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A teoria moral vigente hoje no autodenominado “mundo civilizado”, especialmente entre os mais jovens, mas sem
se limitar a eles, pode ser chamada de liberalismo moral.

Essa teoria é composta, basicamente, por dois princípios:

o Princípio da Liberdade Pessoal Absoluta, que considera moralmente permissível toda e qualquer conduta, desde que ela não cause um mal direto a quem não consentiu nessa conduta;

– o Princípio da Tolerância Absoluta, que nos obriga a tolerar toda e qualquer conduta dos outros, desde que essa conduta não cause um mal direto a quem não consentiu nela.

Essa teoria vem sendo praticada ao longo dos últimos cinquenta anos para justificar muitos comportamentos antes considerados imorais: sexo antes do casamento, coabitação entre solteiros, filhos fora do casamento, aborto, práticas homossexuais, casamento entre pessoas do mesmo sexo e suicídio assistido por médicos, entre outros exemplos.

Algumas dessas condutas são condenáveis até mesmo pelos “princípios” do próprio liberalismo moral (que finge que não percebe as próprias contradições). O aborto, por exemplo, provoca um mal direto, nada menos que letal, contra alguém que não consentiu nele: o feto. Mas os campeões de aborto contornam esta “pequena dificuldade” negando que o feto seja um ser humano. Essa negação se baseia, é evidente, em tentativas forçadas, ilógicas e anticientíficas de argumentar que um ser humano vivo não é um ser humano vivo. Ou, pior ainda, em pura e simples desonestidade e manipulação proposital. E tem funcionado: para milhões de liberais morais que aprovam o aborto, essa pseudociência tem sido psicologicamente eficaz.

A adoção generalizada do liberalismo moral no ocidente, ao longo do último meio século, implica a rejeição de uma moralidade tradicional anterior: a moral cristã, que, por exemplo, defende a alegria da entrega mútua e exclusiva entre dois cônjuges, um homem e uma mulher, comprometidos em matrimônio sólido até que a morte os separe, mantendo-se abertos à vida e à sua proteção desde a concepção até o fim natural. É dessa proposta positiva, madura e civilizatória de vida e família que surgem as posturas claras da moral cristã quanto à sexualidade, ao aborto, à eutanásia, ao adultério, etc. Não são meras e aleatórias “proibições antiquadas”. E quando se rejeita a moral cristã, rejeita-se, logicamente, o próprio cristianismo.

Muita gente defende a teoria moral liberalista e ainda assim se considera cristã, tanto entre católicos quanto entre protestantes. É uma forma bastarda de cristianismo. É um pseudocristianismo que deixou de lado muito da bagagem cristã, tanto doutrinal quanto moral. É o tipo de abordagem religiosa que vem sendo chamada de “cristianismo liberal ou progressista”, uma espécie de meio do caminho entre o cristianismo e o ateísmo prático.

Quando se trata de moralidade, este cristianismo bastardo tenta combinar, incoerente e ridiculamente, o liberalismo moral com a ética de Jesus, reduzindo a própria ética de Jesus a um único princípio genérico: o amor ao próximo. Jesus, de fato, defendeu a ética do amor ao próximo, mas não pretendeu anular a moralidade tradicional, relacionada, por exemplo, com a sexualidade centrada no acolhimento da vida. Os “cristãos progressistas”, no entanto, argumentam que Jesus, a quem consideram um “gênio religioso e da ética”, não detalhou as implicações práticas do amor ao próximo.

E assim, nós, cristãos contemporâneos, graças a muitos séculos de “experiência” e à “inteligência” que adquirimos como homens e mulheres, agora achamos que amar o próximo significa tolerar, ou mesmo apoiar, práticas como a fornicação generalizada, a coabitação entre solteiros sem nenhum comprometimento, o aborto, o casamento homossexual equiparado ao casamento natural aberto à vida e até o suicídio assistido (e induzido, em muitos casos) para doentes terminais.

Eu temo que o liberalismo moral, que já destruiu o cristianismo em grande parte do autodenominado “mundo civilizado” (embora ainda perseverem redutos encorajadores de protestantes e católicos tradicionais), acabe mais cedo ou mais tarde destruindo a própria civilização.

Pense em certos tipos de conduta que passam a ser moralmente permissíveis quando se aceitam os “princípios” do liberalismo moral:

– Relações poligâmicas: basta que sejam consensuais e entre adultos.

– Adultério: basta que o cônjuge “inocente” consinta, expressa ou implicitamente, ou, se o cônjuge não deu o seu consentimento, que o adultério permaneça bem escondido, de maneira a não ferir os seus sentimentos.

– Incesto: basta que os parceiros sejam adultos, consintam ​​e tomem as precauções para evitar a gravidez.

– Pedofilia: basta que o menor de idade passe a ser considerado mais maduro psicologicamente do que a média, ou seja, maduro o suficiente para dar o seu consentimento.

– Sexo com animais: basta que o animal não sofra nenhuma dor.

– Suicídio: basta que a pessoa que o comete esteja consciente da decisão.

– Sacrifícios religiosos de seres humanos: basta que a vítima sacrificial seja adulta e consinta.

Eu não quero dizer que o liberalismo moral nos levará necessariamente a todas essas formas de conduta. Duvido, por exemplo, que o sexo com animais se generalize. Mas imagino que as próximas décadas sofrerão um aumento considerável dos casos de adultério. Assim como os jovens de hoje já pressupõem que o cônjuge teve um número considerável de parceiros sexuais prévios (já que quase ninguém mais leva a sério a virgindade antes do casamento), os casados do futuro tenderão a achar normal que os seus cônjuges tenham relações adúlteras ocasionais. Imagino que haverá um aumento notável nas relações poligâmicas e até no incesto. E não ficaria surpreso se os duelos até a morte voltassem a ser um esporte relativamente popular, como já foram no paganismo romano.

Mas não pretendo prever o futuro. Meu objetivo, com esse texto, é apenas propor três pontos de reflexão:

– Esses desenvolvimentos podem acontecer e, por lógica, devem acontecer numa sociedade que abraça o liberalismo moral;

– O liberalismo não pode ser aplicado à moral, já que essas consequências são a própria negação do conceito de “moral”, que envolve regras de comprometimento com o genuíno bem, próprio e do próximo;

– Uma sociedade que abraça uma pseudo teoria moral que nega a própria moral destruirá a si mesma.

Autor: David Carlin

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A norte-americana Mary Ann Parisi suspeitava que o filho adotivo Michael, de 11 anos de idade, estava sofrendo bullying na escola. Foram os professores que a alertaram que isso realmente estava acontecendo, e agora com mais intensidade.

Mary Ann postou então uma mensagem no Facebook para que os colegas de Michael conhecessem a sua história:

Este post pode ser longo – peço desculpas por isso. Todos nós temos crianças em nossas vidas de uma forma ou de outra e eu desafio vocês a mostrarem e ensinarem às suas (ou às que fazem parte da sua vida) a história do meu filho. Talvez faça diferença conhecê-la. Mesmo as melhores crianças têm momentos de insegurança e fraqueza. Mostrar a elas por que são diferentes pode ser a resposta mais positiva. Às vezes, isto é aprender e crescer. Às vezes, todos nós precisamos de um lembrete.

O Michael nasceu com 26 semanas. Prematuro de pouco mais de 3 meses. Eu não sou a mãe biológica. Mas sou a mãe dele em todos os outros aspectos. Ele passou os primeiros 3 meses de vida lutando para sobreviver. Agulhas, transfusões de sangue, tudo isso. A mãe o deixou 3 meses depois. Ele sobreviveu a inúmeros problemas de saúde para se tornar o menino forte e saudável que é hoje. Ele não aprendeu a falar até completar 3 anos. Ele demorou para conseguir caminhar. Os dentes dele só nasceram depois do primeiro aniversário. Ele estava muito atrasado no desenvolvimento. Mas ele amava! Ah, como ele amava! Até hoje, o sorriso dele é a melhor coisa do mundo. Não existe uma só pessoa de quem ele não goste, incluindo aquelas que o atormentaram hoje. Ele perdoa e, honestamente, ele esquece. Não há um osso em seu corpo que guarde rancores. Eu me esforço para ser parecida com ele todos os dias, mas fico bem longe. Você riram dele e mexeram com ele por causa do seu jeito de comer. Você sabiam que, fisicamente, ele não consegue manter direito a boca fechada enquanto come? Sabiam da dificuldade dele para coordenar as mãos e os olhos? Ele tem um longo caminho pela frente até conseguir alinhar o maxilar inferior, que nunca se desenvolveu plenamente; até não precisar mais derramar comida ou mastigar de modo estranho.

Chutar a cadeira dele, chamá-lo de estúpido, feio, dentuço, mandá-lo sentar-se e calar a boca não é o jeito certo de ajudar. Vocês não precisam gostar dele, mas têm que respeitá-lo. Ele é um lutador e esta foi uma parte muito pequena da história dele. Compartilhem, ensinem, cresçam. E mais importante: respeitem as pessoas que estão à sua volta, porque vocês nunca sabem por quantas coisas elas já passaram.

Aleteia

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Abigail é um bebê que tem causado comoção em toda a internet. Com 18 semanas de gestação o casal descobriu que a bebê tinha Síndrome de Down, foi um susto, mas não encaram isso como um bicho de sete cabeças. 
“Nós estávamos empolgados e honrados de ter uma criança com necessidades especiais“, Erika escreve em seu blog.
Mas na 30ª semana, os médicos disseram que a bebê era portadora de um câncer raro no cérebro e que ela não teria muito tempo de vida. 
“O neurocirurgião recomendou que nós levássemos Abigail para casa e a cobríssemos de amor”, comentou os pais. 
Foi então que os pais tiveram a brilhante ideia de realizar um ensaio fotográfico para que pudessem de lembrar de Abigail e levá-la sempre em seus corações. Mas o que há por trás disso tudo é muito mais poderoso e emocionante do que o impacto causado pelas imagens.
 
“Nós enchemos essa pequena com amor e beijos e continuaremos fazendo isso em todos os momentos que tivermos. Nós não queremos perder nossa filha. Nós queremos vê-la rindo, dançando, brigando com sua irmã, andando de bicicleta, indo para a escola. Nós queremos ver a vida dela. Mas provavelmente sua vida será de semanas ou meses, não anos. Nossos corações estão quebrados com dor pelo tempo que não temos”, disse o casal.
Confira algumas fotos do ensaio abaixo: 
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Atualizando a notícia:
Você se lembra do caso da bebê Abigail, que tem síndrome de Down e nasceu com um tumor aparentemente inoperável no cérebro? Seus pais, Erika e Stephen Jones, fizeram até um ensaio para registrar seu tempo com a pequena, já que, segundo os médicos, ele não seria muito longo…

Mas hoje, com 2 meses de vida, a bebê contrariou todas as expectativas e segue feliz e risonha, com muita vida pela frente.

Seus pais souberam que a filha tinha um tumor fatal quando Erika ainda estava grávida. Por isso, desde que Abigail nasceu, eles se programaram para curtir ao máximo os momentos que teriam com ela. Mas os dias foram passando e o casal começou a perceber que a bebê estava se desenvolvendo a crescendo forte a cada dia. “Ela comia, ganhava peso e parecia ótima”, contou Erika à WCVB, de Boston. “Definitivamente, não parecia estar morrendo de forma alguma”.

Por isso, o casal, que vive no estado da Flórida, decidiu procurar por uma segunda opinião e encontrou, em Boston, o neurocirurgião Alan Cohen, do Boston Children’s Hospital. “Há alguns tumores que, às vezes, parecem malignos mas não são”, explicou o médico. Cohen acreditou que não havia evidências suficientes para crer que Abigail teria tão pouco tempo de vida. “Eu disse (aos pais): ‘Por que vocês não vêm até aqui, nós damos uma olhada e talvez possamos tirar isso daí”.

Dito e feito.

Abigail foi submetida a uma operação para retirar o tumor. E tudo correu bem: “Quando o Dr. Jones saiu da cirurgia e disse que tinha removido todo o tumor, foi como se Abigail tivesse nascido de novo!”, declarou Erika.

Vida longa à pequena Abigail!

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2015/10/bebe-com-tumor-dito-inoperavel-e-curada.html

bondade
Jesus disse: Se me amais, guardareis os meus mandamentos (Jo 14, 15). É fácil estabelecer o princípio geral de que é preciso fazer o bem e evitar o mal; mas não é fácil saber – em cada circunstância, aqui, agora – o que é bom e o que é mau.

Há princípios básicos de moral cristã com os quais todos os católicos devem estar familiarizados. Dentre eles, um dos primeiríssimos é este: para que qualquer ação possa ser qualificada moralmente, tem de ser consciente, humana. Um ato humano procede do conhecimento e do livre arbítrio; se faltarem a liberdade ou o conhecimento devidos, o ato não é completamente humano e, portanto, não é completamente moral. Assim, a digestão, o crescimento, o movimento do sangue nas veias, etc., uma vez que não estão sob o controle da nossa vontade, não podem de forma alguma ser chamados de atos morais. São atos da pessoa humana, mas não podem ser considerados “atos humanos”.

Um ato inteiramente humano, ou seja, um ato que procede do conhecimento e do livre arbítrio, pode ser moralmente bom ou moralmente mau. Como podemos fazer a distinção? Baseados em uma experiência de séculos, os teólogos chegaram à conclusão de que há três determinantes para a qualidade moral das nossas ações: o objeto, o fim ou a intenção, e as circunstâncias.

O objeto é aquilo em a ação consiste essencialmente, por exemplo: mentir, rezar o terço, roubar, ajudar um cego a atravessar a rua. Para que um ato seja moralmente bom, o seu objeto – aquilo que ele é –, deve estar conforme com a lei de Deus.

O segundo determinante da qualidade moral de qualquer ato humano é a intenção, fim ou propósito. Todo o ato humano, não importando quão trivial seja, é feito com algum propósito. O motorista domingueiro que atrapalha o trânsito e parece estar dirigindo sem qualquer destino tem um propósito: ele pode não querer chegar a lugar nenhum, mas busca a alegria de contemplar a paisagem do volante do seu carro. Para que um ato humano seja bom, o agente, aquele que o pratica, tem de ter boa intenção – tem de querer fazer algo que seja bom. Algumas ações, como blasfemar e roubar, são sempre erradas e nenhuma finalidade ulterior, não importando quão nobre seja, pode torná-las boas. Outras ações podem ser boas ou más dependendo de para que as praticamos. Beber não é pecado; já beber para ficar bêbado é. A moralidade de muitas coisas que fazemos é determinada pela intenção: andar, conversar, ler, etc. Muitas atividades consideradas moralmente indiferentes em si recebem a sua qualidade moral da intenção que está por trás delas.

Para que as nossas ações sejam boas, as nossas intenções devem ser boas. É bom ajudar os pobres, mas se eu os ajudo por vaidade ou despeito, então não pratico uma boa ação, mesmo que, em última análise, os pobres sejam beneficiados. Por outro lado, não podemos cair no erro contemporâneo segundo o qual toda a moralidade de uma ação é determinada pela intenção. A mais nobre das intenções não pode tornar bom um ato intrinsecamente mau. Assim, as explosões e as mortes causadas por terroristas com o objetivo de mudar alguma forma de governo são assassinatos, independentemente da intenção com que se praticam. Roubar dos ricos para ajudar os pobres, como um Robin Hood, continua a ser roubo. A ideia de que “os fins justificam os meios” é muito comum hoje em dia. Pessoas mal informadas que se preocupam com a superpopulação do planeta ou com a educação apropriada das crianças consideram bom o recurso ao aborto para diminuir o número de nascimentos e evitar crianças não desejadas; mas uma boa intenção, não importa qual, não transforma algo essencialmente mau como o aborto em algo moralmente bom.

As circunstâncias do ato, por fim, são o terceiro determinante da moralidade de qualquer ação. Circunstâncias são, por exemplo, as pessoas envolvidas, a hora, o local, a ocasião. Embora distintas do objeto, as circunstâncias podem modificar e mesmo alterar completamente a moralidade de um ato. As circunstâncias podem, por exemplo:

– tornar má uma ação que, de outra forma, seria boa, como no caso de um soldado que deliberadamente durma durante o serviço;

– aumentar ou diminuir a culpa de quem pratica a ação. Como quando uma menininha mente para a sua mãe (culpa aumenta), ou alguém conta uma mentira inventada na hora para se livrar de uma situação embaraçosa (culpa diminui).

Uma vez que todas as ações ocorrem em um momento e um lugar determinados, as circunstâncias devem ser sempre levadas em conta na hora avaliar a qualidade moral de qualquer ato humano.

Não devemos ficar alarmados com o crescente uso do princípio de que “os fins justificam os meios”. Um católico bem formado sabe que a moralidade de cada ato humano é determinada pelos três elementos vistos acima – o objeto, a intenção e as circunstâncias. Basta que apenas um deles seja mau para que possamos considerar uma ação má e saibamos que devemos evitá-la.

Fonte: Catholic Educators Resource Center

Por Kenneth Baker

salvos

É difícil que haja uma pergunta mais importante do que essa: “O que é o Bem?; Que coisas são boas?” No mais profundo de si mesmo, o Homem abriga o desejo de ser bom, de fazer coisas boas: quando escolhe o mal é porque ficou ofuscado pela pequena parte de bem com que o mal se reveste. Deus – Bem infinito, que faz o bem e o põe em toda criatura – é Quem dá a todas as suas obras essa capacidade de atuar na direção do bem e, assim, incrementá-lo.

Todos temos uma espécie de instinto para descobrir o bem. Sabemos que “o bem é bom” e que “o mal é mau”. Na prática, porém, muitas vezes aparece o problema: “isto é bom?”, “é bom fazer isto?”. A resposta nem sempre é imediata ou certa: às vezes pode exigir um longo e árduo estudo. Mas sendo tão importante acertar quando está em jogo a nossa própria bondade, o nosso bem, compreendemos que esse estudo deve ser rigoroso, científico, de modo que a conclusão apóie-se em argumentos sólidos e irrefutáveis.

Assim nasce a ciência que chamamos de Ética (vem se ethos, que em grego quer dizer costume, modo habitual de agir). A Ética investiga aquilo que é bom fazer, para que – fazendo-o – alcancemos a maior perfeição humana possível e, portanto, satisfaçamos os nossos mais profundos desejos, ou seja: alcancemos a felicidade.

Quando se diz que algo “é ético” ou “não é ético”, o que se está dizendo é que é ou não bom. Contudo, embora todos concordemos em afirmar que a nossa conduta deve ser “ética”, nem sempre concordamos sobre se essa ou aquela coisa em concreto é ou não é “ética”. O que para alguns parece ser “ético”, para outros é uma monstruosidade. Assim, por exemplo, alguns afirmam que é “ético” provocar o aborto quando a gravidez resultou de um estupro, enquanto outros dizemos que fazer isso é cometer um dos piores crimes – mais grave até do que o terrorismo –, negando ao não-nascido inocente o direito mais elementar de qualquer pessoa: o direito à vida.

Esse exemplo nos permite entender a enorme importância que tem estarmos esclarecidos sobre o que é e sobre o que não é “ético”: sobre quais coisas são as realmente “boas”. Não é uma questão trivial que possamos deixar para que outros resolvam. Trata-se de uma questão de vida ou morte, e que deve ser encarada com toda a seriedade e rigor.

É possível chegar a um conhecimento certo sobre “o que é bom” – pelo menos em seus aspectos fundamentais – ou estamos condenados a uma eterna dúvida, a meras opiniões sem fundamento racional? Existe um critério objetivo de bondade que nos permita discernir, sem medo de errar, entre o bem e o mal? O bom senso sempre afirmou que sim, mas é conveniente que compreendamos porque, e também porque alguns enxergam as coisas de modo diferente.

É claro que o bem – o que é bom – é assim porque contém alguma perfeição que o torna apetecível, desejável. Aristóteles dizia que “o bem é algo que todos desejam”. Mas por que todos desejamos o bem? Porque vemos nele algo que nos beneficia, algo que “nos faz bem”, que nos aperfeiçoa, que nos melhora, que satisfaz as nossas necessidades, que nos faz mais felizes. Cabe dizer que o bem é uma perfeição que me aperfeiçoa: uma perfeição aperfeiçoadora (essas considerações – tão óbvias que parecem um simples lugar-comum – não são vãs).

O BEM É RELATIVO

Deve-se notar que nem tudo aquilo que aperfeiçoa um determinado sujeito aperfeiçoa igualmente todos os outros. O adubo animal serve como nutriente para as plantas, mas não para os homens. A alfafa é boa, saborosa e sadia: mas para as vacas, não para nós. Portanto é claro que o bem é relativo: é relativo a um sujeito ou a um determinado grupo de sujeitos, mais ou menos numeroso.

Essa “relatividade” do bem levou muitos a pensar que o bem não é algo “objetivo”, isto é: que o bem não está aí fixo, independente do meu pensamento. Cada um poderia considerar como sendo bom “aquilo que lhe pareça”: cada qual seria livre para considerar boa uma coisa ou a coisa oposta, decidindo por conta própria sobre o bem e o mal. Cada um seria – afirma-se – um “criador de valores”, já que a bondade das coisas não estaria nelas mesmas, mas na minha subjetividade, no meu pensamento, nos meus desejos ou opiniões. Esse é um grave erro no qual muitos incorrem, mas esse erro não é novo: é tão velho quanto a Humanidade. Adão e Eva não quiseram reconhecer que o bem estava onde Deus o tinha posto, pretendendo encontrá-lo onde eles, com sua má vontade, queriam que estivesse.

O BEM É OBJETIVO

Embora o bem seja “relativo” (algo é bom sempre “para alguém”), em termos estritos é a coisa menos subjetiva e opinável que existe. A bondade do ar que respiramos, da água que bebemos, do calor e da luz do sol que nos dá a vida, etc., etc… não é coisa que tenhamos inventado ou criado, não é uma bondade “opinável”: é algo que já está aí, independentemente das nossas avaliações.

De modo similar conhecemos os valores da justiça, da liberdade, da paz, da fraternidade: valores objetivos que não teria sentido negar. Mesmo se os negasse porque não me apetecem, ainda assim continuariam sendo valiosos para os outros. Essa minha inapetência seria um sintoma claro de alguma doença que tenho no corpo ou na alma.

É também importante notar – ao contrário do que foi muito difundido por certos filósofos – que se uma maçã me apetece, não é porque eu tenha conferido a ela o bom sabor. A maçã não se torna saborosa simplesmente por que sou eu quem a saboreio. Ainda que para outro ela seja insossa – talvez porque ele esteja doente –, a bondade da maçã não é produto da minha subjetividade: é a própria maçã que tem por si mesma a aptidão para causar um bom sabor e uma boa nutrição. Se assim não fosse, alguém poderia encontrar o mesmo sabor no fel ou até no lixo.

Está claro que existem bens e valores objetivos. Mas caberia perguntar se todos os bens são objetivos. A resposta é que de fato todos o são. Isso porque na prática as coisas e as ações humanas, queiramos ou não, sempre aperfeiçoam ou prejudicam: inclusive aquelas que – em teoria – poderiam razoavelmente ser consideradas indiferentes, como por exemplo passear.

Portanto, a “relatividade” do bem não significa que o bem é bom porque a minha vontade assim o deseja, mas que a minha vontade deseja o bem porque ele é bom. A bondade primeiramente está na coisa e só depois pode (ou não) estar no meu capricho, nas minhas opiniões ou nas minhas preferências. O que é bom para mim pode ser mau para outro; por exemplo, um remédio ou um trabalho determinado. Isso não depende do meu parecer. Do que depende então? Depende precisamente daquilo que eu sou, depende do meu ser, e isso já não é um produto da minha vontade, nem uma questão opinável. Embora os defeitos e qualidades que eu possuo agora tenham sido fruto dos meus atos voluntários anteriores, o que eu cheguei a ser, o que eu sou agora, é neste momento independente da minha vontade, e de modo igualmente independente da minha vontade haverá coisas que serão boas ou más para mim.

O bem depende, pois, do ser (do ser real, objetivo, que está aí) e do modo de ser. E se há algo que o Homem nunca poderá deixar de ser é precisamente isso: ser Homem. As características pessoais ou individualizantes próprias de cada um nunca esfumam ou anulam a natureza humana; são, pelo contrário, perfeições (ou defeitos) dessa natureza peculiar que todos compartilhamos: uma natureza que nos permite falar de “gênero humano” ou de “espécie humana”, e também de um bem objetivo comum a toda a Humanidade.

Como vimos, existem bens relativos a pessoas singulares. Mas é igualmente certo que existem bens relativos à natureza humana comum, e portanto relativos a todos e a cada um dos indivíduos da nossa espécie. É por isso que há leis ou normas morais objetivas, universais e permanentes, que afetam todos os homens, em qualquer tempo e lugar. O que prejudica a natureza forçosamente prejudicará a pessoa, porque a pessoa não é alheia à natureza: é o sujeito dessa natureza determinada.

A naturezas diversas correspondem bens diversos. O que é bom para o animal ou para o anjo pode não ser bom para o Homem. Por isso, para sabermos o que é bom para o Homem – para todos e cada um –, é indispensável conhecermos antes a resposta à grande pergunta: O que é o Homem? “Que sou eu, meu Deus? – exclamava Santo Agostinho – A minha essência, qual é?” (1)
A Ética (ciência sobre os bens do Homem) supõe a Antropologia Filosófica (que estuda o que é o Homem). Na História do Pensamento encontram-se éticas diferentes porque há diferentes conceitos sobre o Homem, e portanto diferentes conceitos sobre os bens.

O QUE É O HOMEM?

Para alguns, o Homem nada mais é do que um conjunto de corpúsculos, embora complexo e maravilhoso (Carl Sagan, o famoso cosmólogo norte-americano, por exemplo, dizia isso); muitos o consideram como pura química, ou como mero conjunto de instintos fatalmente determinados, ou como um simples número dentro da espécie zoológica. Todas essas são diferentes manifestações da visão materialista do Homem.

Pelo fato de negar – de modo dogmático, certamente – a realidade da alma espiritual e imortal, todo materialismo torna-se incapaz de conhecer o que o Homem na verdade é, e por esse mesmo motivo também não pode saber o que realmente é bom ou “ético”. Quando um materialista pensa no Homem como um simples animal evoluído – em quem não há nada que não seja redutível a elementos materiais –, não consegue pensar no bem sem reduzi-lo ao que é material e sensitivo; e além disso tenderá a conceder um valor absoluto aos assuntos econômicos. Escapa-lhe o que é mais valioso: o espírito, em que está a imprescindível raiz do entendimento e da vontade livres.

Por isso os termos “liberdade”, “justiça”, “paz”, “amor”, etc. no materialismo carecem de conteúdo humano, confundem-se com as sombras de tais coisas que parecem existir nos animais. O próprio conceito de “pessoa” é esvaziado, ficando o Homem reduzido a um “número” cuja função é servir a “espécie” (chamada de “sociedade”). Se a “espécie” assim o exigir, não haverá nenhum inconveniente em sacrificar o “indivíduo”: poder-se-á com toda paz saqueá-lo, ou trancafiá-lo num hospital psiquiátrico ou eliminá-lo. O que conta é somente o bem da “espécie”, como na Zoologia.

Tal é a tremenda conclusão do coletivismo, especialmente o marxista.

Se realmente queremos o que é bom para nós mesmos e para a Sociedade – que está composta não por meros indivíduos, mas por pessoas de valor único e irrepetível –, então temos de ter a honradez de contemplar o Homem em toda sua integridade. Não basta ver somente um corpo dotado de sentidos e instintos. Isso equivale a não ver o Homem, da mesma forma que aquele que vê somente uma das seções – a vertical ou a horizontal – de um cilindro não vê o cilindro: confunde-o com um círculo ou com um quadrado, e pode até chegar à conclusão de que o cilindro é um círculo quadrado, um absurdo, portanto, que só pode existir como uma vã ilusão mental. Pode-se chegar inclusive a negar a possibilidade de existirem cilindros, da mesma forma como foi negado que exista a alma humana imortal. Esquartejou-se o Homem, cortando-o pela metade, até o momento em que o “sábio”, diante da platéia e da mesa de dissecação, sentencia: “como não vejo a alma em parte alguma, ela não existe” (aplausos). O mesmo fez aquele astronauta soviético, que declarou triunfante que Deus não existe porque não viu ninguém lá em cima, no seu passeio pelo espaço.

O Homem é um “cilindro” muito peculiar: é infinito em altura, não tem topo, não tem limite superior, e por isso só uma “seção” totalmente “vertical” é capaz de revelar sua dimensão transcendente à matéria. Mas não é difícil descobrir essa dimensão usando um pouco de bom senso. Mais adiante voltaremos ao assunto. Não deixa de ser certeira aquela frase gráfica de Unamuno, mesmo sendo ele um homem confuso quanto à religião: “o que chamam de espírito parece-me muito mais material (quer dizer “perceptível”, “claramente cognoscível”) do que aquilo que chamamos de matéria; sinto minha alma mais importante e mais sensível que meu corpo”.

Foi dito – e com toda a razão – que o materialismo é o mais curioso esforço jamais feito pelo espírito humano na tentativa de provar a não-existência do espírito humano. Isso porque “só um ser pensante – ou seja: espiritual – pode pôr-se a «demonstrar», mediante argumentos, o materialismo” (2). O materialismo, deslumbrado pela semelhança morfológica entre o Homem e o macaco, confunde os dois. Ocorre aquilo que observa Johannes Torelló: “objetos de estudo essencialmente diferentes, ao serem projetados pelo cientista contra um plano inferior, aparecem-lhe como sendo iguais. Assim, a projeção de uma esfera, a de um cilindro e a de um cone são a mesma: um círculo ambíguo e tentador aos olhos de espíritos simplistas, capazes de concluir que no fundo um cilindro, uma esfera e um cone são realmente a mesma coisa”.

É certo que temos um corpo e uns sentidos que reclamam satisfações para as suas necessidades vitais. Mas antes de qualquer coisa possuímos algo que excede tudo o que procede da matéria: o entendimento, ávido e insaciável de verdade. Já desde criança o homem sadio começa a “exasperar” os adultos com as suas intermináveis perguntas: “Mamãe, o que é isso?”, “para que serve aquilo?”, e sobretudo “por que?”, “por que?”, “por que?”… É que o menino ou a menina está buscando desde já uma resposta última e definitiva, que não remeta a outro “por que”, que seja algo assim como o grande “Porquê” que tudo explique, que seja a Verdade Primeira e a Origem de todas as outras verdades. A criança pergunta por Deus, procura Deus, precisa de Deus desde que sua inteligência desperta para o “uso da razão”. É o que diz a célebre oração de Santo Agostinho: “Criaste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansar em Ti.” (3)

A única coisa capaz de saciar e aquietar o entendimento é o conhecimento de Deus: não um conhecimento qualquer, mas todo o conhecimento de que seja capaz. Somente assim alcança a sua perfeição suprema, a sua plena felicidade.

A vontade, por outro lado, é uma ilimitada capacidade de amar o bem (não “infinita” mas “ilimitada”, porque por muito que ame sempre quer amar mais), que não se conforma com qualquer bem: deseja o ótimo, o máximo bem. Quando a vontade põe o seu amor numa criatura e a possui de algum modo, logo fica satisfeita; mas em seguida percebe que aquilo não é o máximo: que resta um vazio ainda sem preencher, que ainda está longe de alcançar a plenitude de bem e de amor que buscava. Isso porque todos nós – sabendo-o ou não – queremos a Deus, buscamos a Deus, temos fome de Deus como Verdade primeira e Bem infinito, como Sabedoria e Amor plenos: somente nEle – no amoroso conhecimento de Deus – encontra-se a perfeição, a plenitude humana, a felicidade sem sombras. Esse é o nosso fim, o nosso máximo bem comum objetivo.

A FELICIDADE PERFEITA E O BEM SUPREMO

Agora que sabemos – não detalhadamente mas com profundidade – o que é o Homem, sabemos também qual é o seu bem fundamental e indispensável. Independentemente do que eu queira ou pense, do que me apeteça ou do que eu escolha, o meu Bem é Deus. Assim encontramos um critério objetivo de bondade: no mundo, será bom para mim – bom moralmente, bom em sentido “ético” – aquilo que me aproxime de Deus (ou pelo menos não me afaste dEle), e será mau para mim aquilo que me afaste de Deus, ainda que me apeteça. Aquilo que me aproxima de Deus será também uma perfeição do meu ser pessoal; o contrário, aquilo que me afasta dEle, sempre e sem dúvida será prejudicial ao que há de mais íntimo em mim.Essa é já uma conclusão de suma importância. Mas por outro lado é claro que surge uma nova pergunta: na prática, o que me aproxima de Deus e o que me afasta dEle? A luz natural da razão é um dom que todos recebemos e que nos permite descobrir quais são as exigências fundamentais do ser humano, cujo conjunto é a lei natural, formulada sinteticamente no Decálogo pelo próprio Deus.

Assim se entendem bem aquelas palavras de João Paulo II: “A lei moral é a lei do Homem, porque é a lei de Deus”. Com efeito, “a verdade expressa pela lei moral é a verdade do ser, tal como é pensado e querido por Deus que nos criou”. É por isso que “há uma profunda consonância entre a parte mais verdadeira de nós próprios e aquilo que Deus nos manda, apesar de que – usando as palavras do Apóstolo – sinto nos meus membros outra lei que repugna a lei do meu espírito(Rom 7, 22). (4)”

Se em nossa mente não existisse a sombra do pecado original e se a nossa vontade não tivesse sido debilitada, conheceríamos bem a nós mesmos e, conseqüentemente, conheceríamos sem nenhuma dúvida o que é bom: teríamos uma visão clara da lei moral. Acontece que encontrar essa lei nos custa trabalho, até porque também nos custa trabalho vivê-la. Mas Deus, na sua infinita Misericórdia, veio em nosso auxílio – fez-se Homem! – para nos dizer com palavras humanas qual é o caminho que nos faz de verdade homens perfeitos e felizes: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6). E não nos oferece apenas uma felicidade natural: mediante a Sua Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição, abriu-nos as portas para nada menos do que a vida íntima de Deus Uno e Trino. Colocou à nossa disposição a Sua própria Felicidade: o máximo, não já relativamente ao Homem, mas em absoluto.

E para que todos os homens possam conhecer facilmente – sem disputas ou dúvidas angustiosas, sem esforços hercúleos – quais são as coisas que nos aproximam de Deus e quais as que nos afastam dEle, fundou a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Dotada de um Magistério autorizado, assistido sempre pelo Espírito Santo – o Espírito da Verdade –, a Igreja é capaz de traçar, a cada momento, o mapa certo e seguro dos caminhos do bem. Temos aí – especialmente os católicos, mas também de algum modo todos os outros – o grande critério, a grande luz, a grande segurança para discernir o bem do mal. Assim podemos conhecer essa “norma suprema da vida humana”, que o Concílio Vaticano II recorda como “a própria lei divina, eterna, objetiva e universal, pela qual Deus ordena, dirige e governa o Universo e os caminhos da comunidade humana.” (5)

NOTAS
(1) SANTO AGOSTINHO, Confissões, X, 17
(2) CORNELIO FABRO, Dios, Madrid, Ed. Rialp, 1961, p. 203
(3) SANTO AGOSTINHO, o.c., I, l
(4) Audiência geral, 27-VII-1983
(5) Decreto Dignitatis humanae, nº 3.

Fonte: Arvo.net
Tradução: Quadrante

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“A alma do preguiçoso deseja, mas nada consegue; já a alma dos diligentes fica satisfeita” (Provérbios 13,4).

Alguém inventou o telefone. Alguém inventou a roda. Alguém inventou o carro. Alguém descobriu a eletricidade, a cura de alguma doença, as leis da física e da química que permitiram imensos avanços na tecnologia.

Imagine se essas pessoas tivessem escolhido ficar jogadas no sofá. Que mundo teríamos?

As pessoas que mudaram o mundo não ficaram sentadas, resmungando, lamentando, criticando e esperando os outros resolverem as coisas. Elas colocaram a mão na massa.

Você é desses que vivem querendo mudar o mundo? Pois muito bem:

  1. Comece por si próprio

Qual é o sentido de querer mudar o mundo e continuar fazendo tudo igual?

  1. Faça primeiro o necessário, depois o possível e, no fim, o impossível

Se você quer correr a sua primeira maratona de 42 km, seja realista e tenha paciência: comece correndo poucos quilômetros por dia. Tenha uma meta clara, mas trabalhe nela por etapas.

  1. Papel e caneta!

Programe a sua semana. Não precisa programar o ano todo. Programe apenas a sua semana. Isto ajudará você a ir criando o hábito de despachar tarefas concretas, inclusive as mais chatas.

  1. “Olha a formiga, ó preguiçoso; contempla seus caminhos e sê sábio” (Provérbios 6,6)

Olhe ao redor. Observar tudo aquilo que pode inspirá-lo. Pensa no Criador. Depois de contemplar a criação, você consegue imaginar um Deus preguiçoso?

  1. Use a balança

Compare o que você deixaria de fazer ficando no sofá com aquilo que poderia fazer se pagasse o preço de se levantar dele. O que você ganharia se levantando? O que você perderia ficando no sofá?

  1. Empregue os seus talentos!

“O bosque seria muito silencioso se só cantassem os pássaros que cantam melhor” (Henry Van Dyke). Você conhece as qualidades que tem? Conheça-se! E use-as para melhorar só o dia de hoje. Vá trabalhando um dia de cada vez. Quando você notar, já terá o hábito de agir para melhorar o mundo!

  1. Reze!

“A oração é a melhor arma que temos: ela é a chave que abre o coração de Deus” (São Padre Pio). Sem a oração, você só conta com as próprias forças. Com a oração, você conta com a força que vem de Deus! “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele dá muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5).

  1. Não desista!

“Não nos cansemos de fazer o bem, porque, em seu devido tempo, colheremos se não nos dermos por vencidos” (Gálatas 6,9). Você pode até demorar em ver os resultados, mas Deus enxerga melhor do que você e sabe a hora de fazer frutificar o trabalho das suas mãos e o cansaço dos seus pés.

Saia da zona de conforto e faça um mundo melhor ao seu redor: no seu quarto, na sua casa, com seus irmãos, pais, filhos e amigos; no seu trabalho, no trânsito, no supermercado, na sua rua, na sua vizinhança.

E imagine o que acontecerá com o mundo se todos fizerem apenas isso…

Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco; muito agora eu hei de confiar-te. Entra no gozo do teu senhor” (Mt 25,21).

Lila May Schow tem apenas 5 anos e mora em Oregon, nos Estados Unidos.A pequena foi diagnosticada com estágio quatro de um câncer (neuroblastoma) que incide no sistema nervosa central.

Em 3 anos, Lila passou por diversos tratamentos para combater a doença que incluíram quimioterapia, radioterapia, cirurgias, transplantes, etc. Uma luta que, com certeza, causou muito sofrimento à menina e a seus pais.

A família se apoiou em todas as esperanças, mas os médicos decidiram se abrir com sinceridade: Lila não seria capaz de suportar mais tratamentos e não teria muito tempo de vida.

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Foi assim que os pais, Heidi Hall e Ryan Schow, realizaram o último aniversário de sua filha- uma comemoração especial realizada por meio de doações e com direito a personagens de desenhos infantis.

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Sobre o que realmente temos controle na vida? Às vezes, me faço essa pergunta e chego à conclusão que sobre pouquíssimas coisas. A vida é mesmo frágil, é a chama de uma vela como diria Shakespeare. Além de frágil é fugaz, passa rápido e, contemporaneamente, em um mundo de extrema fluidez, a sensação que tenho é que a vida passa sem que eu possa de fato senti-la.

Temos que fazer mil e uma coisas em um dia, quando não temos condições de fazer cinco com qualidade. Cheios de obrigações e sem tempo para nada, o tempo passa e a chama que nos mantêm vivos fica mais fraca. Esse tempo não volta e pior, não fica na memória, pois não o gastamos com o que de fato deveria ser gasto.

A obrigação em dar certo na vida, não nos permite parar, ainda que não saibamos para aonde estamos indo. Essa maneira de se comportar intensifica-se com a vida em uma sociedade capitalista, em que a obrigação em dar certo na vida resume-se em ganhar dinheiro. Vivemos sob o jugo da alta performance e exigência de um mundo cada vez mais dinâmico.

O que me preocupa é a forma como já estamos adaptados a viver dessa forma, sem questionar se essa é a melhor forma de viver, pois como disse, a vida é breve e por ser breve deve ser aproveitada naquilo que realmente importa. Um dia a gente acorda, os anos se passaram e perdemos a oportunidade de deixar a nossa marca no mundo, de dar um abraço e ganhar um sorriso. Ou seja, ser importante para alguém e fazer de um alguém, importante.

Devemos produzir, devemos correr, devemos “ter” coisas para mostrar, como se objetos definissem pessoas, mas, mesmo que definam, são definições muito superficiais. Nessa busca incessante por um sem número de coisas, existem pessoas em lugares que não querem estar, em trabalhos que não trazem nenhuma felicidade, em relacionamentos vazios e contentam-se, afinal nos vendem a ideia de que essa é uma vida feliz.

Nós a aceitamos, por medo, preguiça ou insegurança, de viver uma vida que realmente faça jus a nossa existência e àquilo que somos. Acreditamos que a vida, dessa forma, é levada a sério, que estamos fazendo “coisas sérias”. Como é tola a sabedoria que os adultos carregam. Mal sabem que as areias da ampulheta chegam ao outro lado e suas vidas são vividas como a dos outros, sem diferenças, sem essência, sem nada que possa fazê-los importantes.

Tantas coisas que passam por nós ao longo da vida, tantas coisas que vem e vão, tantos que não nos lembramos, tantos que não lembram de nós. Poderíamos ter nos ocupado de menos coisas, ter ficado mais tempo com o que faz o coração enternecer, chorado quando sentisse vontade e colecionado sorrisos para fortalecer a alma.

Mas não temos tempo para essas coisas. No mundo dos adultos só há tempo para as coisas sérias, para fazer contas, para o racional. Desse modo, ao longo do tempo vamos esquecendo quem somos e nos transformamos em máquinas ou qualquer outra coisa. Nem tudo pode ser contado e, assim, há coisas que somente são sentidas. Embora, tenhamos nos ocupado muito em deixar de sentir. E nos orgulhamos disso, pois somos homens “sérios”.

“Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!” e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!”

Como a sabedoria do principezinho é diferente da nossa. Cegos da nossa razão, estamos inchados de orgulho de uma vida que nós afasta dos outros e de nós mesmos. Acreditamos que a felicidade está na grandiosidade ou quantidade. Guardamos tralhas que no fim das contas, apenas nos deixam mais vazios. Tentamos cultivar milhares de pessoas, mas não temos tempo para cuidá-las e, logo, não colhemos nada.

Shakespeare disse que a vida é a chama de uma vela; Quintana que a vida é breve; Niemeyer que a vida é um sopro. Eu vos digo que a vida só vale a pena, quando com pequenas coisas se ganha um sorriso. Acho que a vida do homem contemporâneo não se adéqua ao que penso, mas as pessoas grandes são muito esquisitas e isso não fui eu que disse, mas um frágil e pequenino sábio:

“- Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim… e não encontram o que procuram… – Não encontram, respondi…E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d’água…- É verdade. E o principezinho acrescentou: – Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração…
Fonte: OBVIOUS

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Você já pensou sobre tudo aquilo que a dor e o sofrimento são capazes de fazer por você?

Que mesmo vivendo o pior pesadelo você pode criar algo extraordinário a partir dele? Algo que realmente faça a diferença para outras pessoas, algo que impacte o seu ambiente, a arte, a história ou mesmo que traga alento, alegria e discernimento para outros seres humanos, tão sofredores quanto você?

As mais lindas histórias de amor sempre têm um quê de desencontro, ânsia e tragédia.

As pinturas mais expressivas, normalmente assim o são, porque o artista era um atormentado, que o diga Van Gogh, que decepou a própria orelha em um momento de insanidade.

Grandes escritores são conhecidos não só pela genialidade com que conduziram suas obras, mas também pelas suas tragédias pessoais, muitas culminando no suicídio, como nos casos de Ernest Hemingway e Virginia Woolf. Ouso dizer que a obra deles só é tão relevante para a humanidade, porque o incômodo que viviam era de proporção tal, que a única forma de expressar e construir algo válido era por meio da arte.

Mas será que para criar algo fantástico, digno de espanto e admiração é necessário ser infeliz?

Ao que tudo indica, sim. Não infeliz para sempre, mas miserável e sofredor por um tempo, até porque, uma das características da vida é a impermanência das coisas, o que nos faz concluir, otimistamente, que o inferno não é aqui.

A arte surge do incômodo. Não há como existir o belo, se não existir o feio para servir de adubo.

Momentos de harmonia, paz e felicidade são gloriosos e devem ser desfrutados pedacinho por pedacinho, como aquele último pedaço do bolo feito pela vovó. Não duram para sempre e não produzem nada novo, são para gozo e fruição, apenas.

Mas saiba, que somente as ostras que sentem o incômodo de um grão de areia que insiste em arranhar o seu interior macio é que produzem pérolas. Como já dizia o grande contador de história Rubem Alves: “Ostra feliz não faz pérola”.

E levando em consideração que é a infelicidade e o sofrimento que trazem a evolução para cada um de nós, quero encerrar citando Lacan: “ Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.”

Que tal transformar em uma pérola?

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Para muitos, perder um membro do corpo ou sofrer um acidente pode ser o fim da vida. Ficar preso em casa, impossibilitado de sair e viver… bem, não é assim que Noah Galloway pensa.Esse homem venceu suas limitações e fez coisas incríveis.

Em dezembro de 2005, Noah estava no Iraque, servindo como sargento do exército americano. Quando uma bomba caseira, plantada por terroristas, fez com que perdesse seu braço esquerdo e sua perna esquerda. Depois de ser enviado para a Alemanha, e ter ficado 5 dias inconsciente, Galloway acordou e foi informado das amputações sofridas.

Quando voltou para casa, como um veterano de guerra inválido e fora de forma, Noah olhou para o espelho e viu que era mais do que via, era mais que sequelas de um combate, então, resolveu voltar a ativa, retomar a forma, e principalmente, se tornar um exemplo de superação.

Atualmente, o ex-sargento viaja fazendo palestras motivacionais e participando de competições esportivas. Aliás, Noah entrou tanto em forma que foi capa da revista Men’s Health Magazine em 2014, como o ‘melhor corpo do mundo’.

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Galloway se mostrou um exemplo novamente quando participou do programa Dancing with the Stars, como parceiro de Sharna Burgess.

Ele se tornou um exemplo de superação, exemplo de como não devemos parar diante dos obstáculos que aparecem na nossa vida, devemos superar e viver.

Saiba mais: noahgalloway.com (em Inglês).

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Um homem precisa ter caráter se quiser ser homem realmente. E caráter é ter personalidade, é lutar pelo que acredita – por Deus, Autor da vida; pela sua vida própria, pela mulher que ama, e por uma infinidade de coisas que cada um conhece.

Caráter envolve firmeza, é ser viril em suas decisões, é dominar-se a si mesmo – pois este é o domínio mais difícil de se conseguir, e portanto o mais honrado.
Só assim se pode ser homem realmente. Homem que é Homem precisa ser Homem de caráter. Senão não é Homem. Simples assim!
 
O caráter deveria ser o sobrenome do Homem: um sinal constante de que ele é o que é, de que cumpre com a vocação à qual Deus lhe chamou no instante da concepção – a vocação de ser do sexo masculino. Ele não só aparenta ser: ele é!
 
A doença da falta de caráter nos dias atuais é degradante. Uma vergonha para os homens de nossa geração. Dá-se desculpas para tudo: para não trabalhar, para não ter um compromisso sério, para sair com mil mulheres e não amar nenhuma delas, para não ir à Igreja – nunca! -, para tratar os outros com vileza e desonestidade. Todas desculpas de homens que não são homens realmente – porque não têm caráter.
 
Por causa destas desculpas que desviam do caminho São Josemaría Escrivá ensinava:
“Pretextos. – Nunca te faltarão para deixares de cumprir os teus deveres. que fartura de razões… sem razão! Não pares a considerá-las. – Repele-as e cumpre a tua obrigação” (Caminho, n.21)
 
“Desculpa própria do homem frívolo e egoísta: ‘Não gosto de comprometer-me com nada'” 
A frivolidade é uma enfermidade entre os homens modernos. Este não querer assumir compromissos, este desrespeitar os que já foram assumidos, este ser mudano, sem domínio sobre si mesmo… tudo isto é frivolidade. E não há coisa que torne os homens menos homens e mais bestas do que ela.
 
São Josemaría advertia contra essa “doença do caráter”:
“Não caias nessa doença do caráter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o estouvamento…, a frivolidade, numa palavra. Essa frivolidade, que – não o esqueças – torna os teus planos de cada dia tão vazios (‘tão cheios de vazio’), se não reages a tempo – não amanhã; agora! -, fará da tua vida um boneco de trapos morto e inútil” (Caminho, n.18).
 
“Assim, bobeando, com essa frivolidade interior e exterior, com essas vacilações em face da tentação, com esse querer sem querer, é impossível que avances na vida interior” (Sulco, n.154).
Um Homem não pode permanecer a “bobear”. A frivolidade não merece cultivo. O Homem, se quiser vencer esta enfermidade do caráter, precisa assumir-se como Homem, e em conseqüência assumir os compromissos para os quais é chamado: com Deus, com a Igreja, consigo mesmo, com sua santificação pessoal, com sua família, com seu trabalho e profissão, com seus estudos, etc.
 
Somente a vitória da frivolidade poderá abrir caminho à verdadeira virilidade.
“Enquanto não lutares contra a frivolidade, a tua cabeça será semelhante a uma loja de bricabraque: não conterá senão utopias, sonhos e… trastes velhos” (Sulco, n.535).
E nada de pretextos! Nada de justificar os defeitos dizendo: “Eu sou assim mesmo…”, para não lutar contra a frivolidade própria.
“Não digas: ‘Eu sou assim…, são coisas do meu caráter”. São coisas da tua falta de caráter. Sê homem – esto vir” (Caminho, n.4)
 
“Obstinas-te em ser mundano, frívolo e estouvado porque és covarde. Que é, senão covardia, esse não quereres enfrentar-te a ti próprio?” (Caminho, n.18).Fonte: En Garde

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Quando Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender a conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina… Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.
Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor – estudo – religião.

Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.

Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”

Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.

Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.

Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro “O Pequeno Príncipe”: “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.

Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.

Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.

Prof. Felipe Aquino