande absoluto, mas há a oração”, finaliza o teólogo.

Jornal O Povo

O ator Renato Aragão classificou as acusações que tem recebido como “frutos da inveja”, de acordo com a nota publicada em seu blog nesta quarta-feira, 29. O esclarecimento veio à tona após boatos da demissão de um funcionário de sua residência por tê-lo chamado de Didi e pela repercussão do novo filme, intitulado “O Segundo Filho de Deus”.

Sobre a suposta demissão, Renato Aragão afirmou que garante os direitos trabalhistas de todos os funcionários e que a maioria deles têm mais de 10 anos de convivência com a família dele: “Jamais demiti, demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Did. Absurdo tão grande, uma vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão”.

Em relação à repercussão do novo longa, que o fez ser apontado como o “novo Jesus”, ele rebateu dizendo que todos os filmes que produziu respeitam os valores e a cultura da sociedade. “Acredito que estas pessoas, que nem sequer tiveram acesso à obra, querem apenas incitar os incautos a juntarem-se a eles nesta invejosa empreitada de denegrir meu nome”, escreveu.

Confira a nota na íntegra: 

Queridos Amigos,

Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer o carinho, apoio e envolvimento do povo brasileiro na Campanha Criança Esperança 2012 – uma parceria da TV Globo e UNESCO. Nestes 27 anos, o engajamento do público que assiste ao programa tem provado que somos um povo sensível às carências e necessidades dos nossos semelhantes.
Infelizmente, meu coração tem se entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à inveja. Fico triste, pois minha família é uma família de bem, com defeitos sim, como qualquer família, mas que veste a camisa em prol de uma causa na qual acreditamos – o programa Criança Esperança.

Em minha casa e minha empresa, meus funcionários são tratados com respeito e os direitos humanos e trabalhistas de todos são garantidos. Embora não precise expor isto, a maioria dos meus funcionários tem mais de 10 anos de convivência conosco.

Jamais demiti, demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Didi. Absurdo tão grande, uma vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão. Afinal, já são 50 anos de convivência entre os dois… Isto e as demais notas, boatos e afirmações, não passam de lendas urbanas que sempre são trazidas à tona na época do Criança Esperança, o que realmente me faz crer que são apenas frutos da inveja.

Minha empresa já produziu mais de 45 filmes, todos voltados para o entretenimento da família brasileira, respeitando nossos valores e nossa cultura. Sou católico e temente a Deus. Jamais abriria mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus.

Gostaria, entretanto de relembrar que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas que sempre despertaram polêmicas, desde Milton, em “Paraíso Perdido” até José Saramago em seu “Evangelho Segundo Jesus Cristo”. Mesmo estes gênios literários e suas polêmicas obras não foram capazes de rebaixar a Bíblia e as histórias de vida ali contidas a meros personagens de obras literárias ou de ficção.

Por que digo isto, porque realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado “O Segundo Filho de Deus”, obra de ficção com registro público na Biblioteca Nacional, a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a pretensão de ser o “novo” Jesus!, ABSURDO. O Didi é um grande atrapalhado, e em todos os filmes essa será sempre sua característica. Só para esclarecer, este roteiro inclusive já teve o título alterado para “O Segredo da Luz” e não há previsão para sua realização.

Acredito que estas pessoas, que nem sequer tiveram acesso à obra, querem apenas incitar os incautos a juntarem-se a eles nesta invejosa empreitada de denegrir meu nome e desacreditar uma campanha séria que já comprovou sua atuação e eficácia em 27 anos de resultados positivos. Registro que nestes 27 anos isso sempre acontece… infelizmente.

Amigos, desculpem-me pelo desabafo. Mas há horas em que precisamos alçar a voz e proclamar a verdade, principalmente quando o alvo das mentiras passa a ser aquilo que mais prezamos: nossa família e nossa fé.
Mais uma vez, obrigado pelo apoio.

Renato (Didi) Aragão

EFE

As situações de estresse agudo, como a de assistir um filme de terror, levam o cérebro a lembrar de experiências ruins e a reorganizar seu modo de funcionamento, detalhou nesta quinta-feira um grupo de pesquisadores da revista Science.

De acordo com o diretor do estudo, Erno Hermans, da Universidade de Nova York, “o estresse agudo altera a forma como nosso cérebro funciona. Esta mudança de estado cerebral pode ser entendida como uma redistribuição estratégica dos recursos que são vitais quando a sobrevivência está em jogo”.

Quando o cérebro se altera, os sentidos se aguçam e o medo cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, além de prejudicar nossa capacidade de análise.

Este tipo de estudo, realizado anteriormente com animais expostos a estresse agudo, marcou uma pauta sobre as reações neuroquímicas, porque liberam vários hormônios e neurotransmissores que são capazes de alterar algumas propriedades celulares e de grande escala em povoações neuronais no cérebro.

A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta no aumento da liberação sistêmica dos corticosteróides, é o selo distintivo da resposta à tensão. No entanto, a equipe de Hermans concluiu que o bloqueio do cortisol não influenciou na reorganização da rede cerebral.

“Mostramos que a atividade neuromoduladora noradrenérgica na primeira fase de resposta à tensão provoca uma reorganização de recursos neuronais. Estes estabelecem uma rede que contém áreas envolvidas na reorientação da atenção, no aumento do alerta perceptivo e no controle automático neuroendócrino”, acrescentou.

Os cientistas expuseram os participantes a materiais cinematográficos aversivos e de outros tipos para comparar as reações cerebrais e analisar os compostos salivares em cada uma das situações.

Outra das conclusões do estudo é que as situações de estresse agudo tornam difícil deliberar lentamente, enquanto se ativam no cérebro as regiões implicadas na atenção e no alerta, assim como no sistema neuroendócrino.

Vi no blgo do André Brandalise http://alobrandalise.blogspot.com/

Infelizmente o filme não passou na grande maioria das cidades brasileiras ( aqui em Fortaleza, pelo menos, não passou)

IMPERDÍVEL!

HOMENS E DEUSES


OBS: baseado em fatos reais, esta produção francesa conta a história do massacre de monges católicos em 1996, na Argélia. Se alguém achar que se trata de “mais um filme proselitista”, esqueçam. Além de contar uma história real, foi o filme vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2010, o que serve como mais um incentivo para se ver esta obra cinematográfica.

O novo filme do diretor Tarsem Singh (A Cela, A Queda) é um conto épico de vingança, traição e destino. Imortais, que estreia amanhã em todo o Brasil, é uma aventura de ação visualmente espetacular. É a história do brutal e sanguinário rei Hipérion (Mickey Rourke) e seu exército de assassinos na busca, por toda a Grécia, de um artefato mítico de guerra. Com esse arco invencível, o rei será capaz de derrubar os deuses do Olimpo e se tornar o mestre supremo de seu mundo.

Com eficiência impiedosa, Hipérion e suas legiões destóem tudo em seu caminho. Aldeia após aldeia são destruídas até que um pedreiro chamado Teseu (Henry Cavill) jura vingar a sua mãe, que foi morta em um dos ataques brutais. Quando Teseu encontra a sacerdotisa do Oráculo Fedra (Freida Pinto), suas visões perturbadoras sobre o futuro do jovem o convencem que ele é a chave para parar a destruição. Com sua ajuda, Teseu reúne um pequeno grupo de seguidores e desesperado, tenta slvar para o futuro da humanidade.

Para quem gosta de filmes de guerra em cenários históricos, como 300 ou Guerra de Titãs, é uma boa pedida. Em suma,é violência e sangue dominando a tela quase o tempo todo. Mas o que chama atenção na história de Teseu équ se trata de um conto de vingança bastante simples. O rei Hipérion quer vingar-se dos deuses e Teseu quer vingar-se do rei que matou a sua mãe. A raiva que guia ambos os personagens é o fio condutor da história.

Rourke dá ao rei Hipérion a seriedade cruel de um humano impulsionado por raiva, tristeza e decepção. Cavill retrata um herói que quer vingança, mas também não quer perder-se no caminho, pois seu obejtivo maior é fazer justiça. É a disputa clássica de luz e trevas, mas com um resultado brutal. O conflito marca outros personagens, como Zeus (Luke Evans) que aprosiona os Titãs no Monte Tártato ao mesmo tempo que deseja libertar os humanos na sua luta contra o mal.

Os nome do filme remete aos deuses pagãos da Grécia Antiga. A questão da fé e da descrença fica bem clara no roteiro. Tanto Teseu quanto Hipérion compartilham o sentimento de que os deuses são caprichosos e não merecem sua confiança, especialmente quando parecem alheios às suas necessidade. A humanidade sempre parece ser rápida em ficar zangada com o divino, seja ele quem for.

A sociedade moderna continua fazendo isso em relaçao ao Deus bíblico, dizendo que devemos confiar em nós mesmos e não naquele que não podemos ver nem entender. Uma das raízes dessa crença em geral vem de algum tipo de decepção. Especialmente quando Deus não corresponde às nossas expectativas ou não atende nossos pedidos.

Nossa dor, frustração ou decepção são culpa dele e por isso vamos de uma forma ou outra, voltarnos contra ele.

Trata-se do dilema de Jó e seus amigos, que lutaram contra isso até finalmente descobrirem a verdade. Se crermos que Deus raramente faz jus às nossas expectativas, o motivo é simples: nossas expectativas são limitados, egoistas e limitadas. Portanto, colocamos nossa confiança mais em nós mesmos do que em um Deus que é poderoso, justo, amoroso e bom. Mas que atua de maneiras muito além de nossa compreensão.

Em Imortais, Teseu acaba aprendendo a ver as coisas em uma perspectiva diferente, enquanto Hipérion não muda. Um deles é destruído, o outro prevalece. Como na vida real, não é difícil saber os motivos para que isso aconteça.

Fonte: G Prime