Ao comentar a notícia sobre a decisão da juíza Diana Brunstein, da 7ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, que negou o pedido do MPF de retirar a frase “Deus seja louvado” das cédulas de real, a apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT Brasil, criticou os defensores do Estado laico e concordou com o presidente do Senado que classificou o pedido como “falta do que fazer”.

A decisão foi dada na última sexta-feira (30) e no mesmo dia se tornou reportagem no jornal da emissora de Silvio Santos. Ao fazer o comentário, a jornalista disse que os laicistas são “intolerantes” e que estão perseguindo o cristianismo.

“Liberdade, honestidade, respeito, justiça são todos princípios do cristianismo, o mesmo cristianismo que vem sendo perseguido pelos defensores do estado laico. Intolerantes, eles são contra o ensino religioso, são contra as cruzes em repartições públicas e agora voltaram sua ira contra a minúscula citação nas notas de real”, disse Sheherazade.

A jornalista cita que a Constituição Federal pode ser o próximo alvo dos defensores do Estado laico, que vão se voltar contra a citação de Deus contida na Carta Magna, mas que para isto terão que entrar com um pedido de emenda constitucional que tem um processo bem mais longo do que estas ações cíveis movidas por eles.

A expressão “Deus seja louvado” pode ser retirada das cédulas da moeda brasileira. Isto é o que pede uma ação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), em São Paulo. O principal argumento utilizado é o de que o Brasil é um país laico e, portanto, não deve estar vinculado a qualquer manifestação religiosa. De acordo com a assessoria de comunicação da PRDC, no ano passado, houve uma representação questionando a permanência da frase nas cédulas de reais.

Durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou que cabe privativamente ao Banco Central (Bacen) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a definição das características técnicas e artísticas” das cédulas.

Já o Bacen afirmou que o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”. “Deveríamos nos preocupar com coisas muito mais essenciais. Muitas pessoas dar-se-ão conta da frase somente depois desta ação. Não é novidade esse tipo de ação! A frase, agora, recordará a presença de Deus na vida do povo brasileiro”, afirma o Secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner.

A ação também pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, sob pena de multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico. O pedido da PDCR ainda alega que a expressão “constrange a liberdade de religião de todos os cidadãos que não cultuam Deus, como os ateus e os que professam a religião budista, muçulmana, hindu e as diversas religiões de origem africana”.

Para Dom Leonardo, a expressão não constrange, mas pode incomodar aos que afirmam não crer”. “As pessoas que vivem a sua fé, em suas diversas expressões, certamente não se sentem constrangidas, pois vivem da grandeza da transcendência. É que fé não é em primeiro lugar culto a um deus, mas relação. Se a frase lembra uma relação, poderia lembrar que o próprio dinheiro deve estar a serviço das pessoas, especialmente dos pobres, na partilha e na solidariedade. Se assim for, Deus seja louvado!”, afirma Dom Leonardo. (SP-CNBB)

Uol

Três frases escritas de vermelho na parede da Matriz da Igreja Católica chamaram a atenção da população de Santa Helena, cidade localizada na região Oeste do Paraná e que tem pouco mais de 23 mil habitantes: “Deus é gay”, “Pequenas Igrejas, Grandes Negócios” e “fuck the religions”.

As pichações foram feitas na porta de entrada, o local onde centenas de católicos do município celebram e fazem suas orações. Os vândalos também fizeram o símbolo da cruz de ponta cabeça, e um símbolo do anarquismo.

A ação dos vândalos ocorreu na noite da última quinta-feira (19). Com a ajuda da população, a Polícia Militar local agiu rápido e prendeu os três suspeitos de terem praticado o ato de vandalismo.

Segundo o Portal Correio do Lago, “L.A.S., 19 anos, foi o primeiro detido e depois foram detidos M.J.O. e E.R.S. Segundo informou o sargento Botini, comandante local da PM, no depoimento eles alegaram consumo de bebida alcoólica, influência disso e insatisfação com a vida para praticar o ato de blasfêmia contra a igreja”, publicou o site. Os três foram ouvidos e liberados, pois responderão a acusação em liberdade.

A Paróquia Santo Antônio se manifestou através de uma carta pública.

Leia a carta pública na íntegra.

“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo”. (Lc 10,27)

A legislação brasileira dá o direito de expressão a todos os cidadãos, mas também exige respeito pelo patrimônio alheio, inclusive criminalizando atos de vandalismo e pichação.

Nesta manhã de sexta-feira os católicos de Santa Helena e porque não dizer, todas as pessoas de boa vontade, ao passarem pela Igreja Matriz Santo Antonio manifestam profunda indignação, reprovação e sentem-se ofendidos pelos atos de vandalismo que aconteceram ao longo desta noite de quinta para sexta, quando alguns elementos picharam a parede lateral da Igreja com ofensas à religião e a Deus.

Esses atos são considerados uma blasfêmia (do dicionário):

1. Ultraje a algo  considerado sagrado, a uma divindade ou religião; 
2. Palavras ofensivas e insultantes contra uma pessoa ou um objeto dignos de respeito).

Portanto, como Igreja Católica afirmamos:

1. A atitude dessas pessoas foi uma blasfêmia contra Deus, o criador de todas as coisas, e contra os católicos que usam este templo sagrado para as celebrações sagradas da comunidade e para seu encontro pessoal com Deus;

2. Como crime previsto na legislação, exigimos que as autoridades competentes investiguem o caso e dêem respostas a toda comunidade santa-helenense;

3. Esses fatos, como vários outros que tem sido corriqueiros em nossa cidade, são as consequências de uma sociedade que deixou os valores fundamentais de lado: valores da vida, do respeito ao próximo, da família, do amor a Deus;

4. Quando o ser humano é desumanizado naquilo que lhe é mais precioso – “ser imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,26) qualquer ideologia: do poder, do dinheiro, da vaidade, do anárquico se avultam;

5.Por isso é urgente que a sociedade, a igreja, as famílias, os responsáveis pelos poderes públicos, os educadores de nossas instituições assumam esse papel de formadores da vida e das pessoas no cuidado dos valores que são fundamentais a todos:
a vida, o ser humano em todas as suas dimensões, a liberdade religiosa e o respeito às manifestações de fé.

O Observatório da Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa (OIDCE, no acrônimo em inglês) é uma organização não governamental com sede em Viena, Áustria, afiliada à Agência Europeia dos Direitos Fundamentais. Seu relatório 2011 indica que os casos de intolerância e discriminação contra os cristãos vêm aumentando no continente.

“[Intolerância e discriminação] são os termos que nós usamos para descrever a negação de direitos iguais e a marginalização social dos cristãos”, explicita a ONG no documento, falando da situação na Europa e no mundo ocidental.

O documento evita expressamente a palavra “perseguição”.

As estatísticas disponíveis são claras e mostram a amplitude do problema. Numa pesquisa feita no Reino Unido, 74% dos entrevistados consideram que “há mais discriminação negativa contra os cristãos do que contra pessoas de outros credos”. É um aumento de 8% em comparação com a mesma pesquisa feita em novembro de 2009 (66%).

Ainda mais eloquentes são os dados de um estudo do governo escocês, publicado em novembro passado, de acordo com o qual 95% da “violência religiosamente motivada” tem como alvo os cristãos. O fenômeno, em aumento, golpeia em mais da metade dos casos o catolicismo e a comunidade católica da região (58%).

Na vizinha França, os dados dos serviços de segurança e inteligência, os Renseignements Généraux, apontam na mesma direção. Dos atos de vandalismo no país, 84% são contra os lugares de culto cristãos. O fenômeno em 2010 atingiu 522 lugares, aumento de 34% sobre o ano anterior (389), que já apresentara aumento de 46% sobre 2008 (266).

O novo relatório do OIDCE subdivide os casos em categorias ou formas de discriminação e de intolerância.

A primeira categoria abrange os direitos negados com base na fé cristã das pessoas envolvidas e tem as seguintes subcategorias: violação da liberdade de religião (1.1), liberdade de expressão (1.2), liberdade de consciência (1.3) e atos discriminatórios no âmbito da igualdade (1.4).

A categoria número 2 aborda os casos de intolerância, em que cristãos e expressões do cristianismo são marginalizadas, em particular a exclusão da vida social e pública (2.1), a rejeição de símbolos religiosos (2.2) e o insulto, a difamação e os estereótipos negativos (2.3).

Um terceiro e último grupo trata dos “incidentes de ódio”, que abrange, além dos próprios incidentes motivados pelo ódio (3.1), também o vandalismo contra o sacro (3.2) e os crimes contra indivíduos (3.3).

Apesar do panorama preocupante revelado pelo informe, há progressos, como a crescente atenção da mídia. A diretora da ONG, Gudrun Kugler, observa que o primeiro relatório, publicado em dezembro de 2010 cobrindo o período 2005-2010, suscitou uma resposta “imensa”, não só da mídia, mas também de intelectuais, políticos e instituições.

“Começaram a notar”, afirma Kugler, “que a marginalização e a restrição dos direitos e das liberdades dos cristãos na Europa são motivo de preocupação e merecem a nossa atenção”.

Kugler considera positivos dois eventos de 2011: a resolução da assembleia parlamentar da Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OCSE) sobre a luta contra a intolerância e contra a discriminação dos cristãos, assim como a sentença definitiva da Corte Europeia dos Direitos Humanos no caso Lautsi x Itália, sobre a presença do crucifixo nas salas de aula italianas, que foi reconhecida como “não contrária aos direitos fundamentais”.

Dom Aldo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba

Nossa Catedral Basílica (recém-pintada) amanheceu pichada com jargões: legalização do aborto; machismo mata. (João Pessoa, Paraiba)

Quem pratica esse tipo de barbarismo?

Algum grupo de pressão pró-aborto? Enquanto essa gente utiliza o expediente do terrorismo emocional, pichando o templo religioso, milhares de voluntárias da Pastoral da Criança promovem a vida e a esperança, assumindo práticas de saúde preventiva às gestantes, aos nascituros, à mãe, à criança, bem como às pessoas idosas, envolvendo as famílias nas políticas de proteção à vida.

Nossas voluntárias não saem às escondidas para reivindicar a morte de inocentes. Nossas lideranças trabalham incansavelmente à luz do dia visitando as famílias que vivem em condições precárias nos bolsões de pobreza. Nosso objetivo é salvar vidas e não eliminá-las arbitrariamente. Semelhante trabalho de proteção à vida realiza a Pastoral da Pessoa Idosa.

Uma característica de fidelidade ao Mestre é o martírio, o testemunho dos valores contidos no Evangelho de Jesus.

A propósito, a rejeição ao aborto no Brasil aumentou em 17 anos. De acordo com a pesquisa Datafolha no final de 2011, 71% da população afirma que a legislação brasileira sobre o tema deve ficar como está. Somente 7% diz que a prática deveria ser descriminalizada. Desde 1993 a porcentagem dos que defendem que a lei continue como está subiu 17 pontos percentuais (de 54% a 71%). Quem defende a ideia de que o aborto seja permitido em mais situações caiu de 23% para 11%. Os que apoiam a descriminalização caiu de 18% para 7%. Por isso os projetos pró-aborto tramitam há tempo na Câmara e não conseguem adesão dos parlamentares, com medo de perda de votos..

Nosso povo não aceita a imposição do aborto, em nome da bandeira de grupos de pressão feminista ou de outras siglas ideológicas de gênero.

Por falar em siglas, a Liga Brasileira de Lésbicas conseguiu com que Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) retirasse os crucifixos e outros símbolos religiosos das repartições da Justiça do Estado com a justificativa de que o estado é laico.

Grupos de pressão apregoam a tolerância, entretanto, demonstram a sua absoluta intransigência ao marcar uma posição fundamentalista pela eliminação dos símbolos cristãos. Não toleram quem contrarie sua ideologia de gênero. Contradição de complexadas incontroláveis. Ora, o Estado brasileiro é laico, porem, o povo não é ateu. Nosso povo aceita a autonomia das realidades temporais.. Nem o Estado que igrejas a reboque e vice-versa. O povo não pratica nem aceita a imposição do ateísmo.

Nosso povo em sua maioria cristã, praticante ou não, rejeita aqueles/as que insistem em agredir os valores e símbolos que traduzem fé, amor, verdade, vida. Por isso também não aceita uma lei que legalize o aborto provocado livremente.

A “res pubblica” significa a salvaguarda dos bens da coletividade, bens públicos. Entre as várias dimensões dos bens se encontra a liberdade de expressão religiosa. A República brasileira nem se apropria de instituições que professam determinado credo, nem persegue pessoas que professam valores de fé, desde que não prejudique os direitos dos outros e a tranquilidade da ordem pública.

Alaska Airlines, a sétima maior companhia aérea dos Estados Unidos disse esta semana que ira terminar a sua longa tradição de entregar cartões com passagens da Bíblia junto as refeições de seus vôos, devido a pressão de alguns passageiros.

A companhia aérea com sede em Seattle começou a oferecer os cartões de oração em 1970. Mas em um e-mail aos seus passageiros freqüentes, informou à decisão que entrara em vigor hoje,01 de fevereiro.

cartao alaska airline 260x300 Companhia aérea remove textos bíblicos de seus vôos

“Esta difícil decisão não foi tomada de ânimo leve. Acreditamos que é o que deve ser feito para respeitar a diversidade de crenças religiosas e atitudes culturais de nossos clientes e funcionários”, explicou Bill Ayer e Brad Tilden, presidente da companhia aérea e da junta diretora.

“As crenças religiosas são profundamente pessoais e compartilhar com os outros é uma escolha individual.”

A companhia aérea tem oferecido refeições somente em vôos com mais de quatro horas, e desde 2006, apenas para os passageiros de primeira classe – para até 16 pessoas por vôo. A companhia aérea transporta aproximadamente 16,5 milhões de passageiros por ano.

A decisão provocou dezenas de comentários na página de Facebook da companhia aérea, a maioria das pessoas estão desapontadas com a mudança.

Bobbie Egan, um porta-voz da companhia aérea disse que os líderes da empresa tomaram a decisão no ano passado depois de vários anos avaliando o aumento das reclamações de clientes.

“A idéia de remover o cartão tinha chegado várias vezes nos últimos anos e provocou um sério debate”, disse ele. “Quando o assunto veio à tona no ano passado, depois de considerar cuidadosamente, todas as partes concordaram que a remoção do cartão era exatamente o que tinha que ser feito.”

Egan não podia explicar se o aumento das reclamações estava relacionado com a distribuição limitando dos cartões para os passageiros de primeira classe.

“Ao longo dos anos, recebemos comentários de clientes que foram confortados pelo cartão, mas muitos outros sentiram que a religião não era apropriada em um avião e preferem não receber qualquer cartão”, disse ele.

“Temos visto um aumento no número de passageiros que simplesmente não apreciam o fato de receber um cartão de oração na bandeja de comida.”

Portal Padom.

Dentro do catolicismo existem maneiras diferentes de expressar opinião sobre temas da atualidade, o Instituto tem essa forma  e age assim em ruas de todo o mundo.

Em alguns locais, alguns se sentem pessoalmente ofendidos pelo protesto e partem para a agressão e o desrespeito, como é o caso aqui.

Tanto um lado como o outro tem direito de se expressarem como cidadãos, desde que respeitem a ordem social.

Segue abaixo a explicação do acontecido e o vídeo, para que tiremos nossas próprias conclusões.

***

Relatório da Campanha realizada em Divinópolis – MG

A Caravana “Cruzada pela Família”, composta de 32 voluntários do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, passou, na tarde do dia 18 de janeiro de 2012, pela cidade de Divinópolis – MG. Antes de começar o trabalho de divulgação de dois livros de autoria do Pe. David Francisquini, “Homem e mulher, Deus os criou”, e “Catecismo contra o aborto”, o coordenador da Caravana, Daniel Martins, acompanhado de outro voluntário, dirigiu-se à Delegacia de Polícia do lugar, para informar da presença da Caravana e da campanha pública que pretendiam realizar. Campanha idêntica às já feitas desde o dia 4 deste mês em Brasília, Goiânia, Anápolis e outras 8 cidades, contando sempre com a simpática acolhida da população dessas cidades.

Dado o grande número de pessoas aguardando atendimento na Delegacia, os dois não puderam ser recebidos pessoalmente pelo Delegado, mas deixaram com um secretário exemplares dos dois livros e os impressos que seriam difundidos, pedindo que fossem entregues ao Delegado Dr. Fernando.

Os caravanistas dirigiram-se a um cruzamento movimentado, confluência das ruas Minas Gerais e 1º de Junho. Distribuíram-se pelas quatro esquinas. Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, com sua base e dossel, ficou exposta numa das esquinas. Na esquina da frente, foi colocado um “banner” com os dizeres “Cruzada pela Família – contra o aborto e a ditadura homossexual – ipco.org.br – Peçamos à Santíssima Virgem que proteja o futuro moral de nossos filhos”, ladeado por dois trompetistas e um proclamador de slogans. Ao longo da calçada da rua 1º de julho, foram desfraldados 3 estandartes do Instituto, a gaita de foles e a caixa musical, além de um segundo proclamador.

A campanha iniciou-se às 15:40 e se desenrolou normalmente até por volta de 18:00, com grande receptividade do público, quando então começou uma movimentação suspeita por parte de alguns indivíduos. O coordenador da campanha tomou as precauções devidas, deslocando a imagem para outra esquina mais apropriada e reunindo a maioria dos cooperadores junto a ela. Telefonou também para a polícia, insistindo na atividade pacífica da Caravana e a possibilidade de confronto próximo não desejado.

Logo se formou um magote de desordeiros, organizado com o claro intuito de causar distúrbios e atrapalhar o andamento normal da campanha. Procuraram em vão “entrevistar” vários dos cooperadores, os quais dirigiam-nos para o coordenador, conforme é de praxe. Este negou o contato, dado o tom claramente provocativo dos pedidos de “entrevista”. Até esse momento, os agitadores circulavam entre os vários pontos da campanha.

Passaram então a um nível mais agressivo. Dois integrantes do magote, aparentemente os mentores de toda a confusão, postaram-se diante da imagem e ali se abraçaram e trocaram gracejos, com o fito de proclamar a “liberdade” dos homossexuais. Os caravanistas a isso responderam apenas com slogans: “Provocadores! Respeitem a Imagem! Quem provoca reconhece que não tem argumento! O homossexualismo é contra o mandamento”. Voltaram os ativistas à carga, desta vez um rapaz e uma moça, e no mesmo local trocaram carícias claramente provocativas. O coordenador da campanha resolveu então reunir todos os cooperadores para circundar a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, visto perceber que a intenção dos agitadores era atentar contra esta, que ocupava verdadeiramente o centro da campanha – a atenção dos transeuntes estava todo o tempo voltada para ela.

Nesse momento, os campos tornaram-se mais bem definidos. De um lado da rua 1º de Julho, mais precisamente de frente para a loja “Seabra Confecções”, os caravanistas presididos pela Imagem. (Cabe notar aqui que tinha sido dada a instrução clara a todos os caravanistas de que não usassem força física, a não ser para defender-se ou para proteger a Imagem, objeto de piedade e de arte ali presente. Todos os demais circunstantes, populares e funcionários das lojas ao redor, foram comunicados de nossas intenções. Também o foram dois policiais que passaram por ali certo tempo antes do episódio a seguir relatado). Do outro lado, o magote de agitadores. Estes inventaram então um “factóide”: pintaram as faces e mãos com uma tinta azul trazida por um integrante do grupo. Ficaram por um tempo confabulando, até que resolveram cruzar a rua com a clara intenção de investir contra a Imagem de Nossa Senhora e os caravanistas. Importa notar que um dos caravanistas ouviu um dos agitadores dizer que jogariam tinta na Imagem.

Deu-se então o auge do conflito: 6 dos ativistas tentaram furar a barreira humana formada pelos caravanistas. Todas as atitudes dos agitadores até agora relatadas justificavam à saciedade a medida para proteger a Imagem. Os agressores forçaram a passagem por duas vezes mas perceberam que não teriam sucesso. Deslocaram-se então para local um pouco afastado, para confabularem mais à vontade. Aproveitaram também para tentar desinformar as viaturas policiais, que chegaram.

Após esse incidente, os cooperadores começaram a recitar o Terço do Rosário, entremeado de slogans e cânticos como o Hino a Nossa Senhora Aparecida e “Queremos Deus”. Os agitadores tentaram atrapalhar, com xingamentos, palavrões, gestos obscenos. Um dos personagens que se ajuntou nesse momento aos agitadores, o único que demonstrava ser supostamente homossexual ostensivo, a todo momento berrava ofensas.

Alguns repórteres da TV Alterosa, sucursal da Rede SBT, os quais já na parte inicial da campanha tinham colhido imagens, voltaram ao local, e passaram a colher depoimentos de ambos os grupos. Repórteres de outro canal de televisão, sucursal da Rede Globo, chegaram ao final da campanha e também colheram depoimentos.

O desfecho da campanha foi tendo lugar aos poucos: desmontagem dos estandartes, retirada dos símbolos do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira e dos instrumentos musicais. O banner já não estava mais presente: tinha sido guardado antes da reunião de todos os cooperadores junto à Imagem, no intuito de diminuir o acirramento. Por volta das 19:20 horas, após quase quatro horas de campanha, e mais de uma hora de confronto declarado, tendo os caravanistas evitado chegar às vias de fato, apesar das provocações, a Imagem foi retirada, sob o cântico da “Salve Regina”. A desmontagem final foi realizada e cada caravanista se dirigiu para seu respectivo veículo, sem maiores incidentes, sob a vigilância remota de policiais. Uns vinte minutos ainda decorreram até a partida, tempo em que foi finalizado o contato com os policias encarregados de registrar o ocorrido e dadas as últimas entrevistas.

Interessante notar as reações do público que foi se acercando durante o confronto. À parte de poucos que se solidarizavam abertamente com o magote agressor (claramente amigos e simpatizantes convocados para o local), a enorme maioria do público manifestava total simpatia pelos caravanistas. Alguns rezavam o terço, ou benziam-se ao ver a Imagem. Outros declararam abertamente, ao final, estar do lado dos caravanistas. Mesmo pessoas não católicas, tendo presenciado a recitação do Terço, fizeram questão de manifestar seu apoio. Um transeunte que observava de longe a movimentação, mostrou-se indignado com a situação moral da sociedade, com a torpeza que manifestaram os agressores e concluiu afirmando claro apoio à Caravana.

Tendo ocupado seus lugares nos respectivos veículos, os caravanistas deixaram a cidade contentes de que a imagem de Nossa Senhora não tivesse sido desrespeitada, e muito satisfeitos também com a boa recepção do público de Divinópolis.

Rádio Vaticano

A Igreja católica local a define “uma mártir da fé”: Mariah Manisha era uma jovem católica de Faisalabd, Paquistão, assassinada uma semana atrás por um muçulmano que a sequestrou e que queria se casar com ela.

Padre Zafal Iqbal, pároco católico de Khushpur, cidade de origem da família da adolescente, de 18 anos, informou à agência Fides que “a jovem resistiu, não quis se converter ao islamismo e nem se casar com ele, e por isso, foi morta”. É uma mártir”.

Padre Iqbal levou o caso à atenção da Comissão “Justiça e paz” e do Bispo de Faisalabad, Dom Joseph Cutts. “O culpado foi preso e a polícia abriu um inquérito. Esperamos que justiça seja feita, pois a comunidade está abalada e muito triste” – destaca Padre Iqbal.

“Casos como este acontecem cotidianamente em Punjab” – confirma à Fides o Vigário-geral da Diocese de Faisalabad, Padre Khalid Rashid,. “É muito triste: cristãos, quase sempre jovens, são vítimas indefesas”. Outro caso resolvido nos dias passados é o do católico de 72 anos, de Faisalabad, Rehmat Masih, libertado há uma semana depois de 2 anos de prisão e de sofrimentos desumanos por uma falsa acusação de blasfêmia.

Arruaça, vandalismo, violência e pichações são a marca tradicional do Encontro Nacional de Mulheres que se realiza todos os anos na Argentina.

Em 2011, nos dias 8, 9 e 10 de outubro, foi a vez da cidade de San Carlos de Bariloche sofrer as depredações que ocorrem com a marcha que finaliza o encontro feminista.

A Comissão Organizadora solicitou que a marcha não passasse em frente à catedral, mas formalidades só possuem efeitos em pessoas civilizadas, e às 19h as manifestantes tomaram o rumo da igreja, no momento em que o Bispo local, Mons. Fernando Maletti, estava celebrando uma missa.

As portas foram fechadas e várias pessoas se colocaram em frente à catedral para rezar o terço e impedir a depredação da igreja que, ainda assim, teve suas paredes laterais pichadas com frases como “Deus no” e outras de teor blasfemo referentes a Jesus Cristo, Nossa Senhora e a Igreja.

Veja fotos e depois um vídeo.


A polícia de Lancashire disse ao dono dum café Cristão para parar de exibir Versos da Bíblia no plasma lá presente uma vez que alegadamente isso viola as leis da ordem pública.


No passado dia 19 de Setembro os policiais dirigiram-se ao café “Salt & Light Coffee House” em Layton Road, Blackpool, após queixas de que material “insultuoso” e “homofóbico” havia sido exibido.

O dono do café (Jamie Murray) disse que os policiais não especificaram quais os Versos Bíblicos que causaram a “ofensa”.

-Fonte

Veja reportagem abaixo ( Em Inglês)

Quase metade dos entrevistados em oito países europeus tem preconceitos contra minorias, seja ela de migrantes, judeus, mulheres, homossexuais ou grupos religiosos.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Interdisciplinar sobre Conflitos e Violência, de Bielefeld, e do Instituto Amadeu Antonio, de Berlim, apresentado  na capital alemã. Conforme a sondagem, 50% dos entrevistados acham que em seus países existem imigrantes demais e 43% rejeitam direitos iguais para homossexuais.

O nível mais baixo de discriminação foi detectado na Holanda, seguida por Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Portugal. Os maiores níveis de preconceito foram detectados na Polônia e na Hungria. A pesquisa ouviu 8 mil pessoas com mais de 16 anos em oito países da União Europeia (Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Holanda, Portugal, Polônia e Hungria).

Segundo o estudo, metade dos entrevistados (50,4%) respondeu que concorda com a frase “existem imigrantes demais em meu país” e 54,4% acham que o islamismo é uma religião de intolerância. Os valores variam, em parte, sensivelmente de país para país. Enquanto na Polônia 27% acham que há imigrantes demais no país, na Holanda são 46% e na Itália, 62,4%, o maior porcentual entre os entrevistados.

Hierarquia

Quase um quarto (24,4%) acredita que os judeus têm “influência demais” no seu país. E quase um terço (31,1%) dos entrevistados são da opinião de que há “uma hierarquia natural entre negros e brancos”.

Além disso, a maioria dos participantes do estudo (60,2%) é a favor da manutenção dos papéis tradicionais entre os sexos e deseja que as mulheres levem mais a sério seu papel de mães e donas-de-casa, enquanto 42,6% rejeitam direitos iguais para homossexuais e acham que a  homossexualidade é algo “imoral”.

Por cinco anos, Özdemir foi deputado no Parlamento Europeu Por cinco anos, Özdemir foi deputado no Parlamento Europeu

Na apresentação do estudo em Berlim, Cem Özdemir, presidente do Partido Verde, disse que o resultado apresenta uma “situação dramática” na Europa. Por isso, segundo ele, as instituições de ensino devem valorizar mais “a educação dirigida  aos valores democráticos”.

“Mais de 200 anos após o Iluminismo, não estamos no estágio mais elevado da civilização humana, enquanto somos cercados pela barbárie. Mas a barbárie está dentro da União Europeia”, salientou Özdemir. Mesmo assim, ele vê o papel da União Europeia de forma positiva: “A UE tornou possíveis progressos substanciais, como, por exemplo, a diretriz europeia contra a discriminação, que por muito tempo foi rejeitada por tantos países. Por isso, ela está no caminho certo.”

O político classificou como positivo que tenha sido comprovado que, em seis dos oito países, o contato pessoal com representantes de uma minoria, como imigrantes, judeus ou homossexuais, levou ao fim do  fim de preconceitos também com relação a outros grupos.

Entre os principais fatores que favorecem o surgimento de preconceito está, segundo os realizadores do estudo, o posicionamento autoritário das pessoas, o sentimento subjetivo de ameaça por estrangeiros e a negação de diferenças culturais.

Outros fatores são, conforme o estudo, baixos níveis de educação, idade avançada e fortes identificações regionais ou nacionais, assim como a religiosidade.

Fonte: DW

Rádio Vaticano

Começaram hoje na Noruega os primeros funerais das 76 vítimas da tragédia de 22 de julho. Na capital, Oslo, jovens do Partido dos Trabalhadores, alvos do atirador no acampamento na ilha de Utoya, fizeram um protesto que contou com a participação do premiê Stoltenberg e outros representantes do governo. Expectativa também em relação ao segundo interrogatório com o assassino, Andres Breivik.

O objetivo principal dos investigadores é ter certeza se ele teria agido sozinho. Apesar da espera, os debates sobre a convivência e o multiculturalismo, sobre xenofobia e temores racistas continuam fora e dentro da Noruega. Sobre a sociedade norueguesa, Helga Koinegg, do Movimento Focolare de Oslo, concedeu entrevista à Rádio Vaticano. Ela diz que existe uma Noruega de antes dos ataques, e outra, que surgiu depois de 22 de julho.

“Aqui em Oslo existem locais muçulmanos onde, talvez, o diálogo seja mais complicado. Existem também os políticos que não são favoráveis aos estrangeiros que agora afirmaram querer mudar a própria linguagem e querer estabelecer um novo diálogo. Isso é totalmente novo. A Noruega é um país democrático, calmo: há uma convivência pacífica mas não há empenho em se conhecer o outro. Depois de 22 de julho, no entanto, surgiu uma nova irmandade entre todos: não existem mais muçulmanos ou cristãos, estrangeiros ou noruegueses. Nos transformamos todos em um único povo”.

Em busca de uma explicação, Helga diz que socidade acredita que tenha sido uma ação individual e que a dor da tragédia ajudará o país a crescer ainda mais na democracia e na abertura, como declarou o premiê Stoltenberg.

“Agora todos pensa assim. Ontem o príncipe Harald visitou uma mesquita, e isso nunca tinha acontecido antes. Ele quis ir até lá para falar com as pessoas, porque entre os jovens na ilha, também estavam muçulmanos”.

Por fim, Helga recorda a frase de um jovem, numa das manifestações para tentar superar a tragédia, que acabou virando um slogan na Noruega.

“Se um homem sozinho é capaz de odiar tanto, quanto seremos capazes de amar enquanto estivermos juntos?”. (RB)

O Tribunal Federal Regional de Michigan, EUA, concedeu vitória a uma igreja evangélica em Lansing, Michigan, depois que ela entrou com uma ação contra um grupo gay que se proclama como “anarquista”, chamado Bash Back!, por causa de sua manifestação e desordem num culto de domingo.

De acordo com o blog de Bash Back!, em 9 de novembro de 2008, 30 membros da organização provocaram desordem durante o culto de domingo, que estava bem cheio, na Igreja Monte Esperança.

“Ao meio dia, um pequeno grupo de pessoas vestidas de rosa e preto, equipadas com um megafone, bandeiras negras, placas de protesto e uma cruz invertida rosa começou a fazer uma manifestação do lado de fora da igreja”, escreveram eles. “O grupo estava extremamente barulhento e selvagemente ofensivo”.

Depois que o grupo enganou e atraiu os funcionários de segurança para fora da igreja, uns 15 membros da organização que já haviam se infiltrado na congregação se prepararam para ação.

“Um grupo se levantou, se declarou gays e começou a gritar alto. Ao ouvir a desordem e os gritos, outros grupos semelhantes entraram em ação. Uma equipe que estava escondida debaixo dos bancos na galeria exclusiva estendeu uma bandeira e abriu as cortinas para revelar as palavras ‘É NORMAL SER GAY! BASH BACK!’ Outro grupo atirou mil panfletos para a congregação inteira. O alarme contra incêndio foi acionado. Os homossexuais começaram a fazer encenações na frente do pastor. E dentro de uma questão de minutos, todos haviam se esquivado dos guardas e escapado”.

De acordo com a organização Right Michigan, os manifestantes também jogaram camisinhas, brilho, confete e panos rosa.

A Igreja Monte Esperança entrou com uma ação judicial em março de 2009 com a assistência do Fundo de Defesa Aliança (FDA). A igreja alegou que as ações do grupo constituíam “atos de obstrução física e intimidação” e “violação de propriedade”.

Numa entrevista para LifeSiteNews.com (LSN), Dale Schowengerdt, do FDA, disse: “As pessoas deveriam ter o direito de ir para a igreja sem medo de serem atacadas. Nesse caso, o grupo Bash Back! estava vandalizando e provocando desordens durante os cultos em igrejas nos EUA. A Igreja Monte Esperança entrou com ação para dar um basta nisso”.

O mandado de segurança contra Bash Back!, decretado em 11 de julho de 2011, declara que eles estão proibidos de atrapalhar cultos religiosos em qualquer parte dos Estados Unidos, e eles não podem conduzir um protesto nem destruir propriedade “nas áreas particulares de qualquer local de adoração nos Estados Unidos”.

“Esse mandado de segurança é uma penalidade dura: uma multa de 10 mil dólares se fizerem isso de novo em qualquer lugar do país. Por isso, esse mandado protege todas as igrejas do país. É uma pena dura e uma aviso severo dos tribunais”, disse Schowengerdt do FDA para LSN.

“Se Bash Back! ou qualquer outro grupo está pensando em adotar semelhante ação contra as igrejas, seria melhor pensarem muito nisso porque sem demora entraremos com ações para deter isso”.

“O povo deste país tem o direito de ir para a igreja em paz. Esse é um direito constitucional e fortemente protegido pela lei federal”.

Fonte: Notícias Pro família