Uma equipe de arqueólogos e egiptólogos descobriram nas ruínas da mítica cidade afundada de Alexandria, um vaso de cerâmica com uma inscrição enigmática em grego que poderia ser a mais antiga referência existente para Jesus Cristo.

Figura 1 – O Arqueólogo Franck Goddio segurando o achado descoberto em Alexandria.

De acordo com Franck Goddio, um dos arqueólogos subaquáticos mais prestigiados no mundo e responsável pela descoberta, o objeto apresenta uma inscrição em grego, ”Dia Chrstou o Goistais”, que se traduz como “Cristo, o mago”.

O investigador francês disse que, dentre as teorias a serem consideradas, uma delas poderia ser uma referência a Jesus Cristo, que naquela época era o principal expoente na prática de “magia branca”.

O valor da descoberta é realçada pela sua antiguidade, como os egiptólogos que estudaram a peça dizem que a vasilha, da Ásia Menor, é do século I a.C., e que o registo foi feito antes do ano 50 d.C. Isso tornaria a conclusão da primeira referência conhecida ao Messias, uma honra que até agora mantém uma carta de São Paulo do ano 51 d.C.

No entanto, esta é apenas uma das teorias que os especialistas tem procurado relacionar sobre a origem e o significado desta obra valiosa.

A descoberta foi feita em junho de 2008, quando sua equipe estava trabalhando dentro de um templo localizado perto da ilha de Antirhodos, perto da costa.

Vasilha com a inscrição, CRISTO, O MAGO - Antirhodos
Figura 2 – Mapa mostrando a localização da Ilha de Antirhodos, onde a peça foi descoberta.

Nos últimos meses, os melhores egiptólogos do mundo têm trabalhado nesta parte e têm diversas teorias sobre o assunto. Eles acreditam que o a vasilha era utilizada em rituais de adivinhação. Elas se davam quando eram derramada uma fina camada de azeite e, de acordo com sua distribuição e vestígios, seriam interpretadas por um mago na forma de previsões futuras.

O achado foi levado à Madrid, onde permaneceu em exibição pública dentro da amostra Resgate de Tesouros do Egito, até 26 de novembro.

Na inscrição em grego “Dia Chrstou o Goistais”, a palavra “goistais” significa “mago”, enquanto “Chrstou” designa o nome do celebrante, que pode ser o Messias. Neste caso, a vasilha teria sido usado por um mago, que para legitimar seus poderes “sobrenaturais”, teria invocado o nome de Cristo.

Vasilha com a inscrição, CRISTO, O MAGO
Figura 3 – Vasilha encontrada em Alexandria, em evidência a inscrição “Cristo, o mago”.

“No século I d.C., a comunicação do Porto de Alexandria com a região da Palestina era muito intensa, com navios que chegavam até lá diariamente. É muito provável que em Alexandria se tinha conhecimento da existência de Jesus e os milagres que ele estava realizando não muito longe dali e que os magos de Alexandria estariam realizando ritos mágicos em seu nome”, explicou Goddio.

A vasilha foi exibido em Madrid, mas uma grande equipe de pesquisadores continua a investigação sobre a peça e sua origem.


Veja o vídeo sobre este assunto, cliquando no link abaixo:
Fonte : Hugo Hoffmann

Após o sucesso de “A paixão de Cristo” em 2004, hollywood está próximo de produzir mais um filme envolvendo Jesus Cristo.

O longa “The Ressurrection of the Christ” será lançado em 2011 e contará a história de Pilatos e a traição de Judas.

O roteiro é assinado por Dan Gordan e sua trama envolve a luta pelo poder e ganância das pessoas envolvidas na crucificação de Cristo: Pilatos, Herodes, Caifás e Judas. No projeto estão o produtor Bill Mckay e direção de Jonas McCord.

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Thomas  Wrighy, historiador e estudioso Inglês  do Novo Testamento e profundo conhecedor de História Antiga,tem algumas idéias bem interessantes sobre a Historicidade da ressurreição de Cristo.

Na impossibilidade da reconstituição dos fatos históricos, Wright defende a historicidade da ressurreição de Jesus por meio de argumentos interessantíssimos, tão desconhecidos no Brasil quanto o próprio Wright. O assunto é da maior importância, sem dúvida, pois “se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé” (1 Coríntios 15: 17). Segue um resumo das idéias centrais de Wright.

Para começar, o historiador levanta questão da originalidade da idéia de ressurreição tal qual ela é apresentada pelo cristianismo primitivo. A ressurreição corporal de Jesus é uma idéia completamente nova em relação à civilização helenística e também a judaica. As duas civilizações têm idéias que se relacionam à vida após a morte (o Hades, dos gregos, por exemplo, ou a ressurreição de todo o povo no fim dos tempos, dos judeus), mas nenhuma delas traz à tona o fato de um homem, depois de morto, reaparecer aos vivos em carne e osso, corporificado.

Em segundo lugar, Wright ressalta a centralidade que o fato ressurreição tem para o cristianismo primitivo, enquanto as doutrinas da vida após a morte nas seitas judaicas ou inexistem ou têm caráter secundário. Por que essa questão ganharia aspecto central na nova religião, caso não estivesse fundamentada em um fato?

Em terceiro, a unanimidade existente em torno da idéia de ressurreição entre os cristãos primitivos. Transcrevo um trecho de Wright:

“por que os primeiros cristãos tinham essa muito nova, mas admiravelmente unânime, opinião a respeito da ressurreição? […] É claro, todos os primeiros cristãos diziam que tinham essa opinião por causa do que acreditavam a respeito de Jesus. Agora, se a idéia de que Jesus se ergueu dos mortos só aparecesse depois de vinte ou trinta anos de cristianismo, como muitos estudiosos céticos têm suposto, encontraríamos muitas facções que não aceitariam a ressurreição, e aquelas que aceitassem lhe dariam uma forma diferente daquela específica do cristianismo primitivo. Assim, a ampla e unânime aceitação da crença na ressurreição pelos primeiros cristãos força-nos a dizer que alguma coisa certamente aconteceu para moldar e colorir todo o movimento cristão”.

Outro argumento interessante de Wright é o fato de os quatro Evangelhos apresentarem as mulheres como primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Ora, mulheres não tinham nenhuma credibilidade naquele contexto histórico, tanto que Celso (século II d.C.) escarnece da ressurreição dizendo: “Essa fé se baseia apenas no testemunho de algumas mulheres histéricas”. Então, se os Evangelhos tivessem sido escritos para persuadir, evitariam usar as mulheres como testemunhas. Se as colocaram nesse papel, foi porque elas efetivamente desempenharam esse papel, isto é, testemunharam o fato da ressurreição.

Wright ressalta ainda que nos, quatro Evangelhos, a narrativa da ressurreição não tem caráter doutrinário e teológico, como vai adquirir nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas de São Paulo. O evento é simplesmente narrado e ponto (particularmente em Marcos, o Evangelho mais antigo). Diga-se também que é narrado sem as tradicionais alusões ao Antigo Testamento, o que aponta para o surgimento de uma tradição oral baseada em efetivos testemunhos de um fato: a ressurreição pessoal e intransferível de Jesus, fato que fundamenta a consolidação do cristianismo entre os primeiros discípulos, após a crucificação do mestre, bem como a expansão dessa crença em grupos de pessoas cada vez numerosos.

Fonte: Mídia sem máscara